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Embolia Gordurosa & Embolia Vermelha
Bruno Pianes, Louise Pellegrino, Majoy Cunha, Mariana Cannizza, Mariana Mäder, Natália Martins e Ursula Scarpa
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Embolia Gordurosa Definição
Presença de glóbulos de gordura no parênquima pulmonar ou na circulação periférica após fraturas de ossos longos, politraumatismos ou substituições de uma articulação; Pode ser causada também por fontes exógenas de lipídios como transfusões sanguíneas, emulsão lipídica intravenosa ou transplante de medula óssea.
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Embolia Gordurosa Prevalência
90% dos casos após um traumatismo importante; Síndrome de embolia gordurosa é mais rara que a embolização gordurosa subclínica.
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Síndrome de Embolia Gordurosa
É diagnosticada quando existe embolia gordurosa e quadro clínico caracterizado por insuficiência respiratória, alteração neurológica e/ou petéquias nas axilas, tórax e parte proximal dos membros superiores; Situações traumáticas e não-traumáticas.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Fisiopatologia
Teoria Mecânica: Glóbulos de gordura entram na circulação venosa, a partir da medula óssea, através dos vasos rompidos - movimentação das extremidades instáveis da fratura ( da pressão medular); - fresagem da cavidade medular. Teoria Bioquímica: Lipase pulmonar hidrolisa a gordura neutra em ácidos graxos livres causam graves anomalias inflamatórias ao gerar lesões endoteliais desativa o surfactante pulmonar incrementa a permeabilidade capilar (SARA).
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Síndrome de Embolia Gordurosa Manifestações Clínicas
O diagnóstico é baseado nos sintomas clínicos; Critérios principais: Petéquias axilares ou subconjuntivais, hipoxemia, depressão do SNC desproporcional à hipoxemia e edema pulmonar; Critérios Secundários: Taquicardia (>110bpm), pirexia (>38,5ºC), êmbolos no exame de fundo de olho, gordura na urina, súbita queda no hematócrito ou plaquetas, aumento da velocidade de sedimentação dos eritrócitos e glóbulos de gordura no catarro.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Manifestações clínicas
Subclínica (12-72h após a lesão): - Sintomas inespecíficos ou ausentes; - Hipoxemia moderada; - Hipocapnia moderada; - Redução moderada da contagem de plaquetas.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Manifestações clínicas
Subaguda Não-Fulminante (12-96h após a lesão): - Dispnéia, taquipneia; - Febre; - Taquicardia; - Petéquias; - Sintomas cerebrais; - Hipoxemia; - Anemia; - Anomalias na coagulação; - Opacidade pulmonares.
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Síndrome de Embolia Gordurosa
Erupções petequiais localizadas no tórax, axila e raiz do pescoço
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Síndrome de Embolia Gordurosa Manifestações clínicas
Fulminante (algumas horas após a lesão): Após redução de fratura, fixação de fratura do fêmur com haste e fresagem ou liberação de torniquete. - Cor pulmonale agudo; - Edema pulmonar agudo; - Hipotensão moderada a grave; - Sintomas cerebrais; - Hipoxemia grave; - Acidose.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Exames Laboratoriais e Avaliação Radiológica
Hemograma; Bioquímica; Eletrocardiograma; Radiografia de Tórax; Lavagem Broncoalveolar; Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Tratamento
Apoio Respiratório: - Evitar hipoxemia, monitorização com oximetria de pulso; Inalação de oxigênio: - Ventilação Mecânica; Estabilização das Fraturas: Fixação rígida da fratura imediata: - Reduz o risco das complicações decorrentes da tração óssea; - Permite a mobilização precoce do paciente; - Reduz o risco de uma síndrome de Embolia Gordurosa; Monitorar o DC e pressão da artéria pulmonar com o cateter de Swan-Ganz; Evitar hipovolemia.
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Síndrome de Embolia Gordurosa Prognóstico
Difícil avaliar a incidência da morbidade e da mortalidade relacionadas diretamente à síndrome de embolia gordurosa, por estar está acompanhada de outras lesões graves; Taxa de mortalidade geral elevada 5 a 33%; Causa da morte relacionada com a gravidade do problema respiratório e prognóstico com a gravidade da lesão.
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Embolia Vermelha Patogênese
Trombo: - Fibrina e células vermelhas com quantidade variável de plaquetas e leucócitos. - Fluxo sanguíneo lento e conturbado. Tríade de Virchow: Lesões vasculares (1) Estase venosa (2) Hipercoagulabilidade
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Embolia Vermelha 1) Lesões vasculares:
Trauma na parede do vaso Lesão do endotélio Exposição do subendotélio ao sangue adesão e agregação plaquetária acúmulo local de leucócitos ativação da via intrínseca ( fator XII pelo colágeno e fatores VII e XI pelas plaquetas) Ativação da via extrínseca
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Embolia Vermelha 2) Estase venosa:
Imobilidade músculos não bombeiam o sangue acúmulo nas cavidades intramusculares impede a diluição dos fatores de coagulação ativados com seus inibidores.
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Embolia Vermelha Mecanismos protetores
Desativação dos fatores de coagulação ativados pelos inibidores em circulação; Inibição da atividade coagulante da trombina pela trombomodulina Dissolução da fibrina pelo sistema fibrinolítico Moduladoras da ativação da coagulação: Antitrombina III Proteína C ativada Proteína S
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Embolia Vermelha Embolia pulmonar
Trombose venosa obstrução do fluxo venoso inflamação das paredes das veias e dos tecidos perivasculares êmbolos para a circulação pulmonar; O prognóstico é favorável desde se houver terapia anticoagulante adequada.
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Embolia Vermelha Fatores de risco
Extensão e duração de um procedimento cirúrgico; Imobilidade; Paralisia; Cirurgias e traumatismos freqüentes; Malignidade; Quimioterapia; > 60 anos; Historia familiar; Gravidez; Uso de estrogênios.
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Embolia Vermelha Complicações
Embolia pulmonar → Óbito Principais vítimas: Mulheres
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Embolia Vermelha TVP Manifestações clínicas: - Dor; - Calor;
- Eritema; - Edema; - Dilatação das veias superficiais; Exame físico: - Inspeção; - Palpação; - Sinais de Hoffman (dor a palpação da panturrilha) e Homans(dor a dorsiflexão do pé).
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Embolia Vermelha TVP
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Embolia Vermelha TVP Diagnóstico: Não invasivos
- Pletismografia por impedância; - USG venosa / Doppler; RM. Invasivos - Venografia; - Fibrinogênio marcado com iodo radioativo; - D-dímero.
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Embolia Vermelha TVP Diagnóstico diferencial: - Celulite;
- Linfadenopatia; - Traumatismos; - Cistos de Baker.
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Embolia Vermelha Embolia pulmonar
Manifestações clínicas: Inespecíficas: - Dispnéia; - Dor torácica; - Hemoptise; - Hipotensão; - Síncope; - Febre; - Taquipinéia.
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Embolia Vermelha Embolia pulmonar
Diagnóstico: - Angiografia pulmonar; - Cintilografia pulmonar; - ECG; RX tórax: Protuberância de Hampton:infiltração pulmonar em forma de cunha, representando a área de infarto pulmonar; Sinal de Fleshner:dilatação da artéria pulmonar em forma de salsicha; - TC; - RM.
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Embolia Vermelha Tratamento TVP e EP
Objetivo: prevenir extensão local do trombo e acelerar a lise da fibrina. Profilaxia: - Risco reduzido: < 40 anos; período mínimo de imobilidade Mobilização precoce. - Risco moderado: 40 anos, doença crônica ou IAM, fraturas de extremidades inferiores Compressão pneumática intermitente; Meias elásticas; Heparina de baixo peso molecular durantes 5 dias após lesão. - Risco alto: cirurgia demorada quadril/joelho, histórico de trombose venosa Heparina não fracionada em doses corrigidas; Heparina de baixo peso molecular (30mg SC, 2xdia); Varfarina em doses moderadas.
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Embolia Vermelha Tratamento TVP e EP
Terapia anticoagulante: - Hemograma e coagulograma antes de começar o tratamento; - Bolus heparina (5.000 IV); - Infusão contínua de heparina ( a cada 24 hrs); - Fazer controle com TTPA; - Varfarina, 5-10mg; - Interrompe heparina; - Varfarina por 3 meses. Terapia trombolítica: - Acelera lise de trombo; - Estreptocinase, urocinase, tPA; - Mais usado em EP maciça; - Mais oneroso e maior risco de hemorragia.
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Embolia Vermelha Tratamento TVP e EP
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Bibliografia Rockwood e Green: Fraturas em adultos, 5º edição, Manole;
Araújo, Carlos Adriano Faria de, Rocha Murilo Antônio, Taia Carlos, Silva Cristina Luciana: Síndrome de embolia gordurosa pós-traumática; LUIZ TARCISIO B. FILOMENO, CLARA R. CARELLI, NUNO C. L. FIGUEIREDO DA SILVA, TARCISIO ELOY PESSOA DE BARROS FILHO, MARCO MARTINS AMATUZZI: Embolia Gordurosa: uma revisão para a prátiva ortopédica atual.
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