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PublicouMatheus Mota Coradelli Alterado mais de 8 anos atrás
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Encontro do dia 21 de Setembro de 2009
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Capítulos 3 e 4 Discussão dos Capítulos 3 e 4 do livro “Para compreender ciência: uma perspectiva histórica” Franciele Maia Jael Bernardes da Silva Juliana Sterci
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O mito explicava o Mundo Transição entre mito e conhecimento racional Estabelecimento do pensamento racional a partir de métodos Novo pensamento racional Evolução da racionalidade
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Capítulo 3: O pensamento exige método, o conhecimento depende dele
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Período Clássico (séc. V e IV a.C.) Consolidação das cidades ( Destaque para Atenas) Atenas: Capítulo 3: O pensamento exige método, o conhecimento depende dele Centro de debates políticos e culturais Concentração de pessoas interessadas em artes e filosofia Maior desenvolvimento das ciências
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* Economia: produção em prata, importação e exportação * Sociedade: presença de 3 classes * Política : presença de 2 PARTIDOS distintos e guerras territoriais Atenas Macedônicos dominam toda a Grécia em 338 a.C. CRISE
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Todos os acontecimentos promoveram maiores debates X Oposição aos JÔNICOS Atenas Surgimento Sócrates, Platão, Aristóteles
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φ Fundação de escolas Transformação da cidade Melhoria e JUSTIÇA Função social (formação de cidadãos) O Conhecimento Conhecimento Verdadeiro = Filosofia
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Sábios que se dedicaram ao ensino da retórica, do discurso, da argumentação e da persuasão * Objetivo: sucesso e participação na vida publica e políticas * publico alvo: filhos dos cidadãos atenienses * Viabilização: através de pagamento de um preço estimulado seus * Crença: o sucesso é devido à capacidade de convencer o outro de seus argumentos e isso poderia ser ensinado ? Parece haver uma “Ausência de comprometimento com a ciência” Sofistas
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O SOFISTA é a imagem do que não é, mas parece ser. Sofistas Contribuição: QUESTIONAR A VERDADE. Abrir caminho.....
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469 a 399 a.C. aproximadamente Ateniense, filho de escultor e de uma parteira Não há registro de nenhuma obra escrita por Sócrates, o que está em consonância com o seu método. Fazia oposição aos sofistas no ser e pensar Valorizava a alma em detrimento da aparência Bom cidadão, cumpridor das leis e normas todos Propunha-se a ensinar a todos Acredita ser escolhido dos deuses para a função do ensino Sócrates
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Conhecimento Aprimoramento do homem Aprimoramento da sociedade Autoconhecimento Relembrar aquilo que já está na alma Sócrates
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O conhecimento verdadeiro é conhecimento dos universais e não de fenômenos particulares Método socrático: IRONIA Imutáveis Virtude bem Instrumento: Dialogo Refutação → As preocupações sobre conhecimento da natureza, do homem e da sociedade se deram sob uma perspectiva ÉTICA Ironia: Sócrates INDUÇÃO Desconstrução dos conhecimentos Maiêutica “Parir” o conhecimento
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426 A 348 a.C. aproximadamente Ateniense filho de aristocratas Escreveu sua obra na forma de diálogo Teve contato e foi influenciado por Sócrates Metodologia: DIÁLOGO Platão reflexão argumentação discussão Conhecimento + + +
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Academia de Platão: Destinada a formação do cidadão e governantes atenienses Elitizada Contribuiria na construção de uma cidade mais justa e perfeita Buscava no conhecimento verdadeiro, a essência das coisas, e tal conhecimento apontaria o caminho para uma vida JUSTA E PERFEITA Aquilo que é imutável, eterno e uno Conhecer os parâmetros e critérios Sociedade mais justa Discurso semelhante ao de Sócrates Platão
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HOMEM Corpo MortalAlma Imortalreencarnação Conhecimento preexiste Ausência do pronto conhecimento do que estava interior alma Diferenças entre acesso e capacidade de conhecer Platão
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Para atingir o conhecimento verdadeiro seria necessário um ESFORÇO HUMANO, um REconhecimento daquilo que alguns homens possuíam dentro de suas almas. Usando MÉTODO Platão
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Existência de 2 MUNDOS: Mundo Inteligível Invisíveis Eternas Incorpóreas Reais Filosofia Verdadeiro saber Contemplativo Transformador Mundo sensível Corpos Objetos Imagens Opinião Limitado Tecnicista Sobreviver Platão Presentes nesse mundo: Tipo de Conhecimento:
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Platão - Mito da Caverna
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Mundo Sensível 1º conhecer a imagem do objeto ( representação confusa) 2º Conhecer o objeto (representação nítida) Platão 3º Momento intermediário, relaciona o que se conhece à outros objetos 4º Dialética ( uso da matemática) OpiniãoHipóteses Mundo Inteligível Idéia * Processo de conhecimento:
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384 a 322 a. C. Nascido em Estagira – cidade sob domínio Macedônico Mudou-se para Atenas e ingressou na academia de Platão (367-347 a. C.) LICEU Em 336 a. C. fundou sua própria escola: LICEU Suas idéias se afastavam das idéias platônicas, nas explicações e métodos que utilizou Diversas obras escritas sobre diferentes temas Aristóteles
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No Período Arcaico 2 Questões são motivo de reflexão: → Unidade ou multiplicidade do universo. → Existência ou não do movimento do universo. Aristóteles Para responder tais questões Aristóteles: → avaliou e comparou as posições defendidas por seus antecessores → não o fez com uma perspectiva de investigação histórica superavam → ressaltou que os problemas que abordava eram legítimos e que as respostas que fornecia superavam as anteriores.
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Pretensão: Pretensão: construir um sistema explicativo e um método para conhecer os fenômenos e assim estabelecer bases seguras para a produção de conhecimento. Objetivo: Objetivo: conhecer o 1º Ser, conhecer a essência, a substancia das coisas → E seres, são as características atributos das coisas, que são determinados pelo 1º ser Para Aristóteles a essência das coisas estavam nela própria (≠ do pensamento de Platão) Embora os fenômenos mudem e se transformem, permanecem os mesmos em sua essência. Aristóteles
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passagem da potência para ato Há outras 3 causas: FORMAL: tornava um ser ele mesmo (conceito, essência) MATERIAL: a matéria do era feito FINAL: o estado final, o fim para o qual se dirige MOVIMENTO: A origem deste é a Causa Eficiente, que é exterior ao ser Aristóteles
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→ Universo : Único finito e eterno Constituído por éter ( substância universal e indestrutível) Tem forma circular, porque não tem começo nem fim Hierarquizado Governado pela finalidade A Terra é o centro deste Universo → Terra Há 2 tipos de ser: Animados - Animados - possuem alma (forma) e portanto finalidade Inanimados – Inanimados – são regidos pela natureza (physis) Aristóteles
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Para Aristóteles: alma Todo ser vivo era portador de alma. Ex.: planta: alma com função nutritiva, animal: funções sensorial e motriz, Homem: todas + Função Pensante escolherracionar O homem difere dos outros seres pela capacidade de escolher e racionar O corpo não era a prisão da alma e não havia a noção de transmigração da alma Aristóteles
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classificação e ordenação, o que era feito a partir do grau de complexidade da alma O estudo dos seres animados exigia classificação e ordenação, o que era feito a partir do grau de complexidade da alma As características de cada espécie e as diferenças entre elas eram consideradas imutáveis, não havendo qualquer possibilidade de transformação ou evolução no mundo dos seres vivos apesar da existência do MOVIMENTO Aristóteles
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Além de explicar que faculdades permitiam chegar ao conhecimento, também estabeleceu o MÉTODO. Processo de conhecimento: → SENSAÇÃO: base do conhecimento cientifico → MEMÓRIA: conservação das sensações → EXPERIÊNCIA:conhecimento de relações entre fenômenos singulares → CONHECIMENTO dos UNIVERSAIS: conhecer as causas, não enquanto ocorrências isoladas, mas enquanto universais. ÚNICO considerado conhecimento científico Aristóteles
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Para construir afirmações universais devia 1º descobrir os atributos (qualidades essenciais das coisas) daquilo que se pretende conhecer, usando os órgãos dos sentidos. Haviam duas vias de raciocínio para obtenção conhecimento científico: Aristóteles INDUÇÃO: Estágio inicial Conhecimento científico Casos particulares Regras gerais Elaboração de definição DEDUÇÃO: Silogismo (duas verdades que conduzem a uma 3ª) Afirmação válida demonstrar Apenas pela dedução era possível demonstrar verdades sobre o ser e atingir o conhecimento científico.
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Sua concepção de sociedade traz a marca da contemplação de algo que não pode transformar, algo que é e que deve permanecer como tal para que se mantenha o equilíbrio já existente Cidadãos x Escravos → possuíam almas diferentes → os cidadãos eram aptos para a virtude → os escravos eram aptos para o trabalho Aristóteles
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Capítulo 4: O mundo tem uma nova racionalidade, rompe-se a unidade do saber
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Período Helenístico: IV a II a. C. Marcado pelo domínio do Império Macedônico sobre a Grécia: → polis grega deixa de ser centro de decisões políticas, mas é mantida como centro econômico e administrativo. → fusão das culturas grega e oriental → separação CIÊNCIA e FILOSOFIA As escolas de filosofia abandonam a preocupação com a política e com a cidade e passam a se ocuparem com indivíduo (salvação e a felicidade)
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CIÊNCIA Concentrada em Alexandria Independente Nova organização do trabalho de produção de conhecimento Início da especialização Voltada para o estudo e pesquisa Mantida pelo Estado Com infra-estrutura necessária a pesquisaFILOSOFIA Concentrada em Atenas Priorizou a atenção ao individuo Forte preocupação com a salvação e felicidade.
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Desenvolvido a partir de Zenão (336 a 264 a. C.) A felicidade seria obtida por meio da reconciliação com a natureza Lógica: Lógica: Aquilo que dá estrutura. Ex.:Casca de um ovo Física: Física: O que dá vida, está relacionado a Deus. Ex.: Gema do ovo Moral: Moral: É o que manter a estabilidade o equilíbrio. Ex.: Clara do ovo Obedecer a ordem dos acontecimentos que exprimem a vontade divina Filosofia é dividida em 3 ESTOICISMO
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NATUREZA NATUREZA causa última de todas as coisas. Princípios Indissociáveis: Passivo: matéria, substância sem qualidades Ativo: razão, ação Divina sobre a matéria que dá qualidades. Expressão da racionalidade Divina A natureza é indissociada de Deus, sendo a Expressão da racionalidade Divina Tudo que existe é corpo e capaz de sofrer e produzir mudanças mundo está no vazio Não existia vazio no mundo, mas o mundo está no vazio ESTOICISMO
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Negava a existência de universais, a natureza expressava-se por meio de particulares. Todas as coisas têm seu caráter próprio, nada é idêntico a outra coisa. Todos os corpos estavam em interação mútua. A natureza era una e contínua (“tudo está em tudo”) União: Deus + Natureza = Simpatia universal (Harmonia) ESTOICISMO
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O homem (racional) era capaz de conhecer a razão universal, e assim viver de acordo com a natureza. Racionalidade humana: Racionalidade humana: prolongamento do espírito divino Sabedoria: Sabedoria: submissão ao mundo, à Deus, à ordem Conhecimento: compreensão da racionalidade divina para submeter-se a ela. Cabia aos seres a resignação e conformismo diante da ordem Divina o que garantiria a harmonia ESTOICISMO
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Dentro da perspectiva de DESTINO temos afirmações importantes: Destino é a realidade natural, a ordem natural e imutável do mundo e a relação necessária que essa ordem dava a todos os seres É uma cadeia causal que ligava um fato a outro Estabelece para cada coisa particular uma disposição que permitia concretizar uma finalidade Poderia ser previsto pelos sábios, mas não modificado ESTOICISMO
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MAL → surge da oposição do homem à vontade Divina (destino) → é algo necessário → para as coisas existirem era necessário que existisse seu contrário. Ex.: justiça/injustiça ESTOICISMO
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LÓGICA: retórica + dialética Uso articulado da fala Bem falar nos discursos formais. Que estudava a natureza real das coisas Ciência do diálogo correto nas perguntas e respostas a priori. Não existia conhecimento a priori. Era necessário um longo período de vida para que a capacidade humana de falar e pensar se desenvolvesse já que mente ao nascer é como uma folha de papel em branco ESTOICISMO
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Paixão: dar consentimento a uma representação errada. CONHECIMENTO : EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS + REGISTROS REPETIDOSCONCEITOS Conhecimento conjunto de percepções e a coerência que tais adquirem. a captação fiel das coisas constituía o critério de verdades É contrária à natureza ESTOICISMO
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Lógica Estóica Busca atribuir um predicado a um sujeito. Faz afirmações sobre relações temporais Proposições são simples, imediatas e não necessárias. Ex.: é dia Busca definir implicações de determinados fatos. Ex.: se é dia, há luz ESTOICISMO ≠ Lógica Aristotélica
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Sábios (homens de bem): são aqueles que alcançam uma perfeita racionalidade. Apesar de haver DESTINO, o homem poderia ser Livre. LIBERDADE: consiste em querer que as coisas aconteçam, não como te agrade, mas como elas acontecem O homem deve desejar o bem que é a preservação da ordem natural do mundo Moral ESTOICISMO
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Princípios: A felicidade era obtida se o homem vivesse de acordo com a natureza O universo (na origem, causas ou funcionamento) não dependia de Deus ou dos deuses Não negavam a existência das divindades, mas elas não eram necessárias para explicar o mundo físico, o universo ou o homem O destino não era preocupação dos deuses que apenas existiam em perfeita paz e em eterna contemplação Criam que a formação de todas as coisas dava-se ao ACASO, explicação que permitia o sossego, afastamento do medo e permitia explicar os fenômenos sem recorrer a causas divinas EPICURISMO
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Características: Afastar o homem da submissão opressora gerada pelas explicações religiosas Recusaram a ideia de que as coisas teriam sido criadas a partir do nada Reconheciam que a explicação de qualquer evento ou fenômeno devia referir-se a causas e processos naturais Ressurgia a teoria atômica EPICURISMO
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Pré-noções, pré-concepções ou antecipações: conceitos ou imagens mentais gerais produzidas por repetidas impressões sensoriais. Não inatas necessárias para acumular experiências ao homem. Novas sensações são comparadas a antecipações existentes, permitindo a elaboração de nosso juízos → Aceitavam a possibilidade de serem propostas várias explicações para o mesmo fenômeno, já que as sensações podem ser diferente Pré concepções Comparação entre antecipações Elaboração de juízos EPICURISMO
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PRAZER felicidade estado de equilíbrio; no qual homem suprimi a dor através da satisfação da necessidade verdadeira e assim alcançando a felicidade obtido pela busca do equilíbrio do corpo, de forma racional e reflexiva. Ética → é ação baseada na satisfação das necessidade verdadeira, sem luxo Sábios são os que vivem tal ética EPICURISMO
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Pirron (365 a 275 a. C.) Na elaboração da orientação cética houve 3 momentos distintos Preocupavam-se com a busca da felicidade e esta implicava na eliminação de tudo o que produzisse inquietação, levando a um estado de imperturbabilidade ( ATARAXIA ). FELICIDADE: consistia em compreender a impossibilidade do conhecimento referir-se às coisas em si. CETICISMO
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→ Não se podia conhecer o mundo ou sobre ele ter opiniões porque todas as coisas eram iguais e instáveis. IGUAIS: cada coisa é ela mesma, com existência própria e mantinha sua individualidade INSTÁVEIS: não se percebia o que era na realidade, mas só aquilo que cada homem era capaz de apreender → A apreensão variava entre homens e situações: SUBJETIVIDADE. → Por isso não se podia descobrir ou discutir a verdade das coisas, já que essas não podiam ser OBJETIVAMENTE conhecidas. → Nem sensações, nem opiniões revelam o verdadeiro e o falso. → As coisas não são por natureza como parecem, mas somente parecem. CETICISMO
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Conduzem a ATARAXIA, ou seja, a ausência de paixões, de perturbações ATITUDES: AFASIA: ausência de afirmação sobre as coisas, nada se deve afirmar ou negar. EPOCHÉ: suspensão de qualquer juízo sobre a natureza das coisas, não se afirmaria nem a verdade, nem a falsidade, nem que uma coisa é boa ou má. suspensão de juízos como condição para obter felicidade. CETICISMO indiferença diante das coisas.
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Durou 600 anos. 1ª vez na história que uma instituição de caráter científico foi organizada e financiada pelo Estado. Dotado de laboratórios, jardins botânicos, zoológicos, observatório astronômico, salas de dissecação e biblioteca. Ensino de Física, astronomia, matemática, medicina, geografia. Apesar de ter havido muitas aplicações técnicas a partir do trabalho do Museu, muito do conhecimento produzido permaneceu estéril, perdido ou pelo menos não aplicável. MUSEU DE ALEXANDRIA
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Bibliografia ANDERY, M. A. P. A., et al.Para compreender a ciência : uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond, 2007. MARÍAS, J. História da filosofia. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2004. Imagens disponíveis em: http://www.fotosearch.com.br e http://www.veer.com. Acesso em 05 e 06 de setembro de 2009.
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