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Educando após o divórcio ” Manual para pais divorciados Autor: Philip M. Stahl, Ph.D
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Stahl apresenta experiência nos últimos 20 anos de sua vida trabalhando com crianças e famílias divorciadas, se dedicando quase que exclusivamente a essa prática, se tornando um terapeuta, avaliador de custódia infantil, mediador, supervisor especial, investigador, autor e instrutor nessa área. Seu maior objetivo é promover uma compreensão de como o divórcio afeta as crianças e as famílias e de aprender o que os pais podem fazer para ajudar seus filhos a se ajustarem ao divórcio de maneira mais saudável. Ele ressalta que assim como a maioria dos filhos de pais divorciados, as crianças desejariam que seus pais nunca tivessem se divorciado, sendo comum sabotarem os novos relacionamentos dos pais. Para elas, os pais brigam muito mais agora do que quando estavam casados. De uma forma ampla, o livro aborda os diversos pontos que permeiam o divórcio, tanto com relação as crianças (assunto principal) como também o casal que precisa segundo o autor, aprender a se comportar em uma nova estrutura de vida.
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O tema principal do livro é ensinar pais que estão se divorciando como distanciar-se de conflitos pelo bem dos filhos, e aconselhar que o litígio não seja a maneira escolhida por eles para resolver os problemas, evitando desgastes tanto financeiros como emocionais. Stahl define que existem 3 graus de conflito dos pais divorciados: relativamente baixo: geralmente cooperam um com o outro, compartilhando seus filhos de acordo com o combinado, participando juntos das atividades dos filhos e sinceramente dispostos a acertar as diferenças para o bem estar das crianças. moderado: esses pais podem ficar raramente tensos um com o outro e afastados das atividades dos filhos apesar de estarem dispostos a manter uma postura suficientemente negociável para lidar com as tarefas de criação dos filhos. grande: sob a perspectiva das crianças esse grau de conflito é o pior. As discussões, muitas vezes, irrompem em violência, quando a polícia precisa ser chamada para resolver disputas sobre visitas e quando a aplicação das decisões judiciais se torna difícil.
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Stahl enfatiza que é importante falar com os filhos sobre o divórcio tão logo que se tenha tomado a decisão de se separar. Eles devem ser assegurados que vão ser amados, que o que esta acontecendo não é culpa deles e que os dois pais vão continuar a se envolver em suas vidas. Pesquisas sustentam que crianças podem viver relativamente bem em duas famílias depois de um divórcio. No entanto, os pais devem realizar várias coisas para ajudar seus filhos para que possam fazer uma transição natural e consistente entre os dois lares. Entretanto, se a escolha for pelo litígio, o julgamento leva a demora e esta, ao conflito. Stahl ressalta que não se pode passar por um julgamento difícil esperar se comunicar confortavelmente no outro dia com o outro pai sobre a criança. Stahl deixa claro uma série de possibilidades para que os casais passem pelo processo de divórcio da melhor forma, evitando e não potencializando situações que agridem e machucam a toda família, especialmente aos filhos.
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OS CONFLITOS ENTRE OS PAIS OCORREM PROVAVELMENTE DEVIDO A: Tensão, ansiedade e regressão; Sentimentos de confusão e embaraço; Sentimentos de responsabilidade e culpabilidade dos seus filhos; Comportamentos de retrocesso ou apego entre as transições; Mágoas emocionais de longo prazo e comportamentais; Sentimentos de desilusão, medo, insegurança ou vulnerabilidade; Temperamentos explosivos, problemas escolares ou comportamentos auto- destrutivos.
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