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elementos para a reflexão do nosso saber fazer pedagógico

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Apresentação em tema: "elementos para a reflexão do nosso saber fazer pedagógico"— Transcrição da apresentação:

1 elementos para a reflexão do nosso saber fazer pedagógico
Planejamento e Avaliação de Aprendizagens nas aulas de educação física: elementos para a reflexão do nosso saber fazer pedagógico

2 A didática como um campo de estudo da pedagogia
Pedagogia: uma concepção da direção do processo educativo escolar subordinada a uma concepção político social. Didática: assegura o fazer pedagógico; define-se como mediação escolar dos objetivos e conteúdos do ensino como elementos primordiais do processo pedagógico escolar, traduz objetivos sociais e políticos em objetivos de ensino, seleciona e organiza os conteúdos e métodos e, ao estabelecer as conexões entre ensino e aprendizagem, indica princípios e diretrizes que irão regular a ação didática.

3 A didática como um campo de estudo da pedagogia
Nesse sentido, o objeto de estudo da didática são os processos de ensino caracterizados por sequências de atividades auxiliadoras e responsáveis pelo desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades e sua aplicação.

4 Aprendizagem Ensino Conteúdo Conhecer os conteúdos a serem ensinados é a menor das coisas, quando se pretende instruir alguém. Porém, a verdadeira competência pedagógica consiste, de um lado, relacionar os conteúdos a objetivos e, de outro, a situações de aprendizagem. (Perrenoud, 2000, p. 26)

5 A educação física enquanto componente curricular
Um componente curricular é, no sentido de matérias de ensino, não apenas um constituinte no rol de disciplinas escolares, mas um elemento da organização curricular da escola que, em sua especificidade de conteúdos, traz uma seleção de conhecimentos que, organizados e sistematizados, devem proporcionar ao aluno uma reflexão acerca de uma dimensão da cultura e que, aliado a outros elementos dessa organização curricular, visa a contribuir com a formação cultural do aluno. (Souza Júnior, 2001, p.83)

6 Objetivo ... a prática (pedagógica) reflexiva não pode se reduzir ao momento em que se produzem os processos educacionais na aula. A intervenção pedagógica tem um antes e um depois que constituem as peças substanciais em toda prática educacional. O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, a própria intervenção pedagógica, nunca pode ser entendida sem uma análise que leve em conta as intenções, as previsões, as expectativas e a avaliação dos resultados. Por pouco explícitos que sejam os processos de planejamento prévio ou os de avaliação da intervenção pedagógica, esta não pode se analisada sem ser observada dinamicamente desde um modelo de percepção da realidade da aula, onde estão estreitamente vinculados o planejamento, a aplicação e a avaliação. (Zabala, 1998, p. 17)

7 Então, ao final de uma aula de educação física...
Sabemos realmente o que é que fazemos muito bem, o que é satisfatório e o que pode melhorar? Estamos convencidos disto? Nossos colegas fariam a mesma avaliação? Ou, pelo contrário, aquilo que para nós está bastante bem, para outra pessoa é discutível, e talvez aquilo de que estamos mais inseguros é plenamente satisfatório para outra pessoa? Como sabemos se estas experiências foram ou são adequadas? Quais são os critérios para avaliá-la?

8 Planejamento: Finalidades, Características e Níveis
1. Finalidades do planejamento “O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (...) é uma atividade de reflexão acerca das nossas opções e ações” (Libâneo,p. 222). “A ação de planejar é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas” (Idem).

9 Planejamento: Finalidades, Características e Níveis
2. Características do Planejamento É uma guia de orientação; Deve ter uma ordem seqüencial, progressiva; Objetividade (correspondência do plano do plano com a realidade à que se vai aplicar); Coerência entre os objetivos gerais, os objetivos específicos, conteúdos, métodos e avaliações; Flexibilidade

10 Planejamento: Finalidades, Características e Níveis
a) O Plano da Escola (Projeto Político Pedagógico): orientações mais gerais para a realização das práticas educativas que acontecerão na escola. b) O Plano de Ensino (ou plano de unidades): é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para um ano ou semestre. c) O Plano de Aula: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico.

11 Dando voz e materialidade ao planejamento:
o estabelecimento dos objetivos gerais e específicos a) Objetivos Gerais: expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos. Qual sociedade? Qual ser humano? Função social da escola? Em termos formativos amplos, onde queremos chegar? b) Objetivos específicos: determinam exigências e resultados esperados da atividade dos alunos, referentes a conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções cuja aquisição e desenvolvimento ocorre no processo de transmissão e assimilação ativa das matérias de estudo O ensino (ou através dele) das diferentes práticas corporais na escola tem também contribuído para com o cumprimento do objetivo geral?

12 Mas, o que entendemos que seja contribuir para a formação humana geral do alunos? Se formos convidados a identificar e caracterizar tais aprendizagens o que diríamos, por exemplo, aos pais dos nossos alunos? Qual é a relação quando do ensino dos conteúdos ou dos temas os quais estou ensinando nas aulas de educação física e aquelas também aprendizagens demandadas no projeto político pedagógico? O processo de ensino das práticas corporais tem colaborado para com a produção de quais aprendizagens? Então, o que temos ensinado aos nossos alunos nas nossas aulas? O que ensino é o que meu aluno aprende? Nos processos avaliativos instaurados por mim, quais têm sido minhas referências de análise? Tenho avaliado as atividades ou as aprendizagens dos alunos? Como? Afinal, o que é conteúdo de ensino? Que entendimento de avaliação é mais coerente com todo este processo?

13 Os Conteúdos de Ensino e sua Avaliação:
um ou muitos “nós” da prática pedagógica? Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. (Libâneo, p. 128) Nesse sentido, “os conteúdos de ensino das disciplinas deixam de ter um fim em si mesmo e se tornam meios para o aluno desenvolver competências e habilidades que necessita para viver e atuar como cidadão em um mundo globalizado e complexo, intervindo nessa realidade de forma crítica e criativa. Em outras palavras, é por meio dos conteúdos e do tratamento dado a eles que ocorre a construção e o desenvolvimento das competências. (SEE, 2005, p. 21). Quais os indicativos, então, para estruturar os diferentes processos de ensino da práticas corporais nas aulas de educação física?

14 Os Conteúdos de Ensino e sua Avaliação:
um ou muitos “nós” da prática pedagógica? São elementos dos Conteúdos de Ensino: Os conhecimentos sistematizados: são a base da instrução e do ensino, os objetos de assimilação e meio indispensável para o desenvolvimento global. [conceitos, fatos, fenômenos, por exemplo] b) As habilidades são qualidades intelectuais necessárias para a atividade mental no processo de assimilação de conhecimentos. [propriedades essenciais de objetos ou fenômenos; fazer relações, comparações] c) As atitudes e convicções se referem a modos de agir, de sentir e de se posicionar frente a tarefas da vida social. Orientam, portanto, a tomada de posição e as decisões pessoais frente a situações concretas.

15 Aprendizagem relevante
Se queremos que estes conhecimentos se incorporem como ferramentas mentais para nossos alunos (...) a aprendizagem deve desenvolver-se num processo de negociação de significados. Dessa forma, estimula-se que os alunos ativem esquemas e pré concepções [sua bagagem cultural], para reafirmá-los ou reconstruí-los à luz do potencial cognitivo que representam os novos conceitos da cultura e dos conhecimentos públicos com os quais agora entram em contato. (Gómez, 1998, p. 61) O aluno pode se envolver num processo aberto de intercâmbio e negociação de significados sempre que os novos conteúdos provoquem a ativação de seus esquemas habituais de pensar e atuar. (...) É necessário provocar no aluno a consciência das insuficiências de seus esquemas habituais e o valor potencial de novas formas e instrumentos de análise da realidade plural. (Gómez, 1998, p. 62)

16 Avaliação formativa Os Conteúdos de Ensino e sua Avaliação:
um ou muitos “nós” da prática pedagógica? Avaliação formativa É toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo. (...) é construir uma representação realista das aprendizagens, de suas condições, de suas modalidades, de seus mecanismos, de seus resultados

17 Os Conteúdos de Ensino e sua Avaliação:
um ou muitos “nós” da prática pedagógica? O que mais ameaça a idéia de regulação (acompanhamento) das aprendizagens é a confusão entre aprendizagem e atividade. Intelectualmente, cada um pode estabelecer a diferença entre a atividade mais ou menos visível na qual um aluno está engajado, em um momento preciso e os conceitos, os esquemas, as habilidades que essa atividade, no melhor dos casos, contribui para desenvolver ou para consolidar. O professor deve, pois, no fluxo dos acontecimentos, conduzir uma dupla interpretação: de um lado, fixar e compreender o que o ajudará a “animar” a atividade; de outro, fixar e compreender o que o ajudará a favorecer as aprendizagens.

18 Objetivo ... a prática (pedagógica) reflexiva não pode se reduzir ao momento em que se produzem os processos educacionais na aula. A intervenção pedagógica tem um antes e um depois que constituem as peças substanciais em toda prática educacional. O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, nunca pode ser entendido sem uma análise que em conta as previsões, as expectativas e a avaliação dos resultados. Por pouco explícitos que sejam os processos de planejamento prévio ou os de avaliação da intervenção pedagógica, esta não pode ser analisada sem ser observada dinamicamente desde um modelo de percepção da realidade da aula, onde estão estreitamente vinculados o planejamento, a aplicação e a avaliação. (Zabala, 1998, p. 17)

19 A prática do esporte nas aulas do projeto
O esporte pode ser entendido como “manifestação específica da cultura que, na sociedade contemporânea que vem se constituindo como principal referência, seja como prática corporal propriamente dita, seja pelos princípios e valores que expressa e ajuda a consolidar. É uma instituição social que já foi considerada o maior fenômeno cultural do século XX. Diante das múltiplas possibilidades de sua difusão, espetacularização e consumo simbólico em âmbito global – em decorrência do advento das novas tecnologias a serviço dos meios de comunicação de massa -, tende a tornar-se ainda mais importante. (SEE, 2005, p. 23)

20 A prática do esporte nas aulas de educação física
Tópicos de conhecimentos a serem ensinados: Aprimoramento técnico e tático de cada modalidade; construção coletiva de regras; história; o corpo no esporte [relação entre esporte, saúde e qualidade de vida; doping e esporte]; opções de lazer; influências da mídia no esporte; o processo de esportivização das práticas corporais; outras. Tratar o esporte como conteúdo de ensino pressupõe uma melhor compreensão da relação dos meus alunos com aquela prática corporal. Isto é, aprender sobre ela e agir de maneira qualificada a partir de então.

21 Aprendizagem relevante
Se queremos que estes conhecimentos se incorporem como ferramentas mentais para nossos alunos (...) a aprendizagem deve desenvolver-se num processo de negociação de significados. Dessa forma, estimula-se que os alunos ativem esquemas e pré concepções [sua bagagem cultural], para reafirmá-los ou reconstruí-los à luz do potencial cognitivo que representam os novos conceitos da cultura e dos conhecimentos públicos com os quais agora entram em contato. (Gómez, 1998, p. 61) O aluno pode se envolver num processo aberto de intercâmbio e negociação de significados sempre que os novos conteúdos provoquem a ativação de seus esquemas habituais de pensar e atuar. (...) É necessário provocar no aluno a consciência das insuficiências de seus esquemas habituais e o valor potencial de novas formas e instrumentos de análise da realidade plural. (Gómez, 1998, p. 62)

22 Identificar (dar nome) e caracterizar
O que meus alunos deveriam saber sobre o basquete? Quais são as aprendizagens ou conhecimentos que eles devem construir? Identificar (dar nome) e caracterizar PRODUÇÃO DE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM O que eles já sabem? Identificar (dar nome) e analisar Qual é a melhor tarefa ou atividade que eu o ajudaria a entender sobre “isto” que ele já sabe?


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