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Introdução O joelho é a articulação mais complexa do corpo humano. É responsável pela sustentação de aproximadamente 70% da massa corporal total assim.

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1 Introdução O joelho é a articulação mais complexa do corpo humano. É responsável pela sustentação de aproximadamente 70% da massa corporal total assim como pelo sistema locomotor, pois funciona como uma "dobradiça" que realiza principalmente a extensão e a flexão da perna sob a coxa. A perda de mobilidade da articulação, a sua deformação e a inflamação que acompanha a destruição articular são responsáveis pelo aparecimento da dor, elemento determinante no agravamento do sofrimento e incapacidade funcional. De modo a repor a forma e alinhamento da articulação e a devolver-lhe a amplitude do mesmo, surgiu a ideia de implantes artificiais – próteses – grande avanço cirúrgico do século XX. Este tema continua a ser alvo de grande interesse por parte dos bio-engenheiros, que vão apresentando estudos a fim de aprimorar a qualidade das próteses. Assim, tornou-se apelativo abordar os efeitos da intervenção cirúrgica (artroplastia) assim como apresentar novas sugestões de inovação. Prótese de Joelho Osteonecrose Proporciona a perda da integridade da estrutura óssea que se torna mole e esponjosa perdendo a capacidade de sustentar a cadeia de forças que recai sobre si. Artrite reumatóide (AR) Doença generalizada do tecido conjuntivo que afecta a pele, vasos, pulmões e outros órgãos, mas é mais pronunciada nas articulações. Gravemente incapacitante. Osteoartrose (OA) Lesão degenaritiva de uma articulação que implica o desgaste e a respectiva deformidade da articulação proporcionando uma diminuição da mobilidade articular. Artrite Inflamação de qualquer articulação. A prótese unicompartimental do joelho consiste na substituição de um só componente, que pode incidir na zona lateral, medial ou ambas. Este tipo de intervenção cirúrgica destina-se a um grupo restrito de pessoas que revelam afecções no joelho. Em particular, o joelho do paciente deve apresentar entre outras indicações lesões limitadas a um só compartimento, ligamento cruzado anterior intacto, nenhuma inflamação significativa nem calcificação e deslocação da cartilagem, isto é, pouca deformidade e rigidez na articulação. Nesta artroplastia os ligamentos assim como os compartimentos não lesados são preservados. Vantagens… Tempo reduzido de internamento; Menor agressividade cirúrgica; Não implica transfusão de sangue; Marcha e flexão dos joelhos (e.g.: subida de escadas) normais; Baixo risco de complicações pós-operatórias; Baixos custos; Cirurgia de revisão mais simples. Complicações… Pacientes podem sofrer mais tarde nova intervenção cirúrgica nos compartimentos que foram preservados (que não foram operados). A selecção da artroplastia total do joelho é uma cirurgia até certo ponto radical que deve ser reservado para joelhos em que tratamentos mais conservadores, clínicos, fisioterápicos, não protegem evolução favorável. Nesta artroplastia todos os componentes do joelho são substituídos (prótese tricompartimental). A artroplastia total é geralmente indicada em pacientes numa faixa etária acima dos 60 anos, com dor presente ao caminhar alguns metros ou mesmo ao repouso, flexão menor que 90º e extensão com perda dos últimos 10º de extensão, deformidade, derrame e instabilidade presentes, e um grande comprometimento radiológico das três superfícies articulares. Vantagens… Rápida recuperação pós-operatória; Marcha e flexão de joelho mais aperfeiçoadas, quando comparadas com a prótese parcial; Melhores resultados a longo prazo. Complicações… Como toda cirurgia, a artroplastia total de joelho está sujeita a complicações (90 a 95% não ocorre nenhum problema sério), nomeadamente: Infecções (superficiais ou profundas); Os componentes podem soltar-se; Formação de coágulos nas veias das pernas; Problemas de cicatrização; Complicações com a rótula (não fica com os movimentos normais). A maiorias das artroplastias do joelho resultam geralmente em boa função e durabilidade. Quando falham, é importante diagnosticar a falha para maximizar as hipóteses de a cirurgia de revisão ser eficiente e não repetir os mesmos erros. Como um diagnóstico diferencial é importante, Vince [4] propôs 9 causas de falha – i) afrouxamento asséptico; ii) instabilidade fémoro-tibial devida a instabilidade do ligamento colateral; iii) complicações da rótula; iv) sem diagnóstico (joelho misterioso); v) falha estrutural do implante; vi) sépsis; vii) ruptura do mecanismo estensor; viii) rigidez e ix) fractura. Ao comparar vários tipos de implantes, deve considerar-se o facto de que a idade, sexo e doença que leva à cirurgia afectam a taxa e tipo de falhas. No início dos anos 70, usaram-se na Suécia próteses primariamente hinged, linked ou unicompartimentais ou próteses bicompartimentais. Após a introdução das AT, estas tornaram-se mais populares devido ao reduzido risco de complicações. Quando se tornou claro que a AU era desapropriada para doenças multi-comparimentais como a RA ou joelhos instáveis, o uso destas próteses reduziu ainda mais. Relatórios de taxas de revisão superiores para a AU face à AT tornaram a AT a principal escolha para artroplastia primária em muitas unidades. Mostram-se alguns resultados de 57533 artroplastias realizadas na Suécia no período 1975-1997.  Fixação Cimentada ? Para a fixação dos componentes protéticos ao osso usa-se frequentemente “cimento”. Este composto é essencialmente constituído por polimetilmetacrilato (cerca de 90%) e por outras substâncias das quais se destacam os cristais de sulfato de bário. A principal vantagem desta fixação incide no tempo de recuperação do paciente. Robertsson et al [3] indicam também que existe um aumento do risco de revisão em cirurgias sem cimento na componente tibial.  Substituição Rotular ? Segundo Robertsson et al [3] a substituição rotular é hoje menos popular do que foi em meados dos anos 80. Quando existe substituição rotular é mais provável que seja necessária uma revisão por afrouxamento, contudo a não substituição rotular sugere substituições rotulares posteriores. O risco de revisão não difere significativamente substituindo ou não a rótula uma vez que o peso de ambos os factores considerados é semelhante.  Ligamento cruzado posterior ? A preservação do ligamento cruzado posterior (LCP) nas artroplastias continua a ser motivo de controvérsia. Alguns estudos como Conditt et al [1] defendem a preservação do PCL com pretextos como melhor capacidade funcional em actividades que envolvam flexão profunda/grande uso dos quadríceps. Uma revisão sistemática da literatura por Jacobs et al [2] indicou amplitude de movimento menor em doentes com LCP preservado, mas recusa fazer recomendações. Tipo de prótese (OA) Tipo de prótese (RA) Causas de cirurgias de revisão primárias Tipo de revisões primárias de AU (OA) Tipo de revisões primárias de AT (OA e AR) Anatomia do joelho Diagnóstico Resultados Recentemente foi desenhada e proposta uma nova prótese destinada para o joelho - a Scorpio. A Scorpio levou cinco anos para ser desenvolvida nos laboratórios de Mawhah, nos Estados Unidos, onde fica uma das mais modernas fábricas de implantes do mundo.. Segundo o supervisor da Stryker – Orthopaedics, Cristovam Camacho, esta prótese pode durar em média de 12 a 15 anos. A grande vantagem é que esta prótese consegue preservar mais osso no momento da implantação, o que representa um duplo benefício. Além disso, propicia a isometria ligamentar e permite maior estabilidade na articulação do joelho. O benefício com a “Scorpio” também é uma recuperação mais rápida, já que esta exige menos força do paciente para movimentações. “Essa vantagem é necessária já que na maioria das vezes lidamos com pacientes idosos, que possuem menos força muscular”. Inovações Artroplastias Unicompartimental e Total Bibliografia [1] Conditt, Michael, Philip Noble, Roberto Bertolusso, Joshua Woody, and Brian Parsley. "The PCL Significantly Affects the Function Outcome of Total Knee Arthroplasty." The Journal of Arthroplasty 19.7 (2004): 107-112. [2] Jacobs, Wilco, Darren Clement, and Ate Wymenga. "Retention Versus Removal of the Posterior Cruciate Ligament in Total Knee Replacement - a Systematic Literature Review Within the Cochrane Framework." Acta Orthopaedica 76 (2005): 757-768. [3] Robertsson, Otto, Kaj Knutson, Stefan Lewold, and Lars Lidgren. "The Swedish Knee Arthroplasty Register 1975-1997 - an Update with Special Emphasis on 41,223 Knees Operated on in 1988-1997." Acta Orthopaedica Scandinavica 72 (2001): 503-513. [4] Vince, Kelly G. "Why Knees Fail." The Journal of Arthroplasty 18.3 (2003): 39-44.


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