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Países assinam acordo do clima de Paris nesta sexta, na sede da ONU Após assinarem, países ainda precisam fazer aprovações internas. Pacto prevê esforço.

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1 Países assinam acordo do clima de Paris nesta sexta, na sede da ONU Após assinarem, países ainda precisam fazer aprovações internas. Pacto prevê esforço global contra mudanças climáticas e seus efeitos. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.html

2 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

3 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.html Mais de 150 países devem assinar nesta sexta-feira (22) o acordo sobre mudanças climáticas fechado em dezembro do ano passado em Paris, durante a COP 21. A assinatura acontecerá em uma cerimônia na sede da ONU, em Nova York, na qual se espera a presença de mais de 60 chefes de Estado e de governo, entre eles a brasileira Dilma Rousseff. Nunca antes na história da organização se tinha alcançado um número tão alto de países que assinam uma convenção internacional no primeiro dia em que fica aberta para assinatura. Entre os signatários estarão algumas das maiores potências industriais do mundo e vários dos principais emissores de gases do efeito estufa, como China, Estados Unidos, Índia, Japão e vários países da União Europeia.

4 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da- onu.html O acordo é o primeiro pacto universal de luta contra a mudança climática de cumprimento obrigatório e determina que seus 195 países signatários ajam para que a temperatura média do planeta sofra uma elevação "muito abaixo de 2°C", mas "reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C".

5 Processo de adesão A adoção do texto de Paris, que colocou fim a anos de complexas e trabalhosas negociações, "não quer dizer que as partes aderem automaticamente ao acordo", lembra Eliza Northrop, do World Resources Institute. Ainda são necessárias duas etapas: – a assinatura (aberta desta sexta-feira até abril de 2017) e – a ratificação em função das regras nacionais (votação pelo parlamento, decreto, etc). Formalmente, para entrar em vigor, o acordo de Paris precisa ser ratificado por 55 países que representem 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

6 Processo de adesão Alguns países indicaram que depositarão os instrumentos de ratificação imediatamente depois da assinatura da convenção, no próprio dia 22 de abril, enquanto em muitas nações se requer a aprovação parlamentar. "Uma entrada em vigor rápida", talvez em 2017 ou 2018, "permitiria enviar uma mensagem política", afirma Laurence Tubiana, negociadora francesa. "Para aplicá-lo, os Estados devem agora organizar sua transição energética, que passa por uma reorientação dos investimentos", resume Celia Gautier, da ONG Réseau Action Climat (ONG). 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

7 VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS DO ACORDO DO CLIMA DE PARIS Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária Texto não determina quando emissões precisam parar de subir Acordo deve ser revisto a cada 5 anos 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html Na prática, não foi estabelecido o quanto cada um deve fazer. Fica a cargo de cada país julgar o quanto deve cortar de emissões de gases de efeito estufa.

8 Acordo inédito O Acordo de Paris foi primeira vez que se atinge um consenso global em um acordo em que todos os países reconhecem que as emissões de gases do efeito estufa precisam ser desaceleradas e, em algum momento, comecem a cair. Cientistas criticam a ausência de metas específicas de cortes de emissão para períodos de longo prazo – de 2050 - -, mas o acordo deixa em aberto a possibilidade de que essas sejam estabelecidas posteriormente, com "a melhor ciência possível". O tratado não determina com precisão até quando as emissões precisam parar de subir e começar a cair, mas reconhece o pico tem de ocorrer logo. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html GANHOGANHO PERDAPERDA

9 Acordo inédito "As partes do acordo visam atingir um pico global nas emissões de gases de efeito estufa assim que possível, reconhecendo que o pico levará mais tempo para países em desenvolvimento", diz o texto. O documento ainda conclama os países a "adotarem reduções rápidas a partir de então, de acordo com a melhor ciência disponível, de modo a atingir um equilíbrio entre as emissões antropogênicas por fontes [queima de combustíveis fósseis] e pela remoção por sorvedouros de gases de efeito estufa na segunda metade deste século." 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

10 Financiamento Também está incluído o compromisso de países ricos de garantirem um financiamento de ao menos US$ 100 bilhões por ano para combater a mudança climática em nações desenvolvidas a partir de 2020, até ao menos 2025, quando o valor deve ser rediscutido. O acordo também inclui um mecanismo para revisão periódica das promessas nacionais dos países para rever suas metas de desacelerar as emissões do efeito estufa, que não atingem hoje nem metade da ambição necessária para evitar o aquecimento de 2°C. Tanto o financiamento quanto a ambição terão de ser revistos de cinco em cinco anos. A primeira reunião para reavaliar o grau de ambição dos cortes é prevista para 2023, mas em 2018 deve ocorrer um encontro que vai debatê-las antecipadamente. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

11 Outro ponto crucial do acordo foi o estabelecimento de um mecanismo de compensação por perdas e danos causados por consequências da mudança climática que já são evitáveis. Muitos países pobres e nações-ilhas cobravam um artigo especial no tratado para isso, e foram atendidos. Países emergentes lutaram muito durante as negociações contra que fossem obrigados a dar contribuições junto com países ricos. No final, a obrigação ficou apenas com países ricos: "Países desenvolvidos parte do acordo devem fornecer recursos financeiros para auxiliar países em desenvolvimento com relação a mitigação e adaptação", diz texto do acordo. "Outras partes são encorajadas a prover e continuar a prover tal suporte voluntariamente." 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

12 Desfazendo o nó? A partir desta sexta, o acordo precisa ser submetido, a "ratificação, aceitação ou aprovação” dentro de cada país. Isso significa que, em países como os Estados Unidos -- onde o Congresso de maioria republicana resiste em aprovar medidas de corte de emissão, as decisões podem ser implementadas por decretos presidenciais --- sem a aprovação de leis no sentido estrito, envolvendo decisões do poder legislativo. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

13 Esse subterfúgio jurídico desfaz um nó que durou décadas na negociação do acordo do clima, com a União Europeia, o Brasil e outros grandes emissores exigindo um acordo "legalmente vinculante", e os EUA se esquivando. Além disso, alguns dispositivos foram colocados fora do documento do acordo e entraram no texto de "decisão" da COP 21. Esses elementos não precisam de aprovação doméstica nos países, porque são emendas à "Convenção do Clima", já assinada e ratificada pelas 195 nações em 1992. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

14 Os principais objetivos com relação a financiamento, por exemplo, estão expressos neste instrumento. A forma jurídica híbrida do acordo do clima foi a maneira que os articuladores do acordo propuseram para tentar implementar um documento forte. 22/04/2016 01h00 - Atualizado em 22/04/2016 01h00 – Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.htmlhttp://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/paises-assinam-acordo-do-clima-de-paris-nesta-sexta-na-sede-da-onu.html

15 Mais de 130 países vão assinar acordo do clima em 22 de abril Um recorde de mais de 130 países irá assinar o acordo climático de Paris na cerimônia que acontece em 22 de abril, afirmou hoje as Nações Unidas. De acordo com o órgão, o número supera as 119 assinaturas obtidas na abertura do da COP-21, que aconteceu no final do ano passado, em Paris. A ONU reiterou que a assinatura é o primeiro passo para que ele seja aplicado. Após o evento, o tratado deve começar a valer em até 30 dias após governos de 55 países, que respondem por 55% das emissões globais de gases estufa, apresentarem à ONU a retificação de seus respectivos legislativos. http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/europa/2016/04/07/noticiaseuropa,35996 63/mais-de-130-paises-vao-assinar-acordo-do-clima-em-22-de-abril.shtml 07/04/2016 - 17h30

16 Mais de 130 países vão assinar acordo do clima em 22 de abril "Paris foi histórico", afirmou, no comunicado, o secretário-geral Ban Ki-moon. "Mas é apenas o começo. Precisamos urgentemente acelerar nossos esforços para conter as mudanças climáticas." O acordo estabelece uma meta coletiva de manter o aquecimento global abaixo dos 2º na comparação com o período anterior à industrialização, além de esforços para baixar essa meta para 1,5º. Entre as demandas, o acordo do clima pede que todos os países enviem seus planos para combater as mudanças climáticas, atualizando-os a cada 5 anos. Fonte: Associated Press. Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/europa/2016/04/07/noticiaseuropa,3599663/mais-de- 130-paises-vao-assinar-acordo-do-clima-em-22-de-abril.shtml 07/04/2016 - 17h30

17 Resultados: “El dato: Al menos 160 países firmarán el acuerdo, ceremonia que marcará un récord en las Naciones Unidas luego de la firma de una convención sobre el Derecho del Mar en 1982 por 119 países.” http://www.telesurtv.net/telesuragenda/Firma-del-acuerdo-sobre-cambio-climatico-20160421- 0069.html

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20 O que precisa ser feito? É preciso reduzir a emissão de gases do efeito estufa, como o CO2. Para tal, países precisam: parar de queimar combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e adotar fontes de energia renováveis, como solar, eólica, hidráulica e biocombustíveis. Processos industriais e agrícolas precisam mudar. O desmatamento tem de ser reduzido. http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html

21 Todos os países já fizeram promessas de desacelerar a emissão de gases do efeito estufa, que aquecem o planeta. Essas medidas, conhecidas como INDCs (Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas), vão vigorar de 2020 a 2030 e estão agora sacramentadas no Acordo de Paris. Como vai ser feito?

22 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Os países ricos se comprometeram a bancar US$ 100 bilhões por ano de ações nos países em desenvolvimento entre 2020 e 2025 - o texto não diz exatamente que país vai pagar quanto. É investimento tanto em corte de emissões (mitigação) quanto em proteger os países da mudança climática (adaptação). O acordo também inclui uma seção de “perdas e danos” para lidar com problemas que já são inevitáveis. Quem vai pagar?

23 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Não, mas o fluxo de investimento continuará após 2025 e será revisado para cima, de cinco em cinco anos. Países emergentes farão investimentos de forma facultativa. Ainda se busca uma forma de enquadrar a iniciativa privada. US$ 100 bilhões ao ano é suficiente?

24 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Ainda não. As atuais promessas de desacelerar emissões deixam aberta uma lacuna, pois ainda não são suficientes para conter o aumento de 2°C - muito menos o de 1,5°C. As promessas projetam uma temperatura 2,7°C maior em 2100. Mas o Acordo de Paris prevê que, a partir de 2023, países deverão se reunir de 5 em 5 anos para negociar a ampliação dos cortes de emissão para fechar a lacuna. O acordo salva o planeta?

25 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html O Acordo de Paris não diz isso. Mas o IPCC, o painel de cientistas climáticos da ONU, estima que as emissões teriam de cair entre 70% e 90% em 2050 (em relação a 2005), para a elevação ficar abaixo de 2°C. Depois, até 2075, as emissões teriam de zerar. O Acordo de Paris determina que o IPCC encomende estudos até 2018 para avaliar o corte necessário para impedir 1,5°C. Quanto das emissões será cortado no longo prazo?

26 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html O acordo de Paris não determina um calendário. Diz apenas que as emissões precisam começar a cair “assim que possível” e que têm de chegar a zero em algum momento “na segunda metade deste século”. Quando começam os cortes?

27 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html O Acordo de Paris não toca nessa questão, mas o Programa de Meio Ambiente da ONU fez uma estimativa: “Se as emissões continuarem nos níveis atuais de 53 bilhões de toneladas de CO2 por ano, em 2033 o planeta já terá esgotado seu ‘orçamento de carbono’”(quantidade máxima de gases- estufa que pode ser lançada antes de o mundo ser condenado ao aumento de 2°C). Vai dar tempo?

28 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Segundo o IPCC, o período ideal é que as emissões parem de crescer em 2020. Quanto maior a demora, mais caros ficam os investimentos. Vai dar tempo?

29 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Os 195 países membros da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática), grupo estabelecido em 1992. É basicamente o mundo inteiro. Quem assinou o acordo de Paris?

30 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html O acordo deve ser implementado em cada país por “ratificação, aceitação, aprovação ou acessão”. Isso significa que algumas partes do acordo, como o objetivo de 2°C, devem ser transformados em leis. Outras, como o cumprimento das promessas de redução, podem ser aplicadas por decretos presidenciais e outros instrumentos legais menos fortes. Cumprir o acordo é obrigatório?

31 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html Países em desenvolvimento “deveriam” adotar promessas de redução de emissão logo de cara, em termos absolutos, nos seus INDCs. Mas nações mais pobres podem ter INDCs diferentes, que impliquem em desacelerar o aumento de emissões, não necessariamente reduzi-las. O acordo sugere um mecanismo de “progressão”: à medida que países pobres enriquecem, devem assumir compromissos mais ambiciosos de redução. Todo mundo tem a mesma obrigação?

32 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/1 1/cop-21-video-explica-em-2-minutos-o-que- e-confereencia-do-clima-da-onu.html COP 21: vídeo explica em 2 minutos o que é a Conferência do Clima da ONU Conferência do Clima da ONU começou nesta segunda (30) em Paris. Entenda o que os países estão negociando.

33 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/acordo-de-paris-sobre-o-clima-veja-perguntas-e-respostas.html

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36 Florestas reconhecidas, mas sem desmatamento zero A questão florestal teve bons e maus momentos ao longo da conferência em Paris. As florestas foram reconhecidas como cruciais para a preservação do clima, e ajudas financeiras foram anunciadas para sua proteção. Os direitos indígenas e de populações tradicionais também são citados em diversas partes do texto, reconhecendo-os como guardiões desses pedaços verdes, que colorem e trazem vida ao nosso planeta. teve bons e maus momentos ao longo da conferência http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

37 Florestas reconhecidas, mas sem desmatamento zero Como já foi dito, no entanto, este não é um acordo perfeito. Não há, nos trechos sobre florestas, um ponto fundamental: o conceito de fim do desmatamento. Além de grave, é uma contradição. Há menos de três meses, na Assembleia Geral em que se determinaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a própria ONU deliberou que os países acabassem com o desmatamento até 2020. Nada mais natural que a medida aparecesse também no acordo climático. E não aconteceu. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

38 Também preocupa que o texto abra uma porta para que a preservação florestal seja usada como um mecanismo de compensação de emissões. Isso seria uma autorização para que a limpeza da atmosfera, promovida pelas florestas, permita aqueles que não cumpriram seu papel, de cortar emissões, continuem a poluir. É uma espécie de “vale-sujeira”. Não é o que precisamos. usada como um mecanismo de compensação de emissões http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

39 O Acordo de Paris, como podemos ver, é menos do que o mundo precisa, mas tem pontos positivos e dá um rumo global aos esforços que precisam ser feitos. Perto do que tínhamos, é um avanço. Para o que precisamos, ainda falta muito. “Este acordo não irá nos tirar do buraco onde estamos, mas ajuda nossa escalada para fora dele”, disse o presidente mundial do Greenpeace, Kumi Naidoo.disse o presidente mundial do Greenpeace, Kumi Naidoo http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

40 O trabalho que o governo brasileiro tem pela frente O Brasil teve um papel determinante na costura do acordo que saiu da COP 21. Lideramos um dos grupos de negociações e, certamente, nossos representantes ajudaram em muito para que o acordo ocorresse. De volta para casa, porém, nossa atual trajetória ambiental e as promessas que o Brasil enviou para a COP de Paris precisam de mudanças profundas. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

41 Indígenas... O país, hoje, encontra-se claramente na contramão de alguns dos pontos positivos do acordo. O reconhecimento dos direitos indígenas talvez seja o mais visível deles. Enquanto nos fóruns da ONU eles ganham relevância e respeito, por aqui enfrentam uma tentativa diária e desumana de aniquilação. Não faltam exemplos vindos do Congresso, do Planalto e do dia a dia.ONU eles ganham relevância e respeito http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

42 Conservação de florestas... Nos corredores do poder em Brasília, parlamentares e o governo tentam saquear suas terras, com projetos de mineração e hidrelétricas. A PEC 215, projeto que muda a constituição, pode ser traduzido como o fim dos direitos dessas populações. O atual governo é o que menos demarcou terras indígenas, e o segundo pior no quesito áreas que conservam florestas. Anualmente, os índices de violência e assassinatos dessas populações batem infelizes recordes.A PEC 215, http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

43 Outra lição de casa que precisamos fazer imediatamente é rever a fraca e insuficiente promessa que o país enviou à ONU antes da conferência se iniciar. Nela, o plano de combate ao desmatamento, nosso maior causador de emissões, simplesmente não existe. O governo afirma que vai cumprir a lei florestal até o ano de 2030. Não parece sério. Cumprir a lei não é plano, é obrigação. E é algo a ser feito imediatamente, e não daqui a uma década e meia. Além disso, desmatamento não traz apenas danos ambientais, mas causa imensos prejuízos econômicos e sociais. O mínimo que podemos aceitar é zerar o desmatamento. Cumprir a lei não é plano, é obrigação. Desmatamento... http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

44 Na parte de energia, a contradição é ainda mais evidente. A conferência concordou que o mundo deve caminhar para o fim do uso dos combustíveis fósseis. Por aqui, o plano do governo é de que, nos próximos 10 anos, 70% dos investimentos na área de energia terão como destino fontes poluentes.para o fim do uso dos combustíveis fósseis Energia... http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

45 Somos uma das nações com maior potencial para aproveitamento de fontes limpas, mas enviamos à ONU um plano para que, daqui a 15 anos, tenhamos o mesmo percentual de energia renovável de hoje. O compromisso do governo quase não inclui a fonte solar – a mais abundante do país. Além de baixar a conta de luz do cidadão, essa fonte de energia gera empregos e garante segurança energética. Mas sua participação nos planos futuros do país é quase nula. Energias renováveis... http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

46 Assim como preservar florestas, investir em energia limpa não é apenas uma questão ambiental, ou um favor que fazemos para a contagem de carbono na atmosfera. É uma grande oportunidade para a economia do Brasil e para a vida dos brasileiros. É uma questão de lógica, e depende apenas da vontade de nossos governantes. Esperamos que eles se inspirem no texto que ajudaram a construir. Por enquanto, o Acordo de Paris nos dá um sopro de esperança. Já a realidade, é uma tormenta de preocupações. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/o-acordo-de-paris-e-as-lies-de-casa-para-o-br/blog/55110/

47 http://www.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/image/2015/novembro/Offsets-briefing-Flawed-Logic.pdf

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