A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

IMPACTO DA OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL PÓS CORREÇÃO DA LUXAÇÃO DE QUADRIL NA PARALISIA CEREBRAL Autores: Daniela da Silva Gomes, Alexandre Zuccon, Mônica.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "IMPACTO DA OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL PÓS CORREÇÃO DA LUXAÇÃO DE QUADRIL NA PARALISIA CEREBRAL Autores: Daniela da Silva Gomes, Alexandre Zuccon, Mônica."— Transcrição da apresentação:

1 IMPACTO DA OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL PÓS CORREÇÃO DA LUXAÇÃO DE QUADRIL NA PARALISIA CEREBRAL Autores: Daniela da Silva Gomes, Alexandre Zuccon, Mônica Paschoal Nogueira, Fernando Farcetta Jr., Marcus Vinicius Moreira

2 INTRODUÇÃO PARALISIA CEREBRAL (PC) – descreve grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações nas atividades, que são atribuídos a lesões não progressivas que ocorreram no cérebro em desenvolvimento fetal ou infantil Luxação do quadril: Dor Dificuldade na higiene GMFCS IV- 43% Posicionamento ruim GMFCS V- 65% Obliquidade pélvica Fernandes AC, Ramos ACR, Morais Filho MC, Ares MJJ.,2015

3 OBJETIVO O objetivo principal desse estudo foi avaliar o impacto da osteonecrose da cabeça femoral no resultado final do tratamento cirúrgico da luxação de quadril em pacientes com paralisia cerebral.

4 MÉTODO Estudo retrospectivo 235 pctes Critérios de inclusão: seguimento > 2 anos GMFCS III, IV E V reconstrução do quadril 104 pacientes 127 quadris Rx pré e pós operatório (Reimers, status do quadril) Classificação da ON segundo Bucholz e Ogden CP Child-Brazilian

5 RESULTADOS: Média de idade: 120,1 meses ON em 61% dos quadris 48% A idade não foi fator relevante (p=0,946) Média do IR pré-op: 68,7% para os que não tiveram ON e 83,1% para os que tiveram. (p=0,003) Todos os quadris status IV (neoacetábulo) desenvolveram ON- (p=0,006) Houve uma tendência a significância para ter mais dor nos quadris que tiveram ON (p=0,052). Pacientes com ON foram pior avaliados quanto ao conforto (p=0,025) e qualidade de vida (p=0,023).

6 OsteonecroseMédiaMediana Desvio Padrão CVMinMaxNICP-valor Idade Não120,112126,422%72184626,6 0,946 Sim119,811630,826%72224578,0 REIMERS Pré Não68,76626,238%16100636,5 0,003 Sim83,110026,031%0100586,7 Variação do CD Não30,83014,447%066633,6 0,492 Sim33,334,524,172%-2883586,2 Abdução (pós) Não25,0258,434%050632,1 0,313 Sim22,82015,267%090583,9 Dor EVA Pós Não0,501,8371%09610,5 0,052 Sim1,302,6200%09540,7 CHILD I (AVD) Não76,4%81,8%13,6%17,8%27,3%100%543,6% 0,185 Sim72,4%81,8%16,5%22,8%16,7%100%444,9% CHILD II (Posicionamento) Não17,3%13,3%13,8%80,1%3,3%66,7%543,7% 0,566 Sim15,6%10,0%14,4%92,6%1,7%65,0%444,3% CHILD III (Conforto) Não78,3%81,8%8,9%11,4%29,1%89,1%542,4% 0,025 Sim71,7%81,8%19,0%26,5%9,1%100%445,6% CHILD VI (Qualidade de vida) Não75,2%80,0%16,9%22,5%40,0%100%544,5% 0,023 Sim66,8%60,0%18,8%28,1%20,0%100%445,5% Tabela 1: Compara Osteonecrose para Variáveis Quantitativas

7 Osteonecrose NãoSimTotal P-valor N%N%N% Técnica Cirúrgica Técnica 15181%4175%9278% 0,402 Técnica 21219%1425%2622% Status do Quadril I3352%1628%4940% 0,006 (Y) II2438%2034%4436% III610%1831%2420% IV00%47%43% Tabela 2: Relação de Osteonecrose com Técnica Cirúrgica e Status do Quadril

8

9

10 DISCUSSÃO Há pouca informação sobre ON na PC Estudos de Mubarack et al- 8% de ON- em 18 crianças seguimento de 82 meses Khalife et al relatou 37%- em 50 crianças Koch et al – 68,7% Diferença explicada pela heterogeneidade dos estudos e da gravidade dos quadris No nosso estudo: Reimers pré op Status pré op ON A idade não foi um fator relevante quanto a ocorrência de ON diferindo do estudo de Koch et al. Houve tendência a maior dor nos quadris com ON como em outros estudos Limitações: estudo retrospectivo, CP Child no pós op, pacientes GMFCS III, IV e V

11 CONCLUSÃO Quadris mais graves no pré operatório (Reimers e status do quadril) têm mais chance de desenvolver ON Com relação ao conforto (CHILD 3), qualidade de vida (CHILD 6) e dor EVA pós op, houve impacto negativo nos pacientes que tiveram ON comparado aos que não a apresentaram.

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Hagglund G, Lauge-Pedersen H, Wagner P. Characteristics of children with hip displacement in cerebral palsy. BMC Musculoskelet Disord 2007; (8):101. 2. Soo B, Howard JJ, Boyd RN, Reid SM, Lanigan A, Wolfe R, Reddihough D, Graham HK. Hip displacement in cerebral palsy. J Bone Joint Surg Am 2006; 88(1):121–29. 3. Terjesen T. Development of the hip joints in unoperated children with cerebral palsy: a radiographic study of 76 patients. Acta Orthop 2006; 77(1):125–31 4. Larnert P, Risto O, Hagglund G, Wagner P. Hip displacement in relation to age and gross motor function in children with cerebral palsy. J Child Orthop 2014; (8):129–34. 5. Cooperman DR, Bartucci E, Dietrick E, Millar EA. Hip dislocation in spastic cerebral palsy: long-term consequences. J Pediatr Orthop 1987; 7(3): 268–76. 6. Moreau M, Drummond DS, Rogala E, Ashworth A, Porter T. Natural history of the dislocated hip in spastic cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 1979; 21(6): 749–53. 7. Bagg MR, Farber J, Miller F (1993) Long-term follow-up of hip subluxation in cerebral palsy patients. J Pediatr Orthop 1993; 13(1): 32–6. 8. Letts M, Shapiro L, Mulder K, Klassen O. The windblown hip syndrome in total body cerebral palsy. J Pediatr Orthop 1984; 4(1): 55–62. 9. Tarran ABP, Castro NMD, Morais Filho MC, Abreu FP. Paralisia Cerebral. In: Fernandes AC, Ramos ACR, Morais Filho MC, Ares MJJ. Reabilitação. São Paulo: Manole; 2015. Cap. 3, p.27-69.

13 10. Pelegrino LA, Ortolan EV, Magalhães CS, Viana AA, Natayanan UG. Brazilian Portuguese translation and cross cultural adaptation of the “Caregiver Priorities and Child Health Index of life with disabilities”(CP Child) questionnaire. BMC Pediatric. 2014; 14:30. 11- Roposch A, Wedge JH, Riedl G. Reliability of Bucholz and Ogden Classification for osteonecrosis Secondary to Developmental Dysplasia of the Hip. Clin Orthop Relat Res. 2012; 470 (12): 3499-3505. 12- Koch A, Jozwiak M, Idzior M, Molinska-Glura M, Szulc A. Avascular necrosis as a complication of the treatment of dislocation of the hip in children with cerebral palsy. J Bone Joint Surg (Br) 2015;97-B:270-276. 13- Mubarak SJ, Valencia FG, Wenger DR. One-stage correction of the spastic dislocated hip. Use of pericapsular acetabuloplasty to improve coverage. J Bone Joint Surg [Am] 1992;74-A:1347-1357. 14- Khalife R, Ghanem I, El Hage S, Dagher F, Kharrat K. Risk of recurrent dislocation and avascular necrosis after proximal femoral varus osteotomy in children with cerebral palsy. J Pediatr Orthop B 2010; 19:32-37. 15- Robb J.E, Hagglund G. Hip surveillance and management of the displaced hip in cerebral palsy. J Child Orthop (2013); 7:407413.

14


Carregar ppt "IMPACTO DA OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL PÓS CORREÇÃO DA LUXAÇÃO DE QUADRIL NA PARALISIA CEREBRAL Autores: Daniela da Silva Gomes, Alexandre Zuccon, Mônica."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google