A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR"— Transcrição da apresentação:

1 O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
A VISÃO DOS PRINCIPAIS TEÓRICOS DA PSICOMOTRICIDADE

2 NASCE UM BEBÊ ...

3 LE BOULCH CORPO VIVIDO ( 0 -3 ANOS )
Equilíbrio do comportamento tônico-emocional: unidade do ser, atenção do meio em relação à criança O contato corporal tem papel fundamental na relação do récem-nascido com a sua mãe O diálogo tônico (Ajuriaguerra): reações tônicas da mãe(emoções) irão influir no tono da criança. Através do intercâmbio tônico, o funcionamento psíquico da mãe induz o funcionamento da criança

4 O papel dos organizadores na relação mãe-bebê: o olhar, a mímica, o sorriso e a linguagem
A aparição do sorriso social ( 6 – 8 semanas) representa a 1ª reação de mímica induzida pelo ambiente: frente a situações prazerosas – mamadas,interesse dos adultos,o 1º sorriso geralmente é para a mãe, mas se generaliza para qualquer rosto humano

5 A angústia do 8º mês(Spitz)/ o medo de estranhos: representação mental da mãe -sinal do desenvolvimento cognitivo São considerados organizadores da personalidade: o sorriso social a angústia do 8º mês a desaprovação materna – o “não” Ao final do período do corpo vivido, a criança reconhece o seu corpo como objeto, usa os pronomes eu, meu, minha e forma a 1ª maquete da imagem do corpo

6 CORPO PERCEBIDO (3 – 7 ANOS)
Linguagem verbal A capacidade de utilizar símbolos – representação mental – a questão não será somente o fazer, mas também o compreender Surge a função de interiorização que permite à criança conscientizar-se de aspectos do seu corpo e exprimi-los verbalmente através da função simbólica Função simbólica: três condutas a caracterizam – linguagem, desenho e o jogo simbólico/ficção/faz de conta

7 CORPO REPRESENTADO ( 7 – 12 ANOS)
Após anos aprendendo a se movimentar, a pensar, a sentir e a se relacionar, a criança sente-se capaz de estabelecer uma relação de igualdade com o mundo A criança passará de ser o centro de todas as coisas: na relação com as pessoas observa-se uma transformação em sua expressão motora – as tarefas coletivas A vida em grupo atuando na auto-imagem da criança Novos significados aos brinquedos e materiais: faz de conta e ficção mais elaborados

8 WALLON Seus estudos consideram a pessoa concreta e contextualizada
Foi o 1º a considerar o corpo (movimento) da criança e suas emoções fundamentais para o desenvolvimento intelectual, numa época em que a escolaridade das crianças privilegiava a memória, erudição Temas fundamentais em sua teoria: afetividade, movimento, inteligência e a questão da pessoa, do eu.

9 AFETIVIDADE O papel das emoções no desenvolvimento Exteriorização dos desejos e vontades São acompanhadas de expressões , portanto, perceptíveis A raiva, alegria, medo, tristeza: sentimentos importantes na relação da criança com o meio

10 MOVIMENTO Caráter pedagógico da motricidade: qualidade do gesto e do movimento quanto por sua representação Os “corpos imobilizados” na sala de aula : limitam a fluidez das emoções e do pensamento Em 1º momento, no plano corporal, condição para que se diferencie no plano psíquico

11 INTELIGÊNCIA Destaque para o pensamento discursivo: expresso pela fala e organizado pela linguagem Crianças de 5 a 9 anos: Wallon percebeu conversando com elas, a característica predominante do pensamento infantil, o sincretismo Sincretismo: faculdade de misturar tudo a tudo, de ter uma maneira globalizadora de compreender o mundo

12 Características do pensamento sincrético: a criança se contradiz muito e fantasia a realidade
Assim, o pensamento está se estruturando como função, mais do que implicado em explicar a realidade Para a compreensão da realidade ocorre um movimento de diferenciação, de categorização O pensamento científico evolui através do sincretismo

13 A direção do movimento de desenvolvimento do pensamento é a crescente diferenciação,cujo refinamento depende das possibilidades do meio cultural da criança A teoria de Wallon indica uma recomendação: para o desenvolvimento intelectual deve-se valorizar a interação com os elementos da cultura

14 A questão da pessoa, do eu
A constituição do eu segue numa progressiva diferenciação Momento inicial do sujeito: fusão,indiferenciação do eu e do outro A comunicação emocional do bebê: o choro, os gestos – atmosfera emocional elevada devido ao estado de simbiose

15 A progressiva diferenciação da pessoa vai se dando através da interação entre o sujeito, o meio social e o físico A diferenciação no plano do próprio corpo é uma condição para que se diferencie o eu no plano psíquico Momento importante do processo de diferenciação: a crise de oposição da criança (por volta dos 3 anos de idade) – uma forma de ver a si própria como destacada do outro

16 Estágios do desenvolvimento/Wallon:
Impulsivo puro ( 0 – 3 meses ) Emocional ( meses ) Sensório-motor ( 1 – 3 anos ) Personalista ( 3 a 6 anos ) Categorial ( 6 – 11 anos)

17 BERNARD AUCOUTURIER A ação, as interações e as transformações recíprocas Os sujeitos interagem através da ação Toda ação é uma ação recíproca O envelope, a unidade e a perda da unidade O envelope se constitui de sensações e movimentos vividos na ordem do afeto

18 Útero: envelope biológico, a criança vivencia o bom /mau envelope
É o início da formação da unidade do ser No nascimento ocorre o rompimento desse envelope - perda da unidade

19 O 1º contato corporal com a mãe após o nascimento: ocorre a reconstrução do envelope pela ação motora e sensorial da mãe Vivências que “envelopam”: acolhida corporal, da voz, do olhar, do toque das mãos e até mesmo a escuta. A experimentação somática que ocorre na relação de envelope irá constituir os afetos, registrando no corpo sensações agradáveis e desagradáveis

20 História corporal de cada um de nós: “vivido do afeto”
Os afetos se manifestam em situações de nossas vidas por descargas emocionais Na relação de envelope existe a possibilidade de ocorrer descargas de afeto, tanto daquele que se propõe a envelopar, quanto daquele que busca o envelope

21 A ausência de envelope e a perda da unidade por longo tempo poderá comprometer gravemente a estrutura psíquica da criança gerando transtornos psíquicos sérios, como a psicose.

22 As angústias arcaicas de perda do corpo
O prazer é tanto somático como psíquico A representação de si ( a imagem de si ) surge na dialética criança – mãe Circunstâncias adversas de vida da mãe e da criança podem provocar o não desenvolvimento, na criança, da representação de si. Surgem, então, as angústias arcaicas de perda do corpo(angústia de queda, de liquefação, de esfolamento, de fragmentação)

23 As representações de ação: os fantasmas sensoriomotores originários
A criança transforma-se ,exteriormente e interiormente, pelo espelho de prazer de sua mãe, construindo assim, a representação de si A ação e o prazer de agir estão na base da formação dos fantasmas,pois não podendo viver a transformação , a criança “reatualiza” o que memorizou através de movimentos, como por exemplo, chupar o dedo que lembra o seio

24 A dissolução dos fantasmas sensoriomotores originários ocorre pela representação da ação
De mobilização no espaço: simbolizados pelas ações de voltar-se, virar-se,alongar-se, equilibrar-se, pelos jogos de queda, rolar, balançar

25 De absorção e de evacuação: simbolizados pelas ações quebrar, romper, destruir, rasgar, desmontar, separar, tirar, aos que se juntam, mais tarde, os jogos de identificação ao agressor(brincar de lobo ou crocodilo) De onipotência: simbolizados pelas ações de perseguir, pegar, capturar, reter, tomar, guardar

26 Visuais e auditivos: simbolizados pelas ações de aparecer/desaparecer, partir/retornar, afastar-se/aproximar-se(jogos de esconde-esconde) Todas estas ações e jogos sobre uma dinâmica de fantasmas sensoriais originários tem uma dupla função de reasseguramento( é constituído no encontro do prazer sem causar desprazer)

27 A unidade reencontrada, a continuidade de si, a representação de si, o continente psíquico
O processo de individuação vai se construindo pelo prazer vivido na relação através de objetos como o seio, a pele, mucosas, voz, olhar Por volta dos 6-8 meses, a representação mental do rosto da mãe, constitui a primeira forma de identidade É a unidade do outro permitindo o reencontro de sua própria unidade

28 A criança integra todo o prazer que vem das sensações, do tônus e movimentos
Quando diz “EU” (em torno dos 18 meses) é a simbolização verbal da unidade de si. O conteúdo desta diferenciação constituirá a representação de si, e a imagem de si, são os invólucros internos A forma redonda, por volta dos 3 anos, evoca a primeira imagem da representação de si

29 A angústia de perda do objeto e os processos de reasseguramento, as brincadeiras de reasseguramento profundo O bebê ainda não tem internalizada a permanência do objeto externo Ele crê que incorporou o outro dentro de si Quando este outro desaparece ele pensa que é para sempre, e vem em seguida, a angústia de perda do objeto

30 Nos processos de reasseguramento não há sofrimento
A criança vai formando o seu pensamento através das brincadeiras de reasseguramento profundo A criança age sobre o outro para transformá-lo e também se transformar Quando brinca com o medo é uma forma que encontra para ultrapassá-lo. Apropria-se do agressor para poder controlar a situação

31 Angústia da castração e as brincadeiras de identificação
A angústia de castração fálica está presente nas brincadeiras em que há identificação com papéis de adultos Brincadeiras de hospital, de feridos, de motorista, lobo, jacaré, urso, leão são reveladoras dos fantasmas de onipotência, de genitalidade, de devoração e destruição A identificação com o personagem funciona como “reparação simbólica da castração”

32 Esta identificação é projetiva dando lugar a verdadeira identificação, mais tarde, quando a criança atinge a descentração, simboliza (Ex: coloca em palavras a cena, “Vou te atingir com o meu laser e você fica imóvel.”) Observa-se um transformação da criança no jogo simbólico A identificação é materializada na expressão dos movimentos espontâneos, tanto das meninas quanto dos meninos

33 Meninos: movimentos centrífugos, dinâmicos, assim como todos os objetos usados por eles nas brincadeiras Meninas: movimentos centrípetos, aproximação dos objetos do corpo, como por exemplo, a boneca, as bijuterias, etc. Os dois tipos de movimentos são compensações à angústia de castração fálica

34 A descentração tônico-emocional e os processos de simbolização
A prática psicomotora educativa ajuda a criança na sua maturação psicológica até os 6/7 anos, e na sua passagem do prazer de agir ao prazer de pensar O prazer de pensar exige a descentração tônico-emocional Na descentração tônico-emocional a criança percebe as situações do mundo exterior, estando ou não, nelas inserida diretamente Quando não consegue essa descentração, há um prejuízo dos processos de simbolização, que carregados de emoção, ficam bloqueados em seu desenvolvimento

35 Slides ♥♥☻


Carregar ppt "O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google