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O Nascimento Psicológico da Criança
Simbiose e Individuação Mahler M., Pine F. e Bergman A. Symone Lopes
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Nascimento biológico e nascimento psicológico não coincidem no tempo.
Introdução
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Nascimento psicológico processo de separação-individuação (4º. , 5º
Nascimento psicológico processo de separação-individuação (4º. , 5º. mês aos 30, 36 meses) Separação aquisição intrapsíquica de um senso de desligamento da mãe Indudividuação aquisições que marcam o momento em que a criança assume características individuais Introdução
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Introdução Simbiose condição intrapsíquica característica da vida cognitivo-afetiva primitiva, na qual uma diferenciação Self e mãe não aconteceu. Identidade consciência mais primitiva de um sentido de ser. Não: quem eu sou, sim: de que eu sou. É o primeiro passo para o desdobramento para a individualidade
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Revisão Histórica da Pesquisa
Estudo do Processo de Separação-individuação Método: abordagem clínica e descritiva incluindo observações de pares de mãe-criança (no Centro, em casa) Total da amostra: 38 crianças e 22 mães Idade das crianças: 2 e meio a 48 meses Duração: jan.1959 a jun.1968 Pais foram entrevistados 1-2 vezes ano
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O início do trabalho foi derivado da reconstrução psicanalítica feita a partir de estudos de crianças e adultos psicóticos e fronteiriços. Foco principal a qualidade da disponibilidade emocional da mãe para com a criança e a habilidade infantil de utilizar a mãe no curso de processo de separação-individuação, de retirar dela os suprimentos de contato que fossem necessários.
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Antecedentes do processo de separação-individuação Cap. 3
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Fase Autista Normal
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Fase Autista Normal processos fisiológicos predominam sobre o psicológicos. Primeiras semanas de vida extra-uterina – respostas instintivas aos estímulos num nível reflexo e talâmico. Alto limiar aos estímulos externos Posição da libido predominantemente visceral
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Fase Autista Normal Posição da libido predominantemente visceral
Catexia proprioceptiva-enteroceptiva p.270
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Narcisismo primário Dois estágios:
1 - absoluto – falta de consciência do agente materno (autismo normal). 2 - de onipotência alucinatória condicional – consciência turva de que a satisfação de necessidade não provêm da própria pessoa, mas de algum lugar externo a self (início da fase simbiótica).
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Autismo Normal Objetivo: aquisição do equilíbrio homeostático – o bebê deve ser protegido contra excessos de estimulação. Há presença de receptividade no recém-nascido. A percepção, a serviço da motivação para obter prazer foi capaz de criar uma “identidade perceptual” entre o estímulo externo e uma memória prazerosa correspondente. Freud = Voltar a cabeça para o seio, a busca visual, mostram progressão no desenvolvimento.
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Início da Fase Simbiótica
A partir do 2º. Mês – o bebê se comporta e funciona como se ele a sua mãe fossem um sistema onipotente. Sentimento oceânico. A barreira do escudo autista começa a se romper. A necessidade que a criança tem da mãe é absoluta, e a da mãe é relativa.
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Início da Fase Simbiótica
O ego rudimentar tem que ser complementado pelo vínculo emocional e nesta matriz de dependência psicológica e sociobiológica da mãe é que se dá a diferenciação estrutural que vai levar à organização do indivíduo: o ego em funcionamento visando a sua adaptação. Experiências contato-perceptivas incluindo todo o corpo.
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Início da Fase Simbiótica
O encontro olho-a-olho origina, organiza ou faz eclodir a resposta social do sorriso. Primeira imagem visual – face da mãe p.55
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Início da Fase Simbiótica
A necessidade transforma-se gradualmente em desejo, e mais tarde no afeto específico ligado ao objeto, de desejar. Mudança para catexia sensório-perceptiva da periferia p.270, essencial para a formação do ego corporal.
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Início da Fase Simbiótica
Núcleo do Self Sentimento do Self Sentido de identidade
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Resumindo A mãe funciona como um ego auxiliar, é uma organizador simbiótico – a parteira da individuação do nascimento psicológico. O autismo e a simbiose normal são pré-requisitos para o processo de separação-individuação Ambos são estágios de não diferenciação, no autismo não têm objetos e na simbiose é pré-objetal.
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Fase Simbiótica Normal
Aqui se inicia o estabelecimento de ilhas de memória, embora ainda não exista uma diferenciação Self e outro. O bebê já consegue reagir diferenciadamente aos estímulos internos e externos, a mãe ainda é um “objeto parcial”. Mesmo a mais primitiva diferenciação só pode ocorrer se um equilíbrio psicológico puder ser atingido.
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Fase Simbiótica Normal
Marca a importante capacidade filogenética que o ser humano possui de envolver a mãe dentro da vaga unidade dual, que forma o solo primordial onde todas as relações humanas subsequentes vão germinar.
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