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Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Mesa “Usuários.

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1 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Mesa “Usuários e profissionais da informação: a construção do comportamento protagonista” Protagonismo como categoria analítica em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo Escola de Ciência da Informação Universidade Federal de Minas Gerais 04 de setembro de 2015

2 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 1. Estudos de usuários – um campo de pesquisa Longa tradição, desde década de 1920 Renovação conceitual anos 1980 – comportamento informacional Questionamentos atuais Esse evento – protagonismo é apropriação, é agir e nomear, não é apenas ter acesso; resistência “Assume a luta como atitude diante da vida” (Perrotti)

3 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Capurro, 1991Representacional, E- M-R CognitivoPragmático Rendón Rojas, 1996SintáticoSemânticoPragmático Saracevic, 1999Restrito (sinal)Amplo (compreensão) Mais amplo (tarefa e contexto) Ørom, 2000FísicoCognitivoAlternativo (semiótico) Fernández Molina e Moya Anegón, 2002 PositivistaCognitivoSociológico Silva e Ribeiro, 2002Mensurável, reprodutível e transmissível Pregnância simbólicaEstruturada pela ação e integrada num contexto Salaün e Arsenault, 2009 FormaConteúdoMeio (uso social) Lugar teórico

4 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Instrumentos para potencializar esse processo Sujeito Documento Transferência Informação = o “conteúdo objetivo” do documento que é transferido Transferência física ou construção de novos documentos/representantes Uso de tecnologias/técnicas de processamento Instrumentos para potencializar esse processo

5 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Dado = Documento Conhecimento Informação = aquilo que altera a estrutura de conhecimento Resultado do efeito do dado na mente do sujeito Instrumentos e sistemas voltados para duplicar o processo cognitivo de busca da informação

6 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Acervo social do conhecimento Ser humano agente Desenvolve a todo momento ações pedagógicas, administrativas, jurídicas, culturais, sociais, etc Ato de IN-FORMAR: produzir registros materiais do conhecimento Ato de SE IN-FORMAR: utilizar/se apropriar dos registros materiais do conhecimento Instituições e sistemas que atuam nesse processo

7 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 2. Os primeiros estudos Primórdios: frequência de uso de revistas em diferentes disciplinas – Gross e Gross, 1927; Allen, 1929, Hooker, 1935 Os estudos de Chicago EU como instrumentos de diagnóstico em instituições de informação – feedback, sistema – taxas de uso Royal Society Scientific Information Conference, 1948 – Bernal (como cientistas buscam e obtém infs; que liam, motivos da leitura, uso) e Urquhart (distribuição e uso da ICT)

8 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo das ciências naturais Objeto de estudo: o que é “observável” Modo de analisar: medir Objetivo: produzir leis Por isso primeiro método é o questionário a) transforma impressões em algo fixo b) permite medição em escala c) padroniza para comparação d) cruzamentos para detectar variáveis Não há SUJEITO – apenas objeto, assujeitado, que sofre ações de fora dele

9 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo básico UsuárioComportamentoSI (Atributos) PerfilBuscaCompletude SexoUsoExatidão IdadeAvaliaçãoFacilidade EscolaridadeFrequênciaTempo ProfissãoIdioma Barreiras

10 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

11 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

12 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 3. A virada conceitual Objeto de estudo: não só que é “observável”, ver a cognição Modo de analisar: processo (linha do tempo) Conceito de comportamento informacional K (S) + Δ I = K (S + ΔS) Maneira de reconhecer a lacuna é mais importante do que características sociodemográficas

13 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais A “mudança” de paradigma Reivindicação de um conjunto alternativo de premissas e hipóteses - sete categorias Informação objetiva x subjetiva Usuários mecanicistas, passivos x construtivistas, ativos Trans-situacionalidade x situacionalidade Experiência atomística x holística Comportamento externo x cognições internas Individualidade caótica x sistemática Pesquisa quantitativa x qualitativa

14 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

15 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

16 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

17 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Sense making de Brenda Dervin

18 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo ISP de Kuhlthau

19 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo de níveis das necessidades de informação de Taylor Visceral (vaga sensação inexprimível) Consciente (concreta, pode-se descrever a área de indecisão; ambiguidade) Formalizado (descrição racional da necessidade; expressa por tópico) Adaptado (interação com fontes ou sistemas) A satisfação pode se dar em mais de um nível

20 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo de uso da informação de Ellis Iniciar (identificar as fontes para selecionar) Encadear (fontes iniciais indicam outras) Vasculhar (busca em áreas de interesse) Diferenciação (filtrar e selecionar fontes) Monitorar (manter-se a par de uma área) Extrair (verificar sistematicamente algumas fontes) Verificar (checagem) Finalizar (voltar às fontes consultadas)

21 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo integrativo de Choo

22 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Comportamento informacional - Wilson

23 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 4. Nova virada: Abordagens contemporâneas Contexto geral de mudança na CI: paradigma social (Capurro), sociological turn (Cronin), regimes de informação (Frohmann), análise de domínio (Hjorland) Impacto nos estudos de usuários: conceito de prática informacional (Savolainen, Talja, Tuominen), modelo bidimensional (McKenzie), abordagem fenomenológica (Wilson), modelo social (Chatman), modelo multifacetado (Pettigrew), cultura informacional / produsage, abordagem interacionista, interagente (Correa)

24 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Fundamentos conceituais Conceito de realidade da fenomenologia – Berger e Luckmann Conceito de “prática” – Garfinkel Princípios do interacionismo simbólico – Blumer Descrição densa – Geertz Cognição – Piaget Cultura – Thompson e Hall

25 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 1a/1b: corpo de a e b 2a/2b: cérebro de a e b 3a/3b: psiquê (mente ou self) de a e b 4a/4b representação de um objeto (informação) do mundo exterior 5: mundo exterior 6: impressão de/sobre (ou processo de 'in-formação’) o objeto 7: objeto do mundo exterior 8a/8b: intercâmbio de informação entre a e b relativo às representações dos objetos do mundo exterior

26 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

27 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Os regimes de informação documentos sistemas regulatórios sistemas econômicos tecnologiasdimensão social diferentes sujeitos valores culturais diferentes sujeitos Inserção dos fenômenos informacionais em contextos concretos: modelos globais de compreensão; epifenômeno/iceberg INFORMAÇÃO

28 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo ELIS (Everyday Life Information Seeking) de Savolainen

29 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Modelo bidimensional de práticas informacionais de McKenzie

30 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais

31 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Alguns exemplos de estudos Necessidades de informação das profissionais do sexo – Silva Comportamento informacional de presidiários – Silva Colaboração informacional de mães de pessoas com síndrome de Down – Berti Ouvintes de rádio – Pessoa Compartilhamento de informação de bailarinos – Andrade Inclusão digital de idosos – Krempser Leitores de histórias em quadrinhos - Ramos

32 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais Nova realidade a respeito dos usuários de informação

33 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 5. Abordagem crítica Estudo da informação a partir da noção de ideologia – perspectiva intelectual da desconfiança Campo da ação cultural – consenso cultural, inocência cultural, salvação cultural Domesticação x transgressão, emancipação “Divorciada” dos estudos de usuários Protagonismo – abre novo campo

34 Protagonismo como categoria de análise em estudos de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo – Universidade Federal de Minas Gerais 6. Considerações Protagonismo: reforço da dimensão de sujeito, ativa (contra determinações sociodemográficas ou cognitivistas) Recupera divórcio com perspectivas críticas Sustentação à proposta do modelo social intersubjetivo Práticas informacionais/abordagem interacionista/apropriação/protagonismo


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