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PublicouFagner Ferreira de Santana FAGNER Alterado mais de 8 anos atrás
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ATLETISMO: Desenvolvimento das Valências Físicas
Esp. Fagner Ferreira de Santana
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Introdução ao Atletismo
O Atletismo possui como característica fundamental o fato de ser a sua prática a extensão de movimentos básicos humanos: correr (caminhar), saltar e arremessar (lançar).
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O atletismo divide-se em dois grandes grupos de competições: Provas de Pista e Provas de Campo.
Marcha Corridas: Velocidade Rasas Meio Fundo C/Barreiras Fundo C/Obstáculos Revezamento
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CAMPO: Saltos Horizontais - Salto em distância, Salto triplo.
Verticais – Salto em altura, Salto com vara. Lançamentos Arremesso de Peso Lançamento de Dardo Lançamento de Disco Lançamento de Martelo
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Pista de Atletismo
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Marcha Atlética e Corridas
Na marcha a progressão é executada de tal modo que o marchador mantenha sempre um dos pés no solo, não podendo ocorrer a perda do contato com o mesmo. A corrida pode ser considerada como um prolongamento natural da caminhada. Esta forma de locomoção humana caracteriza-se pela alternância de uma fase de apoio e uma fase de vôo ou aérea em cada passo.
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Ação dos braços na corrida
Os braços na corrida visam, sobretudo, a manutenção do equilíbrio do corpo. Eles são mantidos durante toda a sua trajetória, flexionados na articulação do cotovelo em um ângulo próximo a 90º. E a Respiração?
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Corridas Oficiais do Atletismo
· 100 m rasos · m rasos · 200 m rasos · m rasos · 400 m rasos · 100 m com barreiras (fem) · 800 m rasos · 110 m com barreiras (masc) · m rasos · 400 m com barreiras · m rasos · m com obstáculos · 1 milha (1.609 m) · Revezamento 4x100 m · m rasos · Revezamento 4x400 m · m rasos · Maratona ( m)
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Classificações As corridas classificam-se quanto ao local, à participação, à característica principal, ao balizamento e ao esforço fisiológico. Característica Principal: Provas rasas Provas com barreiras Provas com obstáculos Provas de revezamento
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Saídas Baixa (agachada): 100m, 200m, 400m, 110mc/barreiras, 400m c/barreiras, revezamento 4x100m e 4x400. Posicionamento do Corpo. Alta (de pé): acima de 800m.
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Saída Baixa Figura Representação gráfica da posição de partida das corridas de velocidades com apoio(SCHMOLINSKY,1982)
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Chegada “Os competidores devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu tronco atinjam o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada”. Ficando excluídos: cabeça, pescoço, braços, pernas, mão ou pés.
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Corridas de Velocidade
As corridas de velocidade têm como principais características o trabalho em distâncias e tempos relativamente reduzidos, visando esforços altíssimos. As corridas de velocidade são constituídas pelas seguintes fases: partida – aceleração – manutenção da velocidade máxima – desaceleração– chegada.
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Corrida com Barreiras Provas: 100m fem., 110m masc., 400m fem. e masc.
Fases: - partida; - abordagem (ataque) da barreira; - passagem sobre a barreira; - apoio após a passagem; - corrida entre as barreiras; e - corrida final para a chegada.
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Corrida com Barreiras Figura Representação Gráfica das seqüências da corrida do 110m com barreiras, vista no plano sagital (SCHMOLINSKY,1982)
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Corridas de Revezamento
Nos revezamentos, os competidores devem transportar o bastão por todo o percurso. Para tal, deverão passar o bastão em uma zona de 20m e permanecer em suas raias até o final da prova. Entrega-recepção do bastão: passagens visual e não visual; passagens descendente, ascendente e horizontal; e passagens com e sem troca de mãos.
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Corrida de Revezamento
Figura Representação gráfica das posições de passagens do bastão
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Corridas de “Fundo” As corridas de fundo, podem ser divididas em largada, regularidade e chegada. Uma das diferenças está no momento da regularidade, onde o corredor deverá ter uma período maior de ritmo constante. Nestas provas, o sistema aeróbio se constituirá como principal meio de produção de energia. Os passos devem ser “soltos”, regulares e tocando no solo com um breve contato do calcanhar e finalizando com a ponta.
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Saltos Salto em Distância
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Salto Triplo Prova que utiliza o mesmo setor do salto em distância, porém, necessitando-se de maior distância entre a “tábua de impulsão” e a caixa de areia. Depois de uma corrida rápida, o atleta executa a impulsão em um só pé, sem ultrapassar a “tábua” e salta sucessivamente três vezes.
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Lançamentos As provas de lançamento são: Arremesso do peso; lançamento do dardo; lançamento do disco; lançamento do martelo.
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Arremesso do Peso Consiste no arremesso de uma esfera de bronze ou ferro, do interior de um círculo. Podem ser realizados o arremesso Linear ou Rotacional.
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Lançamento de Dardo No lançamento do dardo não há regras sobre a extensão da corrida de aproximação, e isto distingue esta prova de todas as outras. O lançamento tem de ser realizado de dentro de uma zona própria, circular, o dardo deve ser lançado por trás de um arco de circulo com raio de 8 metros e formado por uma tira de madeira ou metal.
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TREINAMENTO DESPORTIVO
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Treinamento Desportivo
Treinamento: é um processo pelo qual se submete alguém à busca de melhoria de alguma coisa. Processo - envolve diversas etapas que podem ir desde o aprendizado ao aperfeiçoamento, até chegar à especialização. Visa a melhoria - faz parte do próprio ser humano que, assume ações com tendências evolutivas, seja durante a fase da infância, juventude, vida adulta ou na velhice.
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Treinamento Desportivo
Identificação clara das metas e dos objetivos a serem atingidos e quando se pretende alcançá-los; Três preparações (técnico-tática, física e psicológica); Sistematização e organização dos componentes e das variáveis relacionadas direta ou indiretamente com o processo; O controle baseado nas variáveis fisiológicas, biomecânicas, cinesiológicas, nutricionais, de doenças, de hábitos de vida; Administração dos recursos humanos, materiais e financeiros que envolvem o programa de treinamento; Variáveis influenciadoras e condicionantes, como: clima, altitude, material esportivo e outros.
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Conceitos de Treinamento
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Terminologia do Treinamento
Objetivos do Treinamento – podem ser capacidades, habilidades, características, atitudes. Psicomotores – Compreendem os fatores condicionais do desempenho (resistência, força, velocidade) e capacidade coordenativa e aptidões (técnicas). Cognitivos: Conhecimentos da área tática e técnica. Afetivos: Representados por força de vontade, autoconfiança, autocontrole. Podem restringir o desempenho físico.
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Terminologia do Treinamento
Programa de treinamento (sinônimo de exercícios de treinamento) representa o direcionamento concreto do mesmo para os objetivos pré-determinados. »Exercícios para o desenvolvimento geral »Exercícios especiais »Exercícios de competição
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Terminologia do Treinamento
Meios de Treinamento – compreende tudo aquilo que apoiam a evolução do processo de treinamento. Podem ser distinguidos em: •Organizatórios (formas) •Mecânicos (exercícios apoiados por equipamentos) •Informativos (verbal) •Visuais •Cinestésicos
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Terminologia do Treinamento
Métodos de Treinamento – representa na prática do esporte os procedimentos planejados para se atingir determinados objetivos. Princípios do Treinamento Esportivo – servem para otimizar a escolha de métodos por atletas e treinadores. Determinam o programa e o método a ser utilizado, bem como a organização do treinamento, uma vez que se relacionam a utilização consciente e complexa de normas e regularidades em um processo de treinamento.
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Terminologia do Treinamento
Princípios do Treinamento Esportivo: –Sobrecarga: Para romper com o efeito de adaptação. –Ciclização: Para assegurar a adaptação. –Especificidade: Para especialização do treinamento. –Proporcionalização: Para criar os requisitos para um bom desempenho.
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PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
Os princípios do treinamento são parte de um conceito e, no entanto, não devem ser vistos como unidades isoladas. Atividade física - qualquer movimento corporal que acarrete em um gasto calórico superior àquele de repouso. Exercício físico - programa de treinamento que obrigatoriamente deve ser regido por princípios específicos.
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Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Qualidades físicas treináveis pelo emprego da sobrecarga.
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Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Balanceamento entre o volume e a intensidade do trabalho de um treinamento
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Sobrecarga Possui Basicamente 3 tipos: (1) Volume (2) Intensidade
É a capacidade do agente estressor (Exercício) ultrapassar as demandas fisiológicas vivenciadas no dia a dia, obrigando o organismo a nova aclimação. Possui Basicamente 3 tipos: (1) Volume (2) Intensidade (3) Densidade
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Volume A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Quantidade do treinamento: Distância ou tempo do treino; N°de Movimentos (Rep/Série; n° séries; n ° de Exercícios; freqüência do treino).
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Efeito Fisiológico do Aumento do Volume de Treinamento
Grande Depleção de CHO no Final do Exercício; Aumento da Utilização de Gordura com o passar do tempo de Esforço; Recrutamento das Fibras Brancas é dependente da fadiga das Fibras Vermelhas; Geralmente ocorre desidratação voluntária, qual aumenta a temperatura e diminui o VS, aumentando a FC e o esforço cardiovascular.
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Intensidade A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Qualidade do treinamento: Aumento na % da capacidade máxima da qualidade física treinada (%1RM; % VO2máx). Aumento da carga ou velocidade do movimento (20 25kg; 12 13km/h).
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Efeito Fisiológico do Aumento da Intensidade de Treinamento
Grande Depleção de CHO por Minuto; Utilização das Gorduras Limitadas aos Estoques Musculares (TAG); Fibras Brancas são Recrutadas Juntamente com as Vermelhas; Acidose Torna-se o Fator Limitante ao Exercício.
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Efeitos Físiológicos da Diminuição da Densidade de Treino
A utilização dessa sobrecarga refere-se na diminuição do intervalo entre os movimentos (repetições; séries e exercícios): 3 x 10RM c/ 2’int 3 x 10RM c/ 1’int. Efeitos Físiológicos da Diminuição da Densidade de Treino Re-síntese incompleta de CP, e aceleração da atividade glicolítica; Menor diminuição da FC e do consumo máximo de Oxigênio.
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Especificidade Metabólica: O estresse fisiológico causado pelo exercício é específico em relação a sua intensidade e duração: Maratona: 95% Aerob. - 5% Anaerob. 100m: 02% Aerob. - 98% Anaerob. 10km (50% VO2máx) 65%CHO 35%G. 10km (80% VO2máx) 90%CHO 10%G.
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Capacidades Motora (físicas)
Para que qualquer atividade física possa ser executada com êxito necessitamos do encadeamento de várias ações motoras, entanto, o desenvolvimento do rendimento desportivo está intimamente ligado ao desenvolvimento das diferentes capacidades motoras.
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Capacidades Motoras no Rendimento
Quais as capacidades motoras influenciam no rendimento de sua modalidade se faz necessário para otimizar o rendimento. (quando, como e com que meios) Outros Fatores: -Exógenos. -Pessoais ou Endógenos.
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(Resistência, força, velocidade e flexibilidade)
Podemos dividir as capacidades motoras em: Condicionais (âmbito quantitativo) São essencialmente determinadas pelos processos que conduzem a obtenção e transformação da energia. (Resistência, força, velocidade e flexibilidade) Coordenativas (âmbito qualitativo) São essencialmente determinadas pelo processo de condução do sistema nervoso central. (diferenciação sensorial, ritmo, coordenação motora, controle motor, reação motora).
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Resistência A resistência aeróbia pressupõe um equilíbrio entre o oxigênio que está a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser transportado na circulação até musculo. Métodos de Treino: Método de Duração Método de Intervalos Intensivos Método de Intervalos Extensivos Método de Repetição
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Força Capacidade de força exprime-se de modos muito diferenciados estando em relação recíproca com outras capacidades condicionais. Subdivide-se a capacidade de força: força máxima, força rápida e força resistência. Força máxima: a força mais elevada que um indivíduo consegue desenvolver com uma máxima contração voluntária. Força resistência: é a capacidade de um indivíduo suportar a fadiga em atividades que exijam força muscular e se prolonguem por um período relativamente longo.
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Velocidade Velocidade de reação é a capacidade de responder o mais rapidamente possível a um estímulo ou sinal. Velocidade máxima acíclica é caracterizada pela máxima rapidez de contração da musculatura que participa na ação motora. Velocidade máxima cíclica é definida pelo produto da amplitude e frequência do movimento exigindo contrações ótimas.
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Flexibilidade É a capacidade de executar movimentos com grande amplitude. Podendo ser: Ativa Passiva Estática Dinâmica
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PERIODIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
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O que é? "A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador" (Forteza, 1999). Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia.
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Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético. Ele é baseado em um conceito de periodização, que, por sua vez, se divide em fases e princípios de treinamento. O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001).
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Plano da Periodização Objetivo: Traçar uma meta a longo prazo, utilizando metas a curto e médio prazo para controle do desempenho; Vantagens: –Maximização do desempenho e Diminuição dos riscos de sobretreinamento; –manter a motivação no programa de treinamento; –Administração do treino com agentes estressantes durante o dia (trabalho, família, etc...)
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Periodização Tendência atual é que o treinamento deveria ser estruturado de forma anual, entretanto alguns autores defendem o ciclo olímpico de treinamento. Conceito: Processo que divide um ano completo de treinamento (macrociclo) em pequenos e distintos períodos (micros e mesociclos). Objetivo: Fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dado momento, especialmente durante a principal competição do ano.
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TIPOS DE PERIODIZAÇÃO PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA – O volume e a intensidade do treino aumentam e diminuem em uma base diária. PERIODIZAÇÃO LINEAR – O volume e a intensidade são manipulados sistematicamente, começando com um alto-volume e baixa- intensidade e se alternam durante o mesociclo.
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PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO
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Montagem do Ciclo Anual
Período Preparatório Desenvolvimento de boa forma esportiva. Prioridade em exercícios preparatórios de condicionamento geral. Período de Competição Desenvolvimento adicional da forma esportiva e participação em competições. Período de Transição Recuperação e regeneração ativa do atleta, perda da forma esportiva.
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Ciclos de Treino Macrociclo (semestral ou anual)
Mesociclo (4 a 6 semanas) Microciclo (4 a 7 dias) Unidade de Treinamento
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Componentes do Macrociclo
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Período Simples e Dupla
Picos: É o ápice das formas física, técnica, tática e psicológica, atingido por um indivíduo como resultado de um programa de treinamento.
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Macrociclo
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Macrociclo
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Planejamento das Cargas de Treino
O principal objetivo da periodização do treinamento é orientar as cargas a fim de possibilitar uma recuperação ampliada do efeito da sessão de treino e dos efeitos da sucessão acumulada de sessões de treino.
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Overtrainning Fraturas por estresse Tendinites
Rupturas parciais e rupturas totais de tendões e ligamentos. Queda do sistema imunológico.
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Análise das Necessidades de Treinamento
Qual sistema energético deve ser enfatizado? Quais são os principais grupamentos musculares? Qual o método de treinamento deve ser utilizado? Quais são os principais locais de preocupação de lesão?
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Período de Base costuma ser o > período (+/-40% do macrociclo);
ênfase na preparação física; se desenvolve a base para os próximos períodos; volume (duração, distância, n° séries, n° repetições... dos treinos); intensidade (% do máximo-até +80% máx.); a participação em competições nesse período não deve ser muito frequente.
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Período Pré-Competitivo
costuma ser +30% do macrociclo; < Volume e > Intensidade (+80 a 90% máx.) em relação ao período anterior; melhora da capacidade aeróbia atingida no PB; inicia-se a participação em competições preparatórias; treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
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Período Competitivo costuma ser +20% do macrociclo;
< Volume e > Intensidade (+acima de 90%máx.); manutenção ou melhora da capacidade aeróbia atingida nos PB e PPC; treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
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Período Competitivo participação nas competições mais importantes;
> atenção para a recuperação entre treinos; 1 dia de descanso antes da competição ou treino bem leve até 10h antes; se necessário, 1 dia de descanso entre 1 treino e outro ou de 20 a 30% na intensidade do treino
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Período de Transição costuma ser +10% do macrociclo;
não se treina (especificamente) nesse período; devem ser realizadas atividades físicas recreativas diferentes das que se pratica e com < V e < I; longe do local habitual de treinamento; deve-se evitar ao máximo a participação em competições; Objetiva: – recuperação física e mental; – manutenção “relativa” da condição física; – atleta deve retornar descansado e motivado para uma nova temporada de treinamento.
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Progressão I – Estágio Inicial II- Fase de Incremento
III- Fase de Manutenção
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Estágio Inicial 1 – 6 semanas
Aquecimento: min / Volta à calma Exercícios Aeróbios: (40 – 60%FCR); Intervalado 15 – 30 estímulo aeróbio 3 – 4 x semana Tolerância ao stress articular do exercício
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Incremento Aumento progressivo > 50 % - 80% FCR
Duração: até 20 % aumento / semana até min de exercício moderado a intenso. Intensidade: até 5% de aumento / 6 sessões (pelo menos) Treinamento intervalado com maior intensidade
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Manutenção Variedade de exercícios Manter motivação
Incluir exercícios de caráter recreativo
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Bom Descanso!!!
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