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DIETOTERAPIA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Disciplinas: ERM 306 e 307 Dietoterapia ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO – USP Departamento de Enfermagem.

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1 DIETOTERAPIA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Disciplinas: ERM 306 e 307 Dietoterapia ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO – USP Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública

2 OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL: - Controlar os sintomas da uremia (anorexia, náuseas e vômitos, diarreia) e dos distúrbios hidroeletrolíticos; - Atuar nas doenças correlatas: hiperparatireoidismo secundário, desnutrição e outras alterações metabólicas; - Na diálise: manter ou melhorar o estado nutricional dos pacientes

3 Recomendações nutricionais na fase não-dialítica (tratamento conservador) Energia (Kcal/Kg/dia) Manutenção de peso: < 60 anos35 > 60 anos30 Redução de peso30 Recuperação de peso> 35 Carboidrato (% do VCT)55 a 65% Lipídios (% do VCT)30 a 35% Saturados< 10% Monoinsaturados10 a 15% Poliinsaturados10%

4 Recomendações de proteína Taxa de filtração glomerular (mL/min) Proteína (g/Kg/dia) > 60Sem restrição (0,8 a 1,0) 25 - 600,6 (50-60% de prot. de alto valor biológico) <250,6 + 1 g de prot. para cada g de proteínúria < 60 + síndrome nefrótica0,8 + 1 g de prot. para cada g de proteínúria Diabéticos com controle glicêmico inadequado 0,8 (50-60% de prot. de alto valor biológico)

5 Teor de proteína de acordo com o valor biológico AlimentoQuantidade (g)Medida caseiraProteína (g) Alto Valor Biológico Leite de vaca2001 copo médio7,0 Queijo301 fatia média7,0 Ovo de galinha501 unidade6,4 Carne bovina1001 bife médio23,0 Frango1001 peito pequeno22,0 Peixe1001 filé médio19,0 Baixo Valor Biológico Feijão1208 col. sopa9,4 Ervilha1005 col. sopa6,7 Lentilha1208 col. sopa6,0 Pão50col. sopa5,0 Macarrão1251 prato raso4,0 Arroz1005 col. sopa2,0 Batata1101 unidade média2,0

6 Alimentos hipercalóricos e hipoprotéicos AlimentoQuantidade (g)Medida caseiraEnergia (Kcal)Proteína (g) Mandioca cozida 1303 ped. médios1541,2 Farinha de mandioca 402 col. sopa1420,7 Mandioquinha cozida 1141 unidade med.921,5 Óleos vegetais 81 col. sopa710 Margarina 51 col. chá360 Creme de leite 201 col. sopa500,5 Maionese 151 col. sopa580,1 Açúcar 101 col. sobrem.390 Mel 141 col. sobrem.430 Goiabada 301 fatia média820

7 Recomendações nutricionais na fase de diálise Energia (Kcal/Kg/dia) HemodiáliseCAPD Manutenção do peso30 - 3525 - 35 Recuperação de peso35 - 50 Redução de peso20 - 3020 - 25 Carboidrato (% VCT)50 - 6035 (oral) Lipídios (% VCT)30 - 35 Proteína (g/Kg/dia) > 50% de AVB Manutenção de peso1,21,3 Recuperação de peso1,2- 1,41,3 – 1,5

8 Recomendações de minerais Potássio: Fase não-dialítica: depende do K sérico ou da taxa de filtração glomerular (< 15 mL/min); Hemodiálise: restrição maior (anúricos); CAPD: sem restrição Em geral: ingestão < 70 mEq/dia (3g/dia) Fontes: hortaliças, frutas, leguminosas, oleaginosas Processo de cozimento: ↓ 60%

9 Conteúdo de Potássio nos alimentos Alta quantidade ( > 5 mEq/porção) Frutas: banana-nanica ou prata,melão, laranja, kiwi, abacate, mexerica, mamão, água de côco, frutas secas, carambola (toxicidade) http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/12/substancia-toxica-da-carambola-pode-causar- insuficiencia-renal-diz-usp.html Hortaliças: acelga, couve, beterraba, batata frita, massa de tomate, feijão, lentilha Oleaginosas (amendoim, nozes, castanhas), chocolate

10 Conteúdo de Potássio nos alimentos Pequena e média Quantidade (<5,0 mEq/porção) Frutas: laranja-lima, banana maçã, maça, caqui, jabuticaba, abacaxi, morango, melancia, manga, pera, pêssego, ameixa, suco de limão e de uva Hortaliças: alface, agrião, pepino, repolho, rabanete, pimentão, tomate, cenoura, escarola crua

11 Recomendações de minerais Na: ↓ sal de adição, embutidos, enlatados, não usar sal dietético (contém K) Líquidos: hemodiálise: depende do ganho de peso intradialítico (até 3-5% do peso seco); volume urinário residual de 24h + 500 mL para perdas insensíveis CAPD: maior liberdade

12 Recomendações de minerais e líquidos NutrienteFase não-dialíticaHDCAPD K (mEq)40 - 70 Na (g)1 - 31 - 1,52 - 3 Líquidos (mL)Sem restrição500 + volume urinário residual Frequentemente sem restrição Ca (g)1 - 2,01 – 1,40,8 – 1,0 P (mg/Kg)5 - 108 - 17 Fe (mg)> 10 - 18  10 – 18 Zn (mg)15

13 Alimentos com alto teor de Fósforo (P) AlimentoQuantidade (g)Medida caseiraFósforo (mg) Leite2001 copo médio186 Queijo301 fatia média154 Iogurte2501 pote237 Carne bovina/frango851 bife médio150 Fígado de boi851 bife médio404 Peixe851 filé médio244 Sardinha682 unidades340 Ovo501 unidade90 Feijão601 concha pequena89 Soja601 concha pequena130 Amendoim1002 pacotes pequenos506 Castanha de cajú1002 pacotes pequenos490 Pão francês501unidade43 Bolacha água e sal426 unidades38 Refrigerante com cola2001 copo34 Cerveja2001 copo60

14 Recomendações diárias de suplementação de vitaminas VitaminaFase não-dialíticaHDCAPD Tiamina (mg)1,51,5 – 2,0 Riboflavina (mg)1,8 Ac. Pantotênico (mg) 555 B6 (mg)510 B12 (mg)333 Ac. Fólico (mg)111 C (mg)6060 - 100 A, E, Knão suplementar Não suplementar Dindividualizado Individualizado

15 DIETOTERAPIA NAS DOENÇAS HEPÁTICAS Disciplinas: ERM 306 e 307 Dietoterapia ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO – USP Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública

16 Fígado Produz sais biliares (digestão de gordura) e atua no metabolismo intermediário dos carboidratos, proteínas, gorduras e vitaminas.

17 Carboidratos:  Armazenamento de glicose (glicogênio);  Gliconeogênese;  Glicogenólise. Gorduras:  Produção de triglicerídeos;  Produção de VLDL;  Síntese de colesterol;  Síntese e degradação de ácidos graxos;  Cetogênese. Proteínas:  Degradação de aminoácidos;  Síntese de proteínas plasmáticas;  Formação de ureia. METABOLISMO DOS NUTRIENTES NO FÍGADO

18 Hormônios Catabolizados no Fígado:  Insulina;  Glucagon;  Hormônio de crescimento;  Glicocorticóides;  Tiroxina.

19 Consequências nutricionais das lesões hepáticas 1. Lesão aguda: hepatite viral (A, E)  ingestão alimentar, mas afeta pouco o estado nutricional. Causa hipoglicemia (  ingestão, depleção das reservas de glicogênio hepático e bloqueio da gliconeogênese). anorexia, náuseas, vômitos

20 Consequências nutricionais das lesões hepáticas 2. Lesão crônica: hepatite B, C, alcoólica; cirrose Alterações antropométricas e testes de sensibilidade cutânea;  níveis séricos de vitaminas Deterioração do estado nutricional

21 Conseqüências nutricionais das lesões hepáticas 2. Lesão crônica: Ingestão protéica inadequada + alteração do estado mental (encefalopatia hepática) Desnutrição Protéico-Calórica (DPC)

22 Conseqüências nutricionais das lesões hepáticas 2. Lesão crônica: Má digestão e absorção: secreção de sais biliares Comprometimento da assimilação de gorduras Esteatorreia (presença de gordura nas fezes) Deficiência de vitaminas lipossolúveis

23 Alterações Metabólicas   Síntese de albumina (ascite quando há HAS) e fatores de coagulação (  risco de hemorragia gastrointestinal);   Síntese da ureia:  amônia e alteração do perfil de aminoácidos:  aminoácidos de cadeia ramificada-BCAA (isoleucina, leucina, valina)  aminoácidos aromáticos (fenilalanina, triptofano, tirosina)  falsos neurotransmissores  encefalopatia hepática.

24 Terapia Nutricional  25 a 45 Kcal/Kg/dia;  Proteínas: - paciente sem complicação: 0,8 a 1,0g/kg de peso seco; - cirrose sem encefalopatia: 1,5g/Kg; - encefalopatia: 0,5 a 0,7g/Kg; aumentar 0,2 g/Kg até atingir de 1,2 a 1,5 g/Kg; Fontes de BCAA: maça, mamão, manga, goiaba, brócolis, couve-flor, pepino, abóbora, rabanete, cebola, soja, lentilha, feijão, leite de ovelha, cabra e soja; miúdos de carneiro, peixe, camarão, lagosta

25 Terapia Nutricional  Gorduras: 25 a 30% do VCT com Triglicérides de Cadeia Média (TCM);  CHO: 60% do VCT;  Líquidos e Sódio: restrição se houver edema;  Vitaminas: suplementar as lipossolúveis, Vit. C e Complexo B.


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