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Inclusão Será que como educadores estamos preparados?

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Apresentação em tema: "Inclusão Será que como educadores estamos preparados?"— Transcrição da apresentação:

1 Inclusão Será que como educadores estamos preparados?

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3 Sim? ou Não?

4 A aceitação generalizada da proposta de integração/inclusão, e a reconhecida necessidade de ampliação do acesso à Educação àqueles que, tradicionalmente, têm sido excluídos do sistema de ensino, refletem uma tendência atual em se acreditar no potencial dos alunos com necessidades especiais. Porém, não podemos perder de vista que, como lembra Glat (1995), a segregação social e a marginalização dos indivíduos com supostas deficiências têm raízes históricas profundas, e a sua integração escolar não pode ser vista apenas como um problema de políticas públicas, pois envolve, sobretudo, o significado ou a representação que as pessoas (no caso, os professores) têm sobre o deficiente, e como esse significado determina o tipo de relação que se estabelece. A aceitação generalizada da proposta de integração/inclusão, e a reconhecida necessidade de ampliação do acesso à Educação àqueles que, tradicionalmente, têm sido excluídos do sistema de ensino, refletem uma tendência atual em se acreditar no potencial dos alunos com necessidades especiais. Porém, não podemos perder de vista que, como lembra Glat (1995), a segregação social e a marginalização dos indivíduos com supostas deficiências têm raízes históricas profundas, e a sua integração escolar não pode ser vista apenas como um problema de políticas públicas, pois envolve, sobretudo, o significado ou a representação que as pessoas (no caso, os professores) têm sobre o deficiente, e como esse significado determina o tipo de relação que se estabelece.

5 A Educação Inclusiva é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado.

6 Inclusão Os registros históricos, conforme Cardoso (2003), comprovam – desde a Grécia Antiga –a resistência da humanidade à aceitação social das pessoas com deficiências e demonstram como as suas vidas eram ameaçadas. Na Europa, durante a Idade Média, os deficientes eram excluídos do convívio social e perseguidos ou sacrificados, pois os mesmos eram associados à imagem do diabo, à feitiçaria ou à marca de punição divina para a expiação dos pecados.

7 Discutir a integração desses alunos no ensino regular envolve questões como as diferentes concepções de deficiência e, com elas, todo o problema de avaliação, diagnóstico e prognóstico daqueles indivíduos que não correspondem à expectativa de normalidade colocada pelos padrões sociais vigentes. A repetência escolar no Brasil reflete o processo de participação-exclusão das camadas populares, pois parte dessa população compõe uma parcela de alunos encaminhados à Educação Especial, identificados como deficientes mentais leves ou portadores de distúrbios de aprendizagem e de linguagem.

8 É sabido que não são poucos os educandos que têm suas necessidades educacionais interpretadas como “especiais” por parte de professores mal preparados ou mal apoiados pelo sistema de ensino. Este fato deve-se a que os currículos de formação de professores, em sua grande maioria, possuem reduzida carga horária com informações sobre alunos com necessidades educacionais especiais, “tornando- se desta forma difícil, senão impossível, que os professores consigam identificar e trabalhar eficientemente com estes alunos em suas salas de aula.” (NOGUEIRA, 2000, p. 32).

9 INCLUSÃO ESCOLAR A visão de inclusão é de integração das crianças com necessidades educacionais especiais e de ajudá-las a conviver com o outro. “A educação inclusiva significa assegurar a todos os estudantes, sem exceção, independentemente da sua origem sócio- cultural e de sua evolução psicológica, a igualdade de oportunidades educativas, para que desse modo, possam usufruir de serviços educativos de qualidade, conjuntamente com outros apoios complementares, e possam beneficiar-se igualmente da sua integração em classes etariamente adequadas.” (FONSECA, 2003, p. 99).

10 Vale sempre enfatizar que a inclusão de indivíduos portadores de necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na sua permanência junto aos demais alunos, nem na negação dos serviços especializados àqueles que deles necessitem. Ao contrário, implica numa reorganização do sistema educacional, o que acarreta na revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de se possibilitar o desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo às suas necessidades.

11 A educação inclusiva, apesar de encontrar, ainda, sérias resistências (legítimas ou preconceituosas) por parte de muitos educadores, constitui, sem dúvida, uma proposta que busca resgatar valores sociais fundamentais, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades para todos. Porém, para que a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema regular de ensino se efetive, possibilitando o resgate de sua cidadania e ampliando suas perspectivas existenciais, não basta a promulgação de leis que determinem a criação de cursos de capacitação básica de professores, nem a obrigatoriedade de matrícula nas escolas da rede pública. Estas são, sem dúvida, medidas essenciais, porém não suficientes.

12 POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL. Temos que ter clareza que um ensino de qualidade para crianças com necessidades especiais, na perspectiva de uma educação inclusiva, envolve pelo menos, como assinala, dois tipos de formação profissional docente: professores “generalistas” do ensino regular, com um mínimo de conhecimento e prática sobre alunado diversificado; e professores “especialistas” nas diferentes "necessidades educativas especiais", quer seja para atendimento direto à essa população, quer seja para apoio ao trabalho realizado por professores de classes regulares que integrem esses alunos.

13 Vale ressaltar que a noção de escola inclusiva, cunhada a partir da famosa Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), em nosso país toma uma dimensão que vai além da inserção dos portadores de deficiências, pois esses não são os únicos excluídos do processo educacional.

14 Entendo eu como educadora Patrícia por educação inclusiva o processo de inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus processos de ensino- aprendizagem diferenciados por apresentarem deficiências ou demais necessidades educacionais especiais E que todos os educandos indiferente do seu grau de comprometimento tem o direito de uma educação de qualidade e uma assistência eficiente e efetiva por parte dos órgãos responsáveis e não colocando a responsabilidade somente nas escolas.

15 Fazer da escola não um “depósito de crianças”, mas que ela exerça a sua função principal que é a de proporcionar uma educação digna, onde seja respeitada a individualidade dos educandos, mas onde haja uma verdadeira interação entre todos os indivíduos que transitam neste ambiente. E, e que os educandos sintam-se respeitados, acolhidos, valorizados e tenham condições de ser independentes, sendo um local em que possam expressar suas vontades e opiniões, assim formando-os de uma maneira global, preparando-os para fazer parte da sociedade e não simplesmente institucionalizar estes indivíduos.

16 REFERÊNCIAS BUENO, J. G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. n.5, 7-25, 1999. CARDOSO, Marilene da S. Aspectos históricos da educação especial: da exclusão a inclusão: uma longa caminhada. Educação. Porto Alegre, n. 49, 2003. COLL, C., PALACIOS, J. e MARCHESI, Á. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. v. 3. Porto Alegre: Artes Médicas,1995. FONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995. FONSECA, V. Tendências futuras da educação inclusiva. Educação. Porto Alegre, n. 49, 2003. FREIRE, F. M P. e VALENTE, A. Aprendendo para a Vida: os Computadores na Sala de Aula. São Paulo: Cortez, 2001. GLAT, R. A Integração Social dos Portadores de Deficiência: uma Reflexão. Rio de Janeiro: Editora Sette Letras, 1995. GOFFREDO, V. F. S. Integração ou segregação: o discurso e a práticas das Escolas Públicas da Rede Oficial do Município do Rio de Janeiro. Revista Integração, 4(10), p.118-127, 1992. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2004.

17 Obrigado pela atenção!


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