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PublicouVanessa Fartaria Sampaio Alterado mais de 8 anos atrás
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Câncer de Colo de Útero Prevenção Primária – Vacina Recomendações, riscos vs. benefícios, problemas na adesão Mônica Levi
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Câncer do Colo do Útero Magnitude Mundial 2º tipo de câncer mais comum entre as mulheres É o 2º tipo de câncer mais comum entre as mulheres 3ª causa de morte por câncer no sexo feminino 3ª causa de morte por câncer no sexo feminino 530.000 casos novos/ano 274.000 óbitos/ano * INCA 2016 : 16.340 casos novos de câncer cervical
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Estratégias de Prevenção Primária: Vacinação contra HPV Secundária: -Rastreamento -Confirmação Diagnóstica -Tratamento -Seguimento Introdução vacina HPV no Brasil integra recomendação da OPAS/OMS de disponibilizar vacinação gratuita para adolescentes de 9 a 13 anos, visando prevenir o câncer de colo de útero, a 2° > causa de morte por câncer em mulheres na América Latina e Caribe Vacina + screening – Redução de 94% do risco de câncer cervical
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RECOMENDAÇÕES IDEAL: Vacinação de pré adolescentes aos 9 anos de idade ( 9 – 13 anos ) Catch-up em adolescentes que não tenham sido vacinados na infância Vacinação de homens e mulheres adultos, mesmo para aqueles que já foram infectados ou tiveram lesão por HPV
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Por que as vacinas HPV estão recomendadas no calendário da criança, a partir dos 9 anos de idade? 1- Resposta imunológica > em <res 15 anos 2- Início cada vez mais precoce de atividade sexual risco de exposição em fxs etárias menores 3- Vacina não trata infecção; não é terapêutica 4- Mitos de que vacinação levaria ao descuido com DSTs e gravidez – Estudos contradizem 5- Dados de efetividade e impacto comprovam melhores resultados quando a vacinação é feita em faixas etárias menores Maior benefício = antes da exposição ao HPV; portanto, antes de iniciar atividade sexual
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Público alvo inicial meninas de 11 a 13 anos Esquema estendido : 0 – 6 meses – 60 meses 2015 → meninas de 9 a 11 anos 2016 → meninas a partir de 9 anos Estratégia híbrida Esquemas alternativos Janeiro de 2016 – mudança para esquema reduzido de doses Brasil. Ministerio da Saúde. Nota informativa n° 149, de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Brasília.Outubro de 2015
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AnoPopulação-alvo 2014Adolescentes do sexo feminino de 11 a 13 anos 5,2 milhões 2015Meninas de 9 a 11 anos 4,9 milhões meninas Mulheres de 09 a 26 anos vivendo com HIV 33.5mil mulheres 2016 em dianteMeninas de 9 a 13 anos 1,5 milhões ( 9 anos) Público alvo
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Cobertura vacinal com a vacina HPV quadrivalente (D2), na população feminina de 9 a 15 anos. Brasil, 2013 a 2016 Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS (Dados obtidos em 14/06/2016) Coberturas vacinais 2015 – HPV4 D2 - Sexo feminino de 9 a 12 anos de idade Total = 44, 32 %
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Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS (Dados obtidos em 14/06/2016) Distribuição dos municípios, conforme a classificação da cobertura vacinal para vacina HPV quadrivalente (D2), em meninas de 9 a 15 anos. Brasil, 2013 a 2016 Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS (Dados obtidos em 14/06/2016) Meta para obter resultados esperados = 80%
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O que se espera da vacinação contra o HPV ? CURTO PRAZO - Redução de infecção pelos HPV6,11,16,18 - Redução de verrugas genitais MÉDIO PRAZO - Redução de lesões pré - neoplásicas LONGO PRAZO - Redução de câncer anogenital (tempo longo de carcinogênese)
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AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE E IMPACTO NO MUNDO REAL 10 ANOS anos o Redução significativa ( ≈90%) na infecção pelos HPV 6,11,16,18 e verrugas genitais após introdução nos programas, demonstradas primeiramente em coortes jovens na Austrália, Europa, América do Norte e Nova Zelândia o Redução desses desfechos foi rápida, demonstrada em < de 4 anos na Austrália e EUA o Subsequentemente, foram evidenciadas redução nas lesões pré neoplásicas O Impacto da vacinação no mundo real tem sido progressivamente documentado e é decorrente da alta eficácia da vacina disponibilizada para o grupo-alvo e dependente de altas taxas de cobertura vacinal Demonstrado maior impacto quando vacinação é feita antes da exposição ao HPV
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GACVS – Comitê Consultivo Mundial de Segurança em Vacinas Revisão sistemática de eventos adversos que pudessem estar relacionados com as vacinas HPV Síncope Anafilaxia Tromboembolismo venoso Consequências da vacinação na gravidez Sd. Guillain – Barré AVC Doenças autoimunes - * esclerose múltipla Vasculite cerebral Sd.dolorosa regional complexa e/ou dor crônica após vacinação Desde a disponibilização em 2006, mais de 205 milhões de doses já foram administradas até dezembro/2015. Os estudos não encontraram eventos adversos graves em centenas de milhares de pessoas vacinadas ! Segurança
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Eventos adversos após a vacinação geralmente leves/moderados: Dor,edema, hiperemia no local da injeção Cefaleia, febre, fadiga ( sistêmicos ) Síncope / Desmaio pode acontecer após aplicação de qualquer vacina, principalmente em adolescentes e adultos jovens. Raramente ocorrem dormência e fraqueza nas pernas, fatos geralmente ligados à ansiedade e medo diante da aplicação de injeções, especialmente em adolescentes. Este fato aconteceu tanto no Brasil como em outros países, fenômeno este conhecido como reação de ansiedade relacionada à vacinação Eventos adversos graves foram extensivamente estudados e descartados Doenças autoimunes ( SGB, Esclerose múltipla ), TEV, AVC, Anafilaxia, Desordens neurológicas, Efeitos nocivos à gestação e/ou ao feto* SEGURANÇA das VACINAS HPV A chave das ações bem sucedidas de vacinação é fornecer informação, orientação, conforto e amparo aos pacientes que desenvolvem eventos adversos !
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Por que estamos com baixas coberturas vacinais ? Pouca adesão dos adolescentes em completar esquemas de vacinação; Faixa etária-alvo tem pouco contato com os postos de saúde; Setor de educação tem pouco envolvimento, dificultando a vacinação em escolas; Pouca divulgação por parte da equipes de saúde sobre a importância da vacinação = educação em saúde ; Percepção equivocada da população a respeito da segurança das vacinas: mitos e falsos conceitos Atuação de grupos anti-vacina; mídia e redes sociais prestando desserviço à população Fragilidade da vigilância de eventos adversos pós-vacinação em esclarecer mitos e falsos eventos adversos Dificultadores
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Estratégias para buscar adesão da população alvo Parcerias: instituições de ensino – escolas e universidades Fonte: SESA-CEARÁ Estratégias Melhorar a articulação saúde e educação, especialmente Programa Saúde na Escola Monitoramento da caderneta de vacinação na matrícula na escola Melhores taxas de coberturas em países que fazem vacinação em escolas = estratégia híbrida
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO ! monica.levi@uol.com.br
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