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PublicouFernando Pessuti Alterado mais de 7 anos atrás
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Professor: Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Monitor: Fernando Pessuti Niterói, 20 de janeiro de 2016
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Imidazólicos Lincosamidas
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5-Nitro imidazólico Entra no microorganismo por difusão passiva. É uma pró-droga, ativada por uma reação de redução do grupo Nitro promovida pelo próprio microorganismo, por meio da enzima Piruvato Ferredoxina-Oxirredutase (PFOR): Compostos ativos inibem a replicação e lesam o DNA EFEITO BACTERICIDA
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1) Diminuição da atividade do PFOR 2) Inativação enzimática do fármaco Naturalmente resistentes → Aeróbios (Não possuem PFOR) Resistências relatadas: T. vaginalis e G. lamblia
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Administração: Via oral, intravenosa e intravaginal Completamente absorvido por via oral T ½: 8 horas Menos de 20% do fármaco é transportado ligado a proteínas plasmáticas. Penetra bem em todos os tecidos e fluidos corporais (LCE, secreções vaginais, líquido seminal, saliva e leite materno), com exceção da placenta Metabolização: Hepática, em metabólitos que mantém atividade anaerobicida. Eliminação: Via renal ou biliar na forma de metabólitos → Não necessita de ajuste de dose em nefropatas, apenas em hepatopatas
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Cocos e bacilos anaeróbios gram-positivos e negativos: Bacteroides Clostridium Helicobacter Campylobacter Protozoários anaeróbios: Trichomonas vaginalis Entamoeba histolytica Giardia lamblia Balantidium coli
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Tricomoníase, Amebíase e Giardíase Tratamento de 2ª linha para infecção por H. pylori Colite pseudomembranosa Abscessos abdominais, hepáticos e cerebrais Peritonites por perfuração intestinal, apendicite, diverticulite e aborto séptico
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Mulher, 85 anos, vive em asilo, é admitida por pneumonia grave. Quando estava em condições de alta hospitalar desenvolve febre, diarréia (10 evacuações ao dia), taquicardia e hipotensão arterial. Há leucocitose e aumento expressivo da PCR-t. Você solicita a pesquisa para toxina do Clostridium difficile nas fezes e opta por começar tratamento empírico. A droga de escolha neste caso é: A) Metronidazol oral B) Metronidazol venoso C) Vancomicina oral D) Vancomicina venosa E) Vancomicina ou metronidazol oral
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Mulher, 85 anos, vive em asilo, é admitida por pneumonia grave. Quando estava em condições de alta hospitalar desenvolve febre, diarréia (10 evacuações ao dia), taquicardia e hipotensão arterial. Há leucocitose e aumento expressivo da PCR-t. Você solicita a pesquisa para toxina do Clostridium difficile nas fezes e opta por começar tratamento empírico. A droga de escolha neste caso é:
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A) Metronidazol oral B) Metronidazol venoso C) Vancomicina oral D) Vancomicina venosa E) Vancomicina ou metronidazol oral
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Inibe o metabolismo oxidativo do metronidazol ( ↑ TOXICIDADE): Cimetidina Induzem o metabolismo oxidativo do metronidazol ( ↓ EFEITO): EtanolFenobarbital PrednisonaRifampicina Potencializa a warfarina
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EFEITO DISSULFIRAM-LIKE: Inibe a aldeído desidrogenase, levando a um ↑ acetaldeído. Álcool → Rubor facial, cefaléia, vômitos, dor abdominal, hipotensão, confusão Alertar o paciente sobre o efeito e recomendar que não consuma bebidas alcoólicas
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Cefaléia, náuseas, boca seca Intolerância gastrointestinal (vômitos, diarréia) Reações de hipersensibilidade (Urticária, rubor e prurido) Gosto metálico na boca Urina com coloração vermelho-escura (metabólitos) Neuropatia periférica (paresia/parestesia) → Reversível Neurotoxicidade principalmente em hepatopatas (tontura, vertigem, convulsão, ataxia, insônia) = SUSPENSÃO IMEDIATA Gravidez: Evitar no 1º trimestre de gestação. Contra-indicado no aleitamento (gosto amargo e diarréia no RN)
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Uso oral: Amebíase: 250 mg, de 8/8h, por 5-10 dias Giardíase: 250 mg, de 8/8h, por 5 dias Colite pseudomembranosa: 250 mg, de 6/6h, por 10 dias. Tricomoníase: 500 mg, 12/12h, por 7 dias Vaginose bacteriana: 500 mg, 12/12h, por 7 dias
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5-Nitro imidazólico Idêntico ao Metronidazol em relação: Mecanismo e espectro de ação Usos Clínicos Farmacocinética Segurança e efeitos colaterais Cuidados na prescrição
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5-Nitro imidazólico Idêntico ao Metronidazol em relação: Mecanismo e espectro de ação Usos Clínicos Segurança e efeitos colaterais Cuidados na prescrição FARMACOCINÉTICA: T ½ prolongada (17 horas): Dose única diária
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Natural: Lincomicina Semi-sintético: Clindamicina Espectro e mecanismo de ação semelhante ao dos macrolídeos, sendo seus substitutos naturais (assim como das penicilinas)
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Inibem a síntese protéica, por ligação à subunidade 50S de ribossomos de bactérias sensíveis. EFEITO BACTERIOSTÁTICO ESPECTRO DE AÇÃO: Anaeróbios: Bacteroides, C. tetani, C. perfringens, Fusobacterium, Bifidobacterium, Eubacterium. Aeróbios gram-positivos: S. aureus, S. epidermidis, S. pyogenes, S. pneumoniae, C. diphteriae. Inativa contra: Bactérias gram-negativas (bacilos gram-negativos, meningococos, gonococos, enterococos).
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1) Diminuição da entrada da droga na bactéria 2) Alteração do alvo Resistência natural: Bactérias gram-negativas Resistência adquirida é cruzada com a clindamicina Fenótipo MLSB (Macrolídeos, Lincosamidas e estreptogramina B): Resistência cruzada também com macrolídeos e estreptograminas.
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Pode ser administrada por VO, IM e IV → Absorção por VO é incompleta, sendo pouco usada Alimentos diminuem a biodisponibilidade Distribuição por diversos tecidos e líquidos, mas NÃO atravessa bem a BHE e placentária. Metabolização: Hepática Excreção depende da via de administração: Via Oral: maior parte é eliminada por via biliar Via Parenteral: maior parte é eliminada por via renal Segura na gestação
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Substitutos das penicilinas em pacientes alérgicos Infecções por bactérias gram-positivas: Otites, sinusites e pneumonias por pneumococo Amigdalites (S. pyogenes) Celulites, artrites e osteomielites (S. aureus) Difteria (C. diphteriae)
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Reações de hipersensibilidade VO → Diarréia: Irritação da mucosa intestinal ou colite pseudomembranosa Via IM → Dor Via IV (rápida) → Bradicardia, hipotensão e arritmias (Necessário administração lenta, em pelo menos uma hora) Hepatotoxicidade → Avaliação seriada de transaminases se uso prolongado
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Semelhante à Lincomicina: Mecanismo de ação Espectro de ação Resistência Efeitos Adversos Diferenças da Lincomicina: 4-16 vezes mais ativa contra bactérias gram-positivas e anaeróbias Ativa contra grande parte de cepas de CA-MRSA, mas, a maioria dos MRSA são resistentes. Ativa contra P. falciparum (Opção na resistência à cloroquina) Ativa contra Pneumocystis carinii e T. gondii
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Administração por via oral, parenteral ou tópica Distribuição: Diversos líquidos/tecidos corporais, ossos e articulações. Atravessa a barreira placentária (efeitos terapêuticos) Metabolização: Hepática Eliminação: Principalmente por via biliar (Ajuste de dose em Hepatopatas) e 10% eliminado por via renal.
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Incompatibilidade de administração na mesma solução → Aminofilina, vitaminas do complexo B, gluconato de cálcio e sulfato de magnésio. Não apresenta sinergismo com macrolídeos e cloranfenicol → Competem pelo mesmo sítio de ação Sinergismo com Metronidazol Prejudica a ação das penicilinas → Efeito bacteriostático da clindamicina reduz atividade bactericida da penicilina.
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Francisco Goya: Self-Portrait with Doctor Arrieta, 1820
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1. As Bases Farmacológicas da Terapêutica -Goodman & Gilman, 12ª edição. 2. Manual de Farmacologia e Terapêutica –Goodman & Gilman, 1ª edição 3. Farmacologia Básica e Clínica -Bertram G. Katzung, 10ª edição. 4. Farmacologia – Penildon Silva, 6ª edição. 5. Cardoso JB, Féres O. Gangrena de Fournier. Medicina (Ribeirão Preto) 2007; 40 (4): 493-9, out./dez. 6. www.consultamedicamentos.com.br
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