Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem

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Apresentação em tema: "Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem
Disciplina Avaliação de Indivíduos e Famílias 2017 AVALIAÇÃO DA ALIEMNTAÇÃO INFANTIL Professora Dra Aurea Tamami Minagawa Toriyama

2 Avaliação nutricional da criança
Avaliação antropométrica Avaliação clínica Avaliação do consumo alimentar Avaliação bioquímica Avaliação sócio-cultural

3 ALIMENTAÇÃO INFANTIL: RECOMENDAÇÕES
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO até 6 meses e manutenção por pelo menos 2 anos. Introdução da ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR à partir dos 6 meses e alimentação da família à partir de 1 ano.

4 Por que devemos cuidar da alimentação das nossas crianças?

5 Aconselhamento nutricional = melhora saúde da criança
práticas saudáveis de alimentação morbi-mortalidade (Jones et al 2003,Bryce et al 2005, Li et al 2014) Saúde e nutrição infantil (Victora et al 2011) Distúrbios nutricionais (Brasil 2009a) +50% <2 anos = inadequações alimentares (Brasil 2009a, Bortolini et al 2013) Período crucial para a formação dos hábitos alimentares Aconselhamento nutricional = melhora saúde da criança (Campos et al 2014)

6 PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Prática do AM entre 1975 e 2008: - Mediana AM passou de 2,5 para 11,3 meses - Prevalência do AME <6 meses passou de 3,1% para 41% (Venâncio et al 2013) Alimentação complementar da PNDS-2006: Crianças de 2 a 5 anos - 50% sem consumo verduras de folhas - 26% sem consumo de legumes nos últimos 7 dias - 60% consumo frituras - 82% refrigerantes/sucos artificiais (Alves et al 2013)

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8 2015

9 2016

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12 VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
BEBÊ MÃE FAMÍLIA SOCIEDADE

13 Como avaliar o aleitamento materno?
RELAÇÃO MÃE-BEBÊ Gravidez desejada Desejo de amamentar Experiência anterior com AM Atitude da mãe Queixas? (dor, baixa produção de leite, leite fraco)

14 2) MAMAS a) Tipos de mamilos
Protuso Semi-plano ou raso Umbilicado ou invertido

15 b) Presença de lesões nos mamilos

16 c) Situação das mamas Mamas cheias Mamas Ingurgitadas

17 Ducto bloqueado Mastite

18 3) TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
a) Posição para amamentar a) Posição para amamentar

19 b) Pega correta

20 C) Livre demanda A amamentação não deve ser restrita a horários rígidos A mãe deve alternar as mamas conforme o esvaziamento mamário e as necessidades do bebê

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22 4) GANHO DE PESO Nos primeiros 3 meses a criança deve ganhar em torno de 15 a 30 g de peso por dia

23 5) ELIMINAÇÕES FISIOLÓGICAS
a) Urina Frequência: de 6 a 8 vezes ao dia Volume: em torno de 80 a 120 ml em cada troca de fralda Aspecto: - Clara: sugere uma boa hidratação; - Escura, com cor de suco de maçã ou avermelhada/alaranjada: indicativo de que o bebê não está mamando o suficiente.

24 b) Fezes Fezes de bebê em aleitamento materno exclusivo

25 b) Fezes Fezes de bebê que toma fórmula em pó

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28 PROCESSO DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONDUTA/PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Dificuldades na amamentação caracterizada por: Problemas emocionais Problemas mamários Técnica inadequada Ganho de peso insuficiente do bebê Vínculo afetivo prejudicado Integridade da pele prejudicada Risco para Infecção - Amamentação Ineficaz -Aconselhar a mãe (ouvir, aceitar, apoiar) -Orientar massagem e ordenha das mamas, banho de sol - Orientar técnica correta de AM - Manter AME em livre demanda quando possível - Formar rede de apoio - Encaminhamento para equipe multiprofissional (s/n) - Orientar a introdução de alimentação artificial (s/n) - Retorno em 7 dias para avaliação ou visita domiciliária.

29 PROCESSO DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONDUTA/PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 2) Mãe e bebê não apresentam dificuldades ou alterações na amamentação - Amamentação eficaz Parabenizar a mãe Orientar cuidados com as mamas Orientar cuidados gerais para mãe e bebê Orientar sinais de perigo Encaminhar para Grupo Educativo (semanal/quinzenal) Retorno em consulta em 30 dias

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31 A partir dos seis meses Aumento das necessidades nutricionais
Maturidade fisiológica e neurológica Mastigação Deglutição Digestão Excreção

32 Definições Alimentos transicionais ou alimentação de transição alimentos preparados especialmente para a criança pequena até que ela possa receber os alimentos consumidos pela família após os 12 meses.

33 Definições O termo “Alimentos de desmame ou alimentação de desmame” não é mais utilizado sugere que o objetivo será a interrupção do AM e não sua manutenção, mesmo com a introdução de novos alimentos.

34 Como avaliar a alimentação complementar?

35 1) QUEM PREPARA/OFERECE A ALIMENTAÇÃO À CRIANÇA?
Os pais têm influência direta na formação dos hábitos alimentares das crianças (Harris 2008) Estudo que avaliou adesão materna quanto às recomendações de profissionais de saúde relativas às práticas de alimentação no 1º ano de vida: 47% das mães não seguiam as orientações recebidas e dessas, cerca de 45% não reconheciam a importância da alimentação para a saúde da criança (Broilo et al 2013)

36 2) SITUAÇÃO GERAL DA CRIANÇA?
Considerar a queixa materna Avaliar o ganho de peso da criança Avaliar o desenvolvimento da criança Dentição Exame físico – sinais sugestivos de anemia, obstrução nasal, resfriado, etc

37 3) COMO É A DIETA? Fonte: Brasil, 2013

38 Fonte: Brasil, 2013

39 Fonte: Brasil, 2013

40 Reconstituição do leite
Idade Leite em pó integral Leite integral fluído < 4 meses 10% 1 colher das de sobremesa rasa para 100ml de água fervida. 30% ou 2:1 70ml de leite + 30ml de água = 100 ml. > 4 meses 15% 1 colher de sopa para 100ml de água fervida. Sem diluição 2/3 de leite Fonte: Brasil, 2013

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42 4)QUAL CONSISTÊNCIA E QUANTIDADE?
+ 170ml Video 1: cça comendo mal Vídeo 2 : cça comendo bem + 190ml

43 Medidas caseiras

44 Fonte: SBP 2012

45 Fonte: SBP 2012

46 PROCESSO DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONDUTA/PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM - Mãe demonstra ansiedade e preocupação excessiva - Criança não aceita a alimentação - Introdução precoce ou tardia de alimentação complementar - Inadequação da consistência e qualidade da alimentação - Ganho de peso insuficiente ou excesso de peso - Ansiedade - Manejo e/ou preparo dos alimentos de modo inadequado - Nutrição alterada: menos que as necessidades corporais ou mais que as necessidades corporais -Aconselhar a mãe (ouvir, aceitar, apoiar) - Manter AM em livre demanda quando possível - Orientar sobre preparo dos alimentos, consistência, grupos de alimentos - Retorno em 7 dias para avaliação ou visita domiciliária

47 PROCESSO DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONDUTA/PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM - Mãe apresenta-se tranquila e segura quanto a alimentação da criança - Criança não apresenta dificuldades quanto a alimentação - Alimentação eficaz Parabenizar a mãe Orientar cuidados gerais Encaminhar para Grupo Educativo (semanal/quinzenal) Retorno em consulta em 30 dias

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49 Como avaliar alimentação da criança < 2 anos?
Realizar Recordatório de 24h e AVALIAR: Prática de aleitamento materno Introdução de alimentação complementar e consumo dos GRUPOS de alimentos Consumo habitual de alimentos dos diferentes grupos de alimentos Adoção de comportamentos relacionados a aumento do risco para desvios nutricionais (possíveis carências de micronutrientes) Disponibilidade e variedade de alimentos na família e recebimento de benefícios de programas de transferência de renda e outros tipos de auxílio (cesta básica, leite, etc)

50 Se a criança recebe leite de vaca, verificar como a mãe prepara o leite:
 tipo de leite de vaca usado (fluido / pó)  volume que prepara e que a criança ingere  acréscimos de carboidratos e quantidade  se dilui o leite, como o faz  verificar se o leite é oferecido em mamadeira/copo  como higieniza o material Como a mãe prepara a papa salgada  alimentos que inclui (por grupo de alimentos)  se a criança se alimenta só ou tem ajuda  utensílios usados, se é próprio para idade

51 Como avaliar a alimentação da criança ≥ 2 anos?
Realizar Recordatório de 24h e AVALIAR: Consumo habitual de alimentos dos diferentes grupos de alimentos Adoção de comportamentos relacionados a aumento do risco para desvios nutricionais (possíveis carências de micronutrientes) Hábitos alimentares da criança, disponibilidade e variedade de alimentos na família e recebimento de benefícios de programas de transferência de renda e outros tipos de auxílio (cesta básica, leite, etc) Prática de atividade física e o número de horas que a criança passa em frente a vídeos (televisão, computador, vídeo-game, etc) por dia Alimentação da criança no ambiente escolar e as possíveis influências nas suas escolhas alimentares. Brasil 2008

52 10 passos para alimentação saudável de crianças < 2 anos

53 10 passos para alimentação saudável de crianças de 2 a 10 anos

54 10 passos de alimentação saudável para crianças de 2 a 10 anos

55 Referências bibliográficas
Alves MN, Muniz LC, V MFA. Consumo alimentar entre crianças brasileiras de dois a cinco anos de idade: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), Ciênc saúde coletiva. 2013;18(11): Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2004a. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos : um guia para o profissional da saúde na atenção básica. 2 ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Bortolini GA, Vitolo MR, Gubert MB, Santos LM. Early cow’s milk consumption among Brazilian children: results of a national survey. J Pediatr (Rio J). 2013;89: Bortolini GA, Vitolo MR. The impact of systematic dietary counseling during the first year of life on prevalence rates of anemia and iron deficiency. J Pediatr (Rio J). 2012;88(1):33-9. Broilo MC, Louzada MLC, Drachler ML, Stenzel LM, Vitolo MR. Maternal perception and attitudes regarding healthcare professionals’ guidelines on feeding practices in the child’s first year of life. J Pediatr. 2013;89(5): Bryce J, Boschi-Pinto C, Shibuya K,Black RE. Who estimates of the causes of death in children. Lancet. 2005;365:1147–52. Campos AAO, Cotta RMM, Oliveira JM, Santos AK, Araújo RMA. Aconselhamento nutricional de crianças menores de dois anos de idade: potencialidades e obstáculos como desafios estratégicos. Ciênc Saúde Coletiva. 2014;19(2):529-38 Harris G. Development of taste and food preferences in children. Clinical Nutrition & Metabolic Care:May. 2008;11(3):315–9. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012. Venancio SI, Saldiva SRDM, Monteiro CA. Tendência secular da amamentação no Brasil. Rev Saúde Pública. 2013;47(6):


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