A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Nutrição de Bovinos.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Nutrição de Bovinos."— Transcrição da apresentação:

1 Nutrição de Bovinos

2 O que é um animal ruminante?
? ?

3

4 O que é um animal ruminante?
Animais poligástricos – estômago composto Capacidade de utilizar a fibra para produção de energia A tomada do alimentos é feita com a ajuda da língua como se fosse uma “foice” que recolhe o alimento no pasto O alimento é imediatamente deglutido e chega no primeiro compartimento (retículo). É no rúmen, onde vários microrganismos se encarregam de quebrar polisacarídeos Após isso o alimento volta a boca do animal para ser mastigado e, então, deglutido novamente para o término da digestão do alimento.

5

6 O rúmen e o retículo funcionam como uma câmara de fermentação perfeita que mantêm um ambiente favorável ao desenvolvimento da população microbiana. Não é completamente separado do rúmen; Não secreta enzimas; Movimentos em sintonia com o rúmen. O maior dos pré-estômagos; Movimenta-se continuamente, proporcionando divisão física; Absorção da água, minerais, AGV; Redução das partículas alimentares; Órgão selecionador. Estômago verdadeiro ou glandular; pH baixo  morte dos microrganismos do rúmen Secreta enzimas, hormônios, ácidos e água

7 CARACTERISTICAS DO RÚMEN COMO CÂMERA DE FERMENTAÇÃO
Fatores que Mantêm as Condições de Câmara do Rúmen: Temperatura – entre 38º a 42ºC mantida pelos mecanismos de regulação térmica do animal; Ausência de ar – embora possa ocorrer a presença de oxigênio livre, agregado a alimentos ou a água; Existem ainda, outros gases reguladores como: gás carbônico, metano, amônia e hidrogênio. pH – varia de 5,5 a 7,0 – ácidos graxos voláteis (AGV) que podem ser prontamente absorvidos no rúmen podem variar o pH; A quantidade de ácidos produzidos pela fermentação é regulada pelo nível de acidez no liquido do rúmen. O tipo de alimento também influi decisivamente no pH; A manutenção do pH é importante porque mantém em atividade os microrganismos da fermentação. bactérias e protozoários, responsáveis pela fermentação dos alimentos, habitam o rúmen e se mantêm pela constância da temperatura, do pH e pela ausência de ar.

8 GRUPOS DE MICROORGANISMOS DO RÚMEN E PRODUTOS DA FERMENTAÇÃO

9 PRODUTOS FINAIS DA DIGESTÃO
Os AGV são absorvidos pelas paredes do rúmen e passam à corrente sangüínea nas formas de: ácido acético, que irá formar as gorduras do leite e do corpo; ácido propiônico, que irá formar a lactose (açúcar do leite) e a glicose sangüínea; ácido butírico. Em reduzidas quantidades são formados açúcares, a partir de celulose.

10 Alimentos equilibrados e de boa digestibilidade, gramíneas e leguminosas no ponto ótimo de consumo, normalmente produzem as seguintes percentagens de AGV: Ácido acético: 50 a 65% Ácido propiônico: 18 a 20% Ácido butírico: 12 a 20% Diminuir as quantidades de celulose em relação ao amido da ração: Formação de maior quantidade de ácido propiônico e menor quantidade de ácido acético Diminuição da gordura do leite e o animal ganha gordura no corpo, aumentando o peso.

11 CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS
O volume dos alimentos indica a forma em que se pode agrupa- los com a finalidade de estabelecer uma classificação Assim temos: alimentos de alta concentração de nutrientes: concentrados Alimentos que possuem baixa concentração: volumosos. Geralmente, as rações são compostas dos dois grupos; Algumas vezes, usam-se somente os volumosos, entretanto, nunca se usam exclusivamente concentrados na alimentação dos ruminantes.

12

13 Volumosos São aqueles que contêm mais de 18% de fibra bruta na MS.
Constituem a maior parte da ração Fornecem nutrientes Desempenham papel especial no metabolismo ruminal. A vacas leiteiras em produção necessitam, no mínimo de 17% de fibra na MS para que seja produzido um teor de gordura normal no leite, cuja fonte principal é a fibra celulósica dos alimentos volumosos.

14 Concentrados São alimentos ricos em energia e proteínas, ou em ambos
Possuem de 85-95% ou mais de MS. A sua fração energética compreende, principalmente, o amido, seguido dos açúcares mais simples e das gorduras. Em geral possuem mais de 60% de NDT e baixo teor de fibra.

15 Concentrados energéticos
São os concentrados com 18% ou menos de proteínas Representados pelos grãos de cereais e seus subprodutos. O teor de fibra é variável, sempre menor que 18% O teor de matéria gordurosa varia bastante, conforme o grão utilizado ou subproduto deste. Farelo de arroz desengordurado Grão triturado de milho Farelo de trigo Grão triturado de sorgo Grãos de aveia

16 Concentrados protéicos Origem vegetal:
farelos e farinhas de cereais: 20 a 30% de proteínas farelos de oleaginosas: 30 a 50% de proteínas são os mais usados para alimentação do gado Em geral, são usados os subprodutos das agroindústrias de extração de óleo comestível, como as tortas e farelos de soja, amendoim, girassol, algodão e outros. Origem animal: contém de 34 a 82% de proteínas.

17 Proteínas Valor Protéico Bruto:
As proteínas de um alimento podem ser estimadas quimicamente a partir de seu conteúdo em nitrogênio. A porcentagem de nitrogênio obtida se expressa em termos de proteína bruta, multiplicando-se por 6,25. Este processo se baseia em duas suposições: Todas as proteínas contêm 16% de nitrogênio Todo o nitrogênio contido no alimento está em forma protéica. Ambas suposições não são inteiramente corretas. Em verdade, o teor de proteína varia de 13 a 18%.

18

19 Valor biológico das proteínas
O valor biológico de uma proteína é a percentagem dela que é utilizada pelo organismo animal, relativamente a quantidade absorvida, ou seja: O valor biológico de uma proteína é determinado pela seguinte fórmula:

20 Digestão da proteína As proteínas das dietas dos animais ruminantes contêm nitrogênio sob duas formas: nitrogênio protéico (proteína verdadeira) que se constitui de cadeias longas de aminoácidos unidas por ligações peptídicas; nitrogênio não protéico que compreende a uréia, ácidos nucléicos, nitratos, nitritos sais de amônia, aminoácidos e outros.

21 A proteína verdadeira consumida pelo animal pode ser metabolizada no rúmen segundo dois caminhos diferentes: Escapar da degradação microbiana e passar para o omaso e abomaso, atingido o intestino, onde sofrerá digestão e seus aminoácidos absorvidos. 2. Sofrer proteólise (quebra da cadeia protéica aminiácidos) e deaminação pelas enzimas microbianas, com formação de amônia e esqueletos carbônicos de cadeia curta.

22 A produção de amônia no rúmen:
ocorre após os microorganismos proteolíticos realizarem a chamada proteólise, ou seja, a “quebra” das ligações peptídicas que unem as cadeias protéicas, liberando peptídeos e aminoácidos. Posteriormente os aminoácidos podem ser deaminados (retirado o radical amina), resultando na produção de amônia (NH3) e esqueletos carbono. A amônia é o principal constituinte nitrogenado solúvel presente no fluído ruminal. Sua concentração é influenciada principalmente pela quantidade e pela solubilidade da proteína dietética (soma das frações protéicas de todos os alimentos

23 Fonte não protéica (uréia)
Uréia alcança o rúmen enzima urease, produzida pelas bactérias rapidamente desdobra a uréia em amônia e CO2 O mesmo processo de transformação ocorre quando o animal ingere uma fonte de proteína verdadeira, proveniente do volumoso e concentrado. A amônia presente no rúmen (pH 5,5 a 7) é utilizada pelos microorganismos (ureolíticos e proteolíticos) para síntese sua própria proteína. Para que isso ocorra, é essencial a presença de uma fonte de energia (celulose, e amido, por exemplo). A proteína assim formada é chamada de proteína bacteriana.

24 O bolo alimentar alcança o abomaso:
Todo o alimento ingerido pelo animal, junto com as bactérias e seus produtos, continua a avançar pelo trato digestivo. O bolo alimentar alcança o abomaso: pH de 2 a 3, “estômago verdadeiro” as bactérias são destruídas e o seu conteúdo é liberado. todas as frações alimentares são digeridas. A digestão da proteína bacteriana nada mais é do que sua quebra em aminoácidos, os quais serão absorvidos no intestino e novamente transformados em proteínas, agora pelo próprio animal.

25 amônia proveniente da degradação da proteína ou da uréia
Existe ainda outro processo de produção de uréia, no próprio metabolismo do animal: A uréia assim produzida é chamada “uréia endógena” e é sintetizada no fígado. amônia proveniente da degradação da proteína ou da uréia é absorvida pela parede do rúmen, alcança o fígado pela veia porta. No fígado, a amônia é convertida em uréia. Parte dessa uréia volta ao rúmen, parte vai para saliva e parte é excretada pela urina. Esse processo é conhecido como “ciclo da uréia”.

26 O equivalente protéico da uréia gira em torno de 260%
o fornecimento de 100g de uréia a um animal resultaria em 260g de proteína microbiana, caso a uréia fosse totalmente utilizada pelos microorganismos. Entre os fatores que afetam a utilização da uréia, o mais importante é o fornecimento de energia. Em condições de deficiência de energia, as bactérias não se desenvolvem de maneira eficiente.

27 Recomendações de utilização do Nutriente Não Protéico (NNP)
Para utilização segura e eficiente da uréia, os seguintes pontos devem ser considerados: A população microbiana deve estar adaptada para a utilização da uréia. O aumento da quantidade de NNP deve ser gradativo, de modo a favorecer uma alteração no equilíbrio entre os diversos micro-organismos do rúmen, favorecendo o desenvolvimento das bactérias capazes de utilizar a amônia; Os animais devem ser adaptados por um período de duas semanas, no mínimo. Se a quantidade de uréia a ser administrada for alta, recomenda-se um período de adaptação maior;

28 Quanto maior a quantidade de uréia, mais parcelado deverá ser seu fornecimento, para evitar a formação de altas concentrações de amônia no rúmen e melhorar o aproveitamento do N amoniacal; A quantidade máxima de uréia que pode ser fornecida e aproveitada gira em torno de 40g/100kg de peso vivo. (orientação  limites dependem da quantidade de energia na dieta. Com dietas com baixa energia e em animais não adaptados, 40g/100kg de peso vivo podem causar intoxicação.

29 Sintomas de intoxicação:
Inquietação Surdez Tremores da pele e músculos Salivação excessiva Micção e defecação constante Respiração ofegante Falta de coordenação motora Enrijecimento das pernas Colapso respiratório e morte. Em caso de intoxicação por uréia, sugere-se administrar, por via oral, de 3 a 4 litros de uma solução de ácido acético a 5%, ou mesmo de vinagre comum, repetindo o tratamento três horas mais tarde, caso persistam os sintomas. Não havendo esses produtos na fazenda, aconselha-se forçar o animal a ingerir de 20 a 30 litros de água bem fria, de preferência gelada.

30 Sistemas de manejo da alimentação
De maneira geral, os alimentos podem ser fornecidos de duas maneiras: Volumoso separado de concentrado; Dietas ou rações totais Individualmente (tie stall) Em grupos (free stall)

31 Volumoso separado do concentrado
Sistemas individuais A quantidade de concentrado e volumoso ficam a disposição de cada animal durante o dia todo De acordo com as necessidades nutricionais Sistemas em grupos Concentrado durante a ordenha Volumoso durante o dia todo Dominantes x subordinados

32 Dieta ou ração total Concentrado e forragem são misturados e oferecidos como alimento completo Vantagens: Variação no consumo voluntário da forragem; Permite o consumo de pequenas quantidades de uma ração balanceada ao longo do dia Suprimento mais constante para os microrganimos Melhor controle do valor nutricional da dieta total Utilização de alimentos menos palatáveis Pode ser usada em qualquer sistema de manejo

33 Desvantagens: Vacas de baixa produção podem ganhar peso excessivo;
Agrupamento do rebanho de acordo com o nível de produção; Custos com equipamentos;

34 Pastejo contínuo Mais simples
Animais permanecem o ano todo e/ou por vários anos em uma mesma pastagem; Cuidados com a qualidade dos pastos e número de animais; Carga fixa Carga variável *As gramíneas não fornecem os nutrientes necessários para a produção máxima dos animais durante o ano todo Pastos de reserva

35 Pastejo rotacionado Período de descanso fixo da pastagem
Rotação dos animais Permite maiores taxas de lotação Adubação correta e frequente Respeitar a fisiologia da planta. Acompanhado de técnicas de suplementação durante a seca Capineira Cana-de-açúcar+uréia Suplementação com silagem Misturas múltiplas


Carregar ppt "Nutrição de Bovinos."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google