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R4- Eloá de Castro Noguerol
Esôfago R4- Eloá de Castro Noguerol
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Anomalias Congênitas Atresia Esofágica e Fístula Traqueoesofágica
1: 2000 a 1:4500 nascimentos 1 : 26 ( masculino x feminino) Maior incidência em gêmeos e bebês com anomalias cromossomiais Associação com outras anomalias Defeito de divisão e rotação do intestino primitivo
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Classificação da atresia e da fístula traqueo-esofágica
A- atresia sem fístula b . Atresia com fístula proximal; c . Atresia com fístula traqueoesofágica distal; d . Atresia com fístula proximal e distal (dupla); e . Fístula traqueoesofágica em H, sem atresia. - tipo c é a forma mais comum (cerca de 86% dos casos).
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Atresia Esofágica e Fístula Traqueoesofágica
Suspeita: USG: bolha gástrica pequena + poliidrâmnio Neonatal: Salivação excessiva Dificuldade de sucção Cianose Tosse excessiva Diagnóstico: Cateter não progride até o estômago Rx: cateter em fundo cego Presença ou não de ar no restante do tubo digestivo
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DIVERTÍCULO ESOFÁGICO
Locais mais comuns: Junção cricofaríngea (divertículo de Zenker) Esôfago médio Esôfago distal (divertículo epifrênico)
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DIVERTÍCULO DE ZENKER Divertículo faringoesofágico
Área de fraqueza do músculo cricofaríngeo (ponto de Killian), situado posterolateral no esôfago cervical, ao nivel de C5-C6. É um falso divertículo ( mucosa e submucosa, mas não camada muscular). Clínica: disfagia, regurgitação e aspiração de alimento, halitose e eventualmente massa cervical palpável.
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DIVERTÍCULO DE ZENKER
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DIVERTÍCULO DE ZENKER
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Divertículo no esôfago médio
Classicamente de tração Divertículo verdadeiros -contem parede muscular. pode ser verificada a contração Ocorre por cicatrização de granulomas mediastinais
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Divertículo epifrênico de pulsão
Pseudodivertículo Aparece a 10 cm da junção gastroesofágica Distúrbio de motilidade associado
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Divertículo epifrênico de pulsão
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Síndrome de Plummer-Vinson
Síndrome de Patterson-Kelly ou disfagia sideropênica. Condição rara Caracterizada: anemia ferropriva, disfagia cervical e membranas esofágicas. Associado a grande incidência de carcinoma espinocelular da faringe e esôfago superior. Consiste de epitélio escamoso e submucosa, e dificilmente cerca todo o lúmen.
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Síndrome de Plummer-Vinson
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Anel de Schatzki Anel esofágico inferior – todas as camadas do esôfago
Real etiologia desconhecida – refluxo? Associação com hérnia gástrica é comum
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Anel de Schatzki
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Distúrbios da Motilidade
Distúrbios primário exclusivo do esôfago Distúrbios secundários Doenças sistêmicas ( esclerodermia, DM, D. Chagas, desordens neuromusculares)
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Distúrbios primário Acalásia Espasmo Esofágico Difuso
Esôfago em quebra-nozes Presbioesôfago
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Distúrbios primário Acalásia causa desconhecida
deficiência de células ganglionares no plexo mioentérico em todo o esôfago ausência de peristaltismo no corpo do esôfago, aumento acentuado da pressão em repouso do EEI e ausência de relaxamento do EEI à deglutição. Dilatação do esôfago Esofagite de estase Carcinoma de esôfago (risco 9 a 28 x maior) Clínica: disfagia progressiva Manometria: ausencia de contrações progressivas eficazes, pressão de repouso do EEI elevada ou normal e relaxamento ausente ou incompleto
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Acalásia Radiografia: videofluoroscopia e esofagograma com bário
Esôfago dilatado- dolicomegaesôfago Ausência de peristalse primária Aspecto em “bico de pássaro” ou “”chama de vela”
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Distúrbios primário 2. Espasmo Esofágico Difuso causa desconhecida
não afeta transição esofagogástrica Clínicas: dor torácica espontânea e disfagia Esofagograma com bário: Peristalse primária presente no esôfago cervical Ausência intermitente de peristalse primária no esôfago torácico associado a contrações focais obstrutivas Formação de saculações e pesudodivertículos Contrações repetitivas – aspecto em “saca-rolha ou “conta de rosário” Simula angina e por ser alivia por nitroglicerina Manometria: contrações simultaneas em mais de 10% das deglutições úmidas e peristalse primaria normal intermitente
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Distúrbios primário Esôfago em Quebra-nozes Radiografia contrastada
Causa desconhecida Ondas peristálticas de grande amplitude em esôfago distal. Clínica: dor torácica e disfagia Diagnóstico é manométrico*** Radiografia contrastada Exame normal Contrações aperistálticas (inespecífico) Tempo de esvaziamento preservado Manometria: peristalse normal com contrações peristalticas distais com alta amplitude e com duração prolongada
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Distúrbios primário 4. Presbiesôfago Radiografia contrastada
relacionada com o envelhecimento e decorrente da degeneração neuronal É a alteração mais comum Excluir causas secundárias: DM e distúrbios neurológicos Radiografia contrastada Aperistalse Ondas terciárias (contrações não peristálticas) Relaxamente ausente ou incompleto do EEI
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PRESBIESÔFAGO Contrações terciárias Ausencia do peristalse
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Distúrbios secundários
Doenças do colágeno - Esclerodermia Doença de Chagas
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Distúrbios secundários
Esclerodermia Envolvimento em 85% Acometimento da musculatura lisa e incompetência do EEI Dois terços inferiores do esôfago Clínica: refluxo gastroesofágico, disfagia e esôfago de Barret Manometria: redução ou ausencia de peristalse nos dois terços inferiores do esôfago
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Esclerodermia Radiografia contrastada: Dilatação moderada proximal
Ausência de peristalse nos dois terços inferiores Erosão e úlceras superficiais no esôfago distal Saculações esofágicas com colo largo
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Distúrbios secundários
2. Doença de Chagas Acometimento do plexo mioentérico de Auerbach perda do peristaltismo no corpo do esôfago (aperistalse) e falta de relaxamento do esfíncter esofagiano inferior às deglutições (acalasia) Clínica: na fase crônica da doença, sintomas de obstrução do esôfago
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Doença de Chagas Classificação de Rezende
Grau I- calibre normal, ondas terciárias e retardo de esvaziamento esofagiano Grau II – dilatação entre 4 e 7 cm, nível líquido e resíduos alimentares, hipotonia e ondas terciárias Grau III – dilatação entre 7 e 10 cm com grande retenção de contraste, afilamento distal Grau IV – dilatação maior que 10 cm ou dolicomegaesôfago GrupoI -recomenda-se prova de retenção. Consiste na tomada de duas radiografias; a primeira, durante a ingestão da suspensão baritada e a segunda, 1 minuto após. O esvaziamento incompleto do esôfago, com retenção de parte do contraste, associado à presença de ar que mantém aberto o esôfago, caracteriza a esofagopatia deste grupo
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Grau 1 calibre normal e retenção de contraste
Grau Grau Grau 3 Grau 4
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HÉRNIA GÁSTRICA HIATAL
Tipos: Por deslizamento (99%) – 2cm acima do hiato Por rolamento ou paraesofágica misto Menos frequente, quando todo o estômago acupa a cavidade torácica, podendo estar associado a volvo gástrico A prevalência aumenta com a idade Controvérsia: HGH x RGE/esofagite de refluxo Deslizamento- transição esofagogástrica acima do hiato esofágico Rolamento- a transição encontra-se em situação usual e o fundo gástrico q sobe
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HÉRNIA GÁSTRICA HIATAL
Rx contrastado : realizar incidência com o paciente em decúbito ventral oblíquo, durante a ingestão do contraste e com manobras de esforço.
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ESOFAGITE DE REFLUXO RGE é a causa mais frequente de doença inflamatória do esôfago e úlceras Multifatorial Clínica: dispepsia, odinofagia, disfagia, tosse e rouquidão Complicações: estenose esofágica, esôfago em Barret e adenocarcinoma Radiografia contrastada- ineficaz para diagnosticar RGE. Útil para pesquisa de esofagite e complicações.
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ESOFAGITE DE REFLUXO Sinais radiológicos: Alteração da motilidade
Espessamento nodular ou linear das pregas mucosas Ulcerações múltiplas e superficiais no terço distal Espessamento pólipóide inflamatórios da mucosa Estenose distal – saculações e pseudodivertículos, dilatação a montante Ulceras: imagens de adição puntiformes ou lineares associadas a halo radiotransparente e convergência de pregas mucosas Pólipo: falha de enchimento ovoide e lisas
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ESOFAGITE DE REFLUXO Estenose da junção esofagogástrica, pequena hérnia e nodularidade da superficie mucosa
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ESÔFAGO DE BARRET Metaplasia colunar do esôfago distal
Condição pré-maligna EDA: mucosa avermelhada colunar aveludada estendendo-se acima do EEI Esofagograma com duplo contraste: Estenose esofágica alta Refluxo gástrico esofágico Hérnia gástrica hiatal Úlceras no terço médio próximo a metaplasia, Padrão reticular da mucosa adjacente à estenose >3m EB segmento longo <3m segmento curto
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ESÔFAGO DE BARRET
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ESOFAGITE ACTÍNICA Radioterapia de tumores mediastinais, pulmão e coluna dorsal Dose dependente Estenoses decorrente de fibrose submucosa 3 a 9 meses após a radioterapia Esofagograma com duplo contraste Espessamento segmentar do pregueado mucoso com úlceras superficiais e alterações de motilidade Estenose segmentar regulares e simétricas
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ESOFAGITE ACTÍNICA
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ESOFAGITE CÁUSTICA Ácidos X Álcalis Fases:
Aguda e necrotizante Ulceração e tecido de granulação Cicatrização e estenose (4 semanas) Evitar exame contrastado na fase aguda, pelo risco de perfuração Contraste não iônico Rx simples na fase aguda: Pneumomediastino e derrame pleural pneumoperitônio Exame contrastado são indicados para avaliar a fase de estenose
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ESOFAGITE CÁUSTICA Rx contrastado: Esôfago dilatafo e atônico
Múltiplas úlceras irregulares e superficiais Coleção na parede Saculações e pesudodivertículos Estenose segmentar Estenose difusa com aparência de “cordel” ou filiforme
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ESOFAGITE CÁUSTICA
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ESOFAGITES INFECCIOSAS
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ESOFAGITES INFECCIOSAS
Esofagite por Candida É a mais comum C. albicans Imunocomprometidos, radioterapia e corticoides Clínica: disfagia, odinofagia 75% candidiase na orofaringe Endoscopia: placas brancas irregulares com mucosa eritematosa e friável ao redor, na doença avançada mucoasa ulcerada e necrótica
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Candidíase Esofagograma com Duplo Contraste
Múltiplas lesões “em placa” na mucosa de orientação longitudinal e mucosa normal de permeio Quando coalescem, aspecto de “pedra de calçamento” ou “pele de cobra” Espessamento irregular e longitudinal do pregueado mucoso simulando varizes “esôfago despenteado” (shaggy esophagus) nos casos avaçados Bola fúngica pode simular tumor Úlceras aftoides Áreas de estenose em casos crônicos, perfuração e fístula
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Superficie irregular da mucosa
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Esofagite Herpética Vírus herpes simples tipo I Imunodepremido
Clínica: odinofagia, disfagia, dor torácica Associado ao não a lesões na orofaringe EDA: bolhas ou vesículas – ulceras agrupadas Esofagograma com duplo contraste: Múltiplas ulceras pequena, ppt no terço médio Halo edematoso radiolucente Mais avançado, placas com padrão de “pedra de calçamento” e “esofago despenteado”.
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Esofagite Herpética
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ESOFAGITE POR CITOMEGALOVÍRUS
Quase que exclusivo da SIDA Esofagograma com duplo contraste: Úlceras planas gigantes (>1cm) no esôfago médio-distal Pequenas ulceras supercificiais inespecíficas Espessamento nodular ou linear do relevo mucoso
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ESOFAGITE POR HIV Úlceras esofágicas gigantes com biópsia, lavado e cultura negativos para agentes virais ou fúngicos Diagnóstico de exclusão Esofagograma com duplo contraste Úlceras gigantes planas (>2cm), únicas ou múltiplas Pequenas úlceras satélites Fístula esofágica
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OBRIGADA!
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