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CAPÍTULO 1 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR CAPÍTULO 2 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO CAPÍTULO 3 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO.

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2 CAPÍTULO 1 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR CAPÍTULO 2 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO CAPÍTULO 3 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA

3 CAPÍTULO 1 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR :: Emissões de gases com efeito de estufa; :: Emissões de amoníaco; :: Libertação de maus cheiros; :: Emissões de fumos. :: Redução das emissões de gases com efeito de estufa; :: Redução da libertação de odores indesejáveis provenientes das actividades pecuárias; :: Redução das emissões de fumos.

4 PRINCIPAIS CAUSAS DE POLUIÇÃO DO AR COM ORIGEM NAS ACTIVIDADES
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR PRINCIPAIS CAUSAS DE POLUIÇÃO DO AR COM ORIGEM NAS ACTIVIDADES AGRO-PECUÁRIAS Emissões de: :: gases com efeito de estufa (GEE); :: amoníaco; :: odores indesejáveis; :: fumos. Emissões de GEE com origem na produção vegetal: :: cultivo do arroz: CH4; :: queima de resíduos agrícolas: CO2, N2O e NOx); :: gestão dos solos agrícolas: NO2. Emissões com origem na produção animal: :: fermentação entérica durante os processos digestivos dos ruminantes: CH4; :: decomposição dos excrementos em condições de anaerobiose: NH3; :: pecuárias intensivas: maus cheiros.

5 :: queima de resíduos das culturas; :: uso excessivo de combustíveis;
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Emissões de GEE CO2: :: fogos florestais; :: gestão dos solos agrícolas (alterações ao uso da terra e intensidade das mobilizações); :: erosão dos solos; :: queima de resíduos das culturas; :: uso excessivo de combustíveis; :: mobilização excessiva do solo; :: uso de equipamentos mecânicos em más condições de conservação. N2O: :: desnitrificação operada por diversos tipos de bactérias do solo; :: uso excessivo de adubos químicos; :: uso de técnicas incorrectas de aplicação de adubos; :: aplicação de resíduos ao solo. CH4: :: fermentação entérica, durante o processo digestivo dos ruminantes; :: decomposição anaeróbia da matéria orgânica em solos inundados; :: actividade bacteriana em estrumes e chorumes, em condições de anaerobiose.

6 PERDAS DE AZOTO POR VOLATILIZAÇÃO:
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Emissões de amoníaco PERDAS DE AZOTO POR VOLATILIZAÇÃO: :: nas instalações pecuárias logo após a excreção; :: durante o armazenamento do chorume; :: durante a aplicação de chorumes ao solo; :: aplicações de adubos como azoto amoniacal ou ureico, em solos alcalinos e deixados à superfície; :: aplicações de fertilizantes azotados em dias ventosos e de temperatura elevada; :: em solos arenosos, com baixos níveis de matéria orgânica; :: em solos compactados ou apresentando “crostas”.

7 Libertação de maus cheiros
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Libertação de maus cheiros ORIGEM: :: sistemas de produção intensiva de suínos, aves e bovinos; :: aplicação de estrumes ou chorumes ao solo; :: armazenamento de estrumes e chorumes nas explorações. A INTENSIDADE DOS ODORES DEPENDE: :: do tipo de efluente; :: do período de armazenamento a que estes produtos estiveram sujeitos; :: do equipamento utilizado na sua aplicação; :: das quantidades distribuídas. Emissão de fumos :: combustão de resíduos de cultura; :: queima indevida de plásticos, pneus e óleos usados.

8 Redução das emissões de GEE
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Redução das emissões de GEE CO2: :: aumento da eficiência da energia utilizada nas explorações agrícolas; :: redução dos consumos energéticos; :: recurso a fontes energéticas alternativas não poluentes. N2O: :: aplicação racional de adubos azotados; :: considerar todas as possíveis fontes adicionais de azoto para as culturas; :: aplicação do azoto ao solo nas épocas em que as culturas mais dele precisam.

9 AUMENTO DE SUMIDOURO DE GEE
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR AUMENTO DE SUMIDOURO DE GEE Minimização de: :: riscos de erosão em solos declivosos; :: uso de fertilizantes azotados; :: uso de água de rega de má qualidade; :: pisoteio do gado em pastagens; :: mecanização das operações culturais em solos agrícolas; :: aplicação ao solo de resíduos orgânicos de má qualidade.

10 :: técnicas de aplicação ao solo de efluentes da pecuária;
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Redução da libertação de odores indesejáveis provenientes das actividades pecuárias Melhorar: :: técnicas de aplicação ao solo de efluentes da pecuária; :: estratégias alimentares das espécies pecuárias; :: condições de armazenamento e descarga de chorumes. Garantir: :: as melhores condições de higiene e limpeza das instalações pecuárias; :: as melhores condições de higiene dos equipamentos de distribuição; :: o não espalhamento de efluentes em parcelas junto a habitações. Preferir: :: estrumes bem curtidos; :: chorumes tratados.

11 Redução das emissões de fumos
CAPÍTULO 1 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E QUALIDADE DO AR Redução das emissões de fumos Queimar apenas os materiais que: :: não puderem ser retirados da exploração de outro modo; :: tenham combustão fácil; :: não libertem substâncias nocivas para a saúde humana. Realizar as queimadas: :: longe de habitações e de vias públicas; :: sob vigilância contínua; :: em dias sem vento e pouco secos. Incorporar as cinzas no solo.

12 :: Prevenção da erosão do solo;
:: Fertilização racional das culturas; :: Prevenção da acidificação do solo; :: Prevenção da compactação do solo; :: Prevenção da contaminação do solo; :: Prevenção da salinização do solo. :: A gestão dos resíduos na exploração agrícola. CAPÍTULO 2 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO :: Aspectos gerais sobre fertilidade do solo; :: Biologia do solo; :: Acidez e alcalinidade do solo; :: Matéria orgânica; :: Disponibilidade dos nutrientes no solo; :: Degradação dos solos agrícolas. :: Erosão; :: Acidificação; :: Compactação; :: Contaminação; :: Salinização.

13 Aspectos gerais sobre a fertilidade do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Aspectos gerais sobre a fertilidade do solo CONCEITO: :: sentido lato: maior ou menor aptidão do solo para fornecer às plantas as condições físicas, químicas e biológicas adequadas ao seu crescimento e desenvolvimento; :: sentido restrito: capacidade do solo para fornecer às plantas os nutrientes minerais nas quanti- dades e proporções mais adequadas. IMPORTÂNCIA DOS SERES VIVOS DO SOLO: :: acção sobre os contaminantes do solo; :: controlo biológico de pragas e doenças das culturas; :: intervenção nas reacções químicas que ocorrem no solo. ORGANISMOS HETEROTRÓFICOS: :: dependem da oxidação de compostos orgânicos, formados por outros organismos, para obterem o carbono e a energia de que necessitam; :: os mais abundantes no solo; :: responsáveis pela decomposição da matéria orgânica.

14 PRINCIPAIS GRUPOS DE ORGANISMOS HETEROTRÓFICOS DO SOLO: :: nemátodos;
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Biologia do solo PRINCIPAIS GRUPOS DE ORGANISMOS HETEROTRÓFICOS DO SOLO: :: nemátodos; :: bactérias; :: actinomicetas; :: protozoários; :: quase todos os fungos. FACTORES QUE INFLUENCIAM A BIOLOGIA DOS SOLOS CULTIVADOS: :: modelo adoptado para a gestão do solo; :: tipo de cultura; :: grau de mobilização; :: aplicação de fertilizantes e correctivos; :: excesso de água no solo.

15 Acidez e alcalinidade do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Acidez e alcalinidade do solo INFLUENCIA: :: as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. DETERMINA: :: o tipo de vegetação; :: a actividade dos microrganismos; :: a estabilidade dos agregados do solo; :: a disponibilidade dos nutrientes para as plan- tas. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS, QUANTO À SUA REACÇÃO: :: solos ácidos, com valores de ph < 6,5; :: solos alcalinos, com valores de ph > 7,5; :: solos neutros, com valores de ph entre 6,6 e 7,5. NOS SOLOS ÁCIDOS PODEM OCORRER: :: carências ou desequilíbrios nutricionais nas culturas; :: toxicidade de elementos (ex. Manganês, alu- mínio e metais pesados). NOS SOLOS ALCALINOS PODEM OCORRER: :: deficiências de fósforo e de ferro; :: indisponibilidade de zinco e manganês; :: deficiência de potássio.

16 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO:
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Matéria orgânica COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO: :: restos de plantas e de outros seres vivos parcial ou completamente decompostos; :: húmus (60 a 80% da matéria orgânica total). A QUANTIDADE E O TIPO DE MATÉRIA ORGÂNICA INFLUENCIA: :: a estabilidade da estrutura do solo; :: a facilidade de cultivo do solo; :: a capacidade de retenção para a água; :: a disponibilidade dos nutrientes para as plantas; :: o comportamento dos contaminantes.

17 Disponibilidade dos nutrientes no solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Disponibilidade dos nutrientes no solo Elementos indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento das plantas: :: carbono, hidrogénio e oxigénio; :: os macronutrientes (azoto, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre); :: os micronutrientes (ferro, manganês, zinco, cobre, boro e molibdénio). A disponibilidade dos nutrientes no solo depende: :: das transformações que sofrem no solo; :: do resultado do balanço entre as entradas e saídas no sistema solo-planta; :: da taxa de mineralização da matéria orgânica; :: de reacções de absorção, precipitação e quelatação.

18 Disponibilidade dos nutrientes no solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Disponibilidade dos nutrientes no solo MACRONUTRIENTES :: Azoto (N) Mais de 95% do azoto do solo está sob a forma orgânica. A utilização do azoto mineralizado a partir da matéria orgânica depende: :: do teor de matéria orgânica e da sua relação carbono/azoto (C/N); :: da temperatura e do teor de humidade do so- lo; :: do valor do ph do solo; :: da época do ano e da duração do ciclo vege- tativo anual das culturas. :: Fósforo (P) O fósforo está no solo predominantemente sob a forma mineral. A disponibilidade do fósforo no solo é, geralmente, baixa. O fósforo aplicado ao solo pode ser retido por: :: reacções de absorção (todos os valores de ph do solo); :: reacções de precipitação (todos os valores de ph do solo).

19 Disponibilidade dos nutrientes no solo (cont.)
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Disponibilidade dos nutrientes no solo (cont.) :: Potássio (K) O potássio do solo encontra-se nos minerais primários (micas e feldespatos). Disponibilidade do potássio: :: no complexo de troca; :: dissolvida na solução do solo. :: Cálcio (Ca) O cálcio encontra-se presente no solo sob várias formas: :: faz parte da constituição de diversos minerais; :: adsorvido no complexo de troca. O excesso de cálcio manifesta-se principal- mente por desequilíbrios nutricionais, tendo as plantas dificuldades na absorção de outros elementos (magnésio, ferro, manganês e zinco). Cálcio disponível para as plantas: :: na solução do solo; :: no complexo de troca.

20 Disponibilidade dos nutrientes no solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Disponibilidade dos nutrientes no solo :: Magnésio (Mg) O magnésio encontra-se presente no solo adsorvido no complexo de troca. A deficiência de magnésio pode ocorrer: :: em solos arenosos naturalmente pobres no nutriente; :: em solos ácidos sujeitos a calagens com cal- cário calcítico; :: em solos muito ricos em potássio. Magnésio disponível para as plantas: :: na solução do solo; :: no complexo de troca. :: Enxofre (S) 90 a 95% do enxofre do solo está sob a forma orgânica.

21 Disponibilidade dos nutrientes no solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Disponibilidade dos nutrientes no solo MICRONUTRIENTES Os teores de micronutrientes presentes no solo dependem, essencialmente, da natureza da rocha que lhe deu origem. Casos em que se torna necessário proceder à aplicação de micronutrientes: :: solos com valores de ph inadequados; :: situações de desequilíbrios entre nutrientes.

22 Degradação dos solos agrícolas
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Degradação dos solos agrícolas A degradação dos solos agrícolas está relacionada com: :: sistemas de produção adoptados; :: mobilizações praticadas; :: incorporações de resíduos orgânicos. O solo é utilizado para reciclar os nutrientes contidos numa grande variedade de resíduos e subprodutos (Ex: lamas de ETAR e RSU). Esta função pode originar problemas de contaminação: :: com metais pesados; :: com micropoluentes orgânicos; :: com agentes patogénicos.

23 À erosão do solo estão associados:
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Erosão A erosão do solo é um processo natural através do qual as partículas do solo são transportadas de um local para outro: :: erosão eólica; :: erosão hídrica. À erosão do solo estão associados: :: a eutrofização das águas superficiais; :: o assoreamento de rios, ribeiras e águas interiores. O risco de erosão hídrica aumenta com: :: uso de práticas culturais que deixam a superfície do solo desprotegida, durante as épo- cas do ano de maior precipitação; :: mobilizações excessivamente frequentes; :: mobilizações realizadas fora do período de sazão; :: mobilizações com equipamentos que pulverizem o solo em demasia; :: mobilizações segundo a linha de maior declive em solos inclinados.

24 :: em solos cultivados;
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Acidificação A acidificação é um processo natural, lento e gradual, que ocorre em todos os solos. É acelerado: :: em solos cultivados; :: na camada superficial de solos sujeitos a mobilização mínima ou sementeira directa; :: em zonas de elevada pluviosidade. A extensão do processo de acidificação depende: :: do tipo de solo; :: das culturas instaladas; :: dos fertilizantes aplicados; :: dos níveis de deposição atmosférica de NH3 e de S.

25 Resulta da degradação da estrutura do solo.
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Compactação Resulta da degradação da estrutura do solo. CAUSAS DA COMPACTAÇÃO DO SOLO: :: circulação de máquinas agrícolas em solos com excesso de humidade; :: pulverização excessiva da camada superficial do solo, levando à formação de “cros- tas”; :: pisoteio do gado em situação de sobrecarga animal em pastagens. CONSEQUÊNCIAS DA COMPACTAÇÃO DO SOLO: :: redução da infiltração da água no solo; :: aumento do risco de erosão do solo; :: aumento do risco de contaminação de cursos de água ou albufeiras adjacentes; :: encharcamento do solo, limitando o seu arejamento; :: restrição da actividade dos organismos aeróbios do solo; :: redução do crescimento das raízes e da sua actividade.

26 CAUSAS DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO: :: aplicação continuada de:
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação CAUSAS DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO: :: aplicação continuada de: :: efluentes líquidos industriais ou de pecuárias intensivas; :: estrumes; :: lamas de depuração; :: produtos fitofarmacêuticos; :: adubos minerais; :: água de rega contaminada. :: deposições de resíduos da extracção mineira e do tratamento de minérios; :: eventos pontuais (ex. derramamentos acidentais de efluentes industriais ou depósitos de lixo); :: processos naturais.

27 :: cobre, zinco, níquel, chumbo, crómio, cádmio e mercúrio.
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação CONTAMINANTES DO SOLO Metais pesados: :: cobre, zinco, níquel, chumbo, crómio, cádmio e mercúrio. Contaminantes orgânicos: :: Moléculas orgânicas: :: produtos fitofarmacêuticos; :: solventes industriais.

28 Os teores médios de Cd no solo variam de 0,01 a 1 mg kg-1 de Cd.
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação METAIS PESADOS :: Cádmio (Cd) Os teores médios de Cd no solo variam de 0,01 a 1 mg kg-1 de Cd. A contaminação dos solos com Cd resulta: :: de deposições atmosféricas; :: de aplicações de adubos fosfatados (em quan- tidades bastante mais reduzidas). A disponibilidade do Cd no solo é mais elevada: :: em solos ácidos; :: em solos ácidos e pobres em matéria orgâni- ca. :: Chumbo (Pb) Os teores médios de Pb no solo variam entre 10 e 200 mg/kg. :: Cobre (Cu) Os teores normais de Cu no solo variam entre 1 e 60 mg/kg. O solo pode ser contaminado com Cu devido: :: à aplicação de efluentes da pecuária ricos neste elemento; :: à aplicação de lamas de tratamento de esgo- tos ou de resíduos sólidos urbanos.

29 :: Mercúrio (Hg) Contaminação :: Crómio (Cr)
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação :: Crómio (Cr) A intoxicação de animais através do Cr é pouco provável, pois que: :: apresenta baixa mobilidade no solo; :: raramente é translocado para a parte aérea das plantas; :: acumula-se nas raízes das plantas. Os teores médios de Cr nos solos podem variar entre valores dificilmente detectáveis e mais de 3 g/kg. A principal fonte de contaminação dos solos com Cr é a indústria dos cortumes, através dos seus resíduos. :: Mercúrio (Hg) Metal muito tóxico para plantas, organismos do solo e animais. Os teores de mercúrio no solo dependem: :: da natureza do seu material originário; :: dos níveis de aplicação de fungicidas conten- do o elemento; :: da aplicação de lamas de depuração; :: das deposições atmosféricas. Os teores normais de Hg no solo variam entre 0,01 e 5 mg kg-1 (Hg). A maior parte do Hg do solo está: :: precipitado; :: adsorvido; :: quelatado pela matéria orgânica.

30 :: Zinco (Zn) Contaminação :: Níquel (Ni)
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação :: Níquel (Ni) Contaminação dos solos com Ni: :: fenómeno natural em solos derivados de ser- pentinas; :: resultado da aplicação de lamas de tratamento de esgoto ricas no elemento. :: Zinco (Zn) Contaminação dos solos com Zn: :: aplicação de efluentes da pecuária. Os teores normais de zinco no solo variam entre os 50 e os 300 mg kg-1 (Zn). Factores do solo condicionantes da disponi-bilidade de Zn : :: reacção; :: textura; :: riqueza em fósforo.

31 Origem da contaminação dos solos com micropoluentes orgânicos :
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Contaminação COMPOSTOS ORGÂNICOS Origem da contaminação dos solos com micropoluentes orgânicos : :: aplicação de pesticidas; :: aplicações de lamas ETAR; :: aplicação de RSU; :: aplicação de efluentes industriais. Micropoluentes orgânicos mais perigosos para o Homem: :: hidrocarbonetos aromáticos policílicos (PAH); :: policlorobifenilos (PCB); :: dioxinas; :: furanos.

32 A salinização diz respeito à acumulação de sais no solo.
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Salinização A salinização diz respeito à acumulação de sais no solo. Os solos salinos apresentam grandes quantidades de sais solúveis: :: cloretos de sódio, cálcio, magnésio e potássio; :: sulfatos de sódio, cálcio, magnésio e potássio. A salinização dos solos é consequência: :: de processos naturais, em regiões áridas e semi-áridas; :: da rega de culturas agrícolas com água rica em sais; :: da má drenagem interna dos solos e/ou com lençóis freáticos próximos da superfície. A quantidade de sais solúveis presentes no solo é avaliada através da sua condutividade eléctrica.

33 Prevenção da erosão do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da erosão do solo Ordenamento das culturas na exploração agrícola: :: selecção de culturas que promovam a protecção do solo; :: ocupação das folhas planas ou pouco declivosas com culturas anuais; :: ocupação das zonas de meia encosta com culturas arbóreas e arbustivas ou pasta- gens; :: ocupação dos terrenos de maior declive com floresta ou dedicados à silvo-pastoricia. Rotações culturais: Sucessão de culturas, segundo uma ordem pré-determinada, durante um determinado período de tempo, findo o qual a cultura considerada “cabeça da rotação” volta à mesma parcela. Culturas a incluir na rotação: :: que mantenham o solo revestido durante a época das chuvas; :: pastagem em terrenos declivosos, com risco de erosão elevado.

34 Prevenção da erosão do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da erosão do solo RACIONALIZAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO DO SOLO As mobilizações devem: :: ser reduzidas ao mínimo indispensável; :: ser realizadas com equipamentos que evitem um excesso de pulverização do solo; :: ser efectuadas seguindo a orientação das curvas de nível; :: ser efectuadas com máquinas e alfaias leves; :: ser realizadas com o solo em bom estado de sazão. É de considerar a utilização de: :: técnicas de mobilização mínima; :: sementeira directa.

35 Prevenção da erosão do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da erosão do solo Cultivo em solos declivosos: :: substituir as culturas anuais por pastagens semeadas ou melhoradas; :: efectuar as mobilizações do solo segundo as curvas de nível; :: evitar a instalação de culturas arbóreas e arbustivas em parcelas de declive > 20%. Seguir as boas práticas para instalação de culturas arbóreas e arbustivas: :: planear previamente o traçado de caminhos de acesso e de circulação de máquinas; :: evitar passagens desnecessárias de pessoas e máquinas; :: proteger o solo das entrelinhas com coberto herbáceo, pelo menos durante o Inverno. Adaptar as técnicas de regadio às condições da parcela: :: regar toda a parcela de forma uniforme; :: adequar a taxa de aplicação da água de rega à capacidade de infiltração do solo; :: evitar a rega por gravidade em solos declivosos.

36 Fertilização racional das culturas
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Fertilização racional das culturas Princípios da fertilização racional das culturas: :: garantir a nutrição adequada das culturas; :: melhorar ou manter o estado de fertilidade do solo; :: respeitar a preservação do ambiente; :: melhorar o rendimento dos agricultores. A prática da fertilização racional das culturas permite: :: aplicar ao solo ou à planta os nutrientes que não se encontram disponíveis no solo; :: aplicar os nutrientes nas épocas mais apropriadas; :: aplicar os nutrientes sob as formas adequadas; :: usar as técnicas mais adequadas de aplicação dos nutrientes. A prática da fertilização racional das culturas pressupõe conhecer: :: o teor do solo em nutrientes, a par de outras características físicas e químicas; :: as necessidades da cultura em nutrientes; :: o comportamento dos fertilizantes no solo; :: as épocas e técnicas mais apropriadas à aplicação dos fertilizantes.

37 Prevenção da acidificação do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da acidificação do solo Correcção da acidez dos solos agrícolas: :: efectuada através da calagem; :: utilizando correctivos calcários como o calcário calcítico ou magnesiano. Não misturar com o calcário: :: estrumes; :: adubos amoniacais; :: superfosfatos. A necessidade de cal é determinada em laboratório e indica a quantidade de correctivo alcalinizante a aplicar ao solo.

38 Prevenção da compactação do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da compactação do solo Oportunidade da realização das operações culturais: :: evitar mobilizações do solo em condições de excesso de humidade; :: reduzir ao estritamente indispensável o número de mobilizações; :: adoptar sistemas de mobilização mínima ou de sementeira directa. Considerar: :: uso de tractores e máquinas agrícolas equipados com pneus largos e de baixa pres- são; :: realização de operações culturais “combinadas”; :: alternância de percursos das máquinas agrícolas; :: alternância de equipamentos com diferentes tipos de órgãos activos. Evitar o excessivo pisoteio do gado: :: adequar a carga animal à área de pastagem disponível; :: evitar o pisoteio do gado se o solo estiver encharcado; :: variar a zona de repouso do gado ao longo do período de pastoreio.

39 Prevenção da contaminação do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da contaminação do solo Acções preventivas da contaminação química dos solos: :: aplicação regular de correctivos alcalinizantes; :: aplicação regular de correctivos orgânicos de qualidade; :: aplicação de biossólidos de acordo com a legislação em vigor. Evitar a aplicação de correctivos orgânicos que apresentem: :: elevada carga de metais pesados e contaminantes orgânicos; :: presença de microrganismos patogénicos e parasitas (das plantas ou dos animais); :: acidez ou alcalinidade excessivas; :: teores elevados de sódio ou condutividade eléctrica elevada; :: elevado valor da razão carbono / azoto (C/N); :: carência bioquímica de oxigénio (CBO) elevada; :: mau cheiro.

40 Prevenção da salinização do solo
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO Prevenção da salinização do solo Medidas a tomar: :: instalação de pequenas charcas para recolha das águas da chuva durante o Inverno; :: uso de quantidades de água de rega mais elevadas, para lavagem do perfil do solo; :: manutenção de uma boa drenagem da parcela a regar; :: utilização de sistemas de mobilização mínima ou de não mobilização do solo. Qualidade da água de rega Uma água com baixa salinidade pode ser usada para regar todas as culturas, sem risco de acumulação de sais no solo. Acima de valores de condutividade eléctrica da água de 3 dS/m, as restrições ao uso da água são severas pois o seu uso continuado ao longo de vários anos promove a salinização do solo.

41 A gestão dos resíduos na exploração agrícola
CAPÍTULO 2 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DO SOLO A gestão dos resíduos na exploração agrícola Tipo de resíduos: :: embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos, adubos ou produtos de uso vete- rinário; :: produtos descartáveis (seringas e agulhas usadas na assistência sanitária a animais); :: plásticos usados na cobertura do solo, de estufas ou estufins; :: pneus e óleos usados. Medidas a tomar: :: findo o seu uso, concentrar estes materiais em local próprio; :: entregar estes materiais a entidades competentes para efectuar a sua retirada da ex- ploração; :: reduzir os desperdícios ao mínimo indispensável; :: sempre que possível reutilizar ou reciclar este tipo de materiais.

42 CAPÍTULO 3 ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA :: Principais causas de poluição das águas sub- terrâneas e superficiais com origem nas actividades agro-pecuárias; :: Redução do impacto das actividades agrícolas sobre a qualidade da água através do uso de boas práticas; :: Controlo da quantidade de nitratos no solo en- tre duas culturas sucessivas; :: Aplicação de produtos fitofarmacêuticos; :: Armazenamento e manuseamento dos adubos na exploração; :: Armazenamento de chorumes e estrumes na exploração; :: Armazenamento e manuseamento de produ- tos fitofarmacêuticos na exploração; :: Zonas vulneráveis à poluição com nitratos; :: Gestão da rega e prevenção da poluição das águas superficiais e subterrâneas causada por nitratos.

43 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS COM NITRATOS
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Principais causas de poluição das águas subterrâneas e superficiais com origem nas actividades agro-pecuárias POLUIÇÃO DAS ÁGUAS COM NITRATOS Os riscos de poluição das águas com nitratos são mais elevados: :: Nos solos saturados de água ou inundados, pois parte do azoto nítrico é perdido: :: por lixiviação; :: por arrastamento nas águas de escorrimento superficial; :: por desnitrificação. :: Nos solos declivosos se ocorrer precipitação após a fertilização, pois o azoto é perdido: :: por escorrimento superficial; :: por lixiviação. Causas de eutrofização das águas: :: as aplicações de fósforo, em casos de grande erosão hídrica; :: as aplicações de adubos em culturas instaladas nas margens dos cursos de água; :: o enriquecimento das águas superficiais com nutrientes.

44 APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Principais causas de poluição das águas subterrâneas e superficiais com origem nas actividades agro-pecuárias APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS Regulada pela Directiva 80/778/CEE, sobre a qualidade da água para consumo humano, transposta para o quadro legislativo nacional através do Decreto-Lei nº 74/90, de 7 de Março, revisto em 1998 através do Decreto-Lei nº 236/98. Valores máximos admissíveis na água para consumo humano: :: 0,1 g/L, para substâncias activas individualizadas; :: 0,5 g/L para a totalidade dos pesticidas presentes na água.

45 APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES AZOTADOS AO SOLO
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Redução do impacto das actividades agrícolas sobre a qualidade da água através do uso de boas práticas APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES AZOTADOS AO SOLO :: Culturas de Outono/Inverno: :: aplicação de pequenas quantidades de azoto à sementeira; :: usar azoto nas formas amoniacal ou ureica à sementeira; :: usar azoto na forma nítrica na Primavera. :: Culturas de Primavera/Verão: :: nas culturas de ciclo curto, aplicar todo o azoto à instalação; :: nas culturas de ciclo mais longo, fraccionar a aplicação do azoto. :: Cultura do arroz: :: aplicar azoto na forma amoniacal. :: Culturas perenes (pomares, vinha e olival): :: aplicar os adubos azotados ao solo no final do Inverno.

46 Aplicação de correctivos orgânicos ao solo:
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Redução do impacto das actividades agrícolas sobre a qualidade da água através do uso de boas práticas Aplicação de correctivos orgânicos ao solo: :: anualmente não aplicar mais de 170 kg/ha de azoto orgânico; :: espalhar os correctivos uniformemente sobre o terreno; :: incorporar os correctivos orgânicos no solo pós o seu espalhamento; :: no caso de lamas e compostos de RSU ter em consideração os seus teores em me- tais pesados.

47 APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES AZOTADOS AO SOLO
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Redução do impacto das actividades agrícolas sobre a qualidade da água através do uso de boas práticas APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES AZOTADOS AO SOLO Fertilização em terrenos adjacentes a cursos e captações de água: :: não aplicar fertilizantes numa faixa de 2 a 3 m de largura ao longo dos cursos de água; :: não aplicar estrumes e os chorumes a menos de 35 a 50 m de: :: fontes; :: poços; :: captações de água para consumo humano. :: não aplicar estrumes ou chorumes a menos de 10 m das margens de: :: ribeiras; :: lagoas; :: valas. :: não aplicar lamas de depuração a menos de: :: 10 m de cursos de água não navegáveis; :: 30 m de cursos de água navegáveis. :: não aplicar lamas de depuração a menos de 100 m de captações de água para consumo hu- mano.

48 :: manutenção do solo com vegetação durante o Outono/Inverno;
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Controlo da quantidade de nitratos no solo entre duas culturas sucessivas Medidas a tomar: :: manutenção do solo com vegetação durante o Outono/Inverno; :: introdução de uma cultura intercalares; :: sementeira antecipada das culturas de Outono / Inverno; :: limitação dos trabalhos de mobilização ao estritamente indispensável. As culturas intercalares devem: :: ser semeadas no cedo; :: ser colhidas no final do Inverno, princípio da Primavera; :: ser enterradas como adubo verde, ou mantidas à superfície do terreno.

49 Aplicação de produtos fitofarmacêuticos
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Aplicação de produtos fitofarmacêuticos O uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos corresponde: :: à máxima redução dos pesticidas; :: à restrição do uso ou à substituição dos mais perigosos; :: à adopção dos princípios da precaução nas decisões de homologação dos pesticidas. O cumprimento destes objectivos passa: :: pela definição de margens de segurança; :: pela redução ou proibição de aplicações de produtos fitofarmacêuticos em áreas am- bientais vulneráveis; :: pela proibição de tratamentos aéreos ou uso muito limitado dos mesmos.

50 Aplicação de produtos fitofarmacêuticos
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Aplicação de produtos fitofarmacêuticos Preparação de caldas: :: preparar a quantidade de calda estritamente necessária à área a tratar; :: preparar as caldas a mais de 10 m de distância de: :: poços; :: furos; :: nascentes; :: rios e ribeiros ou condutas de drenagem. :: aplicar os excedentes de calda ou de lavagem dos equipamentos em terreno com coberto vegetal. Aplicações: :: efectuar as aplicações de manhã cedo, em dias sem vento e pouco quentes; :: usar equipamentos bem adaptados aos produtos; :: reduzir o escoamento das caldas para o solo; :: respeitar as restrições impostas por lei à utilização de produtos fitofarmacêuticos; :: deixar uma faixa de protecção junto a cursos de água.

51 Armazenamento e manuseamento dos adubos na exploração
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Armazenamento e manuseamento dos adubos na exploração Condições de armazenamento: :: em locais secos e impermeabilizados; :: situados a mais de 10 m de: :: linhas de água ou condutas de drenagem; :: poços; :: furos; :: nascentes. :: em depósitos resistentes à corrosão (adubos líquidos); :: em depósitos com tubagens e válvulas resistentes à corrosão (adubos líquidos).

52 Armazenamento de chorumes e estrumes na exploração
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Armazenamento de chorumes e estrumes na exploração Condições de armazenamento: :: chorumes: em fossas e tanques com paredes e pavimentos impermeabilizados; :: estrumes e outros correctivos orgânicos sólidos: :: em recintos protegidos da chuva e com pavimento impermeável; :: em pilhas de altura inferior a 2 m; :: ocasionalmente, directamente no solo, evitando locais: :: de fácil drenagem; :: de declive acentuado; :: passíveis de inundação. Estruturas de armazenamento: :: capacidade suficiente para armazenar os efluente produzidos: :: diariamente; :: durante o período em que não é permitida a sua aplicação ao solo. :: capacidade inferior ou igual a 500 m3.

53 Condições de armazenamento:
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Armazenamento e manuseamento de produtos fitofarmacêuticos na exploração Condições de armazenamento: :: em local fechado, seco e impermeabilizado; :: situado a mais de 10 m de: :: oços; :: furos; :: nascentes; :: rios e ribeiros, valas ou condutas de drenagem. :: separadamente dos outros materiais. As embalagens vazias: :: devem ser lavadas com água e perfuradas; :: não devem ser reutilizadas para outros fins; :: devem ser concentradas em local próprio; :: enviadas a entidades especializadas na sua recolha e tratamento.

54 Zonas vulneráveis à poluição com nitratos
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Zonas vulneráveis à poluição com nitratos Incidência dos Programas de acção para as zonas vulneráveis: :: época de aplicação dos fertilizantes azotados; :: aplicação de fertilizantes azotados consoante as características do solo; :: aplicação de fertilizantes em terrenos adjacentes a cursos de água; :: aplicação de fertilizantes em terrenos adjacentes a captações de água potável; :: quantidades máximas de azoto a aplicar; :: quantidade máxima de azoto orgânico permitido; :: características das nitreiras; :: gestão dos efluentes das pecuárias e da rega; :: controlo dos nitratos no solo.

55 :: proporcionar uma eficiente absorção dos nutrientes pelas culturas;
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Gestão da rega e prevenção da poluição das águas superficiais e subterrâneas causada por nitratos GESTÃO DA ÁGUA DE REGA Objectivos: :: minimizar a perda de azoto por escorrimento superficial ou por infiltração; :: proporcionar uma eficiente absorção dos nutrientes pelas culturas; :: reduzir o desperdício de água. Deve ainda considerar: :: a aplicação uniforme da água de rega; :: a oportunidade da rega; :: a fertilização em função da produção esperada; :: a promoção da expansão das raízes em profundidade; :: a adequação do método de rega às: :: características da parcela; :: exigências da cultura; :: condições climáticas da região.

56 Escolha do método de rega:
CAPÍTULO 3 ● ACTIVIDADES AGRÍCOLAS E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Gestão da rega e prevenção da poluição das águas superficiais e subterrâneas causada por nitratos Escolha do método de rega: :: em solos de textura ligeira, métodos de rega por aspersão ou de rega localizada; :: em solos de textura média; :: em solos de textura fina, não usar rampas rotativas.


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