A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A expansão territorial e a corrida pelo ouro

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A expansão territorial e a corrida pelo ouro"— Transcrição da apresentação:

1 A expansão territorial e a corrida pelo ouro
História do Brasil A expansão territorial e a corrida pelo ouro

2 O processo de Interiorização do Brasil/ a Progressiva Conquista do Sertão
Definição: Foi o processo de desbravamento, conquista e exploração do sertão (interior) do Brasil, ocorridos entre os séculos XVI ao XVIII, com o objetivo de encontrar riquezas naturais e apresar ou catequizar índios.

3 O processo de Interiorização do Brasil/ a Progressiva Conquista do Sertão
Fatores: Expedições militares organizadas pela Coroa portuguesa para expulsar estrangeiros que ocupavam partes do território; Padres jesuítas que fundaram aldeias para a catequização dos índios e exploração econômica de riquezas naturais do sertão; Criadores de gado que tiveram seus rebanhos e fazendas “empurrados” para o interior; Bandeirante que andavam pelo sertão aprisionando índios e procurando metais preciosos.

4 Minas Gerais, início do povoamento, Rugendas

5 O Processo de Interiorização do Brasil/ a Progressiva Conquista do Sertão
Tipos de expansão: Entradas – expedições Oficiais – organizadas pela Coroa portuguesa; Descidas – expedições religiosas – organizadas pelos jesuítas/ “soldados de Deus” – missão catequizadora; Bandeiras – expedições não oficiais – organizada por particulares/bandeirantes;

6 Entradas – Expedições Oficiais
Objetivos: Ocupar e defender as terras brasileiras dos estrangeiros; Criar fortificações para defesa do território; Encontrar riquezas naturais como metais preciosos – ouro e prata; Apresar/capturar e escravizar índios; Obs.: respeitavam o Tratado de Tordesilhas.

7 Entradas – Expedições Oficiais
Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1584) – atual cidades de João Pessoa – Paraíba; Forte do Reis Magos (1597) – atual cidade de Natal – Rio Grande do Norte; Fortaleza de São Pedro (1613) – atual cidade de Fortaleza, Ceará; Forte do Presépio (1616) – atual cidade do Belém, Pará;

8 Entradas para as minas, Oscar Pereira da Silva

9 Descidas – Expedições Religiosas
Objetivos: Expandir o catolicismo no Brasil; Criar as “missões” – aldeamentos religiosos; Catequizar índios e colonos ao catolicismo; Ensinar a língua portuguesa ao indígena ; Educar os indígenas aos padrões culturais europeus; Ensinar o indígena a ler, escrever e contar - “educação escolar”; Encontrar riquezas naturais; Explorar o trabalho indígena; 1º Obs.: Companhia de Jesus, foi criada por Inácio de Loyola, em 1534 – os jesuítas eram os seus membros. 2º Obs.: respeitavam o Tratado de Tordesilhas.

10

11 Jesuítas na aldeia dos Tapuias, Rugendas

12 Bandeiras – Expedições Particulares
Objetivos: Apresar/capturar, escravizar e vender índios e negros; Encontrar metais preciosos – ouro e prata; 1º Obs.: não respeitavam o Tratado de Tordesilhas. 2º Obs.: os bandeirantes Manuel Preto e Antônio Tavares, destacaram-se por escravizar e matar milhares de índios.

13 Bandeiras – Expedições Particulares
Tipos de Bandeirismo: Apresador – voltado à captura de índio para vender como escravos; Prospector – voltado a busca de metais preciosos – ouro e prata; Sertanismo de contrato – mediante a contrato, voltado para a prestação de serviços a funcionários coloniais para combate índios e negros;

14

15 Escravização de Índios, Debret

16

17 Conflito: Bandeirante X Jesuítas
Fatores: Jesuítas contrários a escravidão indígena; Bandeirantes favoráveis a escravidão indígena; Ataque dos bandeirantes as missões/aldeamentos jesuítas; 1º Obs.: os índios “catequizados” valiam mais que os índios “selvagens” – por isso o interesse dos bandeirantes. 2º Obs.: os jesuítas eram contrários a escravidão do índio, mas admitiam a escravidão do negro.

18 A Revolta de Beckman – Maranhão (1684)
Fatores: Problema da falta de mão de obra; Jesuítas proíbem escravidão indígena na região; Preço alto do escravo negro; Criação pela Coroa portuguesa da Companhia Geral do Comércio do Maranhão (1682); Descontentamento da elite maranhense com a Companhia; Obs.: A Capitania do Grão-Pará e Maranhão viviam da extração das drogas do sertão (cacau, canela, castanha, baunilha, guaraná, plantas medicinais e aromáticos);

19 A Revolta de Beckman – Maranhão (1684)
Lideres: Manuel e Tomás Beckman; Consequências: Morte do lideres Manuel Beckman e Jorge Sampaio; Extinção da Companhia de Comércio (1685); Revolta sufocada;

20 Atividades Complementares
Definição: são atividades secundárias necessárias para atender a subsistência dos colonos Tipos de cultivos: Mandioca – abastecimento interno; Tabaco/fumo – moeda de troca no comércio de negros; Aguardente e rapadura – importantes na troca de escravos; Algodão – abastecimento de mercado interno para a confecção de roupas; Pecuária – abastecimento (alimentos, animais, couro) do mercado interno - bovina e suína; Drogas do sertão – guaraná, cravo, pimenta, castanha, baunilha, plantas aromáticas e medicinais;

21 Atividades Complementares
Obs.: a pecuária e a extração das drogas do sertão, foram importantes para o processo de ocupação do sertão (interior) do Brasil, fundamentais na ocupação das regiões sul, nordeste e Amazônica; O gado no nordeste foi utilizado para mover a moenda dos engenhos, transportar cana, fornecer alimentação e couro; O gado no sul foi espalhado com a criação da Colônia de Sacramento (1680) – Laguna (Santa Catarina), função: alimentação, abastecimento de carne (charque) no mercado interno e exportação do couro;

22 A Descoberta do Ouro Bandeiras/Bandeirantes:
Fernão Dias Pais – foi pioneiro da exploração da região de Minas Gerais (1674); Antônio Rodrigo Arzão – descobriu ouro na região de Minas Gerais (1693); Pascoal Moreira Cabral – descobriu ouro na região de Mato Grosso (1719); Bartolomeu Bueno Dias da Silva – descobriu ouro em Goiás (1725);

23

24

25 A Atividade Mineradora – Século XVIII
Características: Descoberta do ouro pelos Bandeirantes nas regiões de MG, MT e GO; Economia – voltada para a busca de metais e pedras preciosas – ouro, prata e diamantes; Sociedade – estática/estamental/hierarquizada, mas permitia uma certa mobilidade/ascensão social; Política metropolitana – baseada na cobrança de impostos sobre a extração de aurífera/ouro;

26 A Atividade Mineradora – Século XVIII
Características: Grande fluxo migratório para as regiões auríferas; Criação de arraiais, povoados e vilas de maneira desordenada; Dificuldades de abastecimento (alimentos, roupas, instrumentos, animais, etc) encarecia os produtos; Monções – práticas responsáveis pelo abastecimento das regiões auríferas, utilizando os rios (Tietê, Pardo, Taquari e Cuiabá) para transportar diversos produtos - alimentos, ferramentas, tecidos, etc;

27 A Partida das Moções, Almeida Júnior

28 A Guerra dos Emboabas - 1708 Fatores: Consequências:
Disputa pelas regiões auríferas das Minas Gerais – Sabará e Cachoeira do Campo; Conflito entre Bandeirantes paulistas X Portugueses (emboabas); Derrota dos bandeirantes – “Capão da Traição” – liderados pelos emboabas Manuel Nunes Viana e Bento do Amaral Coutinho; Consequências: Retirada dos bandeirantes paulistas de Minas Gerais; Descoberta de ouro em Mato Grosso (1719) e Goiás (1725); Criação de novas Capitanias – Minas Gerais (1720), Goiás (1744) e de Mato Grosso (1748);

29 Guerra dos Emboabas

30 A Estrutura Administrativa das Minas
A Intendência das Minas (1702): Função: Controlar e fiscalizar a extração aurífera; Distribuir os lotes/datas (terras) para a exploração do ouro; Controle de abertura de estradas ou rotas para o ouro; Cobrar impostos – quinto, capitação e derrama e outros; Impostos reais: Quinto real – imposto pago pelo minerador, correspondente a 20% da produção aurífera, mais tarde foi modificado para 100 arrobas de ouro; Capitação – imposto pago pelo minerador, pela quantidade de escravos trabalhando em uma determinada área aurífera; Derrama – cobrança do impostos atrasados, se caso o minerador não quitasse a derrama, seu bens e posses seriam confiscados;

31 Tipos de Extração Ouro de aluvião: Ouro de faiscagem:
Encontrado nos barrancos das margens ou leito do rios; Técnicas rudimentares de extração – bateia, carumbi (vasilha), almocafre (enxada); Ouro de faiscagem: Extraídos em áreas já exploradas; Existência de pouca quantidade de ouro;

32 Mineradores, Rugendas

33 As Casas de Fundição (1720) Antecedentes: Função:
Livre circulação de ouro em pó e pepita; Aumento considerável do contrabando de ouro; Dificuldades da cobrança de impostos; Função: Aumentar o controle e a fiscalização da produção aurífera; Evitar o contrabando de ouro; Garantir a cobrança de impostos – “ouro quintado”; Ouro em pó ou e pepita eram transformados para ouro em barra, com um selo real;

34 Casas de Fundição, em Ouro Preto (antiga Vila Rica)

35 A Revolta de Vila Rica (1720)
Fatores: Criação das casas de fundição pela Coroa portuguesa; Maior fiscalização na cobrança de impostos e encarecimento dos produtos; Exigir a extinção das casas de fundição; Líder: Tropeiro Felipe dos Santos; Minerador Pascoal da Silva Guimarães; Consequências: Derrota dos revoltosos; Morte de Felipe dos santos – enforcamento e esquartejamento;

36 Vila Rica, Rugendas

37

38 A Produção de Diamantes
Características: Os diamantes foram extraídos a partir de 1729; O arraial do Tijuco (atual Diamantina), Minas Gerais era a região pólo de diamantes; O contrabando de diamantes era muita forte no distrito diamantino; Criação da Intendência dos Diamantes (1771) – Função de fiscalizar a exploração de diamante e cobrar impostos; Obs.: os “contratadores” eram indivíduos que antecipavam parte dos lucros à Coroa portuguesa e recebiam o direito de explorar com exclusividade dos filões de diamantes;

39 Escravos na Extração de Diamantes, Carlos Julião

40 Sociedade Mineradora Escravos - Negros e indígenas
Grandes Mineradores Representantes da Coroa portuguesa Tropeiros Oficiais Burocratas Soldados Clérigos Comerciantes Profissionais liberais Pequenos mineradores Escravos - Negros e indígenas Obs.: A sociedade mineradora era urbana, heterogênea e permitia um certa mobilidade/ascensão social quando comparada as sociedade açucareira.

41 Consequências da Mineração para o Brasil
Ampliação das fronteiras Brasileiras, para além do Tratado de Tordesilhas; Povoamento do sertão (interior) do Brasil; Urbanização – desordenada (sem planejamento) com a criação de arraiais, povoados e vilas; Crescimento populacional/demográfico; Formação de uma sociedade heterogênea e de diversidades étnicas; Formação de uma classe média (lavradores, artesãos, profissionais liberais, padres, garimpeiros, donos de vendas e artistas);

42 Consequências da Mineração para o Brasil
Mudança do centro econômico de Nordeste para o centro-sul; Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763) – por questões administrativas e localidade; Aumento do mercado consumidor interno brasileiro; Aproximação das fronteiras culturais entre Brasil e Europa; Revoltas nativistas e separatistas; Obs.: essas consequências são de ordem social, política, econômica e cultural.

43 A Expansão do Mercado Interno
Fatores: Falta de produtos nas regiões auríferas; Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás necessitavam de produtos; Regiões: Nordeste – vendia gado, couro, farinha de mandioca; Rio de Janeiro – vendia africanos escravizados e artigos europeus; São Paulo – vendia milho, trigo, marmelada; Sul – cavalos, mulas, charque;

44 Fatores do Declínio da Mineração no Brasil
Cobrança de inúmeros impostos – quinto, capitação, derrama, etc; Produção desregrada com técnicas rudimentares; Contrabando de ouro; Esgotamento gradual dos metais preciosos nas minas; Obs: A grande beneficiada com a extração do ouro luso-brasileiro foi a Inglaterra, parte do ouro extraído era dado aos ingleses para pagar as manufaturas inglesas, devido ao Tratado de Methuen – “panos e vinhos”.

45 Os Tratados e as Fronteiras do Brasil
Os Tratados de Utrecht ( ) Tratado com a França – o rio Oiapoque como limite entre Guina Francesa e Brasil; Tratado com a Espanha – devolução a colônia de Sacramento para Portugal; O Tratado de Madri (1750) A Colônia de Sacramento ficaria sobre posse da Espanha; O território dos Sete Povos das Missões (atual Rio Grande do Sul)) ficaria sobre posse Portuguesa;

46 Os Tratados e as Fronteiras do Brasil
O Acordo do Pardo (1761) Anulação do Tratado de Madri, os portugueses não entregaram a Colônia de Sacramento ao espanhóis; O Tratado de Santo IIdefonso (1777) Espanha devolveria a ilha de Santa Catarina e parte da região do Sete Povos das Missões à Portugal; Os espanhóis ficaria com a Colônia de Sacramento; O Tratado de Badajós (1801) Espanha renunciou a posse da região dos Sete Povos das Missões; Portugal confirmou o direito de posse dos espanhóis à Colônia de Sacramento;

47

48 O Barroco no Brasil Características:
Nascido na Itália no final do Século XVI; Estilo barroco se desenvolveu no Brasil no século XVIII; Presente nas Igrejas brasileiras; O barroco apresenta grande variedades de traços, riqueza em detalhes e pelo gosto de oposições (claro-escuro); Obs.: Destaque para os artistas Ataíde e Aleijadinho.

49 Profeta Isaías , Aleijadinho (1800 – 1805)

50


Carregar ppt "A expansão territorial e a corrida pelo ouro"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google