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UFRGS Instituto de Letras Teoria e Prática de Leitura 2017

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Apresentação em tema: "UFRGS Instituto de Letras Teoria e Prática de Leitura 2017"— Transcrição da apresentação:

1 UFRGS Instituto de Letras Teoria e Prática de Leitura 2017
Nós temos cultura? Lançando luz às histórias que nos compõem Oficina de Leitura Filipe Cieslak Maria Petrucci Patrick Batista

2 Público-alvo Alunos do sétimo/oitavo ano do Ensino Fundamental.
Nossa ideia é discutir o próprio conceito de cultura, a maneira como as culturas se transmitem e a importância tanto do elemento oral quanto do escrito nesse processo. Vemos o tema da cultura como transversal. Acreditamos que a pré-adolescência (12, 13 anos) é uma fase de descobertas, então propomos que os alunos tragam para o debate suas próprias experiências como membros de uma cultura (seja ampla, como a brasileira, seja mais restrita, como a do rap, a da família, a da escola) e possam começar a perceber o papel da literatura na formação cultural, como espaço de preservação da memória e da história.

3 Aulas A proposta demanda 6 horas-aula: uma hora de pré-leitura dividida em duas partes de trinta minutos; duas horas de atividades de leitura silenciosa e interpretação, uma para cada texto trabalhado; uma hora de mesa redonda e duas horas para a produção final. Utilizaremos nas nossas aulas: Computador com acesso à internet; Projetor; Material impresso.

4 Resultados esperados Acreditamos que será possível suscitar a discussão sobre cultura como um patrimônio construído por meio de textos diversos; como um produto histórico, mas também como um processo. Visamos a questionar a ideia de cultura “pronta” – isto é, previamente instalada nos livros didáticos e portanto passível de ser ensinada enquanto um todo congelado, numa relação vertical de poder – para pensar numa cultura "em construção", da qual os alunos são participantes ativos. Os alunos serão avaliados pelo engajamento nas atividades. Estão previstas as entregas das duas atividades parciais de leitura e interpretação, além da produção final: a elaboração de um texto literário com base em uma narrativa oral recolhida pelos estudantes.

5 O QUE SIGNIFICA TER CULTURA?
Unidade Temática O QUE SIGNIFICA TER CULTURA? Transmissão e ressignificação de valores, crenças e práticas sociais como conceito de cultura; Trabalhar com o recolhimento da memória tradicional: pensar o papel do oral e o papel do escrito nos processos de formação e manutenção de culturas, numa tentativa de romper com os binarismos que só valorizam um ou outro; Refletir sobre a cultura como uma estrutura em movimento, que depende de uma tradição mas que, ao mesmo tempo, abre espaço para o novo, para a agência dos sujeitos.

6 Desenvolvimento das atividades
HORA 1 (Duração: 30min) Texto de base: vídeo “Você tem cultura?” Disponível em: Objetivo: Conversar sobre os hábitos e as histórias contadas pelas pessoas, sobre o aspecto patrimonial da cultura, transmitida e ressignificada de geração em geração. Nossa ideia, aqui, é falar da cultura como algo não necessariamente “da escola”, tampouco "da família" ou "da nação": queremos instigar os alunos a pensar em outros universos culturais menos "canônicos".

7 Desenvolvimento das atividades
Após ter assistido ao vídeo, responda: No início do vídeo, o Júnior possui uma visão restrita do que significa “ter cultura”. Que visão é essa? Você concorda? Por quê? Para você, então, o que é “ter cultura”? O vídeo enumera uma série de características que compõem uma cultura. Uma delas é a “herança social”. Você saberia definir essa expressão? Você consegue lembrar de alguma herança social sua? Qual? Você participa de alguma cultura? Qual? Como?

8 Desenvolvimento das atividades
HORA 1 (Duração: 30 min) Texto de base: vídeo “Cultura Popular” Disponível em: Objetivo: Iniciar o debate sobre o que é cultura pensando nos regionalismos: cada região tem uma cultura popular, uma série de textos que são passados de geração em geração e assim formam uma identidade à parte, embora inserida na ideia de nação.

9 Desenvolvimento das atividades
Após ter assistido ao vídeo, responda: Você consegue identificar quais são os folclores de cada região narrados pelo personagem da animação? Conte para a turma quais você conhece. Quais elementos você diria que são fundamentais para as culturas da sua região? Você acha que a cultura da região se relaciona com a cultura do país como um todo? Como?

10 Desenvolvimento das atividades
HORA 2 (Duração: 1h) Texto de base: conto ”A Salamanca do Jarau”, de Simões Lopes Neto Será levado impresso. Objetivo: Trabalhar, a partir da leitura do conto, as características do gênero literário em questão, concedendo atenção especial à linguagem oralizada do narrador, ao caráter de "causo" da narrativa e à referência a elementos folclóricos. Para suporte, veremos o site do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore:

11 Desenvolvimento das atividades
Leia o texto de forma silenciosa. Depois, responda individualmente às perguntas abaixo; a seguir, vamos debater as respostas em grupo. Você já conhecia a lenda da Salamanca (ou Teiniaguá)? Você acha que esse conto representa a cultura gaúcha? Como/por quê? A narrativa de Simões Lopes Neto remete à oralidade, isto é, à fala do gaúcho? Por quê? Como o personagem Blau fica sabendo da história da Salamanca do Jarau? Na sua opinião, de que maneira isso se relaciona com a nossa discussão sobre cultura popular e herança social?

12 Desenvolvimento das atividades
HORA 3 (Duração: 1h) Texto de base: Lendas de Oxum Será levado impresso. Objetivo: Trabalhar, a partir da leitura do texto, características como a linguagem denotativa da lenda, a ausência de narrador, as frases indicativas, de descrições breves (em oposição ao conto, que apresenta uma linguagem literária), e a relação entre o oral e o escrito em uma narrativa que procura documentar um causo falado, contado. Pode-se ter uma ideia do texto neste link:

13 Desenvolvimento das atividades
Leia o texto de forma silenciosa. Depois, responda individualmente às perguntas abaixo; a seguir, vamos debater as respostas em grupo. Você já conhecia uma história de Oxum ou de outro Orixá? Se sim, qual? Vimos que o conto de Simões Lopes Neto possui um narrador onipresente. Você consegue identificar um narrador neste texto sobre Oxum? Justifique. A lenda é de autoria desconhecida. Na sua opinião, de que modo isso influencia a linguagem do texto? Em quais aspectos esse texto se diferencia de “A Salamanca do Jarau”? Em quais eles se assemelham? Exemplifique com trechos dos textos.

14 Desenvolvimento das atividades
HORA 4 (Duração: 1h) Texto de base: canção “Canto de Xangô”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, interpretada por Mônica Salmaso. Será acompanhada da letra da canção. Disponível em: A letra será levada impressa.

15 Desenvolvimento das atividades
HORA 4 (Duração: 1h) Objetivo: A proposta, aqui, é organizarmos uma mesa-redonda para discutir as questões trabalhadas em aula antes da produção final. Nossa escolha de trazer um dos afro-sambas para ilustrar esse debate se dá em função da importância desse álbum para a MPB. A ideia é mostrar como se entrecruzam as manifestações orais e escritas (a poesia de Vinícius mescla-se com os pontos dos Orixás da Umbanda) e como a nossa ideia de cultura (de cultura brasileira, de cultura africana, de cultura popular) está imbricada numa relação de troca, de mescla, de (re)construção.

16 Desenvolvimento das atividades
Vamos conversar! Questionamentos para a mesa-redonda: O álbum “Os Afro-sambas”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, une a poesia aos pontos dos Orixás, une as rezas criadas pelos membros da Umbanda, une a cultura de matriz africana a uma cultura popular brasileira, muito centrada na canção popular. Após as nossas discussões e o trabalho com os textos, você: Consegue elaborar uma definição de cultura? Se considera membro ativo de uma cultura? Se sente capaz de pensar a importância tanto do oral e como do escrito na construção de uma cultura? Consegue perceber a cultura como um processo em constante reconstrução, mistura, diálogo?

17 Produção final HORAS 5 E 6 (Duração: 2h): Proposta: Gravação de uma história oral e “transformação” em um dos gêneros textuais trabalhados em aula. Por fim, tanto os vídeos quanto as produções serão apresentadas e debatidas pela turma. Objetivo: Nossa ideia é fazer os alunos perceberem a transposição do oral para o escrito, isto é, a sua monumentalização, a sua transformação em monumento, em documento. Gostaríamos que eles pudessem pensar na importância da transmissão e da ressignificação para o estabelecimento de uma cultura e no papel fundamental que cumprem tanto o elemento oral quanto o escrito nesse processo.

18 Produção final Atividade para a última aula:
Grave um vídeo de alguém contando uma história: pode ser de um membro da sua família, de um amigo ou de alguém que você conheça e admire – o importante é que você consiga justificar a sua escolha. Depois, em sala de aula, transforme essa história em um dos gêneros textuais trabalhados em aula: conto ou lenda. A seguir, iremos assistir aos vídeos. Ao fim, todos irão ler suas produções para os colegas. A ideia é podermos comparar as histórias escolhidas por vocês e o modo como vocês as eternizaram em texto :)


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