Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Apresentação em tema: "Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)"— Transcrição da apresentação:

1 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
Reunião Clínica: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) Apresentadores: Franciele Fumagali (4º Ano) Adriano Yacubian (Neurologista) Orientadoras: Ms. Camilla Guarnieri (Fonoaudióloga) Ms. Thais Chabaribery (Psicopedagoga) Data: Horário: 02/06/ horas Local: Anfiteatro da biblioteca

2 O autismo é um Transtorno do desenvolvimento, de etiologias múltiplas, definido com critérios eminentemente clínicos. Suas características são muito abrangentes, afetando os indivíduos em diferentes graus nas áreas de interação, comunicação e comportamento, presentes antes dos três anos de idade. (CAMARGO; BOSA, 2009; SCHWARTZMAN, 2011)

3 O TEA pode se manifestar de várias formas, mas com alguns traços similares, não se trata de tudo ou nada, mas de uma variação infinita que vai desde traços leves, que não permitem fechar um diagnóstico, até o quadro clínico complexo com todos os sintomas. GAIATO; REVELES, 2012

4 As características essenciais do TEA são:
De acordo com o DSM- 5 para receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o indivíduo deve ter manifestado sintomas desde o início da infância, que limitem ou prejudiquem seu funcionamento diário. As características essenciais do TEA são: Prejuízos persistentes na comunicação social recíproca, Interação Social, Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesse ou atividade. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014)

5 As atividades na interação social podem se manifestar como: Isolamento
Demonstrações inapropriadas de afeto Dificuldade em participar de atividades em grupo Falta de empatia Comportamento social impróprio Indiferença afetiva Pobre contato visual (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004)

6 Alterações de Linguagem no TEA
A linguagem é uma das alterações mais evidentes no TEA, tendo como características: Ausência de fala Desenvolvimento atípico de linguagem Presença de fala sem função comunicacional (LOPES, 2000)

7 Alterações de Linguagem no TEA
Ecolalia Inversão pronominal Rigidez de significados (LOPES, 2000)

8 As crianças com TEA podem apresentar dificuldades em todos os níveis da linguagem, porém o nível mais alterado é o pragmático. (BRITO; CARRARA, 2010)

9 Atuação Fonoaudiológica
Parte da Equipe Interdisciplinar para Diagnóstico; Intervenção nos aspectos de Linguagem.

10 Instrumentos utilizados pelo Fonoaudiólogo
mChat - Checklist for Autism in Toddlers (aron-Cohen, Allen & Gillberg, 1992); Escala de Avaliação de Traços autísticos – ATA (Assumpção júnior et al, 199); Escala CARS – Childhood Autism Rating Scale (Pereira, 2007).

11 Intervenção Fonoaudiológica no Autismo
Linguagem Funcional; Modelos comuns de intervenção: TEACCH approach – Treatment and education of autistic and related communication handicapped children (Schopler, Reichler, 1971) PECS – The Picture Exchange Communication System (Mizael, Aiello, 2013) ABA – Applied behavioral Analysis (Coopper, Heron, Reward, 1987)

12 (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004)
PSICOPEDAGOGO FONOAUDIÓLOGO Adequado desenvolvimento do processo de aprendizagem das crianças, pais, professores profissionais envolvidos nesse processo. (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004)

13 Psicopedagogia É a área do conhecimento humano que estuda e se preocupa com a aprendizagem humana e com os obstáculos que possam se interpor a este processo impedindo que ele ocorra. É um campo de estudo multidisciplinar que envolve conhecimentos de ciências como a Psicologia, Fonoaudiologia, Pedagogia, Neurologia, dentre outras. (Barreto, 2003)

14 Psicopedagogo Transtornos do Processo de Aprendizagem
Preventiva (instituição-escola) Terapêutica (clínica) (Bossa, 2000)

15 Caráter Interdisciplinar
Pais Demais Profissionais Família PSICOPEDAGOGO Escola (BRUM, 2014)

16 Educação da criança com TEA
A produção do conhecimento científico sólido e significativamente útil, é um dos passos mais importantes para a superação do atual quadro da escolarização formal do aluno com autismo. O currículo ainda é uma barreira educacional difícil de ser adaptada. (NEVES et al, 2014)

17 Inclusão A inclusão não depende somente de uma reforma de pensamento e da escola, mas também de uma formação inicial e continuada de professores, tornando-os capazes de conceber e ministrar uma educação diversificada e democrática, pronta para atender a todos. MANTOAN, 2006

18 Caso Clínico Duas crianças gemelares monozigóticas do sexo masculino diagnosticados com autismo aos 5 anos (início da coleta de dados). - Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo (FOB-USP). Escola privada de ensino regular de um município de médio porte do interior do estado de São Paulo Atendimentos clínicos particulares

19 Orientações Escolares
Análise do Planejamento Escolar; Observação em sala de aula; Reunião mensal Escola privada de ensino regular de um município de médio porte do interior do estado de São Paulo Atendimentos clínicos particulares

20 Intervenção Psicopedagogica
Individual; Duração de 50 minutos; Frequência variou durante os anos de atendimento, sendo que ambos frequentaram 3 vezes por semana nos 3 primeiros anos de intervenção, no quarto ano P1 passou a frequentar duas vezes por semana e P2 continuou frequentando 3 vezes, e no quinto ano ambos frequentavam 2 vezes por semana.

21 Intervenção Fonoaudiológica
Individual; Duração de 50 minutos; Inicialmente visava a promoção da Linguagem oral e de habilidades comunicativas tanto verbais quanto não verbais, e posteriormente (quando as crianças passaram a ser verbais) o trabalho ficou mais focado nas dificuldades especificas de cada um, incluindo itens de leitura e escrita.