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Dados pessoais e clínicos: M. A. F

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Apresentação em tema: "Dados pessoais e clínicos: M. A. F"— Transcrição da apresentação:

1 Dados pessoais e clínicos: M. A. F
Dados pessoais e clínicos: M.A.F., 58 anos, casada, 2 filhos casados, do lar, sedentária, foi internada com quadro de Pneumonia. É portadora de AVC há dois anos com limitação de movimentos no braço e perna do lado direito. Dados alimentares: Não segue uma rotina alimentar em relação ao número de refeições e ingestão de todos os grupos alimentares. Não faz restrição de nenhum alimento mas ingere pequena quantidade de alimentos, referindo pouca fome, dificuldade de mastigação (usa prótese superior e está mal ajustada), deglutição e às vezes, sente dor epigástrica em queimação. Nos últimos seis meses, perdeu 3 Kg. Refere ingestão hídrica de 800ml/dia e evacua a cada 3 dias com fezes endurecidas e ressecadas. Dados antropométricos: Peso= 55Kg; Altura= 1,65m, Circunferência da cintura (CC) = 80cm, Circunferência do Quadril (CQ)= 98cm, Circunferência da Panturrilha (CP) = 30cm, Circunferência do braço (CB)= 20cm, Prega Cutânea Triciptal (PCT)= 14 mm. CMB = CB - (PCT x 0,314); CP < 31cm = Desnutrição A dieta prescrita no hospital é Oral e geral, com baixa aceitação das refeições. Diante dessas informações, responda: Em relação ao estado nutricional da paciente, quais conclusões são possíveis de serem traçadas? Justifique. Avalie a prescrição da dieta e caso não concorde, sugira como deveria ser, justificando sua resposta. Quais orientações você poderia oferecer na internação e na ocasião da alta hospitalar?

2 EFEITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DA DESNUTRIÇÃO
Aumento de tendências a infecções Redução na cicatrização de feridas Menor força tênsil nas suturas Hipoproteinemia → edema Redução da motilidade intestinal Fraqueza muscular Aumento da morbimortalidade Hospitalização e convalescência prolongada Custos elevados

3 FATORES CAUSAIS DE DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR
FATORES LIGADOS À DOENÇA ↓ apetite (saciedade precoce) ↓ digestão ↑ perdas (diarreia, vômitos) ↓ anabolismo ↑ catabolismo FATORES CIRCUNSTANCIAIS Dor, ansiedade Novo ambiente Alimentação diferente, mudança de hábitos e horários Dificuldades para se alimentar: disfagia e odinofagia (dificuldade de comer ,dor ao deglutir), xerostomia (↓ saliva), mucosite, estomatite, dentição precária, próteses mal ajustadas Efeitos adversos de medicamentos

4 DESNUTRIÇÃO IATROGÊNICA
Peso/altura não medidos Rotação de pessoal Divisão de responsabilidade Não observação da ingestão alimentar Cirurgia em pacientes desnutridos → ausência de terapia pós-operatória Não percepção/cálculo de ↑ das necessidades calóricas (sepsis, trauma pós-operatório) Uso prolongado de soro fisiológico ou glicose no pós-operatório Retardo na indicação de terapia nutricional enteral/parenteral

5 Classificação da perda de peso de acordo com o tempo
Período Perda moderada Perda Severa 1 semana 1 a 2% 2 a 5% 1 mês 5% 5 a 7,5% 3 meses 7,5% 7,5 a 10% 6 meses 10% > 10%

6 PRINCÍPIOS GERAIS PARA O CONTROLE NUTRICIONAL DA DESNUTRIÇÃO GRAVE
Iniciar a alimentação tão logo tenham sido resolvidos os problemas cirúrgicos ou que inabilitaram a via oral Fornecer alimentos líquidos e hipercalóricos em pequenos volumes e em curtos intervalos Incluir alimentos pastosos e sólidos nutritivos de acordo coma idade e condições de mastigação e deglutição Estimular a ingestão de maior quantidade de líquidos (> 1 ml/ 1 Kcal) Começar com pequenas quantidades de proteínas e energia total, aumentando gradativamente Suplementar a dieta com eletrólitos, minerais e vitaminas Estimular e ajudar o paciente a comer Indicar terapia enteral à medida da monitorização do estado nutricional, evitando a terapia parenteral Envolver os pais e outros familiares no tratamento e no preparo/administração/monitorização da ingestão alimentar


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