ROBERTO SBRAGIA ROSÁRIA RUSSO

Apresentação em tema: "ROBERTO SBRAGIA ROSÁRIA RUSSO"— Transcrição da apresentação:

1 ROBERTO SBRAGIA rsbragia@usp.br ROSÁRIA RUSSO rmrusso@usp.br
Supervisão em P&D ROBERTO SBRAGIA ROSÁRIA RUSSO

2 AGENDA MISSÃO E CONTEXTO
CONFLITOS DE TRANSIÇÃO DO ESPECIALISTA PARA O CARGO GERENCIAL ATRIBUIÇÕES GERENCIAIS TÍPICAS DO GERENTE TÉCNICO O PODER E SUAS BASES COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL TÉCNICO- CIENTÍFICO (PTC) NECESSIDADE GLOBAL

3 1. Missão e contexto

4 O PAPEL DA SUPERVISÃO DE P&D
Blake AUXILIAR A ALTA ADMINISTRAÇÃO A FAZER O MELHOR USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES EMPRESARIAIS

5 O DIRETOR/GERENTE COMO “ADMINISTRADOR DE INTERFACES”
ALTA GERÊNCIA INFORMES DE PROGRESO POLÍTICAS E DIRETRIZES RESULTADOS RESULTADOS OUTROS GERENTES FUNCIONAIS GERENTE DE P&D CLIENTES NECESSIDADES NECESSIDADES INSTRUÇÕES E ORIENTAÇÃO CONTRIBUIÇÕES PESSOAL TÉCNICO CIENTÍFICO

6 TIPOS DE INTERFACES 1. INTERFACES TÉCNICAS: como existe um resultado para se alcançar, existem interdependências “físicas” para se administrar, informações para integrar, prazos para cumprir, etc. 2. INTERFACES ORGANIZACIONAIS: como uma unidade dentro de um contexto organizacional, a área de P&D tem que atender a objetivos, aspirações e necessidades da organização, atrelando-se a políticas, normas e procedimentos. 3. INTERFACES PESSOAIS: sempre que duas ou mais pessoas trabalham juntas, existe potencial para que haja problemas pessoais e conflitos.

7 2. CONFLITOS DE FORMAÇÃO / ATITUDE ENTRE O ESPECIALISTA E O GERENTE
2. CONFLITOS DE FORMAÇÃO / ATITUDE ENTRE O ESPECIALISTA E O GERENTE Medcof DETALHES TÉCNICOS x RELAÇÕES HUMANAS. EXECUÇÃO PESSOAL x DELEGAÇÃO. DECISÕES SEGURAS x DECISÕES RÁPIDAS COM EVIDÊNCIAS FRACAS. LEALDADE À CIÊNCIA x LEALDADE À ORGANIZAÇÃO. INDEPENDÊNCIA PESSOAL x GOSTO PELO COMANDO CARREIRA TÉCNICA x CARREIRA GERENCIAL.

8 3. ATRIBUIÇÕES TÍPICAS DO DIRETOR DE TECNOLOGIA / GERENTE DE P&D NA EMPRESA

9 1. ORIENTAÇÃO TÉCNICA PROVER APOIO TÉCNICO A OUTRAS GERÊNCIAS
APOIAR OS GERENTES DA EMPRESA EM DISCUSSÕES TÉCNICAS AVALIAR NOVAS TECNOLOGIAS E SEU IMPACTO NO MERCADO FAZER ESTUDOS DE TECNOLOGIAS EMPREGADAS POR CONCORRENTES ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA LITERATURA TÉCNICA

10 2. PLANEJAMENTO E CONTROLE DO PROGRAMA DE P&D
ELABORAR A ESTRATÉGIA DA P&D DE EMPRESA E CUIDAR DE SUA IMPLEMENTAÇÃO PARTICIPAR DA SELEÇÃO DE PROJETOS JUNTO ÀS DIVISÕES OPERACIONAIS COORDENAR A EXECUÇÃO DOS PROJETOS TECNOLÓGICOS DA EMPRESA AVALIAR OS RESULTADOS E OS IMPACTOS DOS PROJETOS TECNOLÓGICOS DESENVOLVIDOS ASSEGURAR A ADEQUADA DOCUMENTAÇÃO (MEMÓRIA) DOS PROJETOS DESENVOLVIDOS

11 3. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CUIDAR DO DESENVOLVIMENTO E ACONSELHAMENTO DO PESSOAL TÉCNICO-CIENTÍFICO COLABORAR NO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL APROPRIADO ADMINISTRAR O PLANO DE CARREIRA PARA O PESSOAL DE P&D 4. ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO MANTER CONTATOS COM A ALTA ADMINISTRAÇÃO MANTER INTERFACES COM AS ÁREAS DE MARKETING E PRODUÇÃO CUIDAR DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ALOCADOS À FUNÇÃO DE P&D

12 5. RELAÇÕES EXTERNAS MANTER INTERFACE COM CLIENTES, SEMPRE QUE POSSÍVEL DIRETAMENTE MANTER CONTATOS COM ENTIDADES DE ENSINO E PESQUISA TECNOLÓGICA CUIDAR DA OBTENÇÃO DE RECURSOS EXTERNOS PARA OS PROJETOS DIVULGAR E MANTER A IMAGEM TECNOLÓGICA DA EMPRESA NA COMUNIDADE

13 4. AS BASES DE PODER DO GERENTE TECNICO
BASES FORMAIS (DE JURE) PODER DE RECOMPENSAR PODER DE DESIGNAR RECURSOS PODER DOCARGO PODER DE REFERÊNCIA PODER TÉCNICO BASES INFORMAIS (DE FATO)

14 5. COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS

15 INGREDIENTES DA COMPETÊNCIA DO ADMINISTRADOR
CONHECIMENTOS BAGAGEM DE INFORMAÇÕES E TÉCNICAS DE ORIGEM TEÓRICA E PRÁTICA. 2. ATITUDES CONJUNTO DE CRENÇAS, VALORES, OPINIÕES, PENSAMENTOS E EMOÇÕES. 3. HABILIDADES ARTE NA APLICAÇÃO E USO DO CONHECIMENTO FACE À REALIDADE.

16 A. CONHECIMENTOS A1- CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL CONHECIMENTO DOS PRODUTOS / MISSÕES / CLIENTES DA ORGANIZAÇÃO CONHECIMENTO DA EMPRESA E DE SUAS PRÁTICAS, POLÍTICAS E VALORES; CONHECIMENTO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO DA EMPRESA; CONHECIMENTO DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA; CONHECIMENTO DE CUSTOS E DAS IMPLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS DAS DECISÕES TÉCNICAS; A2- CONHECIMENTO TÉCNICO PESSOAL COMPETÊNCIA TÉCNICA NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO; CONHECIMENTOS EM ÁREAS CORRELATAS À ESPECIALIZAÇÃO; DOMÍNIO DE MÉTODOS DE PESQUISA; CAPACIDADE DE REDIGIR COM CLAREZA, PRECISÃO E CORREÇÃO.

17 B. ATITUDES B1- POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO A AREA GERENCIAL INTERESSE POR QUESTÕES DE NATUREZA ADMINISTRATIVA; AMBIÇÃO PELA CARREIRA GERENCIAL DISCIPLINA DE TRABALHO; ENTROSAMENTO COM GRUPOS PROFISSIONAIS EXTERNOS À ORGANIZAÇÃO B2- ESTRATÉGIA DE AÇÃO HÁBITO DE COMEÇAR ATAQUE PROBLEMA / PROJETO PELA REVISÃO DA LITERATURA; HÁBITO DE LEITURA SISTEMÁTICA DE TEXTOS TÉCNICOS. ORIENTAÇÃO À RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

18 C. HABILIDADES B1- HABILIDADE DE COMANDO CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE; CAPACIDADE DE LIDERANÇA E DE ESCOLHA DO ESTILO DE LIDERANÇA ADEQUADO; CAPACIDADE DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS; CAPACIDADE DE GERAR CONFIANÇA NO SUPERIOR; HABILIDADE DE TOMADA DE DECISÃO. B2- HABILIDADES INTERPESSOAIS CAPACIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE; HABILIDADE EM ESTIMULAR A CRIATIVIDADE; HABILIDADE DE RELACIONAMENTO INTERPESSOAL, ESPECIALMENTE COM COLEGAS.

19 6. CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL TÉCNICO-CIENTÍFICO

20 INTELIGÊNCIA/EDUCAÇÃO
Prof. Roberto Sbragia PGT-USP INTELIGÊNCIA/EDUCAÇÃO SUPERAM, EM TERMOS DE GRAUS ESCOLARES OBTIDOS, A MÉDIA DO PESSOAL EMPREGADO. ALCANÇAM ESCORES EM TESTES DE INTELIGÊNCIA SUPERIORES AO PADRÃO. PERSONALIDADE PREFEREM LIDAR COM OBJETIVOS E PROCESSOS COMPARATIVAMENTE A PESSOAS. TENDEM A SE ENVOLVER MUITO MAIS COM SEU PRÓPRIO TRABALHO EM COMPARAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS. RESISTEM À DIREÇÃO DE PESSOAS NÃO TÉCNICAS.

21 VALORES/ATITUDES VÊEM A SI MESMOS COMO O FOCO PRINCIPAL DE ATENÇÃO
DÃO PREFERÊNCIA A ESTÍMULOS QUE ESTEJAM MAIS ORIENTADOS A SUA AUTO-REALIZAÇÃO DEMONSTRAM MAIS CONFIANÇA NOS JULGAMENTOS DE SEUS PRÓPRIOS COLEGAS DA CIÊNCIA DO QUE NA HIERARQUIA ADMINISTRATIVA (GRUPO DE REFERÊNCIA) SÃO MUITO MAIS ORIENTADOS PARA O TRABALHO EM SI DO QUE PARA A ORGANIZAÇÃO (RELAÇÃO DE EMPREGO) SÃO ORGULHOSOS DE SUAS IDÉIAS E REALIZAÇÕES ESPERAM CONSTANTEMENTE ATENÇÃO POR SUAS CONTRIBUIÇÕES VÊEM COM RESTRIÇÃO O TRABALHO ADMINISTRATIVO DÃO GRANDE VALOR A SUA ESTATURA PROFISSIONAL

22 NATUREZA DO TRABALHO QUE FAZEM
APLICAM AO TRABALHO UM ALTO GRAU DE ESFORÇO MENTAL (ANÁLISES, RACIOCÍNIO, INTERPRETAÇÃO, CRIAÇÃO). APLICAM CORPO ESPECIALIZADO DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÕES DECORRENTES DE APRENDIZADOS INDIVIDUAIS. EXERCEM UM TRABALHO NÃO ROTINEIRO/REPETITIVO, QUE NÃO APRESENTA PADRÕES OU CICLOS DEFINIDOS.

23 A INFLUÊNCIA DO CONDICIONANTE ACADÊMICO
ALTA 5 10 15 20 25 HABILIDADE DE ADAPTAÇÃO A UM AMBIENTE ESTRUTURADO BAIXA PRIMÁRIO ANOS DE EDUCAÇÃO FORMAL SECUNDÁRIO UNIVERSIDADE MS Ph.D

24 Doutorandos nos EUA Diferença na Expectativa (empresas x academia)
Carreira mais atrativa Taste of Science Fonte: Roach, Sauerman , 2010 – A taste for Science