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Do Barter à Securitização

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Apresentação em tema: "Do Barter à Securitização"— Transcrição da apresentação:

1 Do Barter à Securitização
Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima ESALQ/USP

2 Aula dia 30 de maio de 2017

3 Entrega Futura do Produto
Operações de Barter Fornecedor Entrega Futura do Produto Fonte: baseado em Azimute Agronegócios. Insumos Produtor

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6 Por quê?

7 Entrega Futura do Produto
Operações de Barter Fornecedor Entrega Futura do Produto Fonte: baseado em Azimute Agronegócios. Hedge Insumos Mercados Futuros Produtor Valor do insumo a ser recuperado ?

8 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado: Suponha que um grupo de produtores necessitem de litros do insumo que custa R$ 9,50/litro A margem de lucro da empresa de insumos é de 5,00%. O risco relativo à inadimplência é estimado em 1,20%. A taxa de juros pelo período da operação é de 8,80%. A indústria estima que a saca da commodity valerá R$ 10,46 no vencimento da operação

9 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado: (1) Quantidade litros (2) Preço R$ /litro (3) Custo total (1) x (2) R$ (4) Margem de lucro (5) Subtotal (3) + (4) (6) Risco de crédito (7) Subtotal (5) + (6) (8) Juros (9) Total (7) + (8) 12.000 9,50 ,00 5.700,00 ,00 1.436,40 ,40 10.660,00 ,40

10 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado (em R$): ,40 Valor do insumo a ser recuperado (em sc): (1) Valor em Reais R$ (2) Preço (por sc) R$ /sc (3) Valor em sc (1) ÷ (2) sc ,40 10,46 12.600,00

11 Exercício Operações de Barter

12 Exercício Um produtor de soja solicita ao fornecedor de insumo, na época do pré-plantio (mês de novembro), ,00 Reais  em insumos para pagamento em soja na colheita, que ocorrerá em abril do ano seguinte. No mercado futuro, a soja está cotada a 65 Reais/sc para o mês de abril (época da colheita). No mês de novembro (época do pré-plantio) o valor da saca de soja é de 60,00 Reais. A empresa vendedora de insumo trabalha com margem de lucro de 4,5%, inadimplência de 1%, custo financeiro de 2% ao mês. A soja comercializada na região possui 12% de umidade, 1,5% de impurezas, e 7% para grãos avariados (4% de ardidos) e 25% de grãos quebrados. Precifique a operação, ou seja, calcule a quantidade de sacas de soja que será utilizada para a operação de Barter.

13 Exercício Um produtor de soja solicita ao fornecedor de insumo, na época do pré-plantio (mês de novembro), ,00 Reais  em insumos para pagamento em soja na colheita, que ocorrerá em abril do ano seguinte. No mercado futuro, a soja está cotada a 65 Reais/sc para o mês de abril (época da colheita). No mês de novembro (época do pré-plantio) o valor da saca de soja é de 60,00 Reais. A empresa vendedora de insumo trabalha com margem de lucro de 4,5%, inadimplência de 1%, custo financeiro de 2% ao mês. A soja comercializada na região possui 12% de umidade, 1,5% de impurezas, e 7% para grãos avariados (4% de ardidos) e 25% de grãos quebrados. Precifique a operação, ou seja, calcule a quantidade de sacas de soja que será utilizada para a operação de Barter.

14 INFORMAÇÕES DESNECESSÁRIAS PARA SOLUÇÃO DESTE PROBLEMA
Exercício Um produtor de soja solicita ao fornecedor de insumo, na época do pré-plantio (mês de novembro), ,00 Reais  em insumos para pagamento em soja na colheita, que ocorrerá em abril do ano seguinte. No mercado futuro, a soja está cotada a 65 Reais/sc para o mês de abril (época da colheita). No mês de novembro (época do pré-plantio) o valor da saca de soja é de 60,00 Reais. A empresa vendedora de insumo trabalha com margem de lucro de 4,5%, inadimplência de 1%, custo financeiro de 2% ao mês. A soja comercializada na região possui 12% de umidade, 1,5% de impurezas, e 7% para grãos avariados (4% de ardidos) e 25% de grãos quebrados. Precifique a operação, ou seja, calcule a quantidade de sacas de soja que será utilizada para a operação de Barter. CINCO MESES INFORMAÇÕES DESNECESSÁRIAS PARA SOLUÇÃO DESTE PROBLEMA

15 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado (em R$): (1) Custo total R$ (2) Margem de lucro (4,5%) (3) Subtotal (1) + (2) (4) Risco de crédito (1%) (5) Subtotal (3) + (4) (6) Juros (2% a.m. em 5 meses) (7) Total (5) + (6) ,00 7.650,00 ,00 1.776,50 ,50 18.674,85 ,35

16 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado (em sc): (1) Valor em Reais R$ (2) Preço (por sc) R$ /sc (3) Valor em sc (1) ÷ (2) sc ,35 65,00 3.047,71

17 Contratos de soja verde
Choques externos (demanda da China e quebra da safra EUA) tornaram o preço spot muito superior ao contratado, tornando vantajosa a quebra de contratos: alguns produtores preferiram ganhos de curto prazo e não apostar na relação de longo prazo com indústria/tradings. Quebra contratual de alguns alterou condições para todos. Incerteza jurídica

18 CPR - Cédula de Produto Rural
Título cambial negociável em mercado de balcão e em bolsa de mercadorias, que permite ao produtor rural ou suas cooperativas obter recursos para desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização antecipada ou não. As modalidades disponíveis são: CPR Física – exigível na data do vencimento pela quantidade e qualidade de produto nela previsto; e CPR Financeira – exigível na data do vencimento pelo resultado da multiplicação do preço convencionado pela quantidade do produto especificado. Para ser negociada em mercado, a CPR deve ser registrada em sistema autorizado pelo Banco Central. O título é cartular antes do registro e escritural ou eletrônica enquanto permanecer registrado. Nas negociações com a CPR Financeira não há incidência de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.

19 CPR - Cédula de Produto Rural

20 CPR - Cédula de Produto Rural

21 CPR - Cédula de Produto Rural

22 CPR - Cédula de Produto Rural

23 CPR - Cédula de Produto Rural

24 CPR - Cédula de Produto Rural

25 Dinheiro Rural 104 junho 2013

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28 Diagnóstico.... O principal problema do crédito para agricultura no Brasil é: Cenário macroeconômico Falta dinheiro/liquidez para operações de crédito Há crédito, mas pouco para operações direcionadas (sobra crédito livre) Há muita burocracia As taxas de juros são proibitivas Não há cultura financeira no Brasil

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30 Reais de dezembro 2016 – deflacionado pelo IPCA

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33 Importância do Crédito

34 O Crédito Determinante central do nível de atividade econômica
Oferta é diferente de bens e serviços comuns – Não pode haver leilão! Sistema bancário é importante, mas não é o único a ofertar crédito.

35 O Crédito Crédito surge em vários momentos na sociedade:
Crédito de fornecedores a clientes Crédito aos consumidores Crédito para fornecedores comprarem insumos ...

36 Cada empresa é tanto tomadora quanto emprestadora
O Crédito A2 compra de bens de A1 A1 An A2 A2 vende bens a A3 A7 Banco A3 A4 A6 A5 Cada empresa é tanto tomadora quanto emprestadora

37 O Crédito INFORMAÇÃO tem papel central no crédito.
Informação sobre o status econômico- financeiro Informação sobre incentivos para honrar o crédito

38 O Crédito INFORMAÇÃO tem papel central no crédito.
Muito da informação relevante é difundida através da economia, sendo obtida como subproduto de outra atividade econômica.

39 O Crédito O crédito é mediado por: bancos empresas
Escolhas interrelacionadas Relacionamento de cliente-fornecedor produz informações e incentivos que os bancos não possuem.

40 RISCO O Crédito O que interessa:
Qual a probabilidade de que o contrato será cumprido (pago, produtos entregues)? RISCO

41 Introdução ao Risco

42 Risco Risco é a possibilidade de que a empresa venha a incorrer em perdas, tenha o crescimento de suas receitas impactado negativamente ou venha a defrontar-se com dificuldades.

43 Risco Risco Primário: riscos básicos, inerentes a essência da empresa.
Riscos de Situação: decorrentes de situações negociais (situação de risco). Em geral, desdobram-se em riscos primários.

44 “Tudo na vida é administração de risco, não sua eliminação”
Os riscos estão em toda a parte – mas a grande questão é a forma como as empresas os identificam, avaliam, controlam e financiam. “Tudo na vida é administração de risco, não sua eliminação” (Walter Wriston, ex-presidente do Citicorp)

45 Aula dia 06 de junho de 2017

46 Exercício Um produtor de certa commodity solicita ao fornecedor de insumo, no mês de outubro, insumos para pagamento em troca de sacas da commodity após a colheita, que ocorrerá em abril do ano seguinte. No mercado futuro, a commodity está cotada a R$ 50,00/sc para o mês de abril (época da colheita). No mês de outubro (época do pré- plantio) o valor da saca da commodity é de R$ 40,00. A empresa vendedora de insumo trabalha com margem de lucro de 3,0%, inadimplência de 1%, custo financeiro de 3% ao mês. A commodity comercializada na região possui 12% de umidade, 1,5% de impurezas, e 7% para grãos avariados (4% de ardidos) e 25% de grãos quebrados. O custo de produção dos insumos para indústria, na quantidade solicitada pelo produtor, é de R$ ,00. Precifique a operação, ou seja, calcule a quantidade de sacas de commodity que será utilizada para a operação de Barter.

47 Exercício Um produtor de certa commodity solicita ao fornecedor de insumo, no mês de outubro, insumos para pagamento em troca de sacas da commodity após a colheita, que ocorrerá em abril do ano seguinte. No mercado futuro, a commodity está cotada a R$ 50,00/sc para o mês de abril (época da colheita). No mês de outubro (época do pré- plantio) o valor da saca da commodity é de R$ 40,00. A empresa vendedora de insumo trabalha com margem de lucro de 3,0%, inadimplência de 1%, custo financeiro de 3% ao mês. A commodity comercializada na região possui 12% de umidade, 1,5% de impurezas, e 7% para grãos avariados (4% de ardidos) e 25% de grãos quebrados. O custo de produção dos insumos para indústria, na quantidade solicitada pelo produtor, é de R$ ,00. Precifique a operação, ou seja, calcule a quantidade de sacas de commodity que será utilizada para a operação de Barter.

48 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado (em R$): (1) Custo total R$ (2) Margem de lucro (3,0%) (3) Subtotal (1) + (2) (4) Risco de crédito (1%) (5) Subtotal (3) + (4) (6) Juros (3% a.m. em 6 meses) (7) Total (5) + (6) ,00 3.600,00 ,00 1.236,00 ,00 24.224,71 ,71

49 Precificando a operação
Valor do insumo a ser recuperado (em sc): (1) Valor em Reais R$ (2) Preço (por sc) R$ /sc (3) Valor em sc (1) ÷ (2) sc ,71 50,00 2.981,21

50 Exercício Um agricultar precisará comprar em novembro de 2017, R$ ,00 em insumos para aplicar em sua cultura de café. O preço do café, hoje, estará em R$ 440,00/sc. Ele deseja pagar essa compra somente em setembro de Há duas alternativas para essa compra: operação de Barter ou financiamento bancário. O banco cobra juros de 0,5% a.m. Considere que se o agricultor optar pelo financiamento bancário ele conseguirá vender sua safra pelo preço da saca de café que está cotada em R$ 460,00 no mercado futuro para setembro de Se ele optar pelo Barter, a operação está precificada em 500 sacas de café. Qual é a melhor escolha para esse agricultor, financiamento bancário ou Barter? Ao fazer essa escolha, quanto (em R$) ele economizará em relação à outra opção?

51 Exercício Financiamento:  (1,005)10 = ,03 Barter: 500  460 = ,00 19.771,97,00

52 Crédito Rural

53 Crédito Rural 1931 1965 1966 1967 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Comissão Nacional do Café / Comissão de Defesa da Prod. Açúcar Sistema Nacional de Crédito Rural Exigibilidade bancária Poupança Rural Fundos Constitucionais Lei Agrícola Cédula de Produto Rural – CPR Securitização de dívida rural PRONAF / Finame Agrícola Especial PESA / Prosolo RECOOP / Proleite CPR Financeira / Moderfrota Subvenção do prêmio do seguro rural Poup. Rural Bco Coop. / CDCA, LCA, CRA Nota Comercial Agronegócio/Agrinote

54 Crédito Rural Total: R$ 161,89 bilhões

55 Instituições Públicas
Crédito Rural Instituições Públicas

56 Crédito Rural - 2016 Valor (R$ Bi) % Total BCO DO BRASIL S.A. 75,86
Valor (R$ Bi) % Total BCO DO BRASIL S.A. 75,86 46,86% ITAÚ UNIBANCO BM S.A. 11,26 6,95% BCO BRADESCO S.A. 10,95 6,76% BCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 7,69 4,75% BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 5,92 3,66% CAIXA ECONOMICA FEDERAL 5,40 3,34% BCO RABOBANK INTL BRASIL S.A. 3,29 2,03% BCO SAFRA S.A. 2,39 1,48% HSBC BANK BRASIL SA BCO MULTIP 2,19 1,35% BCO DA AMAZONIA S.A. 2,06 1,28% CC CREDICITRUS 1,99 1,23% BANCO JOHN DEERE S.A. 1,89 1,17% BCO CITIBANK S.A. 1,87 1,16% OUTROS 29,13 18,00% TOTAL 161,89 100,00%

57 Crédito Rural Fundos Operações Oficiais Recursos Controlados
Recursos Livres BNDES Fontes de Recursos Cliente/ Produtor Banco Pagamento Custeio Projeto Orçamento Análise e Deferimento Liberação do Crédito Plantio Colheita Comercialização BNDES Investi-mento Projeto Técnico Análise e Deferimento Liberação do Crédito Implantação do Projeto ou Aquisição do Bem Produção Comercialização Comer-cialização Colheita Depósito do Produto Proposta ao Banco Liberação do Crédito Liquidação do Crédito de Custeio Venda do Produto

58 Crédito Rural – 2016 – R$ bilhões
Fonte Custeio Invest. Comerc. Industrial Total POUPANÇA RURAL - CONTROLADOS - SUBVENÇÃO ECONÔMICA 39,36 8,31 3,01 - 50,69 OBRIGATÓRIOS - MCR 6.2 32,95 1,20 10,15 3,45 47,75 BNDES/FINAME - EQUALIZÁVEL 0,58 16,34 16,93 LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO (LCA) - TAXA LIVRE 4,19 0,54 7,99 0,25 12,97 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE (FNE) 2,19 3,61 0,08 5,88 RECURSOS LIVRES 2,26 1,31 1,57 0,03 5,17 LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO (LCA) - TAXA FAVORECIDA 5,01 0,15 5,16 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE (FCO) 0,12 3,89 4,00 FUNCAFE-FUNDO DE DEFESA DA ECONOMIA CAFEEIRA 0,05 2,32 2,95 RECURSOS LIVRES EQUALIZÁVEIS 1,83 0,55 0,04 2,42 POUPANÇA RURAL - LIVRE 1,08 0,28 0,79 2,15 CAPTAÇÃO EXTERNA 1,77 0,22 2,02 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO) 0,56 1,12 0,02 1,70 POUPANÇA RURAL - CONTROLADOS - CONDIÇÕES MCR 6.2 1,69 OUTRAS 0,14 0,27 0,41 TOTAL 94,30 37,72 25,98 161,89

59 Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017
Crédito Rural Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 Finalidade R$ Bilhões Custeio e Comercialização (Recursos Controlados) 115,8 Custeio e Comercialização (recursos Livres) 53,0 Investimentos (Recursos Controlados e Livres) 34,0 Total de Recursos 202,8

60 Crédito Rural Total: R$ 161,81 bilhões

61 Crédito Rural Total: R$ 161,81 bilhões

62 Crédito Rural

63 Crédito Rural Total: R$ 161,81 bilhões

64 Crédito Rural

65 Finanças Estruturadas

66 Finanças Estruturadas
Mercado de Finanças Estruturadas Fundos de Investimento em Direito Creditórios (FIDC) Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) Certificados de Recebíveis do Agronegócios (CRA)

67 Mecanismo de funcionamento do FIDC

68 Patrimônio Líquido no mês de dezembro, em R$ Bilhões
FIDC Patrimônio Líquido no mês de dezembro, em R$ Bilhões Fonte: AMBIMA (2017)

69 FIDC Fonte: UQBAR (2016)

70 FIDC PL = R$ 65,7 bilhões Obs.: Sem o FIDC Sistema Petrobrás NP
Fonte: UQBAR (2015)

71 Novos Instrumentos de Financiamento do Agronegócio

72 CDCA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
Título de crédito nominativo, de livre negociação e representativo de promessa de pagamento em dinheiro, vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos. É de emissão exclusiva de cooperativas de produtores rurais e de outras pessoas jurídicas que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos e insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária.

73 CDCA Fluxo Operacional
CDCA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio Emite CPR PRODUTOR / COOPERATIVA EMPRESA / COOPERATIVA Lastro Recebível EMISSÃO DO CDCA INVESTIDOR Entrega Insumos Fluxo Operacional

74 Negociações de CDCA na CETIP, em R$ milhões
Fonte: CETIP (2017)

75 CDA - Certificado de Depósito Agropecuário WA - Warrant Agropecuário
O CDA veio substituir o “conhecimento de depósito” e consiste em um título de crédito representativo de uma promessa de entrega de produtos agropecuários. O WA é um título de crédito que confere direito de penhor sobre a mercadoria descrita no CDA correspondente. Ambos são títulos de execução extrajudicial. O CDA e o WA podem ser garantidos por aval bancário ou seguro e negociados em conjunto ou isoladamente. Devem ser registrados em sistema autorizado pelo Banco Central, em até 10 dias após a data de emissão, e são tributados como ativos financeiros, mas são isentos do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.

76 CDA - Certificado de Depósito Agropecuário WA - Warrant Agropecuário
EMISSÃO DO CDA-WA VENDE CDA-WA SISTEMA DE REGISTROS E LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA VENDE WA E FICA COM CDA ARMAZÉM PRODUTOR Deposita produto VENDE WA E DEPOIS CDA Fluxo Operacional

77 LCA - Letras de Crédito do Agronegócio
Título de crédito nominativo, de livre negociação e representativo de promessa de pagamento em dinheiro, e vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos. É de emissão exclusiva de instituições financeiras. Confere direito de penhor sobre os direitos creditórios a ele vinculados, mas pode contar com garantias adicionais, reais e fidejussórias, além do seguro de crédito.

78 LCA - Letras de Crédito do Agronegócio
Emite CPR Lastro Recebível PRODUTOR BANCO EMISSÃO DE LCA INVESTIDOR Compra CCR Fluxo Operacional

79 CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Título de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro, de emissão exclusiva das companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio e vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos. O CRA, bem como os direitos creditórios a ele vinculados, deve ser registrado em sistema autorizado pelo Banco Central. As operações com CRA têm alíquota zero de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. O título pode conter cláusula expressa de variação do seu valor nominal, desde que seja a mesma dos direitos creditórios a ele vinculados.

80 CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio PRODUTOR / COOPERATIVA
Emite CPR PRODUTOR / COOPERATIVA EMPRESA / COOPERATIVA Lastro Recebível SECURITIZADORA Entrega Insumos Fluxo Operacional

81 CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio PRODUTOR / COOPERATIVA
Emite CPR PRODUTOR / COOPERATIVA EMPRESA / COOPERATIVA EMISSÃO DE CRA SECURITIZADORA Lastro Recebível INVESTIDOR Entrega Insumos Fluxo Operacional

82 Emissões de CRA – Montante em R$ milhões
Fonte: AMBIMA (2017)

83 Estoque de CRA na CETIP, em R$ Bilhões, de 24/12/2008 a 3/2/2017
Fonte: CETIP (2017)

84 CRI e CRA Estoque de CRI e de CRA na CETIP, em R$ Bilhões, de 3/1/2000 a 3/2/2017 R$ 73,0 bi R$ 17,6 bi Fonte: CETIP (2017)

85 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Composição das Emissões em 2013 Fonte: UQBAR (2014)

86 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Composição das Emissões em 2014 Fonte: UQBAR (2015)

87 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Composição das Emissões em 2015 Fonte: UQBAR (2016)

88 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Composição das Emissões em 2016 Fonte: UQBAR (2016)

89 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Emissões, por faixa de prazo final, em 2016 Fonte: UQBAR (2016)

90 CRA CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Emissões, por indexador, em 2016 Fonte: UQBAR (2016)

91 CRA

92 FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS MONSANTO
Exemplo FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS MONSANTO

93 Securitização de Créditos
Investidor Qualificado Mercado Outros Ativos Aplicação de Quotas Seniores R$ 3 R$ 4 Fundo 2 Direitos Creditórios R$ e/ou Quotas Subordinadas 4 5b C/C do Fundo Cedente (MdB) Depósito em R$ conta R$ 1 Produtos Banco Arrecadador R$ Clientes 5a

94 Securitização de Créditos

95 Securitização de Créditos

96 Algumas Características Critérios de Elegibilidade
Vencimento entre 5 e 250 dias Concentração por Região Geográfica: Região Geográfica % máximo do PL Cerrado – Leste 30% Cerrado – Oeste 25% Paraná 35% Santa Catarina e Rio Grande do Norte Sudeste e Nordeste

97 Algumas Características Critérios de Elegibilidade
Vencimento entre 5 e 250 dias Concentração por Região Geográfica Direitos creditórios cujos produtos tenham sido entregues há mais de 15 dias

98 Algumas Características
Direitos Creditórios

99 Algumas Características
Direitos Creditórios Concentração por tipo de cliente Carteira securitizável Milhares de Reais % Direto 13,82% Distribuidor 36,66% Cooperativa 23,32% Industrial 26,19% Total 100,00%

100 Direitos Creditórios - Concentração por tipo de cliente
Direto Distribuidor Subtotal R$ % % Acum. Maior Cliente 20.892 3,14% 70.088 3,97% 90.980 3,75% 2 a 5 66.456 10,00% 13,14% 8,01% 11,99% 8,56% 12,30% 6 a 10 44.615 6,71% 19,85% 6,84% 18,83% 6,80% 19,11% 11 ao 25 72.069 10,84% 30,69% 14,00% 32,82% 13,13% 32,24% Total 25 maiores 26 a 50 61.299 9,22% 39,91% 14,80% 47,62% 13,27% 45,51% 51 a 100 70.867 10,66% 50,57% 17,70% 65,32% 15,77% 61,28% Total 100 maiores 101 a 200 69.241 10,41% 60,98% 17,22% 82,54% 15,36% 76,64% 201 a 500 81.755 73,28% 15,04% 97,58% 14,29% 90,92% 501 a 1.000 67.252 10,11% 83,39% 42.757 2,42% 100,00% 4,53% 95,45% Total maiores Demais clientes 16,61% 0,00% 4,55% Total

101 Direitos Creditórios - Concentração por tipo de cliente
Cooperativa Industrial Total R$ % % Acum. Maior Cliente 16,89% 30,27% 13,76% 2 a 5 18,58% 35,46% 52,20% 82,46% 22,32% 36,08% 6 a 10 14,50% 49,97% 17,53% 100,00% 11,41% 47,49% 11 ao 25 20,79% 70,76% 31 0,00% 11,48% 58,97% Total 25 maiores 26 a 50 15,49% 86,25% 10,31% 69,29% 51 a 100 10,12% 96,38% 10,32% 79,61% Total 100 maiores 101 a 200 40.565 3,62% 99,99% 8,60% 88,20% 201 a 500 68 0,01% 7,21% 95,42% 501 a 1.000 2,29% 97,70% Total maiores Demais clientes 2,30%

102 Algumas Características Participantes do Fundo
Eram considerados investidores qualificados: instituições financeiras; companhias seguradoras e sociedades de capitalização; entidades abertas e fechadas de previdência complementar; pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ ,00 (trezentos mil reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo com o Anexo I; fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados; e administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios. § 1º Poderão ser admitidos, como cotistas de um fundo para investidores qualificados, os empregados e/ou sócios das instituições administradoras ou gestoras deste fundo, expressamente autorizados pelo diretor responsável da instituição perante a CVM.

103 Algumas Características Participantes do Fundo
INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 “Art. 9º-B São considerados investidores qualificados:  I – investidores profissionais;  II – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ ,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo com o Anexo 9-B;  III – as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e  IV – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que sejam investidores qualificados.” (NR)

104 Algumas Características Participantes do Fundo
INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 “Art. 9º-A São considerados investidores profissionais:  I – instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;  II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização;  III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar;  IV – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ ,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor profissional mediante termo próprio, de acordo com o Anexo 9-A;  V – fundos de investimento;  VI – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira de valores mobiliários autorizado pela CVM;  VII – agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;  VIII – investidores não residentes.” (NR)

105 Algumas Características
Rentabilidade-alvo A primeira série de quotas seniores buscará retorno de equivalente a taxa DI Over + 3,4% a.a.

106 Potenciais Conflitos de Interesse
Relação com instituições financeiras (Monsanto, Citibank e Santander) Agência de classificação de risco (Monsanto e Standard & Poor´s Empresa de auditoria Administradora e Custodiante (a mesma pessoa: Monsanto)

107 Direitos Creditórios - Inadimplência
Inadimplência e Perda Direitos Creditórios - Inadimplência % em relação ao vencido % em relação ao total Vencidos e não pagos até 30 dias 1,73% 0,04% Vencidos e não pagos de 31 a 60 dias 12,73% 0,32% Vencidos e não pagos de 61 a 120 dias 45,48% 1,15% Vencidos e não pagos de 121 a 180 dias 5,83% 0,15% Vencidos e não pagos acima de 180 dias 34,24% 0,87% Total 100,00% 2,54%

108 Inadimplência e Perda Direitos Creditórios – Perda (> 90 dias atraso) Média móvel ponderada de 3 meses: 1,93%

109 Reforço de Qualidade de Crédito
Reserva necessária para cobrir eventual deterioração da qualidade de crédito dos recebíveis: Reforço = Max(reserva dinâmica; reserva mínima) Reserva dinâmica = Reserva de Perda + Reserva de Diluição Reserva de Perda = índice de perdas (LR) x Fator de stress (SF) Reserva de Perda = 1,93% x 5,0 = 9,65% Reserva de Diluição (devoluções, cancelamentos, ...) = 0 “Uma vez efetuada a venda perfeita e acabada (true sale) dos direitos creditórios ao FIDC, a MdB não possuirá qualquer direito sobre estes e, dessa forma, não poderá mais oferecer qualquer desconto a seus clientes ou abater qualquer crédito sobre os recebíveis já cedidos ao FIDC”. (Motta Fernandes Rocha Advogados)

110 Reforço de Qualidade de Crédito
Reserva necessária para cobrir eventual deterioração da qualidade de crédito dos recebíveis: Reforço = Max(reserva dinâmica; reserva mínima) Reserva dinâmica = Reserva de Perda + Reserva de Diluição Reserva de Perda = índice de perdas (LR) x Fator de stress (SF) Reserva de Perda = 1,93% x 5,0 = 9,65% Reserva de Diluição = 0,00% Reserva Dinâmica = 9,65%

111 Reforço de Qualidade de Crédito
Reserva necessária para cobrir eventual deterioração da qualidade de crédito dos recebíveis: Reforço = Max(reserva dinâmica; reserva mínima) Reserva dinâmica = 9,65% Reserva mínima = baseia-se nos limites de concentração de um único devedor na condição de grupo econômico. Reserva mínima = concentração x Fator de stress (SF) Reserva mínima = ,4% x = 12% Obs.: A documentação estabelece um limite de concentração equivalente a 2,4%

112 Reforço de Qualidade de Crédito
Reserva necessária para cobrir eventual deterioração da qualidade de crédito dos recebíveis: Reforço = Max(reserva dinâmica; reserva mínima) Reserva dinâmica = 9,65% Reserva mínima = 12,00% Reforço = 12% O FIDC foi estruturado com um nível de subordinação mínima equivalente a 12%.

113 Descasamento de Taxa de Juros
Rentabilidade-alvo A primeira série de quotas seniores buscará retorno de equivalente a taxa DI Over + 3,4% a.a. Como o ativo tem rentabilidade pre-fixada, para proteção contra o risco de descasamento de taxa de juros, há obrigatoriedade de realizar compra de opções de taxa de juros. Necessidade de uma reserva para pagamento de despesas Há o risco de aumento do custo do prêmio da opção durante a operação e riscos decorrentes de imperfeição do hedge. Excesso de spread cobre esses riscos

114 Descasamento de Taxa de Juros
Taxa de desconto mínima aplicada na aquisição dos recebíveis: Taxa Mínima de desconto = (Rentabilidade-alvo das quotas seniores + Despesas projetadas do FIDC + 1%) a.a. Excesso de spread = [Desconto sobre todas aquisições] – [Desconto para cobrir apenas o valor das quotas seniores] + Potencial de aumento do custo de opção. Excesso de spread = [Rentabilidade-alvo + 1%] – {88% x [Rentabilidade-alvo] + Potencial de aumento do custo de opção}

115 Descasamento de Taxa de Juros
Taxa de desconto mínima aplicada na aquisição dos recebíveis: Taxa Mínima de desconto = (Rentabilidade-alvo das quotas seniores + Despesas projetadas do FIDC + 1%) a.a. Excesso de spread = [8,75% + 3,4%] – {88% x [8,75% + 3,4%] + 0,5%} = 12,15% – 88% x 12,15% + 0,5% = 1,96%

116 Riscos de Contraparte Risco da Cedente no Ressarcimento dos Eventos de Diluição: risco da MdB não ressarcir devoluções e cancelamentos; Risco da Fungibilidade: risco de ocorrência de pagamentos, de maneira inadvertida, na conta da MdB e não na conta do Fundo; Risco Operacionais: risco de deterioração da capacidade produtiva da MdB, bem como da seleção adequada dos sacados, podendo afetar o desempenho dos direitos creditórios, bem como as premissas adotadas. ... (liquidez das quotas, inexistência de coobrigação e de direito de regresso, etc.)

117 Bibliografia ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003. BERNI, M.T. Operações e concessão de crédito. São Paulo: Atlas, 1999. DUARTE JUNIOR, A.M. Risco: definições, tipos, medições e recomendações para seu gerenciamento. nr São Paulo: Resenha BM&F, 1996. JORION, PHILIPPE. Value at Risk: A Nova Fonte de Referência para a Gestão do Risco Financeiro. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros. 2a Edição, 2003, 487 p. LAZZARINI, S.G.; CHADDAD, F.R. Finanças no agribusiness. In: ZILBERSTAJN, D.; NEVES, M.F. Economia e gestão dosa negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000. SECURATO, J. R. Crédito – Análise e Avaliação do Risco – Pessoas Físicas e Jurídicas. São Paulo: Saint Paul, 2002, 355 p. REZENDE, C.L.; ZYLBERSZTAJN, D. Quebra dos contratos de soja verde.


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