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A crítica da economia.

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Apresentação em tema: "A crítica da economia."— Transcrição da apresentação:

1 A crítica da economia

2 Manuscritos Econômico-Filosóficos
Já no projeto da “crítica da economia política”. Projetos de crítica de Marx: crítica da religião, do direito, da economia, da ideologia e da moral. Crítica ao conjunto das criações sociais e morais do homem.

3 Relação entre religião e Estado
O compromisso hegeliano entre religião e Estado não se sustenta. Se a religião é de uma confissão particular, o Estado não pode se confundir com ela, pois o Estado verdadeiro é o da razão. Se o Estado obedece à razão universal, não necessita ser consagrado pela religião.

4 Crítica do Direito Entre a sociedade civil (burguês) e o Estado (universalidade, cidadãos) as mediações concebidas por Hegel são falsas. As mediações de Hegel não operam no capitalismo (somente em fase histórica anterior). Hegel não consegue reestabelecer a unidade fundamental entre burguês e cidadão, homem trabalhador e homem político, homem em atividade econômica e homem em atividade política. Marx: o cidadão figura no empíreo (lugar mitológico) estatal, mas o homem real, o homem trabalhador, é o homem da sociedade civil, e esse homem não é ao mesmo tempo um homem universal. Há o despedaçamento da sociedade em que vivemos entre o homem do trabalho e o homem do Estado.

5 Hipótese antropológica de Marx
O homem real e concreto é social e trabalhador. O Estado político se explica pela sociedade civil e não o contrário disso. Os três momentos da moralidade objetiva (família, sociedade civil e Estado) não são articulações ou desenvolvimento da ideia. Sociedade civil e homem concreto (trabalhador) são sujeitos. A ideia que se desenvolve por meio dos três momentos é apenas predicado ou atributo.

6 Alienação: três palavras empregadas por Marx
Discutida na seção “Trabalho estranhado e propriedade privada” dos MEF. Entäusserung: Ent => o movimento para, o movimento de expressão; Äussere => exterior. Portanto, “projeção para o exterior”, o ato pelo qual uma realidade projeta para fora dela mesma alguma coisa, tornando-se objetiva essa alguma coisa (“extraneação” ou estranhamento), movimento para a criação de alguma coisa externa. Entfremdung: fremd => estranho; movimento de projeção pelo qual alguém ou alguma coisa cria uma realidade que se torna estranha (”alienado”). Veräusserung => alienação no sentido jurídico, ato de vender uma propriedade que se possui.

7 Diferença fundamental entre Entäusserung e Entfremdung
Entäusserung => ideia de exterioridade. Entfremdung => ideia de estranhamento, o objeto da criação se torna estranho ao criador. Marx de 1844 não distingue esses dois termos com muita clareza! Usaremos apenas o termo “alienação”.

8 Usos anteriores ao MEF Entäusserung é usado por Feuerbach na crítica à religião! Entfremdung é usado na crítica do direito (Estado como alienação; o cidadão separado da realidade do burguês (dualidade de homens); o mundo etéreo do cidadão é a alienação). Na verdade, o termo alienação não aparece muito antes de 1844, e nem nas obras posteriores (excetuando-se o Grundrisse).

9 Significado histórico de alienação
Termo de antiga origem religiosa: a queda do homem perdendo contato com a divindade e que se perde no mundo concreto. Marx segue o conceito partindo de Hegel e dos jovens hegelianos. Fórmula de Hegel: toda história é a história da criação, pelo homem, de instituições que se tornam estranhas a seu criador e que, muitas vezes, despedaçam a unidade do homem ou da consciência. O fim da história ocorre quando o homem retoma suas alienações, destrói as instituições que criou.

10 A filosofia da história hegeliana:
“... Filosofia da consciência criando instituições que, sucessivamente, se tornam estranhas a ela e são destruídas e conservadas, ao mesmo tempo, para alcançar a última fase do saber absoluto, aquela em que a consciência do filósofo capta a totalidade da história e se vê satisfeita por captá-la inteira e compreender aquilo que os infelizes que o precederam ou que lhe são contemporâneos vivem sem compreender.” (Aron) Fórmula de Hegel: o espírito projeta um objeto para fora de si mesmo, projeta a natureza, que é apenas a alienação do espírito, e no termo desse itinerário o espírito volta a encontra-se tendo a consciência de que o objeto que ele criou não lhe é estranho. Alienação e retomada da alienação: as oposições se reconciliam (finito/infinito, espírito/natureza, consciência/objeto).

11 O MEF Marx nunca o publicou e se desinteressou por ele.
Ideias curiosas sobre a revolução do ponto de vista da metafísica. Falta a maior parte do segundo caderno, que provavelmente era a parte mais importante. Os comentários do terceiro caderno são comentários sobre um texto perdido. Primeiro caderno: análise de conceitos utilizados pelos economistas – salário, capital, renda fundiária. Marx: “meus estudos econômicos não estão adiantados o bastante...”. Mas daí decorreu um ano de trabalho! Aron: Marx foi o economista do século XIX que mais leu obras de outros economistas.

12 Como é a crítica da economia nos MEF?
Utiliza conceitos dos economistas e cita textos dos grandes economistas. 2/3 do manuscrito no caderno I é de citações. A crítica comporta dois elementos: Consequências humanamente escandalosas do raciocínio econômico. As diatribes morais de Marx! Procura mostrar as contradições internas dos conceitos ou da realidade que se supõem que os conceitos exprimam ou traduzam.

13 Marx economista Aonde leva a maneira dos economistas raciocinarem?
Sobre os salários: “A taxa mínima e única necessária para os salário é a subsistência do operário durante o trabalho e o excedente necessário para nutrir uma família e para que a raça dos operários não se extinga.” (Marx) Ciência imoral que é expressão do capitalismo! Como demonstrar cientificamente essa teoria de salário? Em 1844, ainda não sabe fazê-lo. Os temas de O Capital estão presentes no MEF sem a demonstração científica.

14 O papel da teoria da alienação de Marx
Mais importante para a filosofia do que para a economia. Etapa no itinerário filosófico de Marx. Menos importante como momento de criação de seu sistema econômico. Conceitos econômicos => mostra as contradições => contradições como mola propulsora do movimento da realidade => o desenvolvimento do capitalismo com base em suas contradições internas.

15 Divisão da propriedade fundiária e contradições do monopólio e da partilha
Propriedade fundiária tende a dividir-se => contradição, pois impede a utilização de recursos modernos. Propriedade fundiária tende ao monopólio => a propriedade se nega a si mesma. Uma contradição interna que determina o movimento das instituições na realidade. Objetivo de Marx: captar, a partir dos conceitos, a lei interna de desenvolvimento do capitalismo.

16 “A grande propriedade fundiária, como na Inglaterra, empurra a maioria esmagadora da população para os braços da indústria e reduz seus próprios operários à miséria completa. Ela engendra e faz crescer, então, a força de seus inimigos, o capital, a indústria, lançando pobres e toda uma atividade do país no outro campo.” Desenvolvimento da propriedade fundiária => desenvolvimento da propriedade industrial (sua inimiga) Método que reaparecerá (mais desenvolvido) em O Capital: estático e dinâmico; teórico e histórico. Análise de funcionamento de um regime econômico + explicação da transformação histórica desse regime a partir das suas próprias leis de funcionamento => uma explicação pela teoria do devir histórico! No movimento dos conceitos está a explicação científica do devir do regime econômico. Explicação teórica do movimento da história. Impossível, de fato, de ser feita, segundo Aron!

17 Legado do método hegeliano em Marx
Não a metafísica da alienação. Combinação de análise estática e análise dinâmica, análise teórica e histórica. Análise do funcionamento e análise dos conceitos => chega-se a uma compreensão do devir histórico.

18 O trabalho alienado e a propriedade privada
Preocupação da época com o monopólio. Crescente simplificação das classes sociais (proprietários e operários). Perspectiva filosófica da crítica: a economia política não explica a propriedade privada; apenas exprime o processo material que descreve a propriedade privada em fórmulas gerais e abstratas, que tomam para ela o valor de leis. Não compreende as próprias leis, não mostra que elas resultam da essência da propriedade privada.

19 Explicar e compreender...
Erklären: explicar. Begreifen: compreender (Begriff: conceito). Conceito: termo hegeliano que significa a expressão racional da realidade; expressão pela razão do que é essencial em uma dada realidade. Economia política permanece na superfície dos fenômenos, pois não compreende filosoficamente o mecanismo pelo qual a propriedade privada produz fenômenos escandalosos (trabalho vira mercadorias, miséria etc.). Compreensão filosófica dos fenômenos versus explicação de forma abstrata.

20 Teoria do trabalho alienado
Forma como Marx compreende, em 1844, as leis abstratas da economia.

21 Três sentidos diferentes de alienação no trabalho:
Relação entre o homem e o produto de seu trabalho: o operário produz um objeto que, como mercadoria, não lhe pertence. A mercadoria não pertence nem ao produtor nem àquele que a adquirirá. O objeto fabricado torna-se estranho ao produtor. O objeto não é a expressão do trabalhador. É estranho ao produtor. Relação entre o homem e seu trabalho: a essência da vida humana é o trabalho. O homem exprime seu ser genérico (essência humana) pelo trabalho. No capitalismo, o trabalhador trabalha apenas para receber seu salário. O que deveria ser a finalidade (vida genérica) torna-se apenas o meio.

22 Vida não genérica e genérica
Vida não genérica: comer, beber e dormir; o que temos em comum com os animais. Vida genérica: “... O homem participando da humanidade, quer dizer, o homem capaz de tomar consciência de sua essência” (Marx). Tomada de consciência da vocação ou da determinação da humanidade. No capitalismo, se trabalha para viver ao invés de viver para trabalhar.

23 Hipótese antropológica de Marx
Homem como um ser essencialmente trabalhador. O trabalho deveria ser a expressão do ser humano. Segunda alienação: subordinação da vida genérica à vida biológica.

24 Terceira determinação da alienação
Alienação nas relações dos homens entre si: os homens não têm relações diretas entre si. Relações mediatizadas (passam por intermédio) pelas mercadorias, ou pelo seu equivalente geral, o dinheiro. Domínio do não-trabalhador sobre o trabalhador e mediatização pelo dinheiro de todas as relações humanas.

25 Alienação religiosa, política e econômica.
Onde está a origem da falsidade radical do mundo em que vivemos e que dá conta de todas as alienações? Alienação religiosa, política e econômica.

26 A raiz da alienação... Marx descobre na sociedade civil a própria raiz da alienação. Tomam muitas formas, mas a origem de toda as alienações reside na alienação do trabalho. A raiz da alienação do trabalho encontra-se na propriedade privada: “a propriedade privada é a expressão da alienação do trabalho.”

27 Reflexos em O Capital A forma 2 de alienação não se encontra em O Capital. Alienação 1 => mercadoria fetiche. Analogia com Hegel: os homens criam instituições das quais se tornam prisioneiros. História como movimento incessante de alienação e de retomada de alienações (criação e retomada das instituições). Na economia política: alienação do produto transformado em mercadoria. Alienação 3 => relações humanas mediatizadas pelo mundo da economia, pelas mercadorias e pelo dinheiro. Marx abandona a noção de “essência do homem”, “ser genérico”... Agora orienta-se por um filosofia da história histórico-materialista (o homem se define pelo conjunto das relações sociais que o constituem).

28 Contribuição dos economistas clássicos na formação do pensamento de Marx
A origem de toda riqueza está no trabalho. Ênfase no trabalho industrial como a forma mais abstrata e mais indiferenciada do trabalho (aumenta a alienação).

29 Desenvolvimento das forças produtivas
Passa pela alienação e pela propriedade privada. A sociedade se perde na propriedade privada para o desenvolvimento das formas produtivas. Mas ela poderá se achar novamente! No momento em que a alienação atinge seu ponto culminante, ela está no ponto de se reverter => revolução!

30 Outras ideias no MEF Poder do dinheiro na sociedade burguesa.
Crítica moral/existencial: relações de ter substituem as relações de ser. O dinheiro é o poder alienado da humanidade. Relações autênticas entre os homens (apreciar a arte, confiança recíproca, amizade , amor...) se tornam pervertidas e confusas ao serem mediadas pelo dinheiro. Crítica ao efeito da divisão do trabalho sobre o homem. Homem fechado numa atividade parcelar. Cada um receber um trabalho parcial por razões acidentais que não correspondem às potencialidades individuais.

31 No que consiste a desalienação?
Não sabemos muito bem! Comunismo como apropriação da essência humana pelo homem e para o homem, retorno total do homem para si enquanto homem social. É só abolir um modo de propriedade por outro (do burguês para o funcionário do Estado)? Elimina-se a alienação eliminando-se sua raiz: a propriedade privada. O fim da alienação conserva as riquezas conquistadas pelo capitalismo. Esperteza da história: o homem precisou alienar-se na sociedade privada para criar suas riquezas. Agora pode usufruí-las sem alienação. Influência de Feuerbach: humanismo/naturalismo como cumprimento pelo homem da essência humana/animal.

32 Consequências A produção de objetivos deixa de ser a produção de mercadorias => fim do mercado! Distribuição sem mercado. Esquemas de bônus, alocação direta sem dinheiro. Não trabalhar para um outro, somente a serviço de todos na propriedade pública. Não trabalho ou um tipo de trabalho não escravo.


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