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Atualização da Diretriz para o Tratamento da Anemia no Paciente com Doença Renal Crônica Dr. Franco Krüger.

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Apresentação em tema: "Atualização da Diretriz para o Tratamento da Anemia no Paciente com Doença Renal Crônica Dr. Franco Krüger."— Transcrição da apresentação:

1 Atualização da Diretriz para o Tratamento da Anemia no Paciente com Doença Renal Crônica
Dr. Franco Krüger

2 Introdução A anemia ainda é uma complicação frequente em pacientes com doença renal crônica e sua presença está associada a maior mortalidade. Devido a publicações recentes de estudos clínicos, criou-se a necessidade de uma nova atualização da Diretriz da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Foram incorporadas as informações atuais contidas em diretrizes internacionais (KDIGO e ERBP) e, em outubro de 2013, foi realizada uma reunião para confecção do documento.

3 Diagnóstico da Anemia na DRC
Homens: Hb menor que 13 g/dL. Mulheres: Hb menor que 12g/dL. Hemograma, saturação de transferrina e ferritina deverão ser solicitados para todos os pacientes com DRC, independente do estágio da doença. Outras causas de anemia deverão ser investigadas sempre que não houver compatibilidade com a TFG.

4 Diagnóstico da Anemia na DRC
A anemia da DRC é normocítica (VCM entre 80 e 96 fentolitros) e normocrômica (CHCM entre 32 e 36 g/dL). Déficit relativo de eritropoietina, podendo ter como agravante a deficiência de ferro. Manifesta-se em homens quando TFG < 70ml/min e em mulheres quando TFG < 50ml/min.

5 Outras Causas de Anemia na DRC
Deficiência absoluta ou funcional de ferro Diálise inadequada Infecção Microinflamação Sangramento crônico Osteíte fibrosa – Hiperparatireoidismo Hemoglobinopatias Intoxicação por alumínio Mieloma múltiplo Neoplasias Deficiência de vitamina B12 Deficiência de folato Desnutrição Hemólise Perda de sangue no circuito extracorpóreo Medicamentos Presença de enxerto não funcionante

6 Estágios da Doença Renal Crônica

7 Monitorização da Anemia
Estágios 3 – 5 não dialítico: avaliar hemoglobina e perfil de ferro, no mínimo, semestralmente. pacientes recebendo EPO ou Ferro, deverão ter o Hb avaliado mensalmente e o perfil de ferro trimestralmente. Em diálise: hemoglobina mensal e ferro trimestral. Pacientes em tratamento com ferro intravenoso, devem coletar a amostra de sangue após uma semana da última infusão. Avaliação de outras causas deve ser feita sempre que ocorrer queda inesperada da hemoglobina.

8 Avaliação do Perfil de Ferro

9 Reposição de ferro Estágios 1 e 2: manter ferritina e saturação de transferrina dentro dos valores da população geral. Estágios 3, 4 e 5ND: manter ferritina maior que 100ng/mL e saturação de transferrina maior que 20%. Estágio 5D: manter ferritina maior que 200ng/mL e saturação de transferrina maior que 20%. Interrupção: ferritina > 800ng/ml ou a saturação de transferrina maior que 50%.

10 Reposição de ferro Quando há deficiência absoluta de ferro, é feita prescrição de 1 g de Sacarato de hidróxido férrico, distribuída em cinco a dez infusões, durante sessões de diálise consecutivas. A dose necessária para manutenção é de 22 a 65mg/semana, que corresponde às perdas de ferro no período. Para pacientes com DRC em tratamento conservador ou em diálise peritoneal, a administração de ferro por via oral pode ser utilizada. A administração de ferro intravenoso deverá ser evitada em pacientes com infecção sistêmica ativa.

11 Uso de agentes estimuladores da eritropoiese (AEE)
Todas as causas corrigíveis devem ser tratadas e estoques de ferro devem estar adequados. O aumento mensal da Hb, deve ser de 1-2,0g/dL. Se menor que 1,0 g/dL, aumentar a dose de AEE em 25% e, se maior que 2,0 g/dL, reduzir a dose em 25-50%. A utilização deve ser interrompida sempre que Hb > 13 g/dL (HAS, trombose de FAV, AVC, IAM). A manutenção deve ser mensal para dialíticos e a cada 3 meses para estágios 3 e 4.

12 Tipos de agentes estimuladores da eritropoiese (AEE)
Até 1989 a transfusão sanguínea era a única alternativa para a correção da anemia. Eritropoetina recombinante humana – eficiência, segurança e meia-vida curta (SC ou IV) 1-3x/semana. Darbepoetina – meia vida mais longa, 1-2x/mês. CERA (Ativador Contínuo do Receptor da EPO). Dose 20-50UI/kg/dose até 3x/semana. Resistência: não se consegue alcançar o alvo da Hb, mesmo com doses de 200UI/kg/semana.

13 Alvo da Hemoglobina O valor da hemoglobina não deve ser inferior a 10 g/dL e nem superior a 13 g/dL. Faixa ideal deve ser entre 10 e 12 g/dL. Em pacientes com anemia falciforme o valor mínimo deve ser de 9 g/dL. A reposição de ácido fólico e vitamina B12 é recomendada apenas em casos de deficiências dessas substâncias.

14 Transfusão Se a concentração de hemoglobina for menor ou igual a 7 g/dL. Em caso de hemoglobina menor ou igual a 8 g/dL em pacientes com doença cardiovascular. Independente da Hb: perda volêmica maior que 30-40% do volume corporal; perda volêmica com sinais de angina, instabilidade hemodinâmica, insuficiência cardíaca e alteração do estado de consciência.

15 Anemia no transplante renal
Dosar Hb diariamente pelo menos até 7 dias após o transplante. A recuperação da hemoglobina deve ocorrer nas primeiras 8 semanas. O emprego de transfusão deve ser maximamente restrito. Prevalência de anemia no pós-tx de 38,6%. Fatores adicionais: Micofenolato, Everolimo, Timoglobulina, Ganciclovir, Hemólise, CMV.

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