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Manejo integrado de pragas

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Apresentação em tema: "Manejo integrado de pragas"— Transcrição da apresentação:

1 Manejo integrado de pragas
em arroz irrigado Eduardo Rodrigues Hickel Engº. Agrônomo D.Sc. Epagri – Estação Experimental de Itajaí Clique Enter para iniciar

2 Por que o arroz tem pragas?
Insetos estão por toda parte... Cada planta é hospedeira de pelo menos um inseto!

3 Manejo Integrado de Pragas
O que é MIP? Filosofia de combate às pragas pela qual se busca a integração de diversos métodos de controle, levando-se em conta a população do agente nocivo, a tolerância a danos pelas plantas e o impacto ambiental resultante. Medidas de controle biológico, mecânico, cultural e comportamental devem preceder ao controle químico.

4 Manejo Integrado de Pragas
Os produtores fazem MIP? Vários produtores adotam medidas preventivas às pragas (ex.: aplanamento do solo). Muitos, se não a maioria, identificam as pragas antes de fazer uma pulverização. Alguns poucos adotam inclusive medidas alternativas de controle. Todos estes estão num contínuo de adoção do MIP. Assim, o objetivo maior deve ser movê-los avante neste contínuo, para que empreguem cada vez mais as técnicas de MIP.

5 Manejo Integrado de Pragas
Quais as premissas para o MIP? Prevenção Correta identificação das pragas e danos Inspeções e amostragens (MonitOryza – blog: e Limites de tolerância a danos Integração de métodos de controle

6 Prevenção Boa escolha da área de plantio
Adequado preparo e correção do solo (nivelamento) Boa qualidade sanitária das sementes ou mudas Seleção correta de cultivares Eliminação de palhada e capins em pós-colheita Manejo de entressafra, entre outros...

7 Identificação de pragas e danos
Pré-germinado Solo seco Bicheira-da-raiz Lagarta-militar Lagarta-boiadeira Percevejo-do-colmo Percevejo-do-grão Lagarta-das-panículas Caramujos Pulgão-da-raiz Broca-do-colo Cascudo-preto Outras

8 Bicheira-da-raiz – Oryzophagus oryzae
6 a 10 mm 2 a 3,5 mm

9 Estágios e ciclo de vida
Hibernação 12 dias Ciclo ovo-adulto 45 dias 6 + 1 dias 25 dias

10 Ciclo anual de ocorrência
Set/out/nov Jan/fev/mar Hibernação (42% morre) Adultos Larvas

11 Chegada na lavoura Na inundação, com a água ou voando
A partir de meados de agosto, maior intensidade em out-nov Data chave para Vale do Itajaí: SEGUNDA SEMANA DE OUTUBRO Sul do Estado: UMA SEMANA APÓS (aprox.)

12 Até o início de outubro, pouca chance de ter lavouras infestadas.
Flutuação populacional Adultos pós-hibernação Adultos pré-hibernação Até o início de outubro, pouca chance de ter lavouras infestadas. População aumenta de 5 a 10 vezes. Cada fêmea gera 10 a 20 indivíduos.

13 Adultos e larvas

14 Distribuição na lavoura

15 Sintomas do ataque Período crítico: plantas com duas a três folhas até início do perfilhamento Mais posturas em zonas profundas (ótimo de 8 a 15cm) Maior abundância de larvas dos 40 aos 50 dias da semeadura Após 50 dias, a incidência da bicheira reduz-se naturalmente Dos adultos... e das larvas

16 Sintomas do ataque

17 Medidas de manejo integrado
Bom nivelamento dos quadros Eliminar depressões do terreno Drenagem dos quadros (3 x 3) 3 D.A.S. x 3 dias Adubação nitrogenada Nas reboleiras, aumentar em até 50% a dose usual de N/ha (crescimento e perfilhamento) Controle químico

18 Monitoramento Danos Larvas
3 dias da inundação definitiva  contagem da folha mais nova raspada em 20 plantas em 10 pontos Controle  50% de plantas com folha lesionada Larvas A partir de 10 dias da semeadura (usual aos 20 dias) Arrancar suavemente 2 plantas em 10 pontos Lavar em peneira para a contagem das larvas Controle  a partir de 5 larvas/planta ( cvs. Epagri  10 ?)  1 larva/amostra perda de 1 e 1,5% produção (p/ cvs. de ciclo médio e precoce respectivamente)

19 Produtos registrados Tratamento de sementes Pulverização com herbicida
Standak 250FS – 120 a 150mL/100Kg Gaucho e Cruiser 350FS – 300g/100kg (solo seco) Pulverização com herbicida Altacor – 85,7g/ha (≅ 90g/ha) Marshal – 1L/ha Inseticidas granulados no perfilhamento Actara 10 GR a 15 kg/ha Furadan 50 G a 8 kg/ha Furadan 100 G ,5 a 4 kg/ha Oncol 10 G a 20 kg/ha

20 Lagarta-boiadeira – Nymphula depunctalis e - Nymphula indomitalis
15 mm

21 Estágios e ciclo de vida
7 dias Ciclo ovo-adulto 33 dias 4 dias 22 dias

22 Ciclo anual de ocorrência
Out/nov Não há hibernação Mar/abr

23 Até o início de novembro, pouca chance de ter lavouras infestadas.
Flutuação populacional Até o início de novembro, pouca chance de ter lavouras infestadas. Lavouras semeadas tarde (15 de novembro em diante) poderão sofrer ataque mais intenso.

24 Sintomas do ataque Cartuchos boiando
Pontas cortadas (efeito “roçadeira”)

25 Medidas de manejo integrado
Bom nivelamento dos quadros Eliminar depressões do terreno Drenagem dos quadros Com cautela, por 1 a 2 semanas (com tempo bom) Controle químico Não há produtos registrados, mas Altacor (na água) e Arrivo ou Mustang (no seco) dão bom controle

26 Lagarta-militar ou lagarta-das-folhas - Spodoptera frugiperda
40 mm 40 mm

27 Estágios e ciclo de vida
10 dias Ciclo ovo-adulto 27 dias 3 dias 14 dias

28 Ciclo anual de ocorrência
Adultos Mar/abr Não há hibernação Adultos Lagartas Out/nov

29 Sintomas do ataque Folhas ou Plantas comidas

30 Medidas de manejo integrado
Antecipar a inundação (irrigação) Afogar insetos no solo Preservar o controle biológico natural Evitar inseticidas de largo espectro (piretróides) e pulverizações rotineiras Controle químico nos surtos populacionais

31 Produtos registrados Inseticidas: Arrivo 200EC* 50 a 75mL/ha
Mustang 350EC* 40mL/ha Micromite 240SC** 80 a 100mL/ha Xentari e Dipel WP ** 400 a 600g/ha outros... * Quadra drenada ** Lagartas pequenas (até 3º instar)

32 Percevejo-do-colmo – Tibraca limbativentris
15 mm

33 Ciclo ovo-adulto 75+29 dias
Estágios e ciclo de vida Hibernação Ciclo ovo-adulto dias 7 dias 68 dias

34 Ciclo anual de ocorrência
Out/nov Hibernação (68% morre) Adultos Ninfas

35 Data chave para Vale do Itajaí: INÍCIO DE NOVEMBRO
Chegada na lavoura Voando por curtas distâncias, próximo aos locais de hibernação e com água rasa ou excesso de N. Data chave para Vale do Itajaí: INÍCIO DE NOVEMBRO

36 percevejos se alterna entre lavoura e local de hibernação.
Flutuação populacional População de percevejos se alterna entre lavoura e local de hibernação. Fonte: Botta et al., 2014

37 Flutuação populacional
População de percevejos cresce pouco, apesar do número de ovos. Parasitóides controlam a espécie. Fonte: Farias, 2012

38 Sintomas do ataque “Coração morto” e panícula branca

39 Sintomas do ataque Atenção para a população de adultos, pois estes causam mais danos que as ninfas. Fonte: Tomazzi et al., 2014

40 Medidas de manejo integrado
Aumentar a lâmina d’água Cobrir colmos por dois a três dias desaloja os percevejos dos sítios de alimentação  controle nas taipas Introduzir marreco-de-pequim 5 a 8 marrecos jovens/ha (18 a 20 dias idade) Preservar o controle biológico natural Evitar inseticidas de largo espectro (piretróides) Instalar abrigos-armadilha após a colheita Pulverização nos refúgios só atinge 30% de hibernantes Controle químico Pulverização com bico cônico ou duplo leque no turno da tarde (após as 16h)

41 Monitoramento Adultos e ninfas
Armadilha de feromônio  em aperfeiçoamento A partir do perfilhamento até floração  semanal Métodos  inspeção visual, contando insetos entre os colmos em 30 pontos, para lavouras de até ha;  rede de varredura, após o meio-dia, cada amostra composta por 10 golpes de rede (30cm ) por ponto.  Controle: 2 insetos/m² ( 4 a 5 ? )  1 inseto/m² perda de 1,2% produção

42 Produtos registrados Inseticidas: Actara 250 WG 150 g/ha
Fastac Duo* 200 a 250mL/ha Incrível* a 250mL/ha Talisman* 250 a 350mL/ha * Quadra drenada

43 Percevejo-do-grão – Oebalus poecilus e - Oebalus ypsilongriseus
8 a 10mm

44 Ciclo ovo-adulto 45+8 dias
Estágios e ciclo de vida Hibernação Ciclo ovo-adulto 45+8 dias 5 dias 40 dias

45 Ciclo anual de ocorrência
Out/nov Mar/abr Hibernação (41% morre) Ninfas Adultos Dez/jan

46 Data chave para Vale do Itajaí: INÍCIO DE NOVEMBRO
Chegada na lavoura A partir da floração. Voam por longas distâncias, formam enxames e fazem ‘ninhos’ de posturas Data chave para Vale do Itajaí: INÍCIO DE NOVEMBRO MEADOS DE DEZEMBRO

47 Flutuação populacional
Pico de pós-hibernantes no início de dezembro. Essa população não ocorre na lavoura de arroz. Aparente dissociação entre população de pós-hibernantes e pré-hibernantes.

48 Sintomas do ataque Grão chocho Grão manchado (indústria)
Período crítico: início da fase de grão leitoso

49 Medidas de manejo integrado
Eliminação de posturas Catação manual Preservar o controle biológico natural Evitar inseticidas de largo espectro (piretróides) Instalar gaiolas teladas Eliminação de adultos em outros hospedeiros Aplicação dirigida de inseticidas no período do emborrachamento do arroz Cultura armadilha Plantar 5 a 10% da área 10 a 15 dias antes ou plantar uma cultivar precoce em algumas quadras Itajaí: Epagri 106 na primeira semana de setembro

50 Monitoramento Adultos e ninfas
Da emissão da panícula ao amadurecimento  semanal Identificar focos de infestação Métodos  inspeção visual, contando insetos nas paní culas em 30 pontos, para lavouras até 5ha;  rede de varredura, pela manhã, cada amostra composta por 10 golpes de rede (30cm ) por ponto.  Controle: 5 a 10 percevejos/ 10 golpes ou 0,8 a 1 percevejo/ 10 panículas  1 inseto/m² perda de 1,2% produção

51 Produtos registrados Inseticidas: Safety 300mL/ha 3 dias
Eforia* 200mL/ha 21 dias Platinum Neo* 200mL/ha 21 dias * Quadra drenada

52 Lagarta-das-panículas – Pseudaletia spp.
40 mm 35 mm

53 Estágios e ciclo de vida
13 dias Ciclo ovo-adulto 41 dias 4 dias 24 dias

54 Ciclo anual de ocorrência
Out/nov Mar/abr Não há hibernação Adultos Lagartas Dez/jan

55 Sintomas do ataque Lagartas cortam panículas e derrubam o arroz no chão (hábito de comer a arista)

56 Medidas de manejo integrado
Preservar o controle biológico natural Evitar inseticidas de largo espectro (piretróides) e pulverizações rotineiras Controle químico nos surtos populacionais Atentar para os períodos de carência

57 Produtos registrados Inseticidas: Altacor 50 g/ha 15 dias
Safety 300mL/ha 3 dias

58

59 Término das pragas principais clique Esc para sair ou
Enter para pragas secundárias

60 Caramujos Caramujo-grande ou aruá-do-banhado Caramujo-chato
(Pomacea canaliculata) Caramujo-chato (Biomphalaria spp.) Caramujo-pequeno (Physella acuta)

61 Estágios e ciclo de vida
35 a 45 dias (fase II) Ciclo ovo-adulto 60 dias Vive 3 anos 7 a 14 dias 15 a 25 dias (fase I)

62 Estágios e ciclo de vida
Não confundir com o caramujo-africano O caramujo-africano não é aquático Caramujos do arroz Caramujo-africano

63 Chegada na lavoura Reservatórios de água ou açudes infestados
Chegam com a água de irrigação Das próprias áreas de lavoura Se procriam em valas e poças com água

64 Sintomas do ataque Tombamento de plântulas
No início da emergência Corte e arranquio de plantas Da emergência ao perfilhamento

65 Medidas de manejo integrado
Controle Cultural Secar quadras e valas na entressafra; Preparar o solo antecipadamente, com o solo seco Limpar valas de irrigação e drenagem; Alternar o sistema de cultivo Trocar o pré-germinado pela semeadura em solo seco (usando tecnologia CL)

66 Medidas de manejo integrado
Controle Mecânico Instalar armações de tela triangulares na entrada de água para as quadras; Coleta manual de caramujos nas valas Preparar cevas com folhas de alface, mamoeiro, etc; Fincar taquaras nas valas para coletar posturas.

67 Medidas de manejo integrado
Controle Biológico Preservar e favorecer o controle natural Gavião-caramujeiro, tartarugas e aves aquáticas; Introduzir marrecos-de-pequim na entressafra 30 a 50 marrecos/ha

68 Medidas de manejo integrado
Controle Químico Aplicar cal virgem nas valas na entressafra 1Kg de cal para cada 1000 litros (1m³) de água na vala; Pulverizar as posturas com óleo vegetal Solução de 5 a 10% de óleo de soja.

69 Broca-do-colo – Ochetina uniformis
11 a 14 mm 4 a 5 mm

70 Noiva-do-arroz – Rupela albinella Broca-da-cana – Diatrea saccharalis
30 a 35 mm 25 a 30 mm

71 Sintomas do ataque “Coração morto” Panícula branca
Perfilho solto (Ochetina)

72 Medidas de manejo integrado
Eliminar a resteva em pós-colheita Reduzir sítios de hibernação ou de procriação Preservar o controle biológico natural Evitar inseticidas de largo espectro (piretróides) e pulverizações rotineiras Controle químico nos surtos populacionais Localizado sempre que possível Opções: Bacillus, micromite, outros

73 Cascudo-preto – Euetheola spp.
50 mm 20 mm

74 Sintomas do ataque Plantas secando Base dos perfilhos roída

75 Pulgão-da-raiz – Rhopalosiphum rufiabdominale
2 mm

76 Sintomas do ataque Plantas secando em reboleiras sem lâmina d’água

77 Medidas de manejo integrado
Antecipar a inundação (irrigação) Afogar insetos no solo Tratamento de sementes Ter em conta a posterior ocorrência de bicheira-da-raiz Controle químico nos surtos populacionais Localizado sempre que possível Opções: produtos para lagarta-militar

78 Outras pragas esporádicas
Percequito Pulga-do-arroz Verme-de-sangue Falso-tibraca Gorgulho-das- panículas Pulga-d’água

79 Fim da apresentação. Obrigado.
clique Esc para sair

80 Monitoramento Contagem da folha mais nova raspada

81 Monitoramento Contagem de larvas

82 Medidas de manejo integrado
Lâmina d’água e marreco

83 Medidas de manejo integrado
Parasitóides de ovos Até 96% de parasitismo

84 Medidas de manejo integrado
Como incrementar os parasitóides? Instalando gaiolas teladas (malha de 2 a 3mm) em locais de circulação, próximo aos campos cultivados; Colocando nas gaiolas material vegetal infestado


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