Treinamento Aeróbico (HA) Treinamento de Força (HF)

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1 Treinamento Aeróbico (HA) Treinamento de Força (HF)
EFEITOS DE DOIS MODELOS DE TREINAMENTO DE HIDROGINÁSTICA NA FORÇA MUSCULAR DE MULHERES IDOSAS: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO. Adriana Cristine Koch Buttelli, Rochelle Rocha Costa, Matheus Conceição, Alexandre Konig Garcia Prado, Marcos Masiero, Andressa Pellegrini Meinerz, Leandro Coconcelli, Laura Frances, Luiz Fernando Martins Kruel. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Introdução A prática regular de exercícios físicos tem sido amplamente indicada para tentar conter os efeitos deletérios do envelhecimento. O American College of Sports Medicine recomenda que idosos recebam estímulos em seus treinamentos para o incremento da força muscular global, objetivando uma melhora da capacidade funcional. Exercícios aquáticos são aconselhados para essa população devido às características específicas deste meio, principalmente pelo reduzido impacto articular. Recentemente, tem se observado que o treinamento em meio aquático pode proporcionar melhoras na força muscular, mesmo sendo considerado de caráter aeróbio isolado. Tal comportamento ocorre em virtude da maior resistência ao movimento e quando os exercícios são realizados em máxima velocidade, essa resistência é maximizada. OBJETIVO O objetivo do estudo foi comparar as respostas da força muscular de mulheres idosas entre o treinamento aeróbico e de força na hidroginástica. Treinamento Aeróbico (HA) n = 23 Treinamento Intervalado Intensidades 80% e 100% da FCLV2 Treinamento de Força (HF) 2 blocos de 4 a 8 séries de 10 a 20 segundos Em máxima velocidade de execução Grupo Controle (GC) Aulas de relaxamento em imersão Metodologia A amostra foi composta por 69 mulheres idosas dislipidêmicas. As intervenções tiveram a duração de 10 semanas com frequência semanal de 2 sessões de 45 minutos. Força Muscular Dinâmica Máxima (uma repetição máxima): Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva com valores apresentados em média e intervalos de confiança de 95%. O método de Equações de Estimativas Generalizadas com post hoc de Bonferroni foi utilizado para comparar os dados das variáveis dependentes. O nível de significância adotado foi de ɑ=0,05 e os dados processados no programa estatístico SPSS versão 22.0. Extensores de Joelho Flexores de Joelho Flexores Horizontais de Ombro Antes e após 10 semanas de intervenção Conclusão Conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de força aumentam a força muscular de extensores e flexores de joelho. Em contrapartida, ambos os modelos de treinamento não foram eficazes no incremento da força muscular de flexores horizontais de ombro. Resultados Tabela 1 – Força Muscular Dinâmica Máxima antes e após as intervenções de treinamento aeróbico (HA), treinamento de força (HF) e do grupo de controle (CG). 1RM: uma repetição máxima; EJ: extensores de joelho; FJ: flexores de joelho; FHO: flexores horizontais de ombro; *: diferença estatisticamente significativa dos valores pré-intervenção (p < 0,05).