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Teorias e Técnicas psicoterápicas

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Apresentação em tema: "Teorias e Técnicas psicoterápicas"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias e Técnicas psicoterápicas
Aula FMPFM – 2013 Teorias e Técnicas psicoterápicas Donald W. Winnicott

2 Pediatra por mais de 40 anos, além de psicanalista.
Experiência com saúde e doença. A psicanálise não poderia restringir-se à compreensão da doença psíquica, precisava ir além e tentar entender o funcionamento da mente humana sem a interferência da doença. Ênfase no desenvolvimento saudável.

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4 O ser humano tem uma tendência inata ao desenvolvimento
O ser humano tem uma tendência inata ao desenvolvimento. A patologia ocorre por alguma falha externa ao bebê, juntamente com problemas de origem orgânica ou hereditária. Paradigma básico: o bebê no colo da mãe. “Um bebê não existe”. O que existe é um “complexo mãe/bebê”.

5 Winnicott enfatizou a influência do meio ambiente no desenvolvimento psíquico do ser humano.
Plano Psíquico  “ processo de maturação”. Primeira fase  desde o nascimento até os 6 meses = Estado de dependência total em relação ao meio, isto é a mãe. Segunda fase  dos 6 meses aos 2 anos = Estado de dependência relativa

6 Fase de Dependência Relativa
Dependência relativa porque a criança se conscientiza de sua sujeição e, por conseguinte, tolera melhor as falhas de adaptação da mãe. Percebe a mãe como separada dela.

7 As 3 funções maternas:  a apresentação do objeto: apresentação do seio ou da mamadeira ( Primeira refeição teórica).  Holding, ou seja, a sustentação: a mãe protege o bebê dos perigos físicos que acontece através dos cuidados cotidianos. Handling, ou seja, o manejo, ou manipulação: os cuidados físicos e emocionais dados ao bebê.

8 Para Winnicott, as doenças psíquicas, particularmente as mais graves, tinham a ver com perturbações que ocorreram durante as fases iniciais da formação do psiquismo, quando o meio ambiente da criança é constituído pelas relações familiares.

9 Admitindo que cada indivíduo tem uma experiência singular de seu ambiente devido a fatores pessoais, insiste na idéia de que um ambiente real, experimentado como facilitador é requisito indispensável ao desenvolvimento saudável das potencialidades do indivíduo.

10 Este ambiente é inicialmente a mãe, ou quem exerça sua função entendida como: segurar o bebê - no início literalmente e, cada vez mais, no sentido figurado de apoio psicológico; manuseá-lo, através dos cuidados necessários a sua sobrevivência, e apresentar-lhe o mundo em pequenas doses. Para Winnicott inicialmente, a mãe exprime seu amor através dos cuidados físicos, procurando adaptar-se realmente de maneira ativa e criativa às necessidades do seu filho.

11 Para Winnicott, a realidade interna se constitui na relação com a realidade externa, e tem como base três processos: Integração (somato psíquica) Personalização Realização (tomada de consciência)

12 Diferencia instintos (pulsões) de necessidades instintivas
Diferencia instintos (pulsões) de necessidades instintivas. Na terapia, por vezes é necessário uma satisfação de necessidades vitais antes de qualquer trabalho propriamente interpretativo. Ênfase nos cuidados sociais e ambiente familiar como facilitador de crescimento pessoal.

13 Os fenômenos Transicionais
Ocorrem à partir das falhas saudáveis na adaptação da mãe ao seu bebê. A criança descobre, progressivamente, que ela e sua mãe são separadas, o que é extremamente angustiante. Percepções de eu/não-eu e posteriormente de Eu/outro. Se há uma mãe que não é ela, também existe a possibilidade da perda. Essa descoberta, potencialmente traumática, vai ser amenizada pelo que Winnicott denominou de Objetos transicionais”.

14 Objetos Transicionais
Se concretizam na forma dos famosos paninhos, ursinhos, chupeta, etc. Ou podem se constituir como “ situações transicionais” , como cantar certas músicas ou seguir rituais na hora de dormir. O objeto transicional constitui-se num paradoxo: ele é o bebê; é a mãe, mas não é a mãe. O paninho, lembra a maciez do contato com a pele materna.

15 O Objeto transicional tem a função de fazer a ponte entre o mundo interno e o externo, e torna-se um elemento de ajuda fundamental para o reconhecimento, por parte da criança, de que existe algo fora dela. O objeto transicional é criado num lugar Psíquico que Winnicott denominou de espaço transicional ou potencial ou ainda de área de ilusão.


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