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REORGANIZAÇÃO CURRICULAR
NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA POSSIBILIDADES DE AÇÕES COMPARTILHADAS Profa. Dra. Maria Lucia Vital dos Santos Abib Faculdade de Educação da USP
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EM FOCO: Que ações são necessárias para promover aproximações entre o currículo proposto e o currículo praticado nas escolas, no sentido de uma melhoria do ensino médio? Em especial, na área de Ciências da Natureza e de Matemática?
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TRABALHO DO PROFESSOR/CURRÍCULO PRATICADO
CURRÍCULO PROPOSTOXCURRÍCULO PRATICADO: FATORES ESSENCIAIS PARA APROXIMAÇÕES TRABALHO DO PROFESSOR/CURRÍCULO PRATICADO CONDIÇÕES ESTRUTURAIS/ POLÍTICAS PÚBLICAS FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
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QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Qual o papel dos idealizadores e proponentes dos currículos oficiais? Qual o papel dos professores na reorganização curricular? Quais as possibilidades de contribuição dos gestores dos sistemas de ensino e dos formadores de professores para a melhoria do currículo praticado nas escolas?
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CURRÍCULO: DIFERENTES CONCEPÇOES TEÓRICAS
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CURRÍCULO COMO CAMINHO
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CURRÍCULO: DIFERENTES CONCEPÇÕES
A palavra curriculum em sua origem (latim) currere significa CAMINHO, jornada, trajetória, percurso a seguir (curriculum vitae, percurso concreto de uma pessoa) CURRÍCULO COMO PROJETO que obedece a propósitos bem definidos
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CURRÍCULO: DIFERENTES CONCEPÇÕES
currículo como uma construção cultural um modo de organizar um conjunto de práticas educativas humanas (Pacheco, 2001,p.18, citando Grundy, 1987)
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LIÇÕES DA HISTÓRIA: CURRÍCULOS PROPOSTOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
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Fatores preponderantes que influenciaram a evolução do Ensino de Ciências no Brasil nas últimas décadas (krasilchick, 2000 apud Nardi, 2007) 1950 1960 1970 1980 1990 1995 Situação Mundial Guerra Fria Crise energética Problemas Ambientais Competição tecnológica Globalização Situação Brasileira Industrialização Ditadura Transição política Democracia Objetivos da Educação Formar elite Formar cidadão Preparo do trabalhador Formar cidadão trabalhador Tendências preponderantes do ensino Escola nova Comportamentalismo Comportamentarismo mais cognitivismo Cognitivismo Construtivismo pós-piagetiano e sociocultural Objetivos do Ensino Transmitir insformações atualizadas Vivenciar o método científico Pensar lógica e criticamente Desenvolvimento científico e tecnológico Ciência, Tecnologia e Sociedade Visão da Ciência no currículo Neutra, enfatizando o produto Histórica, enfatizando o processo Resultante de contexto econômico, político, social de movimentos intrínsecos - enfatizando sua função como instituição Metodologia Laboratório Laboratório mais discussões Jogos e simulações. Resolução de problemas Informática no ensino Formação Docente Improviso e capacitação Formação em Universidade Proliferação de escolas Programas de Atualização Formação a distância Instituições que influenciam na mudança Associações científicas e instituições governamentais Projetos e organizações internacionais Centros de Ciências/universidades Associações científicas e de professores/Universidades Organizações internacionais e Universidades
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ANOS 2017...QUE CAMINHO SEGUIR?
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Desvalorização do trabalho docente
TENSÕES NO QUADRO ATUAL DO TRABALHO DOCENTE, NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E NA GESTÃO DAS ESCOLAS Crise e pressões por mudanças Grandes distanciamentos entre as propostas de pesquisadores e os currículos oficiais dos currículos praticados nas escolas Agravamento das condições estruturais das escolas básicas e do trabalho em sala de aula Desvalorização do trabalho docente Distanciamento entre universidades e escolas Programas ineficientes de formação de professores
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TENSÕES NO QUADRO ATUAL DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
Crise e pressões por mudanças CRISE NO ENSINO DE CIÊNCIAS (Fourez, 2003) desinteresse pelas carreiras científicas - risco para a formação de cientistas e de carreiras afins, com possíveis repercussões para a preparação de profissionais (engenheiros, tecnológolos etc) Dificuldades dos professores de responder à crise diante da desorganização da escola, perda de poder e prestígio
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ANOS QUE CAMINHOS CONSTRUIR?
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RETOMANDO NOSSAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Qual o papel dos diferentes atores na reorganização curricular do currículo praticado? Em especial, qual o papel (e as possibilidades atuais)dos professores?
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NAS ÁREAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA
-conflitos entre a tradição e a inovação DESAFIOS: (vitais para os professores?) -interdisciplinaridade, contextualização, alfabetização científica e matemática (BNCC) etc...etc...envolve uma mudança paradigmática no ensino e na forma de organização curricular
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Retomando nossas questões iniciais
Que ações são necessárias para promover aproximações entre o currículo proposto e o currículo praticado nas escolas, no sentido de uma melhoria da educação em ciências? Qual o papel dos diferentes atores na reorganização do currículo praticado?
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UM CAMINHO POSSÍVEL: A REORGANIZAÇÃO CURRICULAR COMO PROJETO COMPARTILHADO
“ o currículo, apesar das diferentes perspectivas e dos diversos dualismos pode-se definir como um projeto, cujo processo de construção e desenvolvimento é interactivo, que implica unidade, continuidade e interdependência entre o que se decide ao nível do plano normativo ou oficial, e ao nível do plano real, ou do processo de ensino-aprendizagem.
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Finalizando... precisamos construir novos caminhos- algo novo! o que exige um processo de desenvolvimento profissional compartilhado de professores, formadores e gestores Novas condições estruturais que viabilizem programas de formação centrados nas escolas Novas formas de gestão e organização
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Finalizando... projetos envolvam a colaboração entre os diferentes atores envolvidos organização de novas ações e elaboração de novos conhecimentos pela pesquisa colaborativa negociação e diálogos
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Um caminho possível... aprendizagem compartilhada e reorganização do currículo praticado
“aprendemos quando interagimos com os outros, comparamos idéias e práticas e revisamos nossos pontos de vista” (Neus Sanmartí, 2009)
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Finalizando...diálogos e transformação do discurso
“é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem escuta pacientemente e criticamente o outro, fala com ele. ...O educador que escuta, aprende a difícil lição de transformar o seu discurso...” Paulo Freire (2001)
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ABRO PARA O DIÁLOGO... muito obrigada!
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BIBLIOGRAFIA ABIB, M. L. V. S. . A pesquisa em ensino de física e a sala de aula: articulações necessárias na formação de professores. In: Nilson Marcos Dias Garcia; Ivanilda Higa; Erika Zimmermann; Cibelle Celestino Silva; André Ferrer Pinto Martins. (Org.). A pesquisa em ensino de física e a sala de aula: articulações necessárias. São Paulo: Editora da Sociedade Brasileira de Física, 2012, v. v. 1, p ABIB, M. L. V. S.; RODRIGUES, M.I.R. ; AZEVEDO, M.N. ; GALINDO, M.A. ; JORDÃO, R.S. . Trabalhos colaborativos na formação inicial e continuada de professores para o ensino de ciências. In: VIII Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias: Enseñanza en un mundo en transformación, 2009, Barcelona. II Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias: Enseñanza en un mundo en transformación, 2009. AZEVEDO, M. N. ; ABIB, M. L. V. S. Pesquisa-ação e a elaboração de saberes docentes em ciências. Investigações em Ensino de Ciências, vol. 18, n 1, pp , 2013
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BIBLIOGRAFIA GALINDO, M. A. Melhoria do ensino de ciência nas séries iniciais: contribuições e limites de um projeto colaborativo. Dissertação de Mestrado. Instituto de Física da Universidade de São Paulo, 2007. GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A.; EDWARDS, M.; VÁLDÉS, P.; PRAIA, J.; VITAL, M. L. S. A.; RUEDA, C.; TRICÁRICO. Educação científica e a situação do mundo: um programa de atividades dirigido a professores. Ciência e Educação, Bauru, v. 9, n.1, p , 2003. PAIVA, A. G.O Ensino de Ciências e o Currículo em Ação de uma Professora Polivalente. Dissertação de Mestrado. Instituto de Física da Universidade de São Paulo, 2008. PACHECO, J. A. Currículo: teoria e práxis. Porto, Porto Editora, 2001. SANTOS, R. C. B. Professores de Ciências do ensino Fundamental II frente à implantação do currículo do Estado de São Paulo/2008. Tese de Doutorado, Universidade Federal de são Carlos, 2013.
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CACHAPUZ, A. CARVALHO, A. M. P ; GIL-PEREZ, D. (orgs. )
CACHAPUZ, A. CARVALHO, A. M. P ; GIL-PEREZ, D. (orgs.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005. FOUREZ, G. Crise no ensino de ciências. Investigações em Ensino de Ciências. V 8 (2), pp , 2003. GALINDO, M. A. Melhoria do ensino de ciência nas séries iniciais: contribuições e limites de um projeto colaborativo. Dissertação de Mestrado. Instituto de Física da Universidade de São Paulo, 2007.
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