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Arte e Literatura: O encontro do individual com o social.

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Apresentação em tema: "Arte e Literatura: O encontro do individual com o social."— Transcrição da apresentação:

1 Arte e Literatura: O encontro do individual com o social.
O que a arte diz sobre o tempo e espaço onde ela é criada?

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9 A arte não deve ser pensada meramente como um produto cultural, ou como entretenimento.
A arte é um retrato de um tempo e espaço feito a partir de um entendimento de um indivíduo que se posiciona neste tempo e espaço; ou seja a arte é uma forma de posicionar-se na sociedade aqui e agora. Ao mesmo tempo em que ela é, geralmente, uma criação subjetiva, ela também é capaz de produzir em nós a sensação de pertencimento, de compreensão e empatia.

10 Muitos intelectuais e filósofos debatem até hoje se a arte tem uma função: O que vocês acham?
E com relação à arte politizada, isso é bom ou ruim para a arte? Acaso pensarmos que a arte é muitas vezes uma criação subjetiva, como que ela pode se tornar algo tão universal, como uma pintura de Van Gogh ou de Leonardo Da Vinci? De que formas a arte ajuda a criar uma identidade coletiva, digamos de um país?

11 Em termos de formação e educação, a arte é indispensável na formação/educação do indivíduo? Ela deve ser obrigatória na ementa curricular? Quais vocês acham que são os maiores benefícios da arte na formação/educação de crianças e jovens? O que vocês acham daquelas pinturas que recebem críticas do tipo “meu filho de 6 anos faz melhor.”

12 Em termos de literatura, falamos um pouco sobre a proximidade entre literatura e mitologia nos primórdios da criação literária. (Ilíada e Teogonia) Com isso em mente, podemos dizer que textos também criam culturas e cidades, especialmente em termos de espírito de um tempo e espaço, como também as histórias originárias de civilizações, as quais se encontram em todas as civilizações já estudadas pelo homem. (Desde Rei Artur até Mein Kampf) E aqui é importante estender a definição de texto para narrativas orais.

13 O crítico russo, Bakhtin, define literatura como um produto de relações sociais mediadas pela linguagem. Segundo ele, exatamente pela literatura ser fruto de relações sociais é que ela é dialógica por natureza, ou seja, ela jamais será algo acabado, pois nós estamos constantemente nos relacionando com ela e de formas completamente diversas; estamos em constante diálogo com a literatura, alterando seu significado e significância.

14 Se aplicarmos a definição de Bakhtin para procurar entender as primeiras narrativas, veremos que elas vão mudando de significado segundo o contexto em que são reinterpretadas. Enquanto Sócrates fala muito mais sobre a beleza dos versos da Ilíada, Alexandre o Grande se considerava como um descendente de Aquilles. Ou seja, como a literatura é dialógica por natureza, ela ganha novos significados de acordo com a pessoa que a interpreta.

15 Podemos afirmar também que a literatura, o texto indicam tendências, estilos e normas.
O livro de Descartes, Discurso Sobre o Método, de 1637, é até hoje considerado como o livro que fundou o Racionalismo. O livro de Galilei, O Mensageiro Sideral, de 1610, é tido como o primeiro tratado de observação astronômica. O livro também é considerado como um dos documentos fundadores do Heliocentrismo. Já A República, de Platão, é até hoje estudado para entender mais sobre justiça, ordem e caráter da nação.

16 Fazendo uma abordagem mais restrita de um texto, também podemos dizer que textos ajudam a estruturar a sociedade e suas instituições. A constituição não deixa de ser um texto. As normas da ABNT também são um texto e sua importância para a economia e pesquisa técnico-científica é inestimável. Os Regimentos Internos das mais variadas instituições de ensino também são textos, sem os quais também não haveria uma organização educacional ou institucional.

17 Outro enfoque que podemos dar para a literatura/texto é que ela ajuda a formar nosso comportamento e identidade. Isso fica claro quando pensamos na influência que histórias infantis tem sobre nós. Podemos também pensar no poder de influência de certas revistas, blogs e jornais (Veja, O Antagonista, New York Times) Por fim, não podemos deixar de mencionar os textos acadêmicos e o peso que estes tem sobre nossas identidades e culturas.

18 Se eu posso dizer que saber ler e escrever fazem parte do processo de ser um cidadão, podemos ver o peso que o texto tem para nossa sociedade. Ser ou não ser? Basta saber ler! Daí pode-se entender o quão marginalizado é o analfabeto, é como se ele/ela não fosse um cidadão.


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