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CLASSICISMO EM PORTUGAL

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Apresentação em tema: "CLASSICISMO EM PORTUGAL"— Transcrição da apresentação:

1 CLASSICISMO EM PORTUGAL
- 1580 Introdução : volta de Sá de Miranda da Itália. (Medidas novas) CONTEXTO HISTÓRICO Grandes navegações Descobertas marítimas Renascimento Antropocentrismo

2 CARACTERíSTICAS DO CLASSICISMO
                                   Imitação dos autores clássicos gregos e romanos da antiguidade, valorizando, além do soneto, as epopéias. 2. Uso da mitologia Os deuses e as musas, inspiradores dos clássicos gregos e latinos, aparecem também nos clássicos renascentistas. Por exemplo, em Os Lusíadas, Vênus (a deusa do amor) e Marte (o deus da guerra) protegem os portugueses nas suas conquistas marítimas, ao passo que Baco (o deus do vinho) tenta atrapalhá-Ias e destruí-Ias. 3. Predomínio da razão sobre os sentimentos A linguagem clássica não é subjetiva nem impregnada de sentimentalismo e de figuras, porque procura filtrar, através da razão, todos os dados fornecidos pela natureza e, desta forma, expressar verdades universais.

3 4. Uso de uma linguagem sóbria, sem excessos de figuras literárias.
5. Idealismo: busca da perfeição estética, da pureza das formas e dos ideais de beleza. Os clássicos abordam como tema o homem ideal, liberto de suas necessidades diárias, comuns. Os personagens centrais das epopéias são apresentados como seres superiores verdadeiros semideuses, sem defeitos. Por exemplo, Vasco da Gama, em Os Lusíadas. 6. Amor platônico Os poetas clássicos revivem a idéia de PIatão de que o amor deve ser sublime, elevado, espiritual, puro, não-físico. 7. Busca da universalidade e impessoalidade

4 Luís Vaz de Camões Luís Vaz de Camões(1524 ? ) é, sem dúvida, a maior figura do período clássico. Camões teve uma vida bastante conturbada. Combateu como soldado na África, onde perdeu o olho direito. Retornou então a Portugal e, após envolver-se numa disputa, foi preso, só conseguindo perdão ao concordar em ir para a Índia. Ao finalmente regressar a Portugal, publica, em 1572 Os Lusíadas. Alguns anos depois, morreu na miséria.

5 PRODUÇÃO LITERÁRIA Camões foi poeta lírico e épico. Camões como poeta lírico, escreveu cerca de 300 sonetos de notável valor artístico - todos humanos, profundos, elegantes. Usou as medidas : Medida velha – redondilha maior Temas : - amor associado a paisagem bucólica - saudade - Injustiças do mundo Medida nova – decassílabo ( sonetos, éclogas, odes, elegias..) Temas : - amor platônico - mudanças , transformações ( a natureza e o homem estão sujeitos a mudanças. )

6 “Os Lusíadas” Luís Vaz de Camões
Publicado em 1572, sob a proteção do Rei D. Sebastião , o poema épico Os Lusíadas tem como assunto central a viagem de Vasco da Gama às Índias ( ). O navegador , mais que um herói individual, é o porta-voz e símbolo de toda a nacionalidade portuguesa, exaltando as conquistas ultramarinas, os novos reinos da Ásia, África e América, impregnado tanto dos ideais expansionistas da Monarquia Lusitana, como dos ideais de expansão da fé católica.

7 Estrutura Formal de OS LUSÍADAS:
Os versos : O poema totaliza versos decassílabos(medida nova) . As estrofes: O poema compõe-se de estrofes ou estâncias, cada uma delas contém regularmente 8 versos , são portanto oitavas. A disposição das rimas obedece ao esquema ABABABCC. Os cantos: O poema divide-se em 10 cantos, cada canto contém em média 110 estrofes. O canto mais curto é o III canto, com 87 estrofes; o canto mais longo é o X , com 156 estrofes.

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9 Canto I - A narração se inicia com a frota portuguesa em pleno oceano Índico, portanto , já no meio da viagem. Canto II – Narra a viagem de Mombaça a Melinde . Mais uma vez , Baco tenta destruir a frota portuguesa , que é salva pela interferência de Vênus. Canto III – Vasco da Gama inicia aqui a narração da História de Portugal. Canto IV – Vasco conta ao rei de Melinde a história da Segunda disnastia , que reinou desde a Revolução de Avis até a partida de sua frota para o Oriente, já no governo de D. Manuel. Canto V – Ainda em Melinde , Vasco relata a viagem de Portugal ao Canal de Moçambique, no Índico.São vários obstáculos , doenças , fenômenos naturais e o Gigante Adamastor.

10 Canto VI – Os portugueses partem de Melinde em direção a Calicute, na Índia.Baco e Netuno armam uma violenta tempestade e mais um vez Vênus salva os lusitanos. Canto VII – Há neste Canto uma descrição da Índia e os primeiros contatos com os mouros. Canto VIII – Continua o relato dos acontecimentos na Índia, com referência ao comércio e a problemas com os mouros. Canto IX – Relato dos últimos acontecimentos na Índia. Navios vindos de Meca ameaçam destruir os portugueses.Vasco apressa a partida .Os navegadores tem como prêmio a Ilha dos Amores, ( das Ninfas) . Canto X – Descrição da Ilha dos Amores e dos favores recebidos das ninfas.Há ainda uma descrição do universo e a exaltação dos feitos portugueses. Regresso a Lisboa.

11 As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; 1

12 Estrutura da Epopéia Proposição – É a apresentação do poema. Invocação – O poeta pede inspiração às ninfas do rio Tejo . Dedicatória – O poema é dedicado ao rei D. Sebastião . Narração – O poeta desenvolve o tema contando os episódios da viagem de Vasco da Gama e a história de Portugal. Epílogo – é a parte final, Camões mostra-se angustiado , abatido com a Pátria .


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