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PublicouAllan Lan Alterado mais de 7 anos atrás
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A Teoria Ética Utilitarista de Jeremy Bentham e Stuart Mill Fonte: https://pt.slideshare.net
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Definição do Utilitarismo “ Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das partes afetadas pela ação. (...) Designamos por utilidade a tendência de alguma coisa em alcançar o bem-estar, o bem, o belo, a felicidade, as vantagens, etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo de vida com um fim imediato."
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O Princípio da Utilidade Devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a maior felicidade ou bem-estar possível para as pessoas por ela afetadas. Uma ação boa é a que é mais útil, ou seja, a que produz mais felicidade global ou, dadas as circunstâncias, menos infelicidade. Quando não é possível produzir felicidade ou prazer devemos tentar reduzir a infelicidade. O princípio da utilidade é por isso conhecido também como princípio da maior felicidade.
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Uma Ética Consequencialista Considera–se que a ética de Mill é consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. É boa a ação que tem boas consequências ou dadas as circunstâncias melhores consequências do que ações alternativas. A ação é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou a intenção não são decisivos porque se referem ao carácter do agente e não à ação em si mesma.
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Não há ações particularmente boas. Para o utilitarista, as ações são moralmente corretas ou incorretas conforme as consequências: se promovem imparcialmente o bem-estar, são boas. Só as consequências as tornam boas ou más. Assim sendo, não há, para o utilitarista, deveres que devam ser respeitados em todas as circunstâncias. Não há deveres morais absolutos. (crítica à ética kantiana)
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Uma Teoria Ética Hedonista Todas as atividades humanas têm um objetivo último, isto é, são meios para uma finalidade que é o ponto de convergência de todas. Esse fim é a chamada felicidade ou bem-estar. Procuramos em todas as atividades a que nos dedicamos viver experiências aprazíveis e evitar experiências dolorosas ou desagradáveis. Esta perspectiva que identifica a felicidade com o prazer ou o bem-estar tem o nome de hedonismo.
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Felicidade Geral e Felicidade Individual A felicidade de que fala o utilitarismo não é simplesmente a felicidade individual. Mas também não é a felicidade geral à custa da felicidade do agente. A minha felicidade é tão importante como a dos outros envolvidos, nem mais nem menos. A minha felicidade não conta mais do que a felicidade dos outros. E quando Mill se refere a outras pessoas não abre exceções para as de que mais gostamos, como familiares e amigos. Devemos ser estritamente imparciais.
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O Principio da Utilidade e as Normas Morais Comuns Que valor têm normas morais como as que proíbem o roubo, o assassinato ou a mentira para um utilitarista como Mill? Uma vez vale outras vezes não? Nas nossas decisões morais devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não simplesmente pelas normas morais da nossa sociedade. Nos diz como devemos agir para que das nossas ações resultem as melhores consequências possíveis em termos globais.
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Os Fins e os Meios Para Mill, o fim – a felicidade geral – justifica frequentemente os meios. Na teoria utilitarista, há uma prioridade dos fins da ação em relação aos meios. Para ele, é suficiente que a felicidade produzida com a ação seja superior ao sofrimento eventualmente provocado com a sua realização para que a ação tenha valor moral. É neste sentido que há uma prioridade dos fins da ação, da maximização da felicidade para o maior número, sobre os meios, mesmo que a ação produza sofrimento a algumas pessoas.
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Utilitarismo e Egoísmo O egoísta é parcial. Devemos procurar agir de forma a promover unicamente o nosso próprio bem-estar e felicidade. Esta é para o egoísta ético a única forma moralmente válida de ação. O utilitarista é imparcial. Devemos procurar agir de forma a promover a felicidade de todos os que são afetados pela ação (incluindo a felicidade do próprio agente). A minha ação é correta se promover de forma imparcial (ou seja, sem distinções) os interesses de todas e cada uma das pessoas implicadas pela ação, sendo o interesse de cada pessoa a obtenção da felicidade.
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