Canta e dança brasil ROLAGEM AUTOMÁTICA.

Apresentação em tema: "Canta e dança brasil ROLAGEM AUTOMÁTICA."— Transcrição da apresentação:

1 Canta e dança brasil ROLAGEM AUTOMÁTICA

2 Dança Brasil Como não gostar de dança, se somos brasileiros
e nossa origem já dançava, como índios, brancos e negros. Leste, Oeste, Sul ou Norte. em cada recanto desta nação, dança-se a vida e a morte, dança-se o sacro e o pagão, dança-se o azar e a sorte, bolero, lambada e baião.

3 ALEGRE E ACROBÁTICO FREVO, PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE.
Dança, com o samba, tua fantasia, com a capoeira, tua liberdade, com o frevo, tua alegria e com o maxixe, tua sensualidade. Nas tuas danças tua diversidade, nas tuas danças tua diversidade. XAXADO, DANÇA DO NORDESTE BRASILEIRO Dança o Dia dos Reis com o reisado. Dança a congada, o carimbó , o sairé, a marcha, a quadrilha, o xaxado, coco, a tirana e o cateretê.

4 TAMBOR DE MINA DANÇA RITUALÍSTICA DA RELIGIÃO DE MESMO NOME
MARACATU DANÇA DE ORIGEM AFRICANA DISTINTA DAS OUTRAS PELA SUA COREOGRAFIA. Dança a escravidão com o lundu, com teus entes e bichos, o boi-bumbá e com a Dama do Paço, o maracatu. Dança Brasil pelo prazer de dançar, dança Brasil pelo prazer de dançar. TAMBOR DE MINA DANÇA RITUALÍSTICA DA RELIGIÃO DE MESMO NOME Dança o poracé pelo nascer do Senhor. Com o babacuê, o candomblé, o tambor-de-mina e com o xangô, dança a tua crença e a tua fé.

5 Com a chula, dança a adversidade,
a dor de cotovelo, com o samba – canção. Dança uma bossa de felicidade e um fandango para agitar a nação. Dança Brasil pelas pistas da evolução, dança Brasil pelas pistas da evolução.

6 Arranjo: lucienne pereira
Voz: lenardo sanches Composição: j. coêlho Imagens dos sites: culturamix.religiao.com; evolutioncompany.com.br; localguide.com, maracatu.org.br; olhandodajaneladotrem.blogspot.com; e tvsinopsekinghost.net; A seguir o texto “CANTA E DANÇA BRASIL” traz algumas considerações sobre a temática da canção. Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”

7 CANTA E DANÇA bRASIL Nosso dançar e nosso cantar vem sendo delicadamente formado por encontro de etnias diversas que, orientado pelos interesses do colonizador, resolveram, além de se encontrar, miscigenarem-se sem qualquer moderação. Essas etnias, juntas e misturadas, tinham característica muito forte e comum: a diversidade. O colonizador, cuja história é pontilhada de invasões e domínios, de plasticidade capaz de misturar-se e absorver e influenciar a cultura dos invasores e dominadores, bem como dos dominados. O nativo indígena, cujas teorias de sua origem, indicam ser diversa: Ásia e Oceania (Polinésia). Diverso em suas línguas, características físicas e costumes.

8 O escravo africano, de mesma forma que o nativo indígena, numa diversidade de etnias. Diversidade em origem regional africana, em línguas, características físicas e costumes.. ILUSTRAÇÃO CURIMBÓ Quando aqui chegou, o colonizador já encontrou cantos e danças diversas das diferentes tribos, mas caraterizados por andamento lento e limitação de instrumentos musicais, restritos aos rítmicos: maraca e curimbó (percussão em tronco de árvores). ILUSTRAÇÃO MARACA

9 Mas, ao chegar, o colonizador trazia seu cantar e dançar fruto de sua plasticidade, capacidade de assimilar e influenciar as culturas que o dominaram, bem como as que Portugal dominou. Tinha variedade de instrumentos rítmicos, de melodia e harmonia. Depois, chega o africano e com ele diversidade de cantos e danças. Andamento muito mais rápido que o indígena e instrumentos rítmicos em sua maioria. Mas, o Brasil de dimensões e diversidade de características geográficas continentais, processou essa miscigenação em formas diferentes. O resultado disso diversidade imensa de formas de dançar e cantar bem identificadas por cada uma de nossas regiões. Mesmo dentro dessas regiões, conforme seja maior a influência africana ou indígena, temos grande diversidade. Não podemos deixar de observar que a região Sul foge desse padrão de diversidade, pois, houve troca de territórios. Territórios dominados pelos portugueses foram trocados por territórios dominados por espanhóis. Além disso, o sul teve grande afluxo de migração de italianos da região norte da Itália, de alemães e poloneses, que não tem essa característica de plasticidade do colonizador português.

10 Somente com a intenção de ilustrar essa nossa diversidade:
E, assim, o Brasil canta e dança numa diversidade de formas em cada uma de suas regiões. Formas várias fruto desse encontro, juntos e misturados, da diversidade portuguesa (espanhola no extremo sul), da diversidade do nativo e da diversidade africana. Somente com a intenção de ilustrar essa nossa diversidade: BUMBA-MEU-BOI, BOI-BUMBÁ OU PAVULAGEM É UMA DANÇA DO FOLCLORE POPULAR BRASILEIRO, COM PERSONAGENS HUMANOS E ANIMAIS FANTÁSTICOS, QUE GIRA EM TORNO DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE UM BOI. canta e dança o norte brasileiro seu carimbó, seu pássaro junino, seu boi bumbá, sua lambada, seu lundu marajoara ...;

11 A CIRANDA É UMA DANÇA DE RODA DA ZONA DA MATA E LITORAL DE PERNAMBUCO.
canta e dança o nordeste brasileiro seu frevo, seu xaxado, seu baião, seu axé, sua ciranda, seu forró, seu samba de roda...; O JONGO, OU CAXAMBU  É DANÇA BRASILEIRA DE ORIGEM AFRICANA PRATICADA AO SOM DE TAMBORES canta e dança o sudeste brasileiro seu samba, seu jongo, ou caxambu, seu samba de roda, sua ciranda caiçara...;

12 SIRIRI TRADIÇÃO DE ORIGEM INDÍGENA,
MAIS POPULAR NAS ZONAS RURAIS E RIBEIRINHAS canta e dança o centro oeste brasileiro seu cateretê, seu tambor, seu siriri, seu cururu...; MILONGA DANÇA DE ORIGEM IBÉRICA ASSEMELHA-SE AO TANGO. DANÇADA MAIS LENTA canta e dança o sul brasileiro sua chula, seu fandango, seu pau de fitas, seu boi de mamão, sua milonga...

13 ILHA DE ITAMARACÁ - PERNAMBUCO BLOCO FOFÓ DO LINO - BELÉM PARÁ
Entretanto, apesar dessa imensa diversidade, assim como o colonizador conseguiu a unidade por meio de uma única língua, a língua com a qual cantamos essa imensa variedade de manifestações regionais, aconteceu fenômeno similar e canta-se e dança-se em todas as regiões de forma única, um dançar e um cantar único, o Carnaval dos Blocos de Rua. BLOCO VAI QUEM QUER ILHA DE ITAMARACÁ - PERNAMBUCO BLOCO FOFÓ DO LINO - BELÉM PARÁ

14 BLOCO DO PIJAMA – SÃO LOURENÇO
– MINAS GERAIS CORDÃO DO BOLA PRETA RIO DE JANEIRO - RJ

15 Quais causas explicariam esse fenômeno
Quais causas explicariam esse fenômeno? Provavelmente, não se reduz a uma única causa, mas a um conjunto delas, das quais arriscaríamos destacar duas desse conjunto. A primeira é que a matriz dos carnavais, provavelmente, encontra-se nas cerimônias realizadas pelas comunidades mais antigas nos períodos de plantio e de colheita. Segundo remotas tradições, as comunidades deviam dançar, brincar e festejar muito, para que a fecundidade do solo transformasse as sementes em bons e saborosos frutos. Na origem dos carnavais, resposta razoável a uma de nossas lutas primordiais: “permanecer” - continuarmos semente - e o “mudar” - lançarmo-nos à fertilidade do solo, transformando-nos em árvores para dar frutos. A segunda é que quando cantamos e dançamos o carnaval dos blocos de rua, a inversão do cotidiano vem acompanhada da ideia e do sentimento de mudança ou de renascimento.

16 Ao invertermos a ordem estabelecida, experimentamos a liberdade, a participação, a expressão da individualidade e, sobretudo, a igualdade. Semeamos no solo árido da realidade a utopia das comunidades. Na verdade, pouco importa as causas, o que importa é que sobre essa intensa diversidade regional, forjada em intensa miscigenação de etnias, surgiu um cantar e um dançar único que, com o tempo foi acrescentando temperos regionais. E assim, nesse movimento plástico de mútuas influências regionais, não somente o cantar e dançar, mas o povo brasileiro caminha para realizar a construção de nova civilização. FONTES: CARNAVAIS e DANÇA BRASIL

17 FORMATAÇÃO E TEXTO: J. COÊLHO
IMAGENS: Sites: carnaval.sortimentos.com.br; cultura.pe.gov.br; jairtonedfisica.blogspot.com.br; listademercadorias.com; mapadehoteis.com.br; meloteca.com; pt.wikipedia.org; e visiteobrasil.com.br. FORMATAÇÃO E TEXTO: J. COÊLHO