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SÓCRATES (PARTE 01) Fonte: Marilena Chauí, Introdução à história da filosofia Sócrates considerava-se o “parteiro das almas”: não era o pai das idéias,

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1 SÓCRATES (PARTE 01) Fonte: Marilena Chauí, Introdução à história da filosofia
Sócrates considerava-se o “parteiro das almas”: não era o pai das idéias, mas contribuía para o seu nascimento; Cumpria plenamente seus deveres de cidadão: descumpria ordens em nome da lei (caso dos seis generais e do proscrito); Acusações contra Sócrates: a) impiedade (“ensinar novos deuses”); b) corromper a juventude (duvidar dos valores da sociedade); Sua missão: “conhece a ti mesmo”.

2 SÓCRATES E JESUS 1) Semelhanças: 2) Diferenças:
a) condenados por seus ensinamentos; b) compareceram aos tribunais e não se defenderam; c) nada deixaram escrito, mas marcaram a história; d) conhecimento através de fontes indiretas; e) vida ascética e cumprimento de uma missão divina, 2) Diferenças: a) Sócrates não se apresentava como divino nem como a encarnação da verdade; b) Sócrates não tinha mensagem alguma para dar, não tinha verdades a revelar: “só sei que nada sei”.

3 OS VÁRIOS SÓCRATES Xenofonte: procura provar que Sócrates foi um cidadão patriota, piedoso, justo, que faria sacrifícios aos deuses e era leal aos amigos; Aristófanes: Sócrates é ridicularizado como sofista (suspenso num cesto, entre as nuvens, Sócrates dá consultas); Aristóteles: Sócrates é o criador do método de investigação científica, o primeiro filósofo racionalista (desenvolve uma dialética positiva); Platão: a) diálogos da juventude: diálogos apologéticos ou aporéticos (s/ conclusão); b) diálogos da maturidade: o pensamento de Platão.

4 CONHECE A TI MESMO O sábio deve partir do reconhecimento da própria ignorância; O homem, a ética e o conhecimento surgem como questões centrais da filosofia; Passagem da “física” para a antropologia; O conhecimento não é um estado, mas um processo (busca, procura da verdade); A cada conhecimento obtido, uma nova ignorância se abre diante de nós.

5 SÓCRATES VERSUS SOFISTAS
Não é professor. Pergunta, não responde. Indaga, não ensina; Introduz o diálogo como forma de busca da verdade; a escrita é muda e sua mu- dez cristaliza idéias como verdades acabadas e indis- cutíveis; Professores de técnicas: julgam possuir conheci- mentos e serem capazes de transmiti-los; preleções: solilóquios ou monólogos (mero conflito de opiniões contrárias); ceticismo: tudo é opinião e convenção (como a verda- de não existe, não se deve buscá-la;

6 SÓCRATES VERSUS SOFISTAS
Opinião não é a verdade; Deve-se passar da multi- plicidade de opiniões contrárias à unidade da idéia, mostrando a fragi- lidade de preconceitos que eram tomados como ver- dades; A verdade existe e devemos conhecê-la. O sim e o não dependem apenas dos argumentos para persuadir alguém a manter ou mudar de opinião.

7 ANAMNESE O médico faz perguntas ao doente para que este possa lembrar-se do momento em que adoeceu e perdeu a saúde. Recordar é o primeiro passo para a cura; O aspecto dialógico e participativo da medicina grega será empregado por Sócrates: suscitar no interlocutor o desejo de saber, como o médico suscita no paciente o desejo da cura.

8 A VERDADE: Ela não está fora de nós (na natureza), mas dentro de nós;
O pensamento desloca-se da contemplação exterior à contemplação interior; A Idéia é alcançada apenas pela razão.

9 O MÉTODO: 1) Protéptico (exortação); 2) Elénkhos (indagação):
a) eiróneia: refutação, quebrar a solidez aparente do preconceito; b) maieutiké: sugere caminhos ao interlocutor até que este chegue à definição procurada: trata-se do parto de uma idéia verdadeira.

10 O MÉTODO: Indução: chegar ao universal por meio do exame dos casos particulares (ex: homem corajoso - coragem) Idéia: reunião dos traços comuns presentes em todos os casos particulares (síntese do diverso, unidade racional de uma multiplicidade).

11 REALIDADE X QUALIDADE 1) Realidades: permanecem e existem em si e por si mesmas; 2) Qualidades: São predicadas das realidades, existindo nelas e por elas acidentais: podem surgir e desaparecer num ser, sem alterá-lo em sua realidade. O preconceito lida com estas qualidades como se fossem essenciais; essenciais: não podem ser retiradas de um ser sem destrui-lo (pois são sua essência). Obs: conhecer é passar do acidental ao essencial, da opinião à verdade, da aparência à idéia.

12 MÁXIMAS DE SÓCRATES “Não é pelo número (escolha da maioria), mas pela ciência, que devemos julgar as coisas”; A “boa pergunta”: muitas pessoas não sabem responder, porque outras não sabem perguntar (as perguntas são mais importantes que as respostas); Somente o ignorante pratica o vício; “A finalidade da vida ética (ou filosofia) é a felicidade e esta se encontra na autonomia, isto é, na capacidade do homem para, por meio do saber, dar a si mesmo suas próprias leis e regras de conduta”; “Nunca deixarei de filosofar” (durante o julgamento).

13 SUGESTÃO DE LEITURAS: 1) A teoria da reminiscência (idéias inatas): um escravo descobre o teorema de Pitágoras (pp ); 2) Discurso de Sócrates no julgamento que o condenou à morte (pp ).


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