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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 1º Semestre de 2017

2 Taxa de câmbio real efetiva da moeda brasileira

3 Como calcular o desalinhamento e a variação cambial necessária para voltar ao equilíbrio?
Desalinhamento cambial (d) = afastamento da taxa de câmbio em relação ao seu valor de equilíbrio: Dk=k-ke Obs: Dk=k-ke está medido em pontos percentuais, que é igual a % (ou seja, Dk/k) quando ke=100. Ex: =1 ponto percentual=1/50= 2%; porém = 1ponto percentual = 1%). d = Dk = Ê – (p – p*) => para Dk = 0 => Ê = p – p* Exemplo: p= 8%; p*=2%: Ê= 12% => d = 6% (no caso, o desalinhamento correspondeu a uma depreciação de 6% em relação ao nível de equilíbrio dado pela PPC relativa).

4 Exercício Suponha que no ano de 2015 um país teve equilíbrio estável no seu balanço de pagamentos e sua taxa de câmbio, por isso, foi considerada como de equilíbrio. Suponha agora que a inflação em 2016 foi de 6% no país e de 1% no exterior. Suponha ainda que a taxa de câmbio nominal sofreu uma depreciação de 3%. Pergunta-se: qual o percentual de desalinhamento da taxa de câmbio ao final de 2016? qual o índice da taxa de câmbio real ao final de 2016? Qual o percentual de depreciação/apreciação cambial requerido para que a taxa de câmbio real retorne ao nível de equilíbrio? Se a taxa de câmbio ficasse fixa, de que forma a taxa de câmbio real (k) poderia retornar ao nível de equilíbrio? (Obs: use a fórmula aproximada e meça as variações em pontos percentuais) Respostas: d = Ê – (p - p*) = 3% -(6% - 1%) = -2% K2016 = k Dk = 100 – 2 = 98 Ke = k2015 = K Dk = 98 – (-2) = 100; Logo Dk requerido = + 2pp ( se medido em %: Dk requerido = 2/98 = 2,04% ou aproximadamente 2%) Dk requerido = 2p.p. => logo, se Ê=0 ou DP*=2pp ou DP=-2p.p (vide fórmula da resposta 1) Formulação precisa: 𝐾 𝑡 = 1+Ê 𝑥(1+𝜋∗) (1+𝜋) x K2016 =[ (1,03 x 1,01)/1,06]x100 = 98,14; d = [(K2016/K2015)-1]x100 = - 1,86% K2016 =98,14 [(K2015/K2016)-1]x100 = 1,89% Ou p* = 1,89% ou p = -1,86%

5 Um modelo de taxa de câmbio de longo prazo baseado em PPC
A abordagem monetária da taxa de câmbio é o primeiro passo para desenvolver uma teoria geral de longo prazo das taxas de câmbio. Podemos pensar na abordagem monetária como uma teoria de longo prazo porque ela não leva em conta a rigidez de preço. Valor de longo prazo de uma variável: valor de equilíbrio num mundo hipotético em que preços dos produtos e dos fatores são perfeitamente flexíveis. A abordagem monetária é desenvolvida como se os preços pudessem ser ajustados imediatamente para manter o pleno emprego, assim como manter a PPC.

6 Um modelo de taxa de câmbio de longo prazo baseado em PPC
De acordo com a abordagem monetária, a taxa de câmbio é completamente determinada no longo prazo pelas ofertas relativas de moeda e pelas demandas reais relativas para elas. Vejamos como: E = Eppc = P/P* (1) (a taxa de câmbio é determinada pela PPC, i.e, pelos níveis gerais de preços relativos dos 2 países) P = M/L(r,y) (2) (os níveis gerais de preços, por sua vez, são determinados pela oferta e demanda de moeda) Substituindo (2) em (1): E = [M/L(r,y)] / [M*/L*(r*,y*)] E = (M/M*) x L*(r*,y*)/L(r,y)

7 Previsões da abordagem monetária da taxa de câmbio
E = (M/M*) x L*(r*,y*)/L(r,y) A equação acima leva a previsões com respeito à taxa de câmbio de LP determinadas pela demanda (real) e oferta (nominal) de moeda (note que a taxa de juros e o PIB afetarão a taxa de câmbio na medida em que afetem a demanda real por moeda): A taxa de câmbio no LP depende das ofertas relativas de moeda. Um aumento na oferta de moeda doméstica, sem alterar a oferta de moeda estrangeira, eleva (deprecia) a taxa de câmbio. Por que? Porque DM => DP e DP (via PPC =>E=P/P*) => DE um aumento da taxa de juros doméstica, ao reduzir a demanda real por moeda eleva (deprecia) a taxa de câmbio. Por que? Porque para manter o equilíbrio no mercado monetário, L(r,y) = (M/P); e pela PPC: E=P/P* (obs: todos os ajustes são instantâneos)

8 x efeito de CP com preços rígidos.
E = (M/M*) x L*(r*,y*)/L(r,y) Previsões da abordagem monetária da taxa de câmbio x efeito de CP com preços rígidos.

9 O aparente paradoxo do efeito da taxa de juros sobre a taxa de câmbio na abordagem monetária
O resultado 2 (um aumento da taxa de juros doméstica, ao reduzir a demanda real por moeda deprecia a taxa de câmbio) é contraditório com a conclusão que tiramos anteriormente, em nossa análise de curto prazo, de que uma alta os juros aprecia a moeda doméstica. Como explicar? Lembremos que anteriormente uma contração (expansão) da oferta monetária causava um aumento (redução) dos juros no CP, mas que no longo prazo a taxa de juros retornava ao seu valor de equilíbrio. Agora, como o efeito sobre os preços é instantâneo, uma contração da oferta monetária leva a uma redução imediata dos preços, de forma que a oferta real de moeda não se altera e portanto a taxa de juros também não se altera. Então quando falamos de variação dos juros no contexto da abordagem monetária, estamos falando de mudança na taxa de juros relacionadas a outros fatores que não a oferta monetária. Em suma importa saber porque a taxa de juros mudou para saber seu efeito sobre o câmbio.

10 A relação entre a política monetária e taxa de juros no longo prazo
Vimos antes que um aumento permanente, de uma vez por todas, na quantidade de moeda, não afeta a taxa de juros no longo prazo (ela baixa e depois retorna progressivamente ao seu nível anterior). Porém um aumento contínuo da oferta monetária em determinado ritmo, levará a que os preços subam também de forma continuada. A taxa de juros, entretanto, definitivamente não é independente da taxa de crescimento da oferta de moeda (e portanto da taxa de inflação) no longo prazo. Se os preços forem estáveis, uma determinada soma de dinheiro aplicada a juros de 5% ao ano aumentaria em poder de compra em 5% todos os anos. Mas se os preços sobem 10% todos os anos, aquela aplicação perde (aproximadamente) 5% do seu poder de compra todos os anos. Então para induzir um mesmo agente econômico a poupar, seria necessário que a taxa de juros fosse ligeiramente superior a 15% (para dar um retorno real de 5%). Mas há outra maneira de demonstrar isso, usando a teoria até aqui desenvolvida.

11 A relação entre a política monetária e taxa de juros no longo prazo
A condição de paridade de juros pode ser expressa como: i = i* + Êe (1) Pela PPC relativa => Ê = p – p* (2) E se os agentes econômicos esperam que a PPC relativa seja mantida: Êe = pe – p*e (3) Substituindo (3) em (1) e rearranjando os termos: i - i* = pe – p*e (4)

12 Um modelo de taxa de câmbio de longo prazo baseado em PPC
A equação (4) anterior (i - i* = pe – p*e ) nos diz que, tudo o mais constante, um aumento na taxa de inflação esperada de um país irá, eventualmente, causar um aumento igual na taxa de juros que os depósitos em sua moeda oferecem. Similarmente, uma queda na taxa de inflação esperada irá, eventualmente, causar uma queda na taxa de juros. Essa relação de longo prazo entre a inflação e as taxas de juros é chamada de efeito Fisher.


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