Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouLetícia Bonilha Covalski Alterado mais de 6 anos atrás
1
Bases Teórico-práticas do Condicionamento Físico
Professor Rodrigo Leal
3
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Os autores iniciam o livro abordando uma série de críticas ao atual estágio da civilização humana no que diz respeito ao avanço tecnológico; Criticam a educação bancária nas escolas, que visam o “intelecto” em detrimento a uma educação pelo movimento;
4
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Afirmam, baseados em dados do Ministério da Saúde, 1998 e 2001, que 60%-70% das pessoas não sejam ativas fisicamente de maneira regular; A não regularidade das práticas de atividades físicas, podem acarretar na chamada “Lei do Uso e Desuso”.
5
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Mas afinal de contas, o que seria “condicionamento físico”?? Pode ser definido como um processo sistematizado que, através de estímulos motores regidos por princípios científicos e suas respectivas respostas, realizados durante um determinado período de tempo, provoca ou mantém adaptações morfológicas e funcionais que, respectivamente, aumentam ou mantém a capacidade funcional, normalmente expressa através do desempenho motor.
6
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
E o conceito de condicionamento físico ligado a saúde?? Refere-se à capacidade orgânica de resistir às tarefas diárias e ocasionais, assim como a desafios físicos inesperados, com mínimo de cansaço e desconforto, isto é, possuir reservas energéticas suficientes para fazer aquilo que se deseja (ACSM, 1999).
7
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Para o atleta, o tipo de atividade é específica; a INTENSIDADE É ALTA; DE GRANDE DURAÇÃO e frequência que pode atingir 7 dias por semana, com o objetivo de MAXIMIZAR A PERFORMANCE. Para o sedentário, deve-se envolver atividades diversificadas, INTENSIDADE SUBMÁXIMA, DURAÇÃO BASTANTE VARIÁVEL, podendo chegar a aproximadamente 1 hora, e frequência normalmente de 3 a 5 vezes. E qual seria a grande diferença entre os conceitos de condicionamento físico como um processo sistematizado e ligado à saúde??
8
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Resistência Força Flexibilidade Capacidade Funcional Equilíbrio Velocidade Ritmo Coordenação Motora
9
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Saúde Física Saúde Social SAÚDE Saúde Mental OMS, 2001
10
Conceito e Contexto do Condicionamento Físico
Sedentarismo Problemas metabólicos Exercício Problemas ósteo-articulares Problemas cardiovasculares e respiratórios Acidentes (quedas, trabalho, mobilidade) OMS, 2001
11
Contudo, o exercício não deve ser entendido como a panacéia para todos os males, haja vista que os transtornos mentais são multifatoriais. Assim sendo, o exercício deve ser encarado como um dos contribuintes para a saúde mental. Auto-suficiência Concentração Auto-eficácia Estresse Depressão Redes Neurais Auto-estima Motivação Estado de Ânimo Exercício Redes Neurais Auto-estima Motivação Concentração Auto-suficiência Estresse Depressão Estado de Ânimo
12
Condicionamento físico como promotor de saúde
O condicionamento físico como promotor da saúde, possui preocupação central com o sedentarismo, mas afirma, que o exercício não pode ser encarado como solução para todos os males da saúde, principalmente, a saúde mental.
13
Condicionamento físico como promotor de educação
O condicionamento físico como promotor da educação, discursa a favor de uma Educação Física escolar que inclua, entre seus objetivos, tornar o aluno capaz de dominar um repertório grande de movimentos, exibir um estilo de vida ativo, utilizar o prazer, auto-estima e interação social.
14
Condicionamento físico e trabalho
A prática regular de atividade física, propiciando melhorias ou manutenção de condicionamento físico, além do impacto positivo na qualidade de vida do trabalhador, está associada com menor número de faltas ao trabalho, melhor relacionamento interpessoal, maior produtividade, diminuição de consultas médicas e redução do número de acidentes.
15
Condicionamento físico e trabalho
OBS.: Segundo os autores, esses efeitos positivos do condicionamento físico, podem estimular as empresas: a) A INSTITUIR PRÊMIOS PELA MELHORIA DA APTIDÃO FÍSICA. b) A INCLUIR O NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA COMO UM DOS CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO. c) A promover pausas no trabalho para sessões curtas de atividade física. d) A criar espaços, adquirir equipamentos e contratar pessoal para orientar tal prática.
16
Condicionamento físico e lazer
O esporte-participação (sem compromisso com o alto rendimento presente ou futuro), as atividades motoras-recreativas em acampamentos, o ecoturismo são exemplos de uma infinidade de possibilidades da vivência do lazer por meio da prática de atividades físicas. Um bom nível de condicionamento físico e de habilidades motoras propicia possibilidades e variedades aumentadas da vivência do lazer.
17
Condicionamento físico e qualidade de vida
Esta ligado a CONCEPÇÃO MULTIFATORIAL de saúde, defendida também por Faria Junior (1995).
18
Princípios do Condicionamento Físico
19
Princípios do Condicionamento Físico
Maturação biológica; Fatores genéticos; Gênero (tido como diferença entre os sexos); Treinabilidade; Envelhecimento; Ambiente no qual o indivíduo está inserido. Princípio da Individualidade Entende-se esse princípio como o aumento gradual e progressivo da carga de trabalho, e, por adaptação, as respostas orgânicas ocasionadas pelo aumento da referida carga. Princípio da Sobrecarga e Adaptação
20
Princípios do Condicionamento Físico
Esse princípio preconiza uma sistematização de trabalho sem que haja interrupção prolongada do processo de condicionamento físico. Princípio da Continuidade Já este princípio, refere-se basicamente às perdas do organismo humano com o excesso de atividade física ou a falta dela. Princípio da Reversibilidade
21
Princípios do Condicionamento Físico
Está ligado ao caráter global da atividade humana. Princípio da Generalidade Esse princípio estaria voltado para as atividades específicas do dia-a-dia ou simplesmente para a aptidão funcional do indivíduo, no sentido de proporcionar independência para a realização das atividades cotidianas (domésticas, trabalho, lazer) sem cansaço excessivo. Princípio da Especificidade
22
Princípios do Condicionamento Físico
Esse princípio salienta que uma variedade de atividades deve ser ministrada com o objetivo de expor o organismo a experiências motoras variadas, promovendo preservação de um alto potencial de adaptabilidade do organismo (Pereira, 1995). Princípio da Variabilidade
23
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
Os principais substratos energéticos são os carboidratos e gorduras... Somente esses?? Em casos extremos, como jejum prolongado, a PROTEÍNA também pode ser transformada em energia. E os processos de degradação desses substratos, como ocorrem??
24
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
Reação aeróbia Degradação com predomínio de O2 Reação anaeróbia Degradação sem a predominância ou ausência de O2 Mas qual dessas reações pode ser considerada como o “combustível” do movimento humano??
25
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
Está armazenada nas células musculares, e é considerado o “combustível” do movimento humano, ou seja, é a fonte imediata de produção de energia. Adenosina Trifosfato (ATP) 1 – Sistema dos fosfagênios ou ATP-CP; 2 – Sistema anaeróbio láctico e 3 – Sistema aeróbio ou oxidativo. E quais seriam os principais sistemas para ressíntese de ATP??
26
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
Esse sistema é predominantemente utilizado em exercício de curta duração e alta intensidade até aproximadamente 15 segundos para indivíduos sedentários e ativos, mas pode chegar a 20 segundos para atletas de alto rendimento. Por quê esse sistema é liberado de maneira tão rápida?? Por que não possui uma longa série de reações químicas, não depende do transporte de O2 para produzir energia nos músculos, e o ATP e CP já estão armazenados nos mecanismos contráteis.
27
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
É disso que a banca gosta!!! Para exemplificar o slide anterior, podemos citar uma corrida de velocidade de aproximadamente 50 a 100 metros para uma pessoa conseguir pegar o ônibus no ponto de partida em esforço máximo, uma corrida de 100 metros no atletismo, levantamento de peso, levantar rapidamente uma caixa bem pesada, aceleração rápida dos jogadores de futebol, saltos dos jogadores de voleibol e handebol, entre outros. A realização desses movimentos e ações são possíveis graças ao sistema ATP.
28
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
A energia produzida por esse sistema decorre da degradação INCOMPLETA do carboidrato (glicogênio e glicose) obtido dos alimentos, formando uma substância chamada ÁCIDO LÁTICO, que é transformada em LACTATO. Sistema anaeróbio láctico Exercícios com durações de aproximadamente 15 a 120 segundos, possuindo seu ápice entre aproximadamente 40 e 90 segundos No decorrer do processo, acontece a chamada sequência glicolítica, a qual tem como objetivo a produção de energia, em forma de ATP, destinada a atender à demanda quando da realização de exercícios de alta intensidade. E qual seria a duração desses exercícios??
29
Sistemas Metabólicos Para Produção de Energia
Diferentemente do metabolismo anaeróbio láctico que utiliza apenas o carboidrato como fonte de energia, esse metabolismo utiliza tanto o carboidrato como a gordura. As reações do metabolismo aeróbio acontecem nas MITOCÔNDRIAS, mais especificamente nas suas cristas. Metabolismo aeróbio ou oxidativo Atividades como corridas de 10km e 42km. Para não atletas: fazer caminhada ou correr no parque, andar de bicicleta, dançar, andar até a padaria ou outro local, fazer compras no supermercado, fazer faxina na casa, entre outras. Em exercícios com intensidades de BAIXA a MODERADA, e em repouso, utiliza predominantemente GORDURA, para que os estoques de carboidrato e conseqüentemente o glicogênio sejam poupados. E qual seria a duração/intensidade desses exercícios??
30
Capacidades Físicas
31
Resistência Aeróbia
32
Resistência Aeróbia Em termos gerais, a resistência motora é o componente da capacidade funcional que permite realizar movimentos durante um determinado período de tempo sem perda da qualidade de execução, isto é, prolongando o tempo de execução até o surgimento dos sintomas e sinais de fadiga. A resistência pode ser dividida em: Resistência anaeróbia alática; Resistência anaeróbia lática; Resistência aeróbia.
33
Resistência Aeróbia Testes em pista para r. aerob. em crianças e adolescentes Teste de Potência Áeróbia (Tanaka, 1986) – 5 min. Teste de Capacidade Aeróbia (Tanaka, 1986) – 5 min. e 40 seg. Teste de Endurance Shuttle Run 20 metros (EUROFIT) Descrição do teste Pista de atletismo de 400m ou em local com uma distância conhecida. O local escolhido deverá ser demarcado com cones, a cada 50 metros ou distâncias menores. Os indivíduos correrão durante 5 min.; nesse período, deverá ser registrada a distância percorrida em metros, com auxílio de uma trena. Basicamente, a mesma descrição do teste anterior (5mim.), já na corrida de 40 seg., existe uma fórmula específica para mensuração dos dados. O mesmo vale também para a corrida de 5min. Os dados coletados em ambas, serão dispostos nessa fórmula específica do teste em questão. Pode ser realizado em qualquer local fechado ou aberto, com área suficientemente grande (>22 metros) para demarcar o teste. Inicia-se em um ritmo lento (caminhada), aumentando de maneira progressiva até uma corrida veloz. O estágio em que a pessoa desistir é considerado seu nível de aptidão aeróbia.
34
Resistência Aeróbia TESTES PARA AVALIAÇÃO DA POTÊNCIA AERÓBIA EM ADULTOS JOVENS (pista, bike e esteira) Teste de 2.400m (Cooper) Teste de Conconi et al. (1999) Teste submáximo de George et al. (1993) É necessária uma pista de atletismo ou espaço com distância conhecida. Simples de ser executado, bastando que o indivíduo percorra 2.400m. Posterior à sua execução, os valores obtidos poderão ser inseridos na equação para o cálculo de VO2máx. O teste é destinado a medir a capacidade aeróbia, através da determinação do Lan pela deflexão da FC em relação à intensidade do exercício. Esse teste é utilizado para mensurar o VO2máx em esteira, sendo um protocolo sub-máximo para pessoas de 18 a 29 anos, de ambos os sexos. O teste inicia-se a partir do aquecimento, a velocidade da esteira será mantida numa intensidade na qual o avaliado esteja em steady state de FC nos últimos três minutos de carga, tendo a FC que estar em valores maiores que 130 e menores que 180 bpm. O teste tem duração de 12 min.
35
Resistência Aeróbia Os autores mencionam dois métodos para melhoria da resistência aeróbia: Método contínuo ou estável; Método intervalado.
36
Resistência Aeróbia Sobre a frequência, duração, intensidade e recuperação, os autores afirmam que a FREQUÊNCIA mínima necessária seriam de 3 dias por semana, porém... Conquanto uma ou duas vezes por semana não seja o ideal, é importante estimular as pessoas a somarem mais atividades por semana, em vez de fazer-lhes críticas perniciosas que causem desmotivação. Portanto, apesar de o efeito fisiológico não ser tão potente, é melhor praticar por uma ou duas vezes do que não praticar.
37
Resistência Aeróbia Para o desenvolvimento da resistência aeróbia, a DURAÇÃO da sessão entre 30 minutos e 1 hora de exercício provoca adaptações fisiológicas positivas. A INTENSIDADE, ponto-chave de qualquer exercício para a melhoria da resistência aeróbia, deve ser de baixa a moderada, com ênfase em durações mais longas. Sobre a RECUPERAÇÃO, os autores mencionam o método intervalado como base. O descanso entre um exercício e outro deve estar entre 45 e 90 segundos e não podendo exceder 3 minutos.
38
Resistência Anaeróbia
39
Resistência Anaeróbia
Apesar de a terminologia “alático” ser geralmente utilizada como não-produção de lactato, isso não ocorre. Existe uma produção de lactato em qualquer tipo de exercício. É a capacidade de executar movimentos pelo maior período de tempo com predominância do sistema ATP-CP. É a capacidade de realizar movimentos pelo maior tempo possível com predominância dos mecanismos de degradação incompleta do substrato energético, levando ao acúmulo de lactato. Resistência/Potência Anaeróbia Alática Resistência/Potência Anaeróbia Lática
40
Resistência Anaeróbia
A capacidade anaeróbia é significativamente inferior nas crianças do que em adolescentes e adultos; Com o avançar da idade cronológica e do processo maturacional, há um aumento progressivo da capacidade anaeróbia tanto para indivíduos treinados (Villar, 2000, Villar & Zühl, 2002) como para não-treinados do sexo masculino (Villar, 2000; Tourinho Filho et al., 1998; Tanaka, 1986).
41
Testes em bike para resist. anaer. Para crianças e adolescentes
Resistência Aeróbia Testes em bike para resist. anaer. Para crianças e adolescentes Teste de Wingate Teste de Tanaka (1986) Descrição do teste Possui duração de 20 segundos para crianças e adolescentes e 30 segundos para adultos jovens, sendo realizado em um ciclogômetro; a pessoa pedala o maior número de vezes contra uma resistência fixa, para gerar a maior potência possível durante esse tempo, ou seja, durante o esforço máximo. Pode ser realizado em uma pista de 400m ou em local com uma distância conhecida. A pista ou local escolhido deverá ser demarcado com cones na linha de partida e a cada 10 metros a partir desse ponto até 400m. Os indivíduos realizarão uma corrida de 40s na máxima velocidade, sendo registrada a distância percorrida em metros, através de uma trena.
42
Resistência Anaeróbia
Os autores mencionam quatro métodos para melhoria da resistência anaeróbia: Método intervalado intensivo; Método intervalado extensivo; Método de repetição; Método fraco-forte.
43
VAMOS PRATICAR, POIS É DISSO QUE A BANCA GOSTA!!
44
Resistência Anaeróbia
Método Intervalado Intensivo Método Intervalado Extensivo Uma pessoa realiza exercícios de curtíssima distância com várias repetições, como corridas de 100 a 200 metros, com intervalos de descanso de 60 segundos. Uma pessoa realiza algumas repetições de uma distância determinada, como 400 metros, tendo intervalos de descanso entre as repetições variando entre 1 minuto e 30 segundos
45
Resistência Anaeróbia
Método de Repetição Método fraco-forte Uma pessoa que realiza várias repetições de distâncias curtíssimas, como corridas de 40 a 60 metros o mais rápido possível, com intervalos variando entre 3 a 10 minutos. Uma pessoa corre 100 metros na máxima velocidade, trotar 100 metros, andar mais 100 metros e dar novamente outro tiro de 100 metros, e assim sucessivamente.
46
Resistência Aeróbia Para o desenvolvimento da resistência anaeróbia, a DURAÇÃO da sessão entre 5 a 120 segundos, dependendo da intensidade trabalhada; as REPETIÇÕES devem estar entre 4 a 6 séries. A INTENSIDADE, deve estar entre 90 a 100% do máximo. Sobre a RECUPERAÇÃO, os intervalos de descanso devem ser realizados em média de 2 a 10 minutos, podendo ser passivos ou ativos.
47
Resistência Anaeróbia
Sobre os programas de condicionamento físico voltados para crianças e adolescentes, dentro dessa capacidade física, os autores afirmam a necessidade de se trabalhar essa valência dentro de um viés lúdico e prazeroso; Os programas de condicionamento físico para resistência anaeróbia em crianças e adolescentes, não devem provocar o aumento do lactato.
48
Velocidade Máxima e Agilidade
49
Velocidade Máxima e Agilidade
Velocidade é a quantidade espaço percorrido pelo movimento (distância) na unidade de tempo, ou seja, a distância dividida pelo tempo; Velocidade máxima é o limite superior de velocidade que um indivíduo consegue desenvolver na realização de uma tarefa motora (...), objetivando o máximo de aceleração possível.
50
Velocidade Máxima e Agilidade
Velocidade de reação é a capacidade de reagir; tão rápido quanto possível, a um estímulo. Ex.: saída do bloco em uma corrida de 100m no atletismo, uma dona de casa que pega o prato ou um copo antes de caírem no chão; Agilidade é a capacidade de realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudanças de direção ou alterações na altura do centro de gravidade do corpo, com aceleração e desaceleração. Ex.: Quando uma pessoa caminha em um lugar com muitos obstáculos e necessita desviar destes.
51
Velocidade Máxima e Agilidade
Velocidade cíclica – atos motores com repetições periódicas; caracterizam-se por repetirem suas partes, apresentando as mesmas fases durante os ciclos. Ex.: Corrida, natação, pedalar uma bicicleta, caminhada. Velocidade acíclica – atos motores sem repetições periódicas; caracterizam-se por não repetirem suas partes. Ex.: lançamento de dardo e saltos (exceto corrida de aproximação), disco (exceto giros) e levantar-se de uma cama ou cadeira de forma rápida.
52
Velocidade Máxima e Agilidade
A velocidade máxima não recebe tanta atenção como as outras capacidades físicas, como a resistência aeróbia, força, flexibilidade, pois parece ter menos relação com os níveis de saúde. Porém... Quando os esportes de alto rendimento são considerados, sua importância se torna vital para o sucesso.
53
Velocidade Máxima e Agilidade
Características genéticas Viscosidade das fibras musculares Velocidade de reação Estrutura do Músculo Velocidade da contração Fatores intervenientes para o desenvolvimento da velocidade máxima Flexibilidade Tipo de musculatura Relação das alavancas das extremidades e tronco Força muscular Tipo de metabolismo SNC Condição de aquecimento Fadiga Velocidade da contração
54
Velocidade Máxima e Agilidade
Quando se comparam crianças com adultos, as crianças apresentam maior tempo de reação, devido à incompleta maturação neurológica; Ao se compararem meninos e meninas dos 6 aos 7 anos, a velocidade máxima em ambos os sexos é bastante similar. Porém... Dos 8 aos 12 anos de idade os meninos tendem a ser mais rápidos do que as meninas (...) aos 14 anos, os meninos continuam apresentando melhoria crescente nos níveis dessa capacidade, mas as meninas tendem a manter ou até mesmo regredir ligeiramente seus níveis.
55
Velocidade Máxima e Agilidade
Testes em pista para crian. adolesc. e adultos (velocidade máx.) Corrida de 30 metros "lançado" Corrida de 50 metros - parado (Johnson & Nelson, 1979) Descrição do teste São feitas três marcações: A linha de partida; 30 metros após esta, a linha de início de cronometragem; e, após outros 30 metros, traça-se a linha de chegada. O cronômetro é ativado quando o avaliado cruza a segunda linha (30 metros) e travado quando cruza a terceira linha (60 metros), totalizando 30 metros percorridos. Basicamente os mesmos procedimentos da corrida de 30 metros, com exceção de que são demarcadas apenas duas linhas, a de partida e a de chegada. O Cronômetro é travado quando o avaliado cruza a linha de chegada.
56
Velocidade Máxima e Agilidade
Testes em pista para crian. adolesc. e adultos (agilidade) Shuttle run de velocidade - corrida de vai e vem (Adam et al., 1998) Shuttle run - corrida de vai e vem (Johnson & Nelson, 1979) Descrição do teste Ver vídeo a seguir. Similar ao teste anterior, mas nesse, é necessário pegar e deixar o bloco de madeira nas passagens.
57
Shuttle run de velocidade
58
Shuttle run
59
Velocidade Máxima e Agilidade
O método intermitente (intervalado) é o preconizado pelos autores como o método para se alcançar um melhor desenvolvimento da velocidade máxima e agilidade.
60
Velocidade Máxima e Agilidade
Para o desenvolvimento da velocidade máxima e agilidade, a DURAÇÃO será de 5 a 15 segundos. Ex.: Corridas menores que 150m (Vel. Máx.), correr o mais rápido para atravessar uma rua (Vel. Máx.), mudanças de direção e sentido no futebol, basquete, handebol (agilidade). As REPETIÇÕES devem ser tantas possíveis, desde que a fadiga não surja como inibidora do desempenho da velocidade e agilidade (2 a 10 séries), sendo o número de repetições relacionado com o objetivo almejado. Sobre a RECUPERAÇÃO, entre 3 e 5 minutos são suficientes. Com relação a FREQUÊNCIA, Tanto da velocidade máxima, quanto da agilidade, podem ter seus treinos realizados quase todos os dias, ou até mesmo mais de uma vez por dia (no caso atletas)
61
Velocidade Máxima e Agilidade
Exemplos de atividades que desenvolvem velocidade máxima e agilidade: Par e ímpar; Queimada da ameba; Pega-pega; Raposa e galinha.
62
Velocidade Máxima e Agilidade
OBS.: Para crianças, principalmente as pré-púberes e púberes, é interessante escolher exercícios com distâncias mais curtas, como por exemplo, corridas máximas variando entre 15 e 30 metros, desenvolvendo principalmente a aceleração e a velocidade máxima com intervalos de 4 a 6 minutos entre os exercícios selecionados. Dinâmicas LÚDICAS!!
63
Força Muscular
64
Força Muscular É o resultado da contração ou tensão muscular, máxima ou não, com ou sem produção de movimento ou variação do tamanho do músculo.
65
Força Muscular Quanto ao trabalho produzido, pode se manifestar como:
Estática ou isométrica; Dinâmica.
66
Força Muscular Quanto à forma de aplicação, pode se manifestar como:
Força máxima (estática ou dinâmica); Força rápida ou força explosiva ou potência muscular (dinâmica); Resistência de força (estática ou dinâmica).
67
Resistência de Força Muscular
É expressa pelo valor da máxima resistência (peso em kg), que pode ser movida em apenas uma repetição (1 RM). Força Máxima Estática Dinâmica Potência Muscular Resistência de Força Muscular Independentemente da faixa etária, a avaliação desse tipo de força é realizada com utilização de dinamômetros. Um dos testes mais usados (EUROFIT) de aptidão física para escolares, é o de preensão manual com a mão dominante. São realizadas duas repetições, o melhor resultado é considerado o escore final. Teste com saltos: Vertical e Horizontal (em distância) sem corrida de aproximação (parado). Com utilização de pesos extracorporais do próprio corpo ou parte do corpo, mede-se o número de repetições em determinado tempo (abdominais em 30s ou 1 min.), ou o número máximo de repetições (flexão e extensão de braços no solo ou barra). A realização no máximo de dez repetições, com 50% de 1RM, seria uma medida de resistência de força do executante.
68
Força Muscular O programa de condicionamento físico para força em crianças e adolescentes, deverá obedecer alguns critérios: progressividade durante anos e programa adequado às características de crescimento e desenvolvimento individuais; ENFATIZAR A POSTURA CORPORAL E A TÉCNICA DE EXECUÇÃO CORRETAS; Exercícios de fácil execução, feitos com os próprios segmentos corporais, para depois, incluir exercícios com parceiros e cargas extracorporais leves; Volume de trabalho inicial BAIXO e progressivamente aumentado ao longo dos anos; SÓ A PARTIR DE APROXIMADAMENTE 16 ANOS DE IDADE, TRABALHAR COM CARGAS E VOLUMES ELEVADOS; Preocupação constante em orientar para o uso nocivo de esteróides anabólicos.
69
Flexibilidade
70
Flexibilidade Flexibilidade ou mobilidade articular é a amplitude de movimento em uma ou mais articulações.
71
Cápsulas articulares - 47%
Flexibilidade Cápsulas articulares - 47% Flexibilidade Pele - 2% Músculos - 41% Tendões - 10%
72
Classificação da Flexibilidade
Flexibilidade Passiva - O aumento da amplitude de movimento de uma ou mais articulações é feito SEM aplicação de forças internas do indivíduo. Flexibilidade Ativa - O aumento da amplitude ocorre COM aplicação de forças internas do indivíduo. Flexibilidade Mista - A amplitude articular é alcançada pela ação voluntária (forças internas) de contração dos músculos agonitas e relaxamento dos antagonistas, acrescida da ação de força externa. Classificação da Flexibilidade
73
Flexibilidade A flexibilidade ou mobilidade articular, ao contrário das capacidades vistas até aqui, tende a ser mais vantajosa para as mulheres em comparação aos homens. POR QUÊ??
74
Flexibilidade As avaliações da flexibilidade são realizadas com aparelhos específicos, tais como: Goniômetro; Flexômetro; Flexímetro.
75
Flexibilidade Goniômetro Flexímetro Flexômetro
76
Flexibilidade Por razões de cunho prático o teste de campo mais conhecido e utilizado para medir a flexibilidade é, sem dúvida, o denominado de SENTAR E ALCANÇAR (teste de alcançar sentado).
77
Dinâmica ou de insistências
Flexibilidade Aumenta-se de forma contínua, suave e gradativa a amplitude de movimentação até alcançar o limite máximo, permanecendo nesta posição por algum tempo, variando de 5s a 60s; retorno a posição inicial procurando relaxar (de 3s a 60s), voltando a repetir esse ciclo estende-relaxa (de 3 a 10 vezes). O participante alcança progressiva e suavemente a amplitude de movimento próxima da máxima, seguindo-se de repetições de movimento de ida e vinda (oscilatórios) procurando alcançar, a cada insistência, maior amplitude. Essas insistências (força-relaxa) podem ser feitas num período de tempo variando de 20 a 60 segundos, com retorno à posição inicial procurando relaxar de 10s a 60s, voltando a repetir esse ciclo força-relaxa de 3 a 5 vezes. Estática Dinâmica ou de insistências
78
Coordenação
79
Coordenação Pode ser definida como uma interação sincronizada entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética, o que permite uma ação ótima entre os grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e eficácia.
80
Coordenação Gallahue & Ozmun (2001) reportam que o movimento coordenado requer uma integração dos sistemas motor e sensorial em um padrão de ação harmonioso e lógico.
81
Habilidade Motora Geral Habilidade Motora Específica
Coordenação Habilidade Motora Geral Habilidade Motora Específica Refere-se a capacidade de executar movimentos variados, de modo seguro e eficaz (domínio de movimentos complicados em situações complexas). É a qualidade coordenativa que refere-se a movimentos específicos de uma determinada modalidade. Observando uma partida de futebol, quando um jogador estiver correndo para algum local do campo, pode-se dizer que ele está utilizando-se de sua habilidade motora geral; e quando estiver de posse da bola e for realizar um chute, a habilidade motora específica começa a atuar.
82
Coordenação Coordenação Recrutamento Muscular Nível de Desenvolvimento
Predominância de órgãos ou segmentos Intra-muscular Inter-muscular Elementar Fina Visomotora Bimanual
83
É disso que a banca gosta!!!
Coordenação É disso que a banca gosta!!! Segundo Weineck (2000), a fase da infância (7 a 10 anos) é a idade ideal para o desenvolvimento das capacidades (habilidades motoras simples, correr, saltar, quicar, etc., bem como padrões básicos da coordenação, como postura, locomoção e a manipulação); A coordenação na mulher é maior quando a força não desempenha um papel decisivo;
84
É disso que a banca gosta!!!
Coordenação É disso que a banca gosta!!! Para Gallahue & Ozmun (2001), o desenvolvimento das habilidades visuais inicia-se na infância, e, por volta dos 5 a 6 anos. Tal capacidade continua a se desenvolver até por volta dos 10 a 12 anos; Durante a adolescência, as capacidades coordenativas sofrem um prejuízo devido ao aumento bastante acentuado do crescimento, principalmente em termos de estatura (8 a 10cm), tendo o sistema nervoso e muscular que se reorganizar mediante esses novos tamanhos.
85
Coordenação A avaliação da coordenação em crianças se dará através do "teste de toque em discos"
86
Coordenação No que se refere ao desenvolvimento da coordenação, existem alguns fatores que são determinantes para o sucesso de um programa (Weineck, 2000 e Tubino, 1979), destacam os seguintes fatores: Coordenação intra e intermuscular; Condição funcional dos analisadores; Capacidade de aprendizagem motora; Repertório ou experiência de movimentos; Capacidade de adequação e reorganização motora; IDADE E SEXO; FADIGA E OUTROS FATORES; Peso corporal; Estatura; Ritmo; Coordenação Perceptivo-motriz; Percepção cinestésica; Velocidade nos movimentos; Capacidades físicas.
87
Equilíbrio
88
Equilíbrio É uma capacidade física componente da aptidão funcional que permite controlar qualquer posição do corpo sobre uma base de apoio, quer seja estacionária ou em movimento; Todo corpo, inclusive o humano, possui um Centro de Gravidade (CG). Quanto mais baixo e centralizado estiver o CG, e quanto maior for a base de sustentação, mais estável será o equilíbrio.
89
Equilíbrio O equilíbrio pode ser dividido de três formas:
Equilíbrio Estático; Equilíbrio Dinâmico; Equilíbrio Recuperado.
90
Equilíbrio Desenvolvimento do equilíbrio na criança e adolescente:
Equilíbrio inicial; Controle do corpo; Posição bípede; Atividades elementares; Atividades complexas. Gallahue & Ozmun (2001)
91
Equilíbrio Os principais fatores intervenientes para o controle da postura na criança são: Alterações no sistema músculo-esquelético; Desenvolvimento ou construção de estruturas coordenadas ou sinergias de respostas musculares; Desenvolvimento e integração dos sistemas sensoriais (somatossensoriais, visual ou vestibular); Desenvolvimento de estratégias sensoriais para organizar essas múltiplas informações; Desenvolvimento de mecanismos adaptativos e antecipatórios.
92
Equilíbrio Diferenças individuais Homem Mulher
Geralmente possui um CG mais alto, mais distante da base de apoio. Possui o seu CG mais baixo, ou seja, mais próximo à base de apoio, possuindo uma maior estabilidade e um equilíbrio melhorado em relação ao homem.
93
Equilíbrio TESTES PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EQUILÍBRIO
Stork Stand Bass stick test Teste de caminhar sobre a barra Esse teste consiste em o participante permanecer na ponta dos pés o maior tempo possível, mantendo uma postura ereta e estática. Três tentativas são concedidas, sendo anotado apenas o melhor resultado. Quanto maior o tempo, melhor será o resultado. Basicamente idêntico ao teste stork stand, mas com uma diferença. O participante ficará na ponta dos pés em cima de uma barra estreita com medidas de 50 cm de comprimento, 4 cm de altura e 3cm de largura. Existem duas possibilidades. A primeira seria simplesmente caminhar sobre uma barra, com 10cm de espessura e 15 metros de comprimento, sem perder o equilíbrio; a segunda seria caminhar sobre 3 barras em formato de "Z", acrescentado a variável "mudança de direção" na realização da tarefa
94
Equilíbrio TESTES PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EQUILÍBRIO
Teste de recuperação Teste Flamingo Teste de agilidade e Equilíbrio dinâmico (AAHPERD) Envolvendo o equilíbrio recuperado, esse teste consiste em saltar de um plinto (90cm de altura) com auxílio de um trampolim, após uma corrida de 50 metros, caindo, com os dois pés juntos, em colchão ou tatame, sem que ocorra a perda do equilíbrio, caracterizado por passadas após a aterrissagem. Caracterizado por medir o equilíbrio estático, o participante deverá permanecer sobre uma barra de madeira (50cm de comprimento, 4 cm de altura e 3cm de largura), durante 1 minuto, sendo anotado o número de vezes que o equilíbrio foi perdido. Esse teste envolve atividade total do corpo com movimentos para frente, mudanças de direção e posição do corpo. O participante inicia o teste sentado numa cadeira com os calcanhares no solo. Ao sinal de "pronto, já", move-se para a direita e circunda um cone que estará posicionado a 1,50m para trás e 1,80m para o lado da cadeira, retornando a cadeira e sentando-se, repetindo o processo para a esquerda.
95
Teste de agilidade e Equilíbrio dinâmico (AAHPERD)
Teste Flamingo Teste de agilidade e Equilíbrio dinâmico (AAHPERD)
96
Ritmo
97
Ritmo Pode-se definir ritmo como a capacidade física para realizar um movimento em um determinado período de tempo, havendo trocas constantes entre tensão e relaxamento muscular, originando uma variação regular do movimento, com repetições periódicas; O ritmo, está presente praticamente em todas as formas de movimento, sejam elas esportivas ou não;
98
Ritmo Classificação Classificação em relação à origem
Classificação em relação ao tempo Classificação quanto a sua manifestação Ritmos naturais Ritmos circadianos Ritmo biológico ou biorritmo Classificação em relação à origem Ritmos infradinos Ritmo integrado ao ambiente Ritmos ultradianos
99
Ritmo Benefícios e importância do ritmo:
Auxilia na incorporação da técnica do movimento; Estimula a atividade do praticante, adotando um estilo de vida mais saudável; DETERMINA A QUALIDADE DO MOVIMENTO; Facilita a vivência total e maior fluência do movimento; Incentiva a economia do trabalho físico e mental; Produzir prazer e motivar para a prática regular de atividades físicas; REFORÇAR A MEMÓRIA; Facilitar a realização do movimento com naturalidade; Aperfeiçoar a coordenação e outras capacidades físicas envolvidas no movimento; Auxilia a melhoria da qualidade de vida do praticante.
100
Ritmo
101
É disso que a banca gosta!!!
Ritmo É disso que a banca gosta!!! Há uma diferenciação entre os sexos no ritmo circadiano, no que se refere às funções orgânicas e à predisposição para a prática de atividade física. Para a mulher, o desempenho em atividade física estará melhorado no período da manhã, enquanto para os homens, no final da tarde.
102
Ritmo Um dos testes mais utilizados para a medição do ritmo é o "teste de tempo" de Johnson & Nelson (1979), que tem como variáveis principais o tempo e o movimento; O teste consiste em caminhar em um ritmo de passadas igual ao ritmo imposto por um metrônomo. São colocadas três cadências diferentes (64, 120 e 184 batimentos) no metrônomo, e o avaliado deverá posteriormente reproduzi-las, caminhando o mais próximo possível da velocidade do metrônomo, ou seja, no mesmo ritmo.
103
OBRIGADO!!!
Apresentações semelhantes
© 2025 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.