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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2018

2 Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo

3 Para que serve então a PPC?
Comparações Internacionais (PIB, etc) Os principais defeitos podem ser corrigidos pela versão relativa, combinada com proposições do tipo Balassa-Samuelson. O efeito Balassa-Samuelson ajuda a entender o gráfico relacionando níveis de renda per capita a graus de afastamento da taxa de câmbio em relação à PPC.

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5 E/Eppc Y/POP

6 Efeito (hipótese) Balassa-Samuelson
Modelo: 2 países (1 e 2), 2 bens (c , nc), 1 fator de produção (L) Hipóteses: 𝑤=𝑃𝑀𝑔𝐿 𝑥 𝑃 (o salário é igual à produtividade marginal do trabalho; mas bastaria que o salário fosse relacionado à produtividade marginal do trabalho). Mobilidade intersetorial do trabalho iguala salários dos setores comercializável e não comercializável. Lei do preço único vale para os comercializáveis Pc = E P*c 𝑃𝑀𝑔 𝐿 𝑛𝑐, 1 = 𝑃𝑀𝑔 𝐿 𝑛𝑐, 2 , porém 𝑃𝑀𝑔 𝐿 𝑐, 1 > 𝑃𝑀𝑔 𝐿 𝑐,2 , sendo que 1 é um país mais rico e tecnologicamente mais avançado do que 2.

7 Efeito Balassa-Samuelson

8 Efeito (hipótese) Balassa-Samuelson
Ou seja: o preço dos não comercializáveis no país 2 são mais baixos que os preços dos não comercializáveis no país 1, quando ambos são medidos numa mesma moeda (no caso, na moeda do país 2). E como os preços dos comercializáveis nos dois países são iguais, quando medidos na mesma moeda, o preço de uma cesta de bens com comercializáveis e não comercializáveis, medidos na mesma moeda, é menor no país 2 (menos desenvolvido). Se o preço da cesta de bens é mais baixo no país 2 (as duas medidas na mesma moeda), a taxa de câmbio do país 2 (o de renda mais baixa) é depreciada em relação à PPC. E o que ocorre quando PMgLc,2 sobe em relação à PMgLc,1?

9 Efeito (hipótese) Balassa-Samuelson
A partir de (3), verifica-se que se PMgLc,2 sobe, mantida a 𝑃𝑀𝑔 𝐿 𝑛𝑐,2 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑃 𝑛𝑐,2 𝑃 𝑐,2 ↑ Duas maneiras de se chegar lá (dois ajustes possíveis): Como Pc,2 = EPc,1 , com Pc,1 dado e “E” também dada, Pnc,2 sobe. Tudo o mais constante, isto significa que o preço da cesta no país 2 sobe (relativamente ao preço da cesta no país 1), o que significa que sua moeda ficou menos depreciada (mais apreciada) em relação à PPC ( 𝐸 𝐸 𝑝𝑝𝑐 ↓) Alternativamente, poderíamos ter uma estabilidade de Pnc,2, e uma redução de Pc,2 (o denominador de 𝑃 𝑛𝑐,2 𝑃 𝑐,2 ). Como Pc,2 = EPc,1 , com Pc,1 dado o ajuste se daria por uma redução de E. Isto significaria uma apreciação da moeda (com a taxa de câmbio se reduzindo e se aproximando da Eppc ( 𝐸 𝐸 𝑝𝑝𝑐 ↓). Note que Eppc = P/P*. No caso (a), ( 𝐸 𝐸 𝑝𝑝𝑐 ↓) porque Eppc sobe (porque “P” sobe). No caso (b) porque “E” cai. Em suma, a hipótese Balassa-Samuelson é que à medida em que um país de renda baixa passa por um processo desenvolvimento em que a produtividade do trabalho no seu setor produtor de comercializáveis se eleva (relativamente à PMgL em outros países), a taxa de câmbio do país tende a se apreciar em termos reais (isto é, aproxima-se da PPC). OBS: O efeito Balassa-Samuelson mostra o efeito da mudança de preços relativos (derivado de mudanças tecnológicas) sobre a taxa de câmbio de equilíbrio (de LP). Note que isto (mudança de preços relativos) é diferente do efeito de mudanças sistemáticas no nível de preços (inflação) sobre a taxa de câmbio, de equilíbrio, que veremos depois, e que também é importante para a PPC relativa.

10 Para que serve então a PPC?
Comparações Internacionais (PIB, etc) Os principais defeitos podem ser corrigidos pela versão relativa, combinada com proposições do tipo Balassa-Samuelson. Na sua versão relativa, a PPC serve como referência para avaliar o grau de desalinhamento da taxa de câmbio, e por consequência serve ao governo como guia para a política econômica e ao setor privado para avaliar tendências futuras da taxa de câmbio. Por fim, porque de uma maneira ou de outra, não há uma outra alternativa mais aceita sobre o que determina a taxa de câmbio de equilíbrio de longo prazo.

11 PPC Relativa Barreiras políticas ao comércio, custos de transporte e diferenciação de produtos introduzem cunha entre preço interno e externo: Pi = c(E Pi*). Além do mais, preços dos não comercializáveis são sistematicamente mais baixos nos países menos desenvolvidos. Qual a implicação deste fato? Logo os preços de duas cestas de bens, no país e no exterior, medidos na mesma moeda, não são os mesmos, mas guardam uma proporção. Ou seja: k = 1/c = EPi*/Pi, e para uma cesta ampla de bens: k = EP*/P (k é a relação entre o preço de uma cesta de bens no exterior e no país, na mesma moeda. Se k= 1, PPC absoluta, se k>1, cesta do país é barata, moeda é depreciada); k é a taxa de câmbio real. A proposição da PPC relativa é que k é estável, e afastamentos em relação a taxa de câmbio real de equilíbrio tendem a ser corrigidos. Como?

12 Supondo que a renda de determinado país guarde uma relação estável com a renda do país de referência, a taxa de câmbio de equilíbrio tende a ser kEPPC=E. Se Y/Y* determina um nível de E>EPPC (por exemplo, 1,16 EPPC, como para um país que tem 0,8 da renda do país de referência no nosso exercício acima), a taxa de câmbio de equilíbrio é 16% superior (depreciada) em relação à EPPC.

13 PPC Relativa Proposição da PPC relativa: os preços de duas cestas de bens, no país e no exterior, medidos na mesma moeda, não são os mesmos, mas guardam uma proporção. Ou seja: k = 1/c = EPi*/Pi, e para uma cesta ampla de bens: k = EP*/P (k é a relação entre o preço de uma cesta de bens no exterior e no país, na mesma moeda. Se k= 1, PPC absoluta, se k>1, cesta do país é barata, moeda é depreciada); k é a taxa de câmbio real. Conceito: taxa de câmbio real = preço relativo das cestas de bens doméstica e externa; taxa de câmbio nominal = preço relativo de duas moedas. Note que E = k (P/P*) => E = k Eppc => de acordo com a PPC relativa, a taxa de câmbio nominal (E) será, em equilíbrio, igual a um múltiplo k da Eppc. A proposição da PPC relativa é que k é estável, e afastamentos em relação a taxa de câmbio real de equilíbrio tendem a ser corrigidos. Como?

14 PPC Relativa Partindo de uma situação de equilíbrio definida como ke=E0P*0/P0, se os preços domésticos sobem, o que ocorre? k1=E1P*1/P1 => k1< ke , ou seja a taxa de câmbio saiu do equilíbrio. No caso, houve apreciação cambial. Também poderia ser: k1=E1P*1↓/P1 => k1< ke , ou seja a taxa de câmbio também se apreciou, só que desta vez porque os preços externos baixaram. A apreciação cambial poderá ser corrigida ou com aumento de E ou com queda de P. Num regime de câmbio flutuante, provavelmente o reequilíbrio viria através de mudanças na taxa de câmbio nominal (mais flexível do que o nível de preços). Num regime de câmbio fixo, um ajuste possível seria através de uma desvalorização (discreta) da taxa de câmbio pelo Banco Central (por exemplo para evitar a queda de reservas). Se ele nada fizesse, supondo que as reservas caíssem, e que não houvesse esterilização, haveria uma contração monetária até que os preços caíssem.

15 PPC Relativa Ê = p – p* (1) (vide dedução no anexo 2)
Para a PPC relativa a taxa de câmbio real, k, tende para ke. Supondo que a k está em equilíbrio no ano 0 (k0= ke), então, mantido o equilíbrio: EtP*t / Pt = E0P*0/P0 Et / E0 = (P*0/P0) / (P*t /Pt) Et / E0 = (Pt /P0) / (P*t /P*0) (1+Ê) = (1 + p)/(1+p*) E, para valores pequenos para as taxas de inflação, uma boa aproximação dos resultados da fórmula acima é dado por: Ê = p – p* (1) (vide dedução no anexo 2) A equação acima significa que para que a taxa de câmbio seja mantida em seu nível de equilíbrio, de acordo com a PPC relativa, a variação cambial deve ser igual (aproximadamente) à diferença entre as taxas de inflação interna e externa.

16 PPC Relativa Ê = p – p* (a taxa de câmbio é mantida em seu nível de equilíbrio, de acordo com a PPC relativa, quando a variação cambial, a partir de um período base, for igual à diferença entre as taxas de inflação interna e externa). Se Ê > (p – p*) => depreciação real da taxa de câmbio Se Ê < (p – p*) => apreciação real da taxa de câmbio

17 Exercício Suponha que a taxa de câmbio real está em equilíbrio ao final do ano t0. Ao longo do ano t1 a inflação interna foi de 10% e a externa de 5%, enquanto a taxa de câmbio teve uma variação de 3%. Em que situação se encontra a taxa de câmbio real (por comparação à de equilíbrio) e qual deveria ser sua variação para retornar ao equilíbrio dado pela PPC relativa? (use a fórmula simplificada) Pela PPC relativa, a variação cambial deveria ser: Êreq = p – p*, onde Êreq = variação cambial requerida pela PPC relativa. Logo: Êreq = p – p*= 10% - 5% = 5%. Como a depreciação ocorrida foi de 3%, a taxa de câmbio ficou abaixo da requerida (ou seja, ficou apreciada em termos reais). A apreciação real foi 2% (Ê – Êreq = 3% - 5% = -2%)

18 Índice da taxa de câmbio real (para entender; não para prova)
Partindo de uma situação de equilíbrio definida como ke= k0 = E0P*0/P0, o índice da taxa de câmbio real em t será: Kt = (kt/k0) x 100 = (EtP*t/Pt ) / (E0P*0/P0) x 100 Kt = {(Et/ E0) x [(P*t/P*0)/(Pt / P0)]} x 100 Kt = (1+ Ê) x [(1+p*) / (1+p)] x 100 𝐾 𝑡 = 1+Ê 𝑥(1+𝜋∗) (1+𝜋) x 100 onde Ê é a variação cambial acumulada do período base (100) até o período t; p e p* as taxas de inflação interna e externa acumuladas.

19 Índice da taxa de câmbio real efetiva
Cada país/moeda tem um grande número de taxas de câmbio bilaterais, uma para cada outro país que tenha uma moeda própria. Por isso usa-se calcular o índice da taxa de câmbio real em relação a uma cesta de moedas (chamado índice da taxa de câmbio real efetiva). Esta é uma medida da apreciação ou depreciação de uma moeda não em relação a uma outra específica, mas a uma média ponderada de outras moedas – portanto um indicador melhor da competitividade do país em termos globais. ITCREt = Keft =  ai Ki,t , onde K é o índicde da taxa de câmbio real (bilateral) da moeda doméstica em relação à moeda i, em t; e ai é o peso da moeda i, na cesta de moedas (em geral determinado pela participação do país emissor da moeda i no comércio exterior do país de referência) Obs: há fórmulas alternativas para o ITCR, por exemplo, usando-se médias geométricas em vez de aritméticas, como acima.

20 Taxa de câmbio real efetiva da moeda brasileira


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