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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2019

2 Recordando a aula passada: O Balanço de Pagamentos e suas 3 grandes contas
Método de lançamento das contas no BP: partidas dobradas Fonte de moeda estrangeira = crédito Uso de moeda estrangeira = débito Porém: nas transações correntes e da conta capital usa-se a seguinte regra: sinal “+” para créditos; e sinal “–“ para débitos. Na conta financeira os sinais são trocados => sinal “-” para créditos; e sinal “+“ para débitos. Equilíbrio contábil do BP: TC+K=F => déficit em TC e K é sempre financiado por valor igual de F. Porém , do ponto de vista substantivo, econômico: TC+K>0, compensado por F de igual valor => acumulação de posição credora externa TC+K<0, compensado por F de igual valor => acumulação de dívida (passivos) externa Nos dois casos, BP está em desequilíbrio num sentido econômico, mas equilibrado num sentido puramente contábil.

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4 Compra e venda de ativos externos pelo Banco Central x Fluxos financeiros autônomos
Recordando a composição da conta financeira: F = ID + IC + D + OI + AR Chama-se de fluxos financeiros autônomos (Fa)aqueles que são induzidos por interesses econômicos dos agentes residentes e não residentes. Por que o Banco Central compra e vende ativos externos? => intervenções, por exemplo, para estabilizar o valor da moeda doméstica e não por um interesse econômico (do tipo: obter rendimento na forma de juros) Quando vende ativos/haveres aos bancos está sendo uma fonte de dólares para os bancos => aumentam os ativos em moeda estrangeira dos bancos comerciais e diminuem os do banco central. F = Fa + AR (o financiamento total de DTC vem de AR e de Fa) Onde: Fa = ID + IC + D + OI

5 A equação do BP global é: TC + K = F Onde: F = Fa + AR Logo:
Compra e venda de ativos externos pelo Banco Central x Fluxos financeiros autônomos A equação do BP global é: TC + K = F Onde: F = Fa + AR Logo: Fa + AR = TC +K, ou: AR = TC +K – Fa (a acumulação de reservas pelo Banco Central é igual ao saldo das contas TC e K menos a acumulação de ativos pelo setor privado. Lembre que estamos supondo que inexistem erros e omissões (caso contrário eles teriam que ser somados às TC + K) Interprete o que aconteceu com o BP: AR = TC +K – Fa => 10=15+1-6 Houve um superávit de 16 bi nas contas corrente e de capital; a ele corresponderam uma acumulação líquida de ativos externos de 6 bi pelo setor privado, e o Banco Central adquiriu ativos no valor de 10 bi (provavelmente para impedir uma queda da taxa de câmbio).

6 Mais um sentido para a noção de desequilíbrio do balanço de pagamentos
Suponha, que em determinado ano TC +K = - US$ 3 bilhões e Fa = - US$ 5 bilhões. Qual a variação das reservas? TC + K - Fa = AR => AR = -3 – (-5) = 2 No exemplo acima temos um desequilíbrio “benigno”: um resultado positivo nas contas “não reservas” do balanço de pagamentos (TC+K-Fa) e uma acumulação de reservas (AR) pelo Banco Central.

7 Um exemplo de déficit nas demais contas que não as reservas
Suponha, que em determinado ano TC + K = - US$ 3 bilhões e Fa = -US$ 2 bilhões. Qual a variação das reservas? TC + K - Fa = AR => AR = -3 – (-2) = -1 No exemplo acima temos um desequilíbrio que já não é “benigno” como o anterior. Sucessivos déficits globais podem levar a um esgotamento do estoque de reservas do Banco Central. Num regime de câmbio fixo esta situação é mais dramática do que num regime de câmbio flutuante.

8 (Fa) TC + K – Fa + E&O = AR Obs: como não estamos num exemplo teórico, e sim usando os dados reais do balanço de pagamentos, não podemos usar a versão simplificada da equação básica do balanço de pagamentos. Temos que incluir a conta capital e os erros e omissões. – (-111) + 4 = 11 Ou seja, o déficit em transações correntes e na conta capital (mais E&O) foi de 100, mas como houve uma captação líquida de recursos de 111 sobraram 11 que foram comprados pelo Banco Central e incorporados às reservas.

9 A taxa de rolagem da dívida na definição do Banco Central

10 Balanço de pagamentos e contas de riqueza (Posição do investimento internacional - PII)
“No contexto das contas internacionais, os estoques são chamados de “posições” (BPM6)”. Daí Posição de Investimento Internacional. Relembrando a definição: Posição de Investimento Internacional (conta de estoques) – registro, num determinado ponto no tempo, dos ativos financeiros de residentes que representam direitos sobre não residentes, mais ouro das AM, e do estoque das obrigações de residentes em relação a não residentes.

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