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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 1º Semestre de 2017

2 A relação de feed-back entre o balanço de pagamentos e a posição de investimento internacional
De um lado, já vimos como o saldo das transações correntes afeta a PII (DPII = TC) Mas a PII também afeta o saldo em transações correntes. Vejamos como. TC = BC + BS + RP + RS RP = J + L + OR, onde: J = juros líquidos recebidos do exterior (JR – JP, ou seja CR – D) L = lucros e dividendos líquidos recebidos do exterior OR = outras rendas líquidas recebidas do exterior Mas o que determina cada uma das rendas líquidas recebidas do exterior? Juros recebidos = i* Dnr (taxa de juros externa x Dívida dos não residentes com os residentes) Juros pagos = i* Dr (taxa de juros internacional x Dívida Externa Bruta do País, supondo, para simplificar, que é a mesma paga pelos não residentes aos credores domésticos) Lucros recebidos = Estoque de IDE x taxa média de lucros distribuídos pelas filiais das empresas brasileiras no exterior Lucros remetidos = Estoque de IDP x taxa média de lucros distríbuidos pelas filiais das empresas estrangeiras (obs sobre lucros reinvestidos) Etc Logo, quanto maior o estoque de ativos externos, maior a renda líquida recebida do exterior, e quanto maior o estoque de passivos externos, menor a renda líquida recebida do exterior (ou maior a renda líquida enviada ao exterior.

3 A relação de feed-back entre o balanço de pagamentos e a posição de investimento internacional
Suponha que um país tenha uma posição de investimento internacional negativa (isto é, o país é devedor líquido do resto do mundo). Com algumas raras exceções (ex: EUA), este país terá uma conta de rendas deficitária, porque o que ele pagará ao exterior de juros, lucros, dividendos, etc, será maior do que sua receita proveniente de rendas primárias. Ex: Se um país deve 100 a não residentes e os não residentes devem 50 ao país, e se a a taxa de juros incidente sobre ambas as dívidas for de 5% ao ano , sua conta de juros será: Juros recebidos: 50 x 0,05 = 2,5 Juros pagaos; 100 x 0,05= 5 Juros líquidos recebidos do exterior: J = 2,5 – 5 = - 2,5 Suponha agora que esse país teve um déficit de 20 nas transações correntes e este foi financiado unicamente com empréstimos externos, isto é com aumento do endividamento externo bruto. A dívida bruta passa de 100 para 120, e a conta de juros fica sendo: Juros pagos; 120 x 0,05= 6 Juros líquidos recebidos do exterior: J = 2,5 – 6 = - 3,5 Se os demais valores das transações correntes forem exatamente os mesmos do ano anterior, o DTC será agora de 21. O passivo externo aumentará e os juros aumentarão, etc, numa espiral de alta do PEL e do DTC. O inverso poderia ocorrer com um país que parte de uma posição credora.

4 A relação de feed-back entre o balanço de pagamentos e a posição de investimento internacional
Questão 1: como um país que entrou numa espiral de alta do PEL e do DTC pode fazer para reverter a espiral déficit-dívida? R) Há várias possibilidades, mas a mais segura e relevante é a elevação do superávit em mercadorias e serviços (Lembrando: TC = BC + BS + RP + RS) Questão 2: por que os EUA são uma economia devedora líquida em relação ao resto do mundo e mesmo assim têm uma conta de rendas primárias positiva?

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7 O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões
O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões. Em que sentido isso é uma riqueza do país? Suponha um indivíduo ou uma empresa que tem uma receita prevista de 1000 e um pagamento previsto de 1000, para uma data anterior. O indivíduo (ou empresa) contrata um empréstimo de 1000 para poder pagar a despesa enquanto a receita prevista não entra na sua conta. Quando a receita entra, em vez de quitar a dívida, resolve ficar com o dinheiro em caixa (como reserva) e continuar com a dívida. Qual a racionalidade (mesmo que os juros pagos sejam maiores que os recebidos)? Seguro contra imprevistos (demanda precaucional, na linguagem de Keynes). Mas podemos dizer que a pessoa (ou empresa) adquiriu uma riqueza ou se tornou mais rica, porque agora tem reservas de 1000? Faz sentido propor o uso de reservas para financiar a educação, a saúde, ou mesmo investimento em infra-estrutura?

8 BALANÇO DE PAGAMENTOS E CONTAS NACIONAIS
Identidade básica das contas nacionais: PIB = C + I + G + (X – M) Obs: nela, X – M = NX de bens e serviços Somando as rendas primárias e secundárias recebidas do exterior, dos dois lados da equação, temos: PIB + RP + RS = C + I + G + (X – M) + RP + RS (1) Até agora, por simplificação vínhamos considerando o PIB como sendo idêntico à renda nacional. Agora podemos definir com mais precisão os conceitos de PIB e renda nacional: Renda Nacional Bruta (RNB) = PIB + RP (2) Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) = RNB + RS (3) Substituindo (2) em (3), temos: RDB = PIB + RP + RS (4) Sabemos que TC = (X – M) + RP + RS (5) Substituindo (4) e (5) em (1), temos: RDB = C + I + G + TC (6) Generalizando: Y = C + I + G + TC

9 Poupança e investimento numa economia aberta
Vimos que: RDB = C + I + G + TC RDB – C – G = I + TC S = I + TC S – TC = I E, chamando –TC de DTC (Déficit em transações correntes), temos: S + DTC = I Sn + Se = I => o investimento macroeconômico é financiado pela soma das poupanças nacional (Sn) e externa (Se)

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