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OFICINA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

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Apresentação em tema: "OFICINA DE PRODUÇÃO TEXTUAL"— Transcrição da apresentação:

1 OFICINA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
A ARTE DE ENSINAR A ESCREVER

2 O ato de escrever é um prazer, pura diversão
O ato de escrever é um prazer, pura diversão. É uma sensação de poder, de domínio, de estar no controle da situação. Poder criar personagens, fabricar espaços e ações , inventar fantasias...dar vida, dar morte...fazer o que quiser, é muito bom. Mas escrever é um jogo e como todo jogo também tem suas regras.

3 Uma das maiores preocupações entre os professores do ensino fundamental é trabalhar a produção e estruturação de textos com seus alunos. (PARA PENSAR...) Como estou fazendo a orientação dessa produção? Como estou corrigindo? Estou cobrando apenas o que ensinei? Atividade em grupos: Quebra –cabeça de narrativa.

4 A palavra texto vem do Latim e significa tecido.
O QUE É UM TEXTO ? A palavra texto vem do Latim e significa tecido. Literalmente, quer representar que ao produzir um texto estamos entrelaçando fios de ideias como na indústria têxtil se entrelaçam fios de linha para se fazer o tecido.

5 IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO ESCRITA
As histórias são fonte para inúmeras aprendizagens que colaboram para a construção do sujeito, para a compreensão das questões afetivas, para o desenvolvimento da imaginação, do pensamento. São também recursos inestimáveis para conhecer a linguagem com a qual se escreve, daí a importância da leitura e escrita na vida da criança.

6 SUPORTES TEXTUAIS... O QUE SÃO?
São os espaços físicos e materiais onde estão grafados os gêneros textuais: livro, jornal, revista, manual de instrução, bula, receita...

7 LIBERDADE PARA ESCREVER
Para que os alunos escrevam é importante promover discussões que os levem a ter respostas para as perguntas: - O que escrevo? - Para quem escrevo? - Como escrevo? - Para que escrevo?

8 De onde se inicia? Se inicia com a produção mas...o processo de produção necessita de um acompanhamento sistemático e uma reflexão orientada. A atuação do professor é fundamental na condução do processo de aprendizagem: suas intervenções sistematizadas, durante e após a atividade de produção textual, favorecem ao seu aluno a compreensão do funcionamento da língua escrita.

9 É necessário estimular sempre a escrita dos alunos, mesmo que, inicialmente, ainda não seja nos padrões linguísticos convencionais. As crianças estão constantemente expostas a materiais escritos e precisam saber ler os impressos da cidade para transitarem por ela. No entanto, a leitura e a escrita com compreensão não acontecem espontaneamente, elas precisam ser ensinadas sistematicamente.

10 O convívio prazeroso com situações de leitura e escrita contribuirá para a produção de textos.
As práticas pedagógicas desenvolvidas nas salas de aula possibilitam às crianças fazer uso de suas experiências e da imaginação; dessa forma, a subjetividade provavelmente estará presente nas suas falas, nos seus escritos. Sem dúvida, é função da escola trabalhar os aspectos ortográficos e gramaticais. Alertamos, apenas, para que não se dicotomize o processo, privilegiando as formas normativas da língua, sem preocupação com o seu uso, encontrando, assim, o equilíbrio entre o uso da norma padrão e a espontaneidade da língua escrita.

11 É importante que os alunos percebam que falamos de uma forma e escrevemos de outra. Em nossa fala não fica demarcada a separação entre as palavras, e a entonação usada pelo falante indica se ele está afirmando, perguntando algo etc. Já a escrita, para ser compreendida pelo leitor, necessita demarcar os espaços entre palavras, frases. Necessita, também, do uso da pontuação. Estes e vários outros procedimentos distinguem a fala da escrita. Somente a leitura diária do professor para a turma não fará os alunos organizarem estes conhecimentos. Por isso, é necessário que o professor chame a atenção sobre os aspectos que caracterizam a língua escrita, problematizando as situações da língua, para isso é necessário que se trabalhe exercícios variados sobre tais questões. Ou seja, a estruturação do texto deve ser trabalhada por partes através de exercícios.

12 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
“Causo Mineiro” Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhando um kidicarne cumastumate pra faze uma macarronada cum galinhassada. Quascaí de susto quanduvi um barui vindedendu forno parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascai dendapia! Fiquei sensabê doncovim, noncotô,proncovô. Ópcevê quilocura! Gazadeus ninguém semaxucô.

13 Na escola, a professora manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele responde:
- Bicicreta. A professora, então, corrige: - Não é “bicicreta”, é “bicicleta”. É “bicicleta” não é verbo. Ela tenta com outro aluno: -Diga um verbo! Ele arrisca: - Prástico. A professora, outra vez, faz a correção: - Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico” não é verbo. A professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro aluno: - Fale um verbo qualquer! - Hospedar. A professora comemora: - Muito bem! Agora, forme uma frase com esse verbo. – Os pedar da bicicreta é de prástico

14 Gêneros textuais Os diferentes gêneros devem ser apresentados não só nos momentos de leitura, como também em propostas de produção textual. Procurem dar preferência à produção dos gêneros que são de interesse da turma e os mais cobrados pelas avaliações como: narrativa, carta, informativo, receitas, notícias, poemas e histórias em quadrinhos.

15 IMPORTANTE Os estudos em didática das práticas de linguagem fizeram cair por terra o pensamento de que a produção de textos com tema livre estimula a criatividade. Hoje sabe-se que depois da alfabetização há ainda uma longa lista de aprendizagens. Foi considerando a complexidade desse processo e a necessidade de se trabalhar as partes para cobrar o todo, ou seja antes de cobrar o texto estruturado deve-se trabalhar essa estrutura.

16 PELO COMEÇO... LITERALMENTE
COMO SE COMEÇA? PELO COMEÇO... LITERALMENTE Ex.Título: VIOLETA Violeta era uma menina bem diferente. Usava sempre meias listradas, vestido roxo e chapéu com fita de cetim. Na quinta-feira ela chegou em casa que nem ventania. Sentou-se na sua gostosa cadeira de balanço, jogou fora o chiclete, abriu uma garrafa de guaraná e ligou a televisão para assistir ao filme do seu herói preferido: Tarzan. O texto acima é o começo de uma história. Para escrever esse começo o narrador nos conta : como a personagem é , em que espaço se encontra e o que faz. É importante chamar a atenção dos alunos para estes detalhes.

17 ELEMENTOS DA NARRATIVA
- Enredo: conjunto das ações narrados. O autor organiza as informações de modo a criar algum suspense ou a intensificar a emoção de seu leitor. O enredo desencadeia-se com base em um conflito / problema Tempo e espaço: são duas categorias importantes, pois revelam quando e onde ocorrem os fatos narrados. - Personagens: se movimentam, agem, conversam, provocando nos leitores as mais diversas emoções. A personagem principal é o protagonista, a quem quase sempre se opõe um antagonista. Em torno deles atuam as personagens secundárias. - Foco narrativo: primeira pessoa, narrador que participa da história ou narrador em terceira pessoa, que não participa da história.

18 O PARÁGRAFO Estabeleça com a turma algumas regras para a produção da narrativa. Peça para que distribuam a história em pelo menos 5 parágrafos. 1º Apresentação da/das personagens com algumas características e algumas ações. 2° apresentação do espaço onde acontece a história se possível com características /adjetivos como: quintal grande, floresta tenebrosa e sombria, casa limpa e cheirosa etc. 3º Apresentação das ações e do problema enfrentado pela/pelas personagens.(desenvolvimento) 4º Ações para a resolução dos problemas (clímax) 5º Desfecho/ final, como termina a história.

19 EXEMPLO (PARAGRAFAÇÃO)
1Três gatos estavam brincando no quintal. 2Um era o gato Luck que era todo amarelo, o outro, o gatão preto era o Pelé e o menorzinho era o gatinho cinzento, o Juca. 3Havia uma grande poça de água no quintal. 4O gatinho cinzento correu para lá e olhou para dentro da poça, na água ele viu um gato olhando para ele. O gatinho cinzento fez uma careta e o gato da poça de água fez uma careta também. 5O gatinho cinzento saiu correndo e gritou para os outros: 6__ Corram! Corram! Um gatão cinzentão está vindo atrás da gente!

20 FILOMENA , A BRUXINHA SOLITÁRIA
FILOMENA ERA UMA BRUXINHA VELHA, MUITO VELHA E NERVOSA. TINHA UM NARIZ PONTUDO E OLHOS PEQUENINOS. USAVA UM VESTIDO COMPRIDO, BOTAS PRETAS DE AMARRAR, CHAPÉU PRETO MUITO ALTO E PONTUDO. ALÉM DISSO, ELA SÓ TINHA OS CHINELOS CONFORTÁVEIS E UM XALE PRETO COM FRANJAS EM TODA A VOLTA. FILOMENA MORAVA NO ALTO DA MONTANHA PERDIDA. NUM NINHO VAZIO QUE UMA ÁGUIA HAVIA FEITO HÁ MUITO TEMPO E DEPOIS ABANDONADO. NINHO DE ÁGUIA NÃO É UM LUGAR CONFORTÁVEL PARA SE MORAR, MAS FILOMENA NÃO LIGAVA. A ÚNICA PEÇA DE MOBÍLIA QUE HAVIA NO NINHO ERA UM APARELHO PEQUENO DE TELEVISÃO PORTÁTIL. ELA GOSTAVA DE ASSISTIR FILMES DE TERROR. FILOMENA QUASE PASSAVA O DIA INTEIRO DORMINDO NO NINHO ENROLADA NO XALE. ELA NEM QUERIA SABER DE ARRUMAR O NINHO. VIVIA COMPLETAMENTE SOZINHA, PORQUE NÃO TINHA AMIGOS. NUNCA TINHA TIDO AMIGOS E ISSO A DEIXAVA MUITO TRISTE. NUM DIA ESCURO VEIO UM TEMPORAL E A COITADA DA FILOMENA NÃO TEVE COMO SE PROTEGER DA CHUVA, PEGOU SUA VASSOURA E FUGIU PARA BEM LONGE. DIZEM QUE ATÉ HOJE ELA PROCURA UM LUGAR GOSTOSO COMO AQUELE PARA MORAR E AMIGOS PRA CONVERSAR

21 PERSONAGEM É uma palavra feminina de origem grega que deriva do latim persona que significa máscara. Por conta disso dizemos sempre a personagem.

22 COERÊNCIA Sentido do texto Sequência organizada (Kock,2003) Um texto pode estar bem escrito mas, incoerente com a proposta ou com a estrutura.

23 Elementos de ligação entre as frases, a fim de evitar frases soltas.
COESÃO Elementos de ligação entre as frases, a fim de evitar frases soltas. São elementos que constituem a superfície textual retomando algo do texto. Ex. Personagem - bruxa Elementos de coesão- Aquele ser abominável; a cruel criatura; o sorriso sarcástico daquele ser... (Koch e Travaglia, 1993) Alguns problemas de coerência são gerados por falta de coesão.

24 Elementos de ligação entre as frases, a fim de evitar frases soltas.
São elementos que constituem a superfície textual retomando algo do texto. Ex. Personagem - bruxa Elementos de coesão- Aquele ser abominável; a cruel criatura; o sorriso sarcástico daquele ser... (Koch e Travaglia, 1993) Alguns problemas de coerência são gerados por falta de coesão.

25 IMPORTANTE Até o aparecimento dos PCNs, o conceito de narrativa era “Uma sequência de fatos reais ou ficcionais que acontecem em um determinado tempo e lugar, são ações praticadas por personagens e contadas por um narrador.” O que mudou? Com a introdução dos PCNs foi intensificado o trabalho com os diferentes gêneros e viu-se a necessidade de definir um conceito para classificar cada gênero. A partir daí estipulou-se então que a narrativa seria o gênero que envolvesse apenas a ficção. Quando há fatos reais o gênero passa a ser crônica ou relato pessoal.

26 Potyra ( As lágrimas eternas)
NARRADOR OBSERVADOR Potyra ( As lágrimas eternas) A linda e meiga Potyra amava o jovem e valente chefe da tribo, o guerreiro Itajibá, o braço de pedra. Ambos encontravam-se, frequentemente, nas areias brancas do rio, onde permaneciam durante horas admirando a natureza e trocando juras de amor, enquanto aguardavam o casamento. ANDRADE E SILVA, Walde-Mar de. Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros. São Paulo: FTD, 1999

27 SABIA QUE VOCÊ PODE SER AUTOR E PERSONAGEM AO MESMO TEMPO?
NARRADOR PERSONAGEM SABIA QUE VOCÊ PODE SER AUTOR E PERSONAGEM AO MESMO TEMPO? Título: A ratinha Eu era uma ratinha que morava junto com a minha família, numa casa de ratos construída no meio de um campo de trigo.Eu tinha o sonho de percorrer o mundo e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar... Título: Vira-pulga Eu sou um cachorro da cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de vira-lata ,quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existem mais lata de lixo hoje pela rua...

28 • Discurso direto: Nele, as personagens dialogam.
A FALA DAS PERSONAGENS • Discurso direto: Nele, as personagens dialogam. - Ah! Eu vou chorar. - A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse Quis, disse a raposa. Antoine de Saint-Exupéry. O pequeno príncipe. Trad. De Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro, Agir, p. 72.

29 • Discurso indireto: nesse tipo de discurso, registra-se a fala das personagens indiretamente, transmitida pelo narrador, como neste exemplo: "Oscar contou que haviam ficado com medo porque ouviram um barulho esquisito como se alguém estivesse raspando a terra justamente onde eles pisavam. Henrique deu risada e disse que, com o canivete, andou raspando a terra em muitos lugares para ver se descobria alguma novidade".

30 SUGESTÃO DE ATIVIDADE Peguei uma revista na estante da sala e fui para o quarto ler um pouco. Enquanto folheava a revista tive uma surpresa em uma das páginas, pois encontrei uma reportagem sobre a vizinha de minha vó, Dona Julieta. Li a reportagem e fiquei perplexo ao saber que quando ela era nova... Cada aluno escreve mais um trecho, continuando a narrativa. Ao sinal do professor, os alunos deverão trocar a folha entre si, no sentido horário, ler o que o colega escreveu e continuar a narrativa por mais um parágrafo. Ao sinal do professor, trocam-se novamente as folhas e assim por diante até que a folha chegue a quem escreveu o primeiro parágrafo.

31 O professor deve alertar os alunos para o fato de que a narrativa deve ter uma sequência lógica, ser coerente e interessante para o leitor. Deve dizer também sobre a necessidade de envolver o leitor, ampliando e resolvendo o conflito no tempo certo. Poderá também levantar na lousa algumas questões, tais como: Qual é a personagem principal da história? Onde aconteceu? Que problema deve ser resolvido? Qual o título da história? Ao final da atividade, o professor sugere uma roda de leitura dos textos. Essa roda de leitura poderá ser feita na própria sala de aula ou no pátio da escola. O professor deve levá-los a perceber como, de um mesmo início, cada um construiu um texto diferente. Isso se dá porque cada pessoa tem suas próprias vivências, um modo particular de pensar e um estilo próprio de escrever.

32 PRODUÇÃO DE AUTOBIOGRAFIA – Quem sou eu?
Você existe. Igual a você não há ninguém. Faça um texto falando sobre você. Para ajudá-lo a compor esse texto, nós lhe faremos algumas perguntas. Dê respostas completas a cada pergunta. ROTEIRO 1 – Qual é seu nome? 2 – Quantos anos você tem? 3 – Onde você mora? 4 – Você tem irmãos? Quantos? 5 – O que mais gosta de fazer? 6 – Às vezes você fica triste? Quando? 7 – Quem é seu maior amigo? Sobre o que conversam? 8 – Como é a casa em que você mora? 9 – Você gosta de seus pais? 10 – O que você acha do estudo? E da escola em que você estuda? 11 – Você brinca? De que você gosta de brincar? 12 – Você é feliz? Quando você fica muito alegre? 13 – O que gostaria de ter, mas não tem? 14 – Se você pudesse, o que mudaria no mundo? Agrupe as respostas das perguntas anteriores em cinco parágrafos e você terá um texto. 1º parágrafo – respostas 1, 2, 3, e 4. 2º parágrafo – respostas 5, 6 e 7. 3º parágrafo – respostas 8 e 9. 4º parágrafo – respostas 10 e 11. 5º parágrafo – respostas 12, 13 e 14.

33 AVALIAÇÃO 10,0 – 9,0 pontos - O aluno é capaz de produzir textos coerentes e coesos; é autoconfiante e utiliza o pensamento lógico, a criatividade e a intuição para selecionar estratégias na interpretação do texto escrito; reconhece e emprega em seu textos os elementos narrativos estudados e utiliza a norma padrão da língua portuguesa. 9,0 – 8,0 pontos - O aluno é capaz de produzir textos coerentes e coesos; emprega em seu textos os elementos narrativos de forma clara. 7,0 pontos – O aluno é capaz de produzir textos narrativos com introdução, desenvolvimento e desfecho, utilizando todos os elementos narrativos estudados, mantêm um ponto de vista coerente ao longo da história. 6,0 – 5,0 pontos – O aluno é capaz de desenvolver as ideias básicas de um texto, pratica erros ortográficos em nível considerável ao nível da faixa etária trabalhada. 5,0 – 1,0 pontos - O aluno emprega de maneira insuficiente em seus textos os elementos narrativos estudados; apresenta muitos erros ortográficos não adequados ao nível da faixa etária trabalhada; as ideias do aluno são confusas e incoerentes.

34 “Ensinar a escrever é uma tarefa nobre e complexa que merece o maior dos reconhecimentos sociais.”


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