A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

INTRODUÇÃO Articulação da Psicologia com a Saúde Coletiva

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO Articulação da Psicologia com a Saúde Coletiva"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO Articulação da Psicologia com a Saúde Coletiva
Inserção do(a) psicólogo(a) no campo da Saúde Coletiva e a consolidação do SUS Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia (Resolução No. 8 de 7/5/06). Competências: atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; administração e gerenciamento; educação permanente Ênfases: processos educativos, gestão, avaliação diagnóstica, clínicos, promoção da saúde e de prevenção. Saúde Coletiva: novos sujeitos e campo aberto para novos paradigmas.

2 SUJEITOS E PARADIGMAS Sujeitos: Paradigmas:
constituição de sujeitos sociais da vida, epistêmico, avaliador e público. Paradigmas: tipo de conhecimento humano e práticas sociais; campo disciplinar; modelo ou abordagem; visão de mundo; categoria epistemológica: “realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência.” (Kuhn, 1975:13)

3 MOVIMENTOS DE IDÉIAS E PNO CAMPO SOCIAL DA SAÚDE
Saúde Comunitária Atenção Primária à Saúde / SPT-2000 Medicina Familiar Promoção da Saúde Saúde Coletiva Polícia Médica Higiene Saúde Pública Medicina Social Medicina Preventiva

4 ANTECEDENTES DA SAÚDE PÚBLICA
Produção de conhecimentos: Engels, Snow, Villerme, Virchow, Farr, Goldberger, Grotjahn, Sigerist Ação política: Polícia Médica, Relatório Chadwick, Relatório Shattuck; organização de agências de Saúde Pública; criação da Oficina Sanitária Panamericana, Ministérios da Saúde, campanhas sanitárias e Escolas de Saúde Pública (via Fundação Rockefeller e Departamento de Estado), OMS/OPS Movimentos sociais: Medicina Social (França e Alemanha, séc. XIX), Relatório Beveridge, “socialização da medicina” Movimentos ideológicos: Higiene e sanitarismo.

5

6 EMERGÊNCIA DAS ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA
Liverpool (séc XIX) e London School of Hygiene and Tropical Medicine (outubro de 1899, Manson -1924) Harvard - programa de agentes de saúde com o MIT (Rosenau, professor de medicina preventiva): engenharia sanitária; higiene industrial, redução da mortalidade infantil e promoção da saúde escolar. Columbia - importância das ciências sociais e da economia política sobre aspectos médico sanitários (Seligman, professor de ciência política) Johns Hopkins - enfoque biomédico orientado para pesquisa científica, com ênfase em estatística, epidemiologia, bacteriologia e relação com o Hospital-escola (Welch, professor de patologia).

7 SAÚDE COLETIVA Identidade com concepções da Medicina Social do século XIX, redefinindo-a para o contexto latino-americano da década de 70 (séc. XX). Crítica ao preventivismo, ao movimento sanitarista, à Conexão Sanitária Internacional e à Saúde Pública institucionalizada. Campo científico [multi/inter/transdisciplinar ?] em constituição baseado no triedro ideologia, saber e prática. Delimitação teórica e epistemológica: campo de saber e âmbito de práticas (sociais e técnicas): não se trata de uma especialidade médica. Donnângelo, 1983; Fleury, 1985; Ribeiro, 1991; Luz,1997; Minayo, 1997; Escorel, 1998; Paim & Almeida-Filho, 2000; Campos, 2000.

8 TAREFAS INICIAIS Demonstrar que a doença [e a saúde], tem caráter histórico e social; Definir o objeto de estudo, que permita um aprofundamento na compreensão do processo saúde-doença como processo social; Modo de conceituar a causalidade, ou melhor, a determinação (Laurell, 1982; Breilh & Granda, 1985). Analisar a intervenção do Estado na saúde a partir da dinâmica das classes sociais (Donnângelo, 1975). Considerar o conceito de prática social vinculado ao conceito de processo de trabalho (Arouca, 1975; Donnângelo, 1976)

9 CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA
Movimentos ideológicos: preventivismo, Medicina Social, Saúde Comunitária, etc. Movimentos sociais: democratização da saúde, “movimento sanitário”, Reforma Psiquiátrica, etc. Ação política: Reforma Sanitária*, Constituinte, Legislação e implantação do SUS Produção de conhecimentos: reflexão teórico-epistemológica, investigação científica e desenvolvimento conceitual e tecnológico. *Um movimento feito para mudar o sistema de saúde do país e resolver essa dívida social acumulada (Arouca, 2003)

10 DESENVOLVIMENTO DO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA
Elaboração de conceitos e teorias; pesquisa científica; desenvolvimento tecnológico e inovação (produção de conhecimentos) Militância sócio-política; mediação estratégica; articulação junto aos movimentos sociais, Parlamento, ONGs, partidos, sindicatos, associações, etc. (ação política) Recomposição de práticas de saúde (dimensão do cuidado): Vigilância da Saúde; Ação Intersetorial em Saúde; Saúde da Família, Políticas Públicas Saudáveis, Acolhimento, etc.

11 A OPÇÃO DA SAÚDE COLETIVA
Produzimos conhecimento, criticamos movimentos ideológicos e paradigmas, elaboramos visões de mundo, forjamos “ligas” para as mudanças sociais e realizamos práticas (políticas, institucionais, técnicas, econômicas, culturais) que tomam a saúde, a qualidade de vida, os direitos humanos, a liberdade e a felicidade enquanto referentes centrais. A conjunção desses elementos na construção da Reforma Sanitária Brasileira ilustra a especifidade e as potencialidades desse campo científico.

12 A OPÇÃO DA SAÚDE COLETIVA
Esta especifidade do campo demarca a nossa atuação e aponta para aproximações e distanciamentos em relação à Medicina Preventiva e à Saúde Pública institucionalizada. No caso da Medicina Preventiva, a distinção é nítida desde o clássico “Dilema Preventivista” (Arouca, 2003). Quanto à Saúde Pública (“velha” ou “nova”), as diferenças precisam ser, cada vez mais, explicitadas apontando a radicalidade da Saúde Coletiva na perspectiva da emancipação e autonomia dos sujeitos, dos direitos humanos e da democracia.

13 FUNDAMENTOS PARA A SAÚDE COLETIVA
PENSAMENTO Conceitos e teorias Valores e ideologias Tecnologias e ciência AÇÃO Instrumental: êxito técnico (constroi objetos) Estratégica: sucesso político Comunicativa: alcance existencial (constroi sujeitos) - além da produção de bens e serviços, supõe “contínua reconstrução de identidades”. (Ayres, 2001)

14 DILEMAS DA SAÚDE COLETIVA
Sistemas de saúde universais, de natureza pública e eqüitativos ou sistemas de saúde segmentados, com ênfase no mercado? Reforma social ou reforma setorial? Lutas teórica, paradigmática, política e ideológica no interior do campo, com repercussões na sua delimitação e renovação. Sua natureza essencialmente crítica e originalmente marxista, voltada para a emancipação dos sujeitos, impõe a sua reatualização constante diante da realidade (questões teóricas, políticas, epistemológicas e ideológicas contemporâneas).

15 PERSPECTIVAS DA SAÚDE COLETIVA
Prática social e técnico-científica articulada às demais práticas: econômica, política, ideológica e cultural; Construída por cada formação social, embora influenciada pelas relações internacionais e inflexões de conjunturas; Produção de espaços e experiências (acadêmicos e não-acadêmicos) de exercício de transdiciplinaridade e de invenção tecnológica que assumam a articulação entre reflexão e prática, pautada em abordagens que tensionem e transcendam dicotomias do tipo individual/coletivo, afetivo/racional, qualitativo/quantitativo, ou mesmo a tríade bio-psico-social;

16 PERSPECTIVAS DA SAÚDE COLETIVA
Abertura a paradigmas ético-estéticos que apreendam formas não hegemônicas de produzir e conceber saúde/doença/cuidado; Construção de espaços de emergência de sujeitos políticos e de desejo, comprometidos com transformações do campo, com a produção de reflexão crítica e com práticas desenvolvidas em diversas esferas da vida social (ISC/UFBA, 2004). Novos paradigmas: diálogos crescentes com a Filosofia, Psicanálise, Ética, Comunicação, Artes e Estética. “Nada que é humano me é estranho” (Publius Terencius 190/159 aC)

17 COMENTÁRIOS FINAIS A Saúde Coletiva tem sido construída por projetos, lutas, sonhos, subjetividades, engenho, trabalho e arte. Contribuição à Reforma Sanitária Brasileira e ao SUS: universal, público, democrático, eqüânime, ético, culturalmente sensível e solidário. Movimentos ideológicos, correntes de pensamentos e novos paradigmas podem produzir efeitos ideológicos, simbólicos e culturais, além de possíveis influências sobre políticas, instituições e práticas de saúde. Constituição de novos sujeitos e práxis contra-hegemônica

18 O que pode ser a Saúde Coletiva no século XXI?
“Um decidido esfuerzo por ver más allá del horizonte que nos há legado la Salud Pública convencional; es uma profunda vocación por transformar nuestra acción en un quehacer humano profundamente comprometido com la vida y com el cuidado de la enfermedad de nuestras poblacciones (uma militancia sociopolítica, em las palabras de Testa); es um intento de construirnos sujetos salubristas em función a respetar individualidades y apoyar la construcción de ciudadanos; es um intento de crear espacios de aprendizaje para multiplicar las fuerzas del compromiso; es buscar el desarrollo de las ciencias de la salud para potenciar com ellas el desarrollo de la salud y la felicidad, así como la diminición del sufrimiento de los enfermos y controlar las enfermedades controlables; es el empeño porque nuestras instituciones tengan sabor a nosotros a pesar de que cada día nos quieren convencer que no vale la pena lo humano. Esa cosa llamada Salud Colectiva, es algo que vale a pena darle cariño e impulsionar su crecimiento porque en última instancia és criar aquello que es una gran realidad: la solidariedad para generar el mundo que soñamos” (Granda, 2003:18).


Carregar ppt "INTRODUÇÃO Articulação da Psicologia com a Saúde Coletiva"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google