O PODER NAS ORGANIZAÇÕES

Apresentação em tema: "O PODER NAS ORGANIZAÇÕES"— Transcrição da apresentação:

1 O PODER NAS ORGANIZAÇÕES
Sociologia & Administração Material de Aula baseado no Capítulo de Reinaldo Dias (2009)

2 Estrutura Organizacional e burocratização
Burocracia: As burocracias exercem formidável controle sobre as pessoas, as informações e as atividades nas organizações. Burocratização: processo gradual que se apresenta nas organizações, mediante o qual as relações se formalizam, a hierarquia se institucionaliza, a improvisação diminui, o trabalho de cada um se especializa, são criadas normas escritas, procedimentos e rotinas, se procura submeter a todos os membros da organização às mesmas regras e regulamentos e esses membros separam seu domicílio do local de trabalho.

3 Estrutura Organizacional e Burocratização
Grandes Organizações Industriais e Estatais passaram por esse processo na Europa e nos Estados Unidos levados pelas necessidades impostas pelo mercado. Ainda hoje varias organizações estão nessa fase do desenvolvimento histórico. Desde a década de 1980, muitas organizações começaram a entrar em uma nova etapa do desenvolvimento capitalista, onde rápidas, constantes e profundas mudanças: científicas, tecnológicas, de mercado e de valores – exigem uma grande flexibilidade na organização interna, uma grande capacidade de adaptação e de inovação, e um maior compromisso dos membros da organização com as metas e objetivos desta.

4 Burocracia e estrutura organizacional
A burocracia forma a estrutura organizacional. Quanto maior a burocratização mais rígida é a estrutura organizacional. Quanto menor a burocratização, mais flexível será a organização.Tanto num caso como no outro a burocracia é imprescindível para melhorar a eficiência da organização.

5 Brasil: formas anteriores de organização
Nas organizações pre-capitalistas, as estruturas organizacionais, burocratizadas, vinham com um tipo de autoridade tradicional (conforme Weber), onde dominavam relações paternalistas tanto no meio rural, como no meio urbano, isto é, relações de dependência do trabalhador ao empregador (considerado protetor).

6 O que é o poder? Weber: “poder significa toda a probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”(Weber, 1999,p.33). O poder pode ser legítimo e ilegítimo. O poder é legítimo quando aceito pela sociedade. Ele é manifesto pela autoridade.

7 Os três tipos puros de dominação de Weber
A autoridade burocrática ou racional A autoridade tradicional A autoridade carismática

8 Dominação e legitimidade
Não basta a vontade de dominar o outro (os outros), para que haja dominação é necessário que haja disposição de obediência por parte do outro (ou dos outros).

9 A dominação legal (burocrática)
É baseada em estatutos, obedece-se a ordens impessoais, objetivas e legalmente instituídas e aos superiores por ela designados, não importando a pessoa em si o ocupante do cargo ou da posição. O tipo mais puro de dominação legal é aquele que se exerce por meio de um quadro administrativo burocrático. (Weber)

10 A dominação tradicional
Obedece-se à pessoa nomeada pela tradição e vinculada a esta, em virtude de devoção de hábitos costumeiros. A dominação tradicional pode ser exercida com quadro administrativo ou segundo critérios de dependência doméstica ou pessoal.

11 Dominação Carismática
É genuína. Derruba o passado e, nesse sentido é revolucionária.

12 Componentes do poder A Força (uso ou ameaça de coerção física)
A Autoridade (burocrática, tradicional e carismática) A Influência (É influente um indivíduo que consegue modificar o comportamento dos outros mesmo sem ocupar cargo público ou privado, e não utilizar qualquer força física). As elites (É uma minoria que existe em todas as sociedades e que por várias formas é detentora de autoridade e poder, em contraposição a uma maioria que dele está privada).

13 Componentes do poder Elites tradicionais Elites econômicas
Elites tecnocratas Elites políticas

14 O poder e as organizações
O poder nas organizações pode ser compreendido como a capacidade que possuem os indivíduos de modificarem o comportamento do outro ou de outros. Na base da organização temos aqueles que possuem pouco poder, seja pessoal ou institucional, e no topo aqueles que apresentam maior poder, este sendo institucional, mas também pessoal.

15 Poder e controle Fatos que ilustram relações de poder nas organizações: A disputa entre executivos para conseguir um cargo de direção (ou um espaço próprio), a disputa entre departamentos para estabelecer a programação do ano seguinte, a resistência dos trabalhadores para se opor ao fechamento de uma fábrica, os abusos de autoridade do supervisor; os assédios morais e sexuais.

16 Poder e controle nas organizações
Poder externos: legisladores, competidores, clientes, acionistas, provedores, associação de defesa do consumidor e meio ambiente. Algumas organizações por si mesmas dispõem de poder: a compra de empresas (conglomerados, lobbies, etc.).

17 Poder e Controle nas Organizações
As organizações seriam segundo Weber também instrumentos de dominação (física e psíquica) sobre todos os seus membros, desde o presidente ou diretor geral até o operário empregado. Desde o uniforme ou slogan até os jargões organizacionais, as organizações apresentam esse poder de influenciar os comportamentos, pensamentos e emoções de seus integrantes.

18 Formas de controle nas organizações
Técnico, social, burocrático, que se articulam com várias fontes de poder afetando seus membros e toda a organização. Nos grupos informais que existem nas organizações, o poder está baseado nas características dos indivíduos. É um produto de trocas desiguais quando um membro fica dependente de outro. As estruturas formais de poder visam minimizar as tensões provenientes da informalidade. O poder e controle são passados para indivíduos legalmente constituídos de poder.