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Aspectos Éticos na relação com a equipe profissional

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Apresentação em tema: "Aspectos Éticos na relação com a equipe profissional"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos Éticos na relação com a equipe profissional
Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia – CEDEBA Serviço de Psicologia Aspectos Éticos na relação com a equipe profissional Por: Rosário Von Flach Helder Farias (estagiário)‏

2 De acordo com Almeida e Michima (2001) a proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende: a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes.

3 Temos uma equipe multiprofissional no Cedeba?
Para se falar em aspectos éticos na relação com a equipe é preciso antes saber se de fato existe uma equipe. Temos uma equipe multiprofissional no Cedeba?

4 Fortuna & Mishima apud Fortuna (1999) identificam três concepções distintas sobre trabalho em equipe, cada uma delas destacando os resultados, as relações e a interdisciplinaridade. Nos estudos que ressaltam os resultados, a equipe é concebida como recurso para aumento da produtividade e da racionalização dos serviços. Os estudos que destacam as relações tomam como referência conceitos da psicologia, analisando as equipes principalmente com base nas relações interpessoais e nos processos psíquicos. Na vertente da interdisciplinaridade estão os trabalhos que trazem para discussão a articulação dos saberes e a divisão do trabalho, ou seja, a especialização do trabalho em saúde.

5 campo de competência e de responsabilidade
Peduzzi (1998) observa que a interdisciplinaridade diz respeito à produção do conhecimento. Tem, portanto, caráter epistemológico; é a integração de várias disciplinas e áreas do conhecimento. A multiprofissionalidade diz respeito à atuação conjunta de várias categorias profissionais. Neste sentido, são extremamente pertinentes as discussões de Campos (1997) quando traz a idéia do que seja: campo de competência e de responsabilidade núcleo de competência e de responsabilidade.

6 Núcleo "Por núcleo entende-se o conjunto de saberes e responsabilidades específicos a cada profissional" (p.248). Campo "Por campo entende-se os saberes e responsabilidades comuns ou confluentes a vários profissionais ou especialidades" (Campos, 1997, p.249). Por exemplo, o conhecimento que toda a equipe de trabalho deve ter sobre os princípios básicos do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as doenças de origem endócrinas.

7 dialética do trabalho e da interação
Peduzzi (1998), ao estudar a equipe multiprofissional e o trabalho em saúde que emerge como modalidade de trabalho coletivo, traz a tipologia de trabalho em equipe, definida pela autora como equipe agrupamento e equipe integração e como se configura a relação dialética entre intervenção técnica e interações sociais entre os agentes. A autora se fundamenta em: Marx e Habermas dialética do trabalho e da interação

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9 Como os núcleos de competência e responsabilidade (Campos, 1997) referem-se aos saberes específicos de cada profissional que se fazem presentes nas diferentes situações com o desenvolvimento de intervenções técnicas específicas, isto remete à autonomia dos profissionais, mas ao mesmo tempo à interdependência destas autonomias. Como estabelecer espaços de negociação para uma atuação integrada? Para que haja uma equipe integração e não equipe agrupamento

10 (Peduzzi, 1998), diz que há necessidade de uma construção dos sujeitos que estão no cotidiano do trabalho. Essa nova construção requer: articulação das ações e a interação dos agentes, sendo esta última a mais difícil pois não está "normatizada" a priori. requer um compromisso ético e respeito com o outro, com cada um e com todos da equipe e acima de tudo com a clientela.

11 O nosso código de ética pode nos trazer instruções de como agir na relação ética com a equipe e com o nosso paciente. Veja a seguir: Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos: b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

12 Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.

13 Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.

14 É nesta relação de complementaridade e interdependência e ao mesmo tempo de autonomia relativa com um saber próprio, que entendemos o trabalho dos distintos agentes. Médico Enfermeiro Psicólogo Nutricionista Assistente social Articular estes distintos aspectos não é um empreendimento rápido e de um único grupo profissional; requer esforço contínuo para que em todos os espaços possíveis possamos construir a idéia de equipe integração.

15 O trabalho em equipe multiprofissional consiste uma modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos agentes de diferentes áreas profissionais. Por meio da comunicação, ou seja, da mediação simbólica da linguagem, dá-se a articulação das ações multiprofissionais e a cooperação (Peduzzi, 1998).

16 E Rosário continua...


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