Carregar apresentação
1
Trauma Abdominal Hospital Geral de Jacarepaguá
Serviço de Cirurgia Geral Milena de Oliveira Portavales
2
Caso Clínico ID:C.V.G, 43 anos, casado, natural do Rio de Janeiro
QP: Ferimento abdominal HDA: Paciente vítima de agressão por instrumento perfurante em região abdominal alta durante discussão de trânsito. Não sabe relatar o tipo de arma utilizada pelo agressor. Refere estar alcoolizado durante o acidente. Foi trazido a emergência deste hospital
3
Caso Clínico HPP: Nega HAS, DM, BK, outros acidentes
H.Social: Etilista, cerveja e cachaça. Nega tabagismo, ou uso de drogas ilícitas 11/05/06 Abdome: lesões puntiformes em andar superior, tenso, doloroso difusamente a palpação superficial e profunda
4
Caso Clínico RAA: Normal Laboratório: Hto 44.4% Hgb 15.5%
Leuco c/ 10% bt amilase 129 Conduta: Exploração de ferida com sonda de Nelaton que não progrediu por mais de 1 cm. Dieta zero Reavaliar com exames laboratoriais
5
Caso Clínico 12/05/06 Corado , hidratado, apirético, taquicárdico, eupneico, HD estável Abdome: Peristalse inaudível, doloroso, com irritação peritoneal RAA: Pneumoperitôneo Conduta: Indicada cirurgia
6
Caso Clínico Cirurgia:
Grande quantidade de líquido entérico por toda cavidade Lesão em jejuno a 1,5 cm do ângulo de Treitz na borda antimesentérica comprometendo 50% da circunferência Realizada sutura em 2 planos
7
Caso Clínico 14/05/06 - Liberada dieta líquida de prova
16/05/06 - Abscesso de parede, piora do leucograma, leucócitos c/ 26 % bt Fez 10 dias de Ampicilina, Gentamicina, Metronidazol Alta em 23/05/06 com melhora do leucograma
8
Introdução O abdome é freqüentemente lesado tanto após traumatismos fechados como abertos, 25% das vítimas vão necessitar de exploração abdominal. Trauma aberto: Tem solução de continuidade da pele , secundários a arma de fogo ou arma branca. Penetrante: - Com lesão interna - Sem lesão interna Não penetrante: - Não atinge o peritônio
11
Introdução Trauma fechado : Mecanismo indireto de lesão, são secundários a acidentes com veículos automotores, motocicletas, quedas, agressões, e atropelamento Lesão pode ser de víscera oca, maciça, isolada, múltiplas, e de outras estruturas como vasos sangüíneos, nervos, músculos, e ossos.
12
Trauma Abdominal Fechado
13
Etiologia No Brasil: + Freqüente trauma aberto, principalmente por arma de fogo Nos EUA e Europa: + Freqüente trauma fechado Trauma abdominal ( casos) HGV ( ) Trauma fechado Trauma aberto
14
Diagnóstico História do evento traumático
Exame físico: Pode ser subestimado caso nível de consciência esteja alterado ( Uso de álcool, drogas, TCE) O exame complementar de escolha vai depender da estabilidade hemodinâmica do paciente e da gravidade das lesões associadas
15
Diagnóstico Trauma fechado
Hemodinamicamente estáveis: - Sem outras lesões graves: USG abdominal/ TC abdominal - Lesões graves associadas: Lavado peritoneal na sala de operação
16
Diagnóstico Radiografia simples RX tórax: Pneumoperitôneo
Conteúdo abdominal no tórax Fraturas de costelas inferiores ]
19
Diagnóstico Pielografia intravenosa e cistografia retrógrada:
- Em pacientes com hematúria Radiografia de pelve: - Tem sido questionável em pacientes estáveis devido uso da TC abdominal
21
Diagnóstico Lavado Peritoneal Diagnóstico
Rápido e acurado para identificar lesões intra abdominais depois de um traumatismo fechado em pacientes hipotensos ou irresponsivos LP + - > ou = 10 ml de sangue - contagem de hemáceas > /mm3 - leucócitos > 500/mm3
22
Diagnóstico - amilase > 175 UI/dl - Bile/ bactérias/ fibras alimentares Tem uma alta sensibilidade porém baixa especificidade e pouca acurácea nas lesões de víscera oca
23
LPD
24
Diagnóstico
25
Diagnóstico USG Objetivo: - Buscar líquido intraperitoneal livre
- Rapidez e tão acurado como LPD - Também pode avaliar fígado, baço e rim - Não retardar a ressucitação - aparelhos portáteis na ST - Não invadir
26
Diagnóstico
27
Diagnóstico
28
Diagnóstico TC Abdominal
É o método mais usado para avaliar o paciente estável com traumatismo abdominal fechado Retroperitônio é melhor avaliado
29
Diagnóstico
33
Diagnóstico Laparoscopia diagnóstica:
É muito limitado, invasivo, e dispendioso Acredita-se que seja o melhor método para avaliar lesões diafragmáticas em traumas toraco abdominais penetrantes
34
Diagnóstico
35
Diagnóstico Hemodinamicamente Instável: - USG na sala de trauma ( se disponível) ou lavado peritoneal Trauma aberto: Trauma penetrante isoladamente com instabilidade hemodinamica ou irritação peritoneal deve ser levado a SO
36
Diagnóstico Arma branca: Sem sinais de irritação peritoneal, evisceração, ou hipotensão, beneficiam-se da exploração do ferimento e do lavado Arma de fogo: Geralmente tem que realizar exploração do ferimento.
37
Diagnóstico
38
Tratamento Levaram em média 40 min p/ serem operados.
139 pacientes em 2 anos ( todos estáveis): 94% homem, idade média 29 anos (19-39), 72% ferida por PAF, PAS 130 ( ) mmHg, FC 90 (70 –110), FAST + em 31%. Levaram em média 40 min p/ serem operados. Grupo1: até 750 ml % Grupo 2: 750 – 1500 ml % Grupo 3: > 1500 ml % (REPRINTED) ARCH SURG/VOL 140, AUG 2005©2005 American Medical Association. All rights reserved.
39
Tratamento 97% injúria abdominal , 45% lesão extra abdominal associada
Obs: Todos os pacientes instáveis hemodinamicamente foram operados de emergência
40
Tratamento Lesão de víscera oca foi semelhante nos três grupos
Lesão em víscera maciça foi mais comum nos grupos 2 e 3 Lesão vascular mais comum no grupo 3 Lesão por PAF + associada ao grupo 3 FC + elevada no grupo 1
41
Tratamento
42
Tratamento Victorino avaliou pacientes , 489 estavam hipotensos, e a FC não era sensível nem específica para avaliar instabilidade hemodinamica Conclusão: Mesmo estáveis hemodinamicamente a hipótese de hemorragia grave não pode ser descartada. Victorino GP, Battistella FD, Wisner DH. Does tachycardia correlate with hypotension after trauma. J Am Coll Surg. 2003;196:
43
Tratamento Trauma fechado
Foram estudados 206 pacientes, 66% homem, 77% acidente automobilistico 103( 50%) – Baço 99(48%) – Fígado 40(19%) – Renal 22(11%) – 2 órgãos 14(7%) – 3 órgãos acometidos 57 – Cirurgia imediata 149 – Tratamento conservador – HD estáveis
44
Tratamento Causas de falência no tratamento conservador
Sangramento esplênico tardio Sangramento renal tardio Injúria pancreática Síndrome compartimental abdominal 2 Laceração mesentérica Lesão de alça Laceração diafragmática Laparotomia não terapêutica
45
Tratamento TTO não específico TTO específico
Falência do tratamento conservador ( pacientes com lesão em apenas 1 órgão) TTO não específico TTO específico Baço (33) (28) Rim (11) (11) Fígado (9) (Reprinted) Arch. Surg vol138. Aug 2003 American Medical Associathion
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.