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SÍNDROME DA APNÉIA – HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS)

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1 SÍNDROME DA APNÉIA – HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS)
Cristiane Savian Daniela Zaros Juliana Rocha de Carvalho Juliana Vianna Centeno de Azevedo Nuria Yne Kajimoto F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

2 INTRODUÇÃO Definição:
caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono Manifesta-se como redução (hipopnéia) ou cessação completa (apnéia) do fluxo aéreo apesar da manutenção dos esforços inspiratórios. F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

3 EPIDEMIOLOGIA - PREVALÊNCIA
EUA - 4% em homens e 2% em mulheres, entre indivíduos de 30 a 60 anos. Brasil – 36% dos homens e 24% das mulheres ( > 40 anos) referem ronco em questionários sobre sono . (não há estudos epidemiológicos utilizando dados de polissonografia) F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

4 FISIOLOGIA Durante o sono há relaxamento do tônus muscular dessa região, no entanto, a via aérea ainda permanece suficientemente pérvea F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

5 FISIOPATOLOGIA Durante o sono: Excesso de tecido mole e/ou
Relaxamento excessivo da musculatura local calibre da via aérea obstrução parcial ou total ao fluxo de ar episódios de hipopnéia ou apnéia. F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

6 FISIOPATOLOGIA Superficialização do sono ou mesmo o despertar do paciente; Os músculos da nasofaringe voltam a contrair; Restabelece a permeabilidade da via aérea e o indivíduo volta a dormir. Fragmentação do sono - diversos episódios de apnéia/hipopnéia durante a noite F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

7 FATORES DE RISCO Obesidade
Prevalência da SAOS aumenta progressivamente com o aumento do IMC Relação direta com a ocorrência da SAOS é a circunferência do pescoço Obs.: importante salientar que o fato do paciente não ser obeso não permite a exclusão do diagnóstico da SAOS F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

8 FATORES DE RISCO Anormalidades crânio-faciais
alterações de tamanho e posição da mandíbula e maxila (micrognatia e atresia de arcadas). Anormalidades do tecido mole da nasofaringe e/ou da orofaringe hipertrofias de amígdalas e de adenóide e os estreitamentos da cavidade nasal (mais comuns em crianças) F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

9 OUTROS FATORES DE RISCO
Tabagismo Hereditariedade Congestão nasal Fatores que agravam a SAOS Uso de drogas sedativas Álcool F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

10 SINAIS E SINTOMAS Ronco Sonolência excessiva
Pausas respiratórias durante o sono observadas pelo companheiro(a) Prejuízo das funções cognitivas: concentração, atenção e memória e de função executiva Alterações de humor: irritabilidade, depressão e ansiedade Prediz SAHOS: história de HAS F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

11 CRIANÇA X ADULTO Fatores predisponentes: Hipertrofia adenoamigdaliana, malformações craniofaciais e doenças neuromusculares QC: déficit de crescimento e de aprendizado Fatores predisponentes: obesidade, sexo masculino e fatores como uso de álcool e substâncias sedativas QC: sonolência excessiva, déficits cognitivos e alterações de humor F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

12 RONCO Um dos sinais característicos de SAHOS  AFASTAR OU CONFIRMAR DIAGNÓSTICO Problema: Ronco + Sinais e Sintomas Ronco = Polissonografia? NÃO! 80% pacientes que roncam e sem sintomas = polissonografia normal Pacientes que roncam regularmente  Risco aumentado para SAHOS (mesmos fatores de risco) Conduta: acompanhamento e possível correção dos fatores de risco (obesidade, por ex.) F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

13 EXAME FÍSICO Exame físico normal, exceto peso
Avaliar sinais que indicam risco aumentado para SAHOS: IMC > 30 Circunferência do pescoço (maior chance >44,5 cm) Alterações crânio- faciais Alterações nasofaringe e orofaringe PA: 50% pacientes com SAHOS  HAS + proeminente pela manhã F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

14 CONSEQUÊNCIAS Fator de risco independente para HAS Contribui para:
Arritmias Insuficiência coronariana Insuficiência cardíaca AVC Sonolência excessiva + déficitis cognitivos: Acidentes automobilísticos Acidentes de trabalho Diminuição da capacidade profissional F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

15 SAHSO: EXAMES Teste de registro simplificado : < número de registros Noite parcial ou diurno Tem valor preditivo apenas em pacientes que apresentam SAHSO grave. A polissonografia deve ser feita assim que possível. x x

16 SAHSO: Exames Polissonografia
Aparelho: polissonígrafo Local: Laboratório do sono Padrão ouro

17 SAHSO: Exames Polissonografia
Registros: Eletro encefalograma; eletro-oculograma; eletromiograma sub-mentoniano e membros; fluxo aéreo nasal; oximetria de pulso; esforço respiratório; eletrocardiograma; eletromiograma tibial anterior; Parâmetros: Estágios do sono; Esforço respiratório; Fluxo de ar pela via aérea; Saturação arterial de oxigênio; Ritmo e freqüência cardíaca; Posição corporal; Movimentos dos membros

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19 SAHSO: Polissonografia
DIAGNÓSTICO 5 ou + eventos respiratórios anormais (apnéias e/ou hipopnéias e/ou despertares relacionados ao esforço respiratório) por hora de sono Despertares relacionados a esforços respiratórios (DRER) São definidos como aumento progressivo da pressão esofágica (mais negativa) sem redução apreciável do fluxo aéreo, que termina por uma súbita alteração de pressão para um nível menos negativo e um despertar. Deve ter duração igual ou superior a 10 segundos. Apnéia ou hipoapnéia 1) 50% ou na amplitude de uma medida de respiração validada durante o sono a partir de um valor basal 2) evidente de uma medida de respiração + dessaturação da oxiemoglobina maior que 3% ou um despertar 3) duração ou a 10 segundos.

20 SAHSO: Critérios diagnósticos
Sonolência excessiva inexplicada por outros fatores E /OU... 2 ou mais dos seguintes sintomas e sinais, não explicados por outras condições: asfixia ou respiração difícil durante o sono, despertares noturnos recorrentes, sensação de sono não restaurador, fadiga diurna, dificuldade de concentração E Monitoração durante a noite inteira, demonstrando cinco ou mais apnéias e/ou hipopnéias e/ou despertares relacionados a esforços respiratórios, por hora de sono

21 AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
Sonolência ou episódios de sono involuntários SAHOS LEVE: Ocorrem durante que requerem pouca atenção – Assitir TV, ler andar como passageiro em veículos. Sintomas – discreta alteração da função social ou ocupacional. 5 < IAH < 15 SAHOS MODERADA: Em atividades que requerem alguma atenção: assistir eventos socioculturais. Sintomas – moderada alteração na função social ou ocupacional. 15 < IAH < 30 SAHOS ACENTUADA: Durante atividades que requerem maior atenção: comer, conversar, andar, dirigir. Sintomas – grande alteração função sócio – ocupacional IAH > 30 F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

22 TRATAMENTO F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

23 TRATAMENTO CLÍNICO Perda de peso Evitar o decúbito dorsal ao dormir
Medidas de higiene do sono Retirada do álcool Retirada de drogas como benzodiazepínicos e barbitúricos F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

24 TRATAMENTO FARMACOLÓCICO
O tratamento farmacológico específico não tem se mostrado eficaz: reduzem o sono REM Medicamentos das doenças como hipotireoidismo e acromegalia reduzem eventos respiratórios obstrutivos Reposição de E e P no climatério - melhora do quadro clínico e polissonográfico das mulheres na menopausa com SAHSO F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

25 APARELHOS INTRA-ORAIS
espaço retrolingual por uma manobra mecânica Aparelhos reposicionadores mandibulares Retentores linguais Ronco primário e apnéia leve a moderada F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

26 CIRURGIAS Cirurgia nasal: Uvulopalatofaringoplastia:
Obstrução nasal ou alteração anatômica acentuada Uvulopalatofaringoplastia: Obstrução retropalatal Avanço maxilomandibular: Falha ou rejeição ao CPAP ou de outros procedimentos cirúrgicos EFETIVIDADE LIMITADA NA MAIORIA DOS CASOS CRIANÇAS Aumento das amígdalas ou adenóides Efetiva na maioria dos casos F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

27 Continuous Positive Airway Pressure
PADRÃO-OURO CPAP nasal Continuous Positive Airway Pressure F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

28 CPAP NASAL Não invasivo
Previne o fechamento e estreitamento das vias aéreas durante o sono Adequa ao paciente o fluxo necessário à sua ventilação, sem provocar alterações e mantendo uma pressão constante no sistema Apnéia moderada a grave Pressão positiva contínua na VAS impedir uma baixa pressão intralumial VAS abertas e permeáveis F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

29 CPAP NASAL Gerador de fluxo (ar ambiente ou enriquecimento com O2)
. Gerador de fluxo (ar ambiente ou enriquecimento com O2) Tubo flexível Dispositivos nasais Eletricidade e bateria Nível de CPAP ideal CUIDADOS PARA MAIOR ADESÃO - Vantagens terapêuticas X riscos da doença - Adaptação da máscara facial - Acompanhamento clínico - Problemas nasais e faríngeos - Claustrofobia F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

30 VANTAGENS DO CPAP NASAL
Menos invasivo; Resposta imediata (abole eventos respiratórios e o sono tende a se consolidar 1º dias) Conforto; Não incomoda o sono; F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

31 DESVANTAGENS DO CPAP NASAL
Suportar o tratamento por longos períodos; Aplicação falha se altos volumes de ar dissiparem pela boca; níveis pressóricos nas VAS (obstrução a passagem do fluxo aéreo pela epiglote ou pela junção da língua ao palato mole); Dor nos olhos, ressecamento do globo ocular, conjuntivite e ulceração corneana; Desconforto pela máscara nasal; Ressecamento da mucosa nasal; Irritação da presilha na pele. F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

32 SISTEMAS ALTERNATIVOS
Ajuste independentes das pressões inspiratórias e expiratórias ( VPAP e BIPAP) Indicação mais precisa: hipoventilação primária (obesidade, DPOC e d. neuromuscular) Complicações com o CPAP ou este é ineficaz F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

33 CONDUTA TERAPÊUTICA Ronco SAHSO Leve Moderada Grave Teste com CPAP/AIO
CPAP/AIO + Tratamento conservador Tratamento conservador F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009

34 BIBLIOGRAFIA www.pneumoatual.com.br
KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. São Paulo: 1998. AZEREDO, C. A. C. Ventilação Mecânica – Invasiva e Não Invasiva. Rio de Janeiro: Revinter, 1994. SCANLAN, CL; WILKINS, RL; STOLLER, JK. Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan. 7º ed. São Paulo: Manole, 2000 F.C.M.S.C.S.P. Outubro 2009


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