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Queimaduras Abordagem prática
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Definição Lesão tecidual de extensão e profundidade variável, causada por agente agressor térmico, quimico, radioativo, elétrico ...
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FUNÇÕES DA PELE IMUNOLÓGICA (barreira contra microorganismos)
ISOLAMENTO EVITA PERDA DE LIQUIDOS PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
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Classificação das queimaduras
(quanto ao grau de lesão)
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Queimadura de Primeiro Grau
Lesão da epiderme Ausência de flictenas Hiperemia Sem repercussões hemodinâmicas Acelera o turn-over da epiderme Restauração
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Queimadura de Segundo Grau Superficial
EPIDERME E DERME SÃO ATINGIDAS PRESENÇA DE FLICTENAS HIPEREMIA, EDEMA E DOR PRESERVA ANEXOS EPIDÉRMICOS BAIXA PROBABILIDADE DE SEQUELAS REGENERAÇÃO
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Queimadura de segundo grau
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Regeneração
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Queimadura de Segundo Grau Profundo
Maior destruição do colágeno dérmico Apêndices cutâneos profundos preservados Dolorosa, superfície esbranquiçada Sequelas cicatriciais Regeneração lenta
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Queimadura de Terceiro Grau
Necrose de coagulação da pele, TCSC, músculo, ossos Esbranquiçada a carbonizada, indolor Profundas alterações locais e sistêmicas Enxertia cutânea obrigatória
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Queimadura de terceiro grau
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Queimadura de terceiro grau
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QUEIMADURAS PRIMEIRO GRAU RESTAURAÇÃO SEGUNDO GRAU REGENERAÇÃO
TERCEIRO GRAU ENXERTO
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Estimativa do Grau de Injúria
Qual o agente causador da injúria? Determinar extensão e grau da queimadura Sofreu politrauma? É portador de diabetes, H.A.S., doenças cardíacas ou renais? Imunização anti-tetânica Houve injúria de vias aéreas?
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Fatores prognósticos Idade acima de 65 anos
Crianças com menos de 2,5 anos Queimadura de vias aéreas (90 a 100% de óbito) Doenças de base associada (ICC, IRC) Traumas associados a queimadura (traumatismos toraco-abdominais)
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Prioridades no tratamento do grande queimado
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Medidas imediatas Garantir vias aéreas e oxigenioterapia
Linha venosa (catéter central) e infusão de cristalóides – estabilização hemodinâmica (P.V.C) Analgesia e sedação (ev) Profilaxia anti- tetânica Sondagem vesical (diurese 30/50 ml/h)
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REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA
PACIENTE ADULTO, 80 KG, QUEIMADURA DE SEGUNDO GRAU EM MMSS (18%), MID (18%) E REGIÃO ANTERIOR DO TÓRAX (9%) SCQ = 45% P =80 kg RH = SCQxPESOx4 = ml 7200 ml h 7200ml h 2000 ml de SG a 5% (aporte energético) Albumina humana após 24h
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Queimadura associada a politrauma
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Hemopneumotórax
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Abdome agudo hemorrágico
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Drenagem de hemopneumotórax
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Drenagem de Hemopneumotórax
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Reposição volemica insuficiente
Hipoperfusão tecidual Isquemia tecidual Agravo da queimadura Diminuição do fluxo renal I.R.A pré renal I.R.A orgânica Choque hipovolemico
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Reposição volemica adequada
Débito urinário entre 30/50 ml hora Frequência cardiaca abaixo de 120 b.p.m Ph sanguineo normal
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Fisiopatologia da Queimadura
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Alterações Vasculares
Vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar histamina, bradicinina, prostaglandinas Fuga das proteínas para o intersticio (albumina) Diminuição da pressão coloidosmótica do plasma Edema nos tecidos queimados (↑do K ) e tecidos não lesados (hipoproteinemia) Periodo de vasodilatação máxima de 8 a 14 horas 24 horas após K volta ao normal Trombose vascular na derme e tecidos adjacentes
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Alterações Gastrointestinais
Gastrectasia aguda Ileo com distensão abdominal L.A.M.G.D.- Úlcera de Curling Hematêmese e melena
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Alterações Cardiovasculares
↓do débito cardíaco ↑da frequência cardíaca Falência cardíaca e choque hipovolemico Grande queimado – fator depressor do miocárdio ↑da viscosidade sanguínea (hemoconcentração) com ↑da resistência periférica
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Alterações Renais Oligúria, anúria
Hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria I.R.A. funcional I.R.A. orgânica
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Alterações Pulmonares
“Queimadura pulmonar” Hipóxia tecidual (carboxihemoglobina) Inalação de gases tóxicos e fuligem- traqueobronquite S.A.R.A pneumonia
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Fisiopatologia do Burn Shock
Aumento da permeabilidade capilar Diminuição da pressão oncótica Diminuição da volemia do HT da viscosidade sangüínea da resistência periférica Burn Shock débito cardíaco
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Exames laboratoriais HEMOGRAMA CREATININA ELETRÓLITOS
PROTEINAS TOTAIS E FRAÇÕES GASIMETRIA ARTERIAL CPK MIOGLOBINA PARCIAL DE URINA
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Exame clinico diário Grau de hidratação Ausculta cardiaca
Ausculta pulmonar Avaliação da anemia Edema em área não queimada
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Reposição Hidroeletrolítica
ASPECTOS PRÁTICOS
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Avaliação da Área Queimada
Regra dos 9 Tabela de Lund e Browder Palma da mão
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Regra dos 9
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REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA
PRIORIDADE NO ATENDIMENTO CÁLCULO DA ÁREA QUEIMADA S.C.Q. x 4ml/Kg de peso (Parkland) Débito urinário entre 30/50 ml hora Colóide após 24 h, albumina ou plasma Manter níveis acima de 3g/dl
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Soluções Cristalóides
NaCL Ringer
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ALBUMINA HUMANA
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Tratamento Tópico das Queimaduras
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Desbridamento cirúrgico
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DEGERMAÇÃO COM P.V.P.I.
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SOLUÇÕES DEGERMANTES
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Sulfadiazina de Prata a 1%
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SULFADIAZINA DE PRATA
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AGENTES TÓPICOS RETARDAM A COLONIZAÇÃO POR UM PERIODO VARIÁVEL (DIAS)
MANTÉM A DENSIDADE BACTERIANA EM NIVEIS BAIXOS (SEMANAS) MANTÉM A FLORA HOMOGÊNEA E MENOS DIVERSIFICADA
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Compressas
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CURATIVO OCLUSIVO
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Escarotomia
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ESCAROTOMIA
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ESCARECTOMIA
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ESCARECTOMIA
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TECIDO DE GRANULAÇÃO
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ENXERTIA DE PELE PARCIAL
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FOTOFITODERMATITE
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FOTOFITODERMATITE QUEIMADURAS CUTÂNEAS CAUSADAS POR CONTATO COM SUBSTÂNCIAS DE ORIGEM VEGETAL, ATIVADAS PELA LUZ SOLAR .
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ARRUDA
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Bronzeador solar
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CURATIVO ABERTO
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AGENTE TÓPICO
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AGENTE TÓPICO
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AGENTE TÓPICO
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Regeneração
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Regeneração
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Queimaduras de terceiro grau
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TECIDO DE GRANULAÇÃO
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ÁREA DOADORA
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Dermatomo de Blair
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RETIRADA DE PELE
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ENXERTO DE PELE
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Área doadora
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ÁREA ENXERTADA
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Enxerto de pele
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Gaze vaselinada
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Curativo oclusivo
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Tecido de granulação
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Tecido de granulação
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Área receptora
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Preparo para enxertia de pele
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Área doadora
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Pele de espessura parcial
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Área doadora
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Enxerto de pele
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Curativo na área doadora
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Curativo na área doadora
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Queimadura de terceiro grau
Enxertia de pele
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Queimadura de terceiro grau
Enxertia de pele
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Queimadura de segundo grau
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Degermação com PVPI
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Regeneração
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Regeneração parcial
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Considerações finais O conhecimento das alterações fisiopatologicas no grande queimado é fundamental para realizarmos a ressuscitação volêmica com sucesso, prevenindo o choque hipovolêmico, a I.R.A e o agravamento do paciente.
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