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A atuação do psicólogo do trabalho envolve estudos em relação aos determinantes e às conseqüências que o sistema de produção gera para a saúde do trabalhador.

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1 A atuação do psicólogo do trabalho envolve estudos em relação aos determinantes e às conseqüências que o sistema de produção gera para a saúde do trabalhador. O diagnóstico e a intervenção do psicólogo têm sido assim pautados em abordagens mais curativas que preventivas, com um olhar focado apenas no entendimento e no controle das conseqüências das condutas dos trabalhadores, expressas nas queixas dos gestores, referentes aos problemas com a produtividade, acidentes de trabalho, doenças ocupacionais etc. Para que a atuação do psicólogo do trabalho não seja reducionista e tenha resultado eficaz, a lógica de seu pensamento não deve apenas centrar-se nas conseqüências das condutas humanas, mas principalmente na identificação das variáveis críticas relacionadas às exigências das tarefas, aos riscos potenciais e adicionais do trabalho, às cargas de trabalho e ao desempenho humano

2 Noção de exigência (de modo geral) (de acordo com Cruz p. 92) Características da organização: setor de atuação, porte, estrutura, situação financeira, a imagem organizacional, políticas e diretrizes etc.. Características do produto e processos produtivos: quantidade a serem produzidas, prazos a serem cumpridos, às regras e às normas a serem seguidas, às máquinas e aos equipamentos a serem operadas etc. Características dos trabalhadores: idade, sexo, estrutura física, estado civil, experiência, conhecimento, competências etc. Por estas características “se torna possível mapear as exigências requeridas em seus diversos níveis e graus ao longo do processo produtivo” (entenda-se processo de trabalho em qualquer tipo de organização).

3 Noção de risco: são riscos potenciais e adicionais presente em qualquer situação de trabalho, e variam em grau, nível, dependem do tipo da organização e da natureza da atividade realizada (de acordo com Cruz p. 93) Riscos ambientais NR 9: agentes físicos, químicos e biológicos que variam de acordo com sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição – causam danos à saúde do trabalhador. http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/MTB/9.htm http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/MTB/9.htm Ergonomia Ergonomia NR 17 (17.6.1 e 17.6.2) – a organização do trabalho (normas de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo de tempo, ritmo de trabalho e conteúdo das tarefas) deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho. http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.asp

4 I Noção de carga de trabalho (de acordo com Cruz p. 93 - 94) Relaciona-se com o conceito de trabalho prescrito (tarefa) e trabalho real (atividade) – é o que prescreve a organização para a sua realização implicando em um maior ou menor custo humano do trabalho. Também considerados como vetores da carga de trabalho. Não confundir com risco pois neste caso o trabalhador pode controlar os efeitos de sua ação. 1)os trabalhadores recebem impactos das variáveis da situação de trabalho, e fazem esforço de regulação e adaptação. 2)A carga é função mediadora para compreender a inter-relação trabalho-desgaste vivenciada pelos trabalhadores. Noção de Carga Expressa: são as exigências presentes na situação de trabalho e as conseqüências geradas pelas estratégias dos trabalhadores para garantir o alcance dos objetivos prescritos pela organização – aí se desenvolve a competência profissional que quanto mais desenvolvida preserva o bem estar e de evitação da dissonâncias cognitivas.

5 II Noção de carga de trabalho (de acordo com Cruz p. 93 - 94) Carga física: é “facilmente percebida através de posturas, gestos e deslocamento”. Carga mental (cognitiva e psíquica): “mais difícil ser avaliada, pois se refere à capacidade percepto-cognitiva do indivíduo, (...) processos de atenção, concentração, memorização, tomada de decisão e os afetos mobilizados para atender as exigências da atividade. As cargas podem ser altas (sobrecargas) ou reduzidas (subcargas), cada trabalhador reage as situações de modo particular e único “a partir do momento que surge o desequilíbrio entre as exigências da tarefa e a capacidade de resposta a elas”. Este tensionamento produz desequilíbrios que “podem ser sinalizados mediante sintomas de desprazer, queda na produtividade, na qualidade, absenteísmo, rotatividade, licenças para tratamento de doenças, incidentes e acidentes de trabalho. Quanto maior o desconforto na carga, maior o desprazer percebido, maior é o grau de risco do trabalho e maior do desequilíbrio da carga e sofrimento psíquico.

6 III Noção de carga de trabalho (de acordo com Cruz p. 93 - 94) Dejours: as tensões desequilibrantes levam a mecanismos de defesas individuais ou coletivos, por condutas de negação, eufemização (minimização, suavização), burla, somatização, isolamento, esquiva. São estratégias de defesa desenvolvidas para controlar a carga de trabalho e enfrentar a sobrecarga (falta no texto a subcarga).

7 Noção de desempenho humano: (de acordo com Cruz p. 94) “(...) é percebido mediante uma relação funcional entre as exigências e as conseqüências da situação de trabalho. As prescrições eliciam nos trabalhadores uma série de operações para responder às necessidades da organização do sistema produtivo. Tais operações são expressas em desempenhos e podem assumir conotações positivas ou negativas. Entretanto, cabe lembrar que as exigências são inerentes às condições de execução do trabalho e tal fato inexoravelmente implica na presença de riscos e da carga de trabalho.”

8 Análise da atividade a partir de seu propósito (Cruz, p. 94-95) “Na análise do trabalho o psicólogo considera também o objetivo da atividade e, a partir desse propósito, identifica as variáveis presentes nas seguintes categorias: Indivíduo condições de execução, conseqüências, competências e habilidades do trabalhador. Variabilidade Humana : Físicas, padrões emocionais, estilos cognitivos, níveis de representação do conhecimento, graus de qualificação. Demanda feita pela organização, queixas sobre as conseqüências negativas da situação de trabalho. “Todo indivíduo chega ao trabalho com seu capital genético, remontando o conjunto de sua história patológica antes do nascimento, à sua existência in útero, e com as marcas acumuladas das agressões físicas e mentais sofridas na vida. Ele traz também seu modo de vida, seus costumes pessoais e étnicos, seus aprendizados. Tudo isso pesa no custo pessoal da situação de trabalho.” Condições de vida, formas de habitação, tipo de transporte, duração do trajeto, cargas familiares, atividades extralaborais minimizam ou maximizam os efeitos nefastos do mundo do trabalho.

9 Condições de execução do próprio trabalho (Cruz, 95) Modo como é executado, ferramentas, local do posto de trabalho, modo de utilização de ferramentas, máquinas e equipamentos, tempo para operação, estratégias individuais, regras e normas que devem ser respeitadas, jornada de trabalho, turnos, tipo de remuneração, controles e sanções das relações interpessoais. Conseqüências geradas na relação com a atividade (Cruz, 96) :


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