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PublicouRenato Vas Alterado mais de 10 anos atrás
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I Semana de Integração Anne Margareth Batista Diamantina, maio de 2012
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Conduta frente a acidentes com material biológico contaminado
Mestranda : Anne Margareth Batista
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Por que vocês estão aqui?
Onde se acidenta com material biológico? Quais são as doenças que eu posso adquirir? O que se faz quando acontece um acidente deste tipo? Como posso me prevenir?
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O que são acidentes com material biológico?
Acidentes de trabalho que possibilitem a infecção por um patógeno.
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Onde ocorrem estes acidentes?
Hospitais Ambulatórios, Clínicas e Unidades de Emergência Consultórios Odontológicos Centros de permanência de idosos Laboratórios Residências (home care)
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Quais são os patógenos que já foram transmitidos por acidentes ocupacionais?
HVB HCV HIV TBC Malária Herpes
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Em laboratórios: ebola, gonorréia, blastomicose,leptospirose, difteria, febre maculosa (Fonte: CDC de Atlanta) Fonte: google
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Os CDC estimam que ocorram 385.000 acidentes/ano
entre os trabalhadores da saúde 1.000 exposições /dia
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Hepatite B No Brasil: percentual elevado de vacinação entre estudantes e trabalhadores Mas... proporção de vacinação com esquemas completos de três doses é inferior a 50%.
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No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B, o risco de infecção varia de 6 a 30%, podendo chegar até a 60%, dependendo do estado do paciente-fonte. (WERNER; GRADY, 1982; BRASIL, 2003).
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Diretriz do Programa Nacional de Imunizações, de 02/03/2010
“Além da vacina, é necessária a administração da imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB), disponível nos CRIE, nas seguintes situações:
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... - vítimas de exposição sanguínea em acidentes com perfurocortantes ou exposição de mucosas, quando o caso fonte for portador de HBV ou de alto risco. ...”
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Hepatite C É a forma mais grave de hepatites
O nº de trabalhadores que adquirem HCV ocupacional não é conhecido
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Fontes de contaminação pelo HCV
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O risco de transmissão, após um acidente percutâneo com paciente-fonte HCV +
é de 1,8% (0 a 7%) . (RAPPARINI; VITÓRIA; LARA, 2004; RISCHITELLI et al., 2001; HENDERSON, 2003).
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O risco está relacionado com exposições envolvendo agulhas com lúmen e previamente utilizadas em veias ou artérias, ... mas há casos de soroconversão com agulha de sutura e outros perfurocortantes. Fonte: Yazdanpanah Y et al. Clinical of Infectious Diseases. 2005; 41:1423–30.
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HIV O primeiro caso de transmissão de HIV de um paciente para um trabalhador da saúde foi relatado em 1986. Os CDC já receberam notificações de 57 casos documentados e 140 casos prováveis de transmissão ocupacional do HIV.
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Dos 57casos comprovados, houve exposição a sangue através de acidente percutâneo, com agulha com lúmen que estava em um vaso sanguíneo.
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Após exposição de mucosa, é de 0,09% (CARDO et al., 1997).
O risco de infecção por HIV pós-exposição percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente 0,3% (CARDO et al., 1997; BELL, 1997) Após exposição de mucosa, é de 0,09% (CARDO et al., 1997).
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Quais são as atividades de maior risco?
Equipe de enfermagem Cirurgiões Pessoal/equipe de limpeza
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Quanto custa um acidente com material biológico?
Profilaxia inicial e acompanhamento Custo emocional Reações a medicamentos Custo Social Custos legais
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Aconteceu o acidente! O que fazer? Pra onde ir? Seguimento do caso.
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A exposição deve ser tratada como emergência médica.
A quimioprofilaxia deve ser iniciada o mais rapidamente possível,preferencialmente nas primeiras 2 horas após o acidente e no máximo até 72 horas.
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Protocolos de Segurança
Estão prontos!
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Aconselhamento na hora do acidente
esclarecer as condições do acidente esclarecer sobre os riscos envolvidos acalmar o profissional ou preocupar o profissional
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Cuidados com a área exposta
Exposição percutânea: lavar com água e sabão Exposição em mucosas: irrigar com água ou soro fisiológico
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Caracterização da fonte
Fonte desconhecida Fonte conhecida
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e da probabilidade de tratar-se de um paciente contaminado
Conduta A decisão de QP deve ser tomada em função da possibilidade de infecção , que depende da gravidade do acidente e da probabilidade de tratar-se de um paciente contaminado
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Avaliação do Risco da Exposição Biológica
Tipo de Exposição: Exposição percutânea Exposição de membrana mucosa e pele não íntegra
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Gravidade da Exposição: Grave: Agulhas com lúmen/grosso calibre,
lesão profunda, sangue visível no dispositivo usado ou agulha usada recentemente em artéria ou veia do paciente Menos grave: agulha sem lúmen, lesão superficial, uso de luvas .
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Gravidade da Exposição:
Grave: Contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco Menos grave: poucas gotas de material biológico de risco; curta duração
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Gravidade da Exposição: HIV
Material biológico com risco de transmissão : sangue, sêmen, secreção vaginal, líquor, tecidos, exudatos inflamatórios, cultura de células; líquidos pleural, pericárdico, peritoneal, articular, amniótico.
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Material biológico sem risco de transmissão do HIV:
saliva, urina, fezes, escarro, vômitos, lágrima OBS: a presença de sangue nestes materiais, tornam-no material de risco !
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GRAVIDEZ: a gestação ou suspeita de gravidez é motivo para fazer a profilaxia relacionada à exposição biológica com risco de infecção pelo HIV
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Quando começar? Em 24h. Até quanto tempo depois ainda é benéfico? 48 a 72h Por quanto tempo manter? 4 semanas.
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Aconselhamento Pós-Exposição Biológica
Efeitos adversos das drogas Sinais e sintomas de infecção aguda pelo HIV: febre, exantema, sintomas semelhantes aos da gripe Prevenir transmissão secundária
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Mulheres amamentando devem suspender o
aleitamento materno Evitar gravidez Sexo seguro Evitar doação de sangue, tecidos, córneas, sêmen
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Seguimento dos casos Exame clínico semanal Exames sanguíneos
Assegurar adesão e monitorar efeitos colaterais dos medicamentos
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Em 6 semanas Em 3 meses Em 6 meses Em 1 ano
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Prevenção de Acidentes com material biológico
Biossegurança EPI Outros dispositivos de segurança Comportamento profissional
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Comportamento profissional:
usar instrumentos para segurar agulhas, retrair tecidos e montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes, sem apontá-los pra alguém
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evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão
usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de eletrocauterização cegos e a laser, quando adequados substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível
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posicionar brocas em peças de mão com a ponta para baixo
usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas pontiagudas usar agulhas de sutura cegas/rombas
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evitar pegar instrumentos cortantes com as mãos:usar pinças, alicates ou porta-agulhas
evitar que agulhas e limas fiquem fora dos limites da bandeja não reencapar as agulhas com as mãos
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Descartar imediatamente agulhas e instrumentos afiados
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Unidades de Atendimento Médico de acidentados
Pronto- atendimento 24 horas Em Diamantina: Santa Casa de Caridade
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Evitar o acidente é prolongar a vida profissional e social !
Lembrete: Evitar o acidente é prolongar a vida profissional e social !
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Para saber mais www.riscobiologico.org www.aids.gov.br www.cdc.gov
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Bibliografia SINAN – Ficha de notificação de acidente de trabalho com exposiçãoamaterialbiológico: SINAN – Sistema de informação de agravos de notificação para doenças e agravos de notificação compulsória ao Ministério da Saúde: Vacinação de trabalhadores – SBIm e ANAMT:
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Manual de Implementação : Programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde Ministério da Saúde, Brasil.
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Resumão: calma limpeza da lesão
procurar o Técnico em Segurança do Trabalho ir ao Centro de Referência Regional preencher o CAT aceitar assistência multiprofissional
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obter anamnese do paciente
levar carteira de vacinação ouvir o médico procurar o médico do trabalho quando houver soroconversão
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Obrigada pela atenção!
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